sábado, 4 de janeiro de 2014

Educação ambiental.

Cena do porão de 4º mundo - tempo 6; dando continuidade, aqui está a "barraginha" da placa da propaganda do governo federal (da postagem anterior): um pequeno buraco escavado no chão, com 8m de diâmetro, e profundidade máxima de 1,1m, cerca de 6m³ para, segundo os técnicos do governo, e também os dirigentes do sindicato rural, armazenar água das chuvas dentro do lote de terras do assentado do INCRA, no agreste RN; a corrupção funciona assim, neste caso: o governo (FEDE) libera 3 mil e quinhentos reais para a empresa, dona das retroescavadeiras, trabalhar 15 horas na escavação do buraco - a barraginha; no caso deste buraco (da fotografia) foram 2 horas de trabalho da máquina; a empresa dona das retroescavadeiras tem de dar propinas ao fiscal da obra, no caso, do sindicato rural, mas também tem de dar propina ao assentado, dono do lote de terras, e presidentes das associações do assentamento; ora, se 3.500 são para 15 horas de trabalho da escavadeira, cada hora sai por 240 reais; a retroescavadeira trabalhou 2 horas. De propina, em propina, a indústria da seca cresce, cria industriais e operários da seca. Até quando o Brasil teria condições de alimentar esse crime?

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