domingo, 30 de junho de 2013

Educação ambiental.

Falando-se de xiquexique observa-se, nesta fotografia, que a planta gosta mesmo de pedras; na brecha do lajedo o vento depositou areia e folhas secas, formando um solo orgânico mineral; o xiquexique está em uma parte  íngreme do lajedo impermeável,  e com qualquer chuvinha chega água no seu tronco; é provável que o xiquexique não viva suficiente para se reproduzir, já que o solo formado na brecha do lajedo é insuficiente para manter um corpo maior; A vida é sempre útil; e deve-se viver com  toda intensidade.

Educação ambiental.

O Cacto xiquexique já foi a planta mais abundante da caatinga do sertão nordestino, mas ao longo de 200 anos foi intensamente queimado para alimentar o gado bovino na seca e no verão; Mas aqui, nesta fotografia estamos no agreste RN onde o xiquexique não é usado para alimentar o gado, já que  se tem outra opção; o cardeiro, mandacaru (que NÃO nasce na caatinga do sertão); No agreste RN-PB-PE-AL-SE-BA, cerca de 50,000 km², o xiquexique só nasce em lajedos, ou em terreno raso forrado com lajedo; nesta fotografia se vê xiquexiques vivos onde há solo raso em cima do grande lajedo, mas também há xiquexique morto (preto) onde  o solo sobre o lajedo era muito fino, espesso, e foi arrastado pela água das chuvas (erosão) facilitado (por gravidade) pela inclinação do lajedo; os espinhos do xiquexique são muito resistentes às intempéries, e é possível que essa massa orgânica de espinhos tenha uma utilidade: armazenar água das chuvas para servir de reserva de água para o xiquexique vivo; O ser vivo só morre quando queimado, virando cinzas, carvão, fumaça, fuligem.

Educação ambiental.

Nesta fotografia o primata SAGUI na algaroba pelada, desfolhada; recentemente postamos o desastre ambiental causada pela praga de BICHO-PAU, mané mago, ao devorar por completo as folhas das algarobas; a algaroba trazida dos desertos da América do Sul para servir, com as vagens, de alimento para o gado do semiárido; depois da jurema, planta endêmica do semiárido, a algaroba invasiva (por outros motivos) é a maior massa orgânica vegetal do semiárido, e estar sempre verde, enfolhada; as flores, que constituem o sistema de reprodução da planta, são folhas modificadas, de forma que se não há folhas, não há flores, não vagens com sementes; o sagui dessa área do semiárido inclui a vagem e sementes da algaroba como MENU principal do seu cardápio; aliás, não tem outra opção de alimentação durante os 10 meses de verão; mesmo se alimentando também de insetos, grilos, borboletas, lagartas,abundantes durante o período das chuvas, no verão não existem;
Ao devorar as folhas da algaroba a praga de "mané mago" tem nisso qualidade de vida, mas para o SAGUI e para o gado bovino  do semiárido isto é qualidade de MORTE.

Educação ambiental.

Ontem, 29 de junho de 2.013 mostramos o desastre ambiental, secular, causado pela cultura do fogo das fogueiras juninas, no Nordeste Brasileiro, em nome de religiosidades das trevas, mas aqui há uma forma  de utilidade das cinzas das coivaras; curam várias doenças de pele dos animais, e nos cachorros pode atenuar o desenvolvimento  do kalasar, doença da leishmaniose, a mais comum nos cachorros do semiárido NE, altamente contagiosa para os humanos. Mas a ideia do cachorro deitar-se sobre as cinzas é outra; nos meses de junho, julho e agosto, no semiárido, a temperatura ambiental à noite baixa até 5 graus, se comparadas a outras épocas do ano; mas as cinzas da madeira tem a capacidade de manter a temperatura, sem variação, funcionando como um isolante térmico; o ideal é que o cachorro fique com a maior parte do corpo nas cinzas, e neste sentido ele usa as patas para cavar um buraco no meio das cinzas para condicionar  corpo; ainda sobre as cinzas: o agricultor nordestino costuma preparar seu roçado todos os anos, para o plantio (quando tem chuvas)  arrancando toda massa orgânica vegetal  (limpar o roçado) e juntado em "coivaras" que serão queimadas quando o mato seca; é comum o plantio de jerimuns (abóboras) e melões sobre as cinzas da madeira incinerada,cujo volume representa 1:1.000 da massa orgânica que foi queimada, que não tem água, que não tem matéria orgânica, e menos de 10% dos minerais (que suportam o fogo de 300ºC) que existiam na madeira; as cinzas são um material leve (maneiro) que o vento e a água das chuvas levam facilmente; nas cinzas não há qualquer forma de vida, nem mesmo  microrganismos.

sábado, 29 de junho de 2013

Educação ambiental.

ATO 5: Aqui está o que restou de uma fogueira junina com 3 metros cúbicos de lenha; as cinzas e carvão que sobraram não chega a 3% da massa orgânica que foi queimada; Para Deus e para Mãe Natureza isto é uma degeneração intelectual, cultural, espiritual; mas os adoradores do fogo tem um consolo: quando o corpo de "barro' descer ao pó, sua alma não vai estranhar o fogo da geena.

Educação ambiental.

ATO 4: A fogueira da noite de 28 de junho 2.013 está queimando até pela manhã de hoje; as troncos de juremas além de grossos, são cortados da planta verde, viva, exatamente para levar mais tempo para queimar; quando se coloca um corpo VIVO no fogo, seja corpo animal, ou vegetal, evapora TODA água do corpo que jamais voltará ao mesmo lugar, espaço; Toda matéria orgânica do corpo se transforma em fuligem, fumaça, cinzas e carvão; os minerais que integram o corpo (são de 13 a 50 nutrientes minerais) tem a estrutura alterada com os 300 graus centígrados do fogo; as fugueiras juninas são realmente um desastre ambiental  duradouro, sem precedentes, principalmente no Nordeste semiárido que tem o clima já  COMBALIDO.

Educação ambiental.

ATO 3: As fogueiras juninas transformam o Nordeste em um grande cachimbo: é fumo e fogo embaixo, e fumaça em cima; 19 milhões de metros cúbicos de lenha queimados todos os anos no Nordeste em nome de santos, ditos cristãos, mas que não tem qualquer fundamento bíblico, e não passa  de simples anedotas.

Educação ambiental.

ATO 2: Nas noites de 19, 22 e 28 de junho de cada ano a área rural do Nordeste e as cidades do interior se transformam em um grande fogaréu: fogueiras, foguetes, foguetões, balões e outros fogos; O fogo é um agente de destruição incompatível com a vida; onde tem fogo não tem água, não tem atmosfera, não tem solo orgânico mineral, não tem vida; as fogueiras juninas são um verdadeiro estupro à vida, poluição generalizada em todos os níveis; nada justifica esse fogo, principalmente no Nordeste onde o Sol escaldante está literalmente queimando a vida.

Educação ambiental.

ATO 1:O Nordeste e suas fogueiras que homenageiam seus santos e deuses. Todos os anos 60% dos nordestinos destroem 19 milhões de metros cúbicos de lenha nas festas juninas, que deveriam começar no dia 19 e terminar no dia 23 de junho, com 3 fogueiras: 18/19; 22/23; 28/29, mas na prática as festas juninas, sinônimo de forró, xote, baião, quadrilhas, aguardente (e outras) acontecem na maior parte do ano; felizmente, as fogueiras são apenas 3; mas nesta fotografia há uma outra agravante que consolida a seca nordestina; não há mais lenha na área para fogueira, e o que se vê na "coivara" são galhos secos dos cajueiros que morreram com as secas de 2.010, 2.012 e 2.013

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Educação ambiental.

Nas 3 postagens anteriores mostramos as estradas carroçáveis no agreste RN; aqui uma estrada carroçável na caatinga do sertão RN; enquanto no agreste, nas postagens anteriores, vimos uma vala, ao invés de estrada, nas áreas planas arenosas, que junta água, poças, durante as chuvas; enquanto vimos no terreno argiloso inclinado do agreste, valas que durante as chuvas viram RIOS, provocando erosão, AQUI na caatinga do sertão as mesmas máquinas usadas na manutenção dessas estradas carroçáveis não conseguem nem arranhar o chão, e não tem chuva, por maior que seja, que consiga provocar erosão no terreno da caatinga, mesmo quando a inclinação é maior que 50%; enquanto no agreste RN há solos arenoso ou argiloso denso, aqui, na caatinga NÃO existe solo - o que se vê é o subsolo; enquanto no agreste RN há um subsolo argiloso denso, sem pedras, na caatinga esse terreno, subsolo, é fino, assentado em lajedos, rocha-matriz; enquanto no agreste as máquinas conseguem fazer uma vala, ao invés de leito de estrada, na caatinga as mesmas máquinas apenas raspam o terreno tirando as pedras miúdas, cortantes, soltas, do leito da estrada carroçável; No sertão as prefeituras, usando as mesmas máquinas do agreste, conseguem manter as estradas da caatinga em boa ordem, apenas passando a máquina uma vez por ano, enquanto que no agreste os gestores municipais passam as máquinas mais de uma vez por ano, mas quando chegam o período das chuvas perdem votos por causa da água e da lama nas estradas que dão acesso à área rural. No agreste as mesmas máquinas que cavam a vala-carroçável poderiam facilmente arrastar a terra da lateral para criar um leito de estrada mais alto do que as laterais, evitando o empoçamento de água, evitando o lamaçal, fazendo a água correr em valetas, na caatinga somente máquinas de grande potência poderiam arrancar o subsolo, piçarra, para criar um leito, o que certamente é desnecessário como estrada carroçável. O Nordeste é mesmo uma região heterogênea física e biologicamente, embora culturalmente seja homogênea.

Educação ambiental.

Ainda com relação à malha rodoviária de Riachuelo, agreste RN, que na época das chuvas se transforma em pandemônio para o quem mora na área rural; nas duas postagens anteriores vimos a vala( em vez de estrada) em uma área plana, de arisco; aqui em uma área de argila, com inclinação de 10%, mostrando a mudança de rumo da erosão provocada pela chuvas; apesar da pouca chuva, e em se tratando de um terreno de argila, duro, a água conseguiu chegar até o subsolo, expondo as pedras; nesta fotografia a ideia de VALA, calha para a água é bem visível, vendo-se do lado direito uma cerca em cima da barreira criada pelas máquinas; até recentemente os municípios do semiárido recebiam, todos os anos, uma verba para contratar máquinas para fazer essa valas, no caso motoniveladoras, que apenas escavavam o que seria o leito de estrada; recentemente o governo federal tem fornecido  máquinas e equipamentos para a manutenção das estradas da malha rodoviária municipal, mas na visão intelectual dos governos municipais, gestores, do NE, as estradas são boas para os usuários da área rural; de fato, se considerarmos que não tem chuvas nessa área durante 10 meses por ano, basta passar a máquina uma vez, sempre cavando a vala, raspando o chão para aplainar o terreno, tirando os buracos. Sabemos que para os nordestinos que acompanham esse dsoriedem.blogspot.com essa informação parece exagero, talvez desnecessária, mas felizmente estamos escrevendo para um público seleto de 15 países, fora o Brasil;

Educação ambiental.

Tomada fotográfica do dia 28/06/2.013 na mesma parte da estrada da postagem anterior, mostrando apenas uma poça de água que restou na estrada, digo, VALA, das chuvas de 22/06/2.013, quando na fotografia, desta parte, do dias 25/06/2.013 existiam dezenas de poças de água; essa vala, aqui chamada de estrada, tem mais de 70cm de profundidade com relação ao terreno lateral; o arisco plano dessa área tem cerca de 70cm de espessura, o que significa dizer que o fundo da CALHA está no subsolo, o barro de louça impermeável; assim a água que encheu essa VALA em 21/22 de junho de 2.013 não foi para baixo, mas tão somente evaporou, mais um ensinamento que justifica a SECA cultural Nordestina; a evaporação é de 3,5 litros de água por m² ao dia; digamos que essa vala tem  6m de largura, e que a área coberta pela fotografia te 200m de comprimento, ou 200 x 6 = 1.200m²; os 75 L/m² de água das chuvas dos dias  21 e 22 de junho de 2.013 significam  1.200x75= 90.000 litros armazenados nessa calha de 6 x 200m. Como se pode constatar o inconveniente causado aqui para o tráfico de automotores não tem nada a ver com escassez de chuvas; embora seja chamada de estrada carroçável, nem mesmo carroças poderiam trafegar nessa área com uma chuva de 100mm em 48 horas.

Educação ambiental.

Quando as chuvas são problemas;O Brasil tem uma área chamada semiárido, na Região Nordeste, com um semiárido natural que tem  como ORIGEM a escassez de solo de sedimentação - a caatinga, com 250.000 km², mas hoje o semiárido NE tem cerca de 870.000 km², por conta das agressões ambientais; é comum atribuísse  a semiaridez do NE à escassez de chuvas, mas enquanto isto na literatura brasileira TEMPO RUIM é quando está chovendo muito, um contrassenso, uo uma contradição, já que embora o território BR tenha 80% na zona tropical, a oferta de chuvas média no Brasil é de 2.000.000 de m³ de água por km², ao ano; esta colocação é para justificar essas poças de água em uma (e em todas) estrada carroçável da malha rodoviária do município de Riachuelo, agreste, e portanto semiárido artificial do RN; Embora à seca seca atribuída à escassez de chuvas nessa área, aqui está retratado o contrário: nos dias 21 e 22 de julho esta área recebeu 75mm de chuvas, 75L/m², transformando esta estrada em um verdadeiro lago contínuo;  esta  fotografia foi feita 3 dias depois; com uma chuva de 75 mm em 48 horas a estrada se torna intransitável, e a lâmina de água pode chegar a 1m de espessura, capaz de invadir o assoalho do automóvel que se aventurar a atravessá-la; as motos podem ter o motor danificado se chegar a estancar no meio do lago; mas 75mm de chuvas em 48 horas NÃO são excesso de chuvas,  e não causa qualquer alagamento fora da estrada; na REALIDADE isto acontece por que as máquinas, motoniveladoras e tratores CAVAM uma vala nesse terreno arenoso, plano; a estrada é, em toda área, a única parte que ainda tem vestígios das chuvas do dia 22 de junho de 2.013; como se pode constatar as chuvas são indesejáveis na cultura, e literatura brasileira, por que causam transtornos até no semiárido; A pergunta que não quer calar; transformar estradas de rodagem em valas de água, em lagos, tem alguma relação com oferta de chuvas no semiárido? As máquinas empregadas na manutenção dessas estradas carroçáveis - motoniveladoras, tratores, retroescavadeiras, poderiam ser UTILIZADAS para criarem um leito abaloado onde o meio estivesse em nível acima das laterais da estrada? Neste últimos anos o governo federal tem distribuído máquinas modernas para manutenção de estradas de rodagem da malha rodoviária dos municípios do NE.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Educação ambiental.

Esta fotografia do dia 26-06-2.013 feita em um lote de terras do assentamento lagoa nova, em Riachuelo -RN retrata fielmente que a agricultura praticada no semiárido NE é um jogo de gato e rato entre o Homem e a Natureza, e mostra também que com essa cultura destrutiva a seca cultural nordestina pode engolir todo o Brasil, já que a Natureza está dando o troco geral; essa área é, como se pode ver, inclinada, com uma baixa no meio que seria um pequeno riacho temporário; toda essa área foi um terreno arenoso, com um solo de terra de mais de 1m de espessura, mas como foi desmatada há dezenas de anos, e vem todo esse tempo sendo mantida nua, sem vegetação, para a agricultura de subsistência de milho, feijão, mandioca, todos os anos o agricultor passa a capinadeira, ou arado do trator, da parte alta para a parte baixa do terreno, arrancando o solo arenoso, levando-o para as partes baixas, no caso a calha do riacho; olhando-se essa plantação de milho, feita há 60 dias, nota-se visivelmente 2 níveis de plantação; na parte alta o milharal pequeno, desnutrido, e na parte baixa, ao fundo, um milharal 3 ou 4 vezes mais alto; essa informação não é importante apenas para as pessoas que lidam com agricultura; estamos falando de um problema na produção de alimentos que interessa a todos, mas também mostramos o quando a INFAME seca cultural nordestina é agressiva, degradante, que afeta a todos os elementos da Natureza, e pior, tem o aval, ou a indiferença da comunidade científica e poder político administrativo local, os industriais da seca que preferem usar a SECA como barganha de pressão para arrancar mais e mais recursos do governo federal, mesmo poder político que quer do nordestino incauto apenas o voto, e assim  se perpetuando no poder e solapando as nossas riquezas com a corrupção política.

Educação ambiental

Agricultura sem cultura; agricultura do Homem das cavernas ainda é praticada no semiárido nordestino, sob os auspícios tecnológicos da comunidade científica, econômico do governo BR; tem muito veneno; não há produção, mas tão somente agressões ambientais em todos os níveis; nem precisa trabalhar: o pouco comer o governo dar; 20% dos nordestinos com mais de 12 anos de idade recebe, cada um, menos de 1.000 kcalorias na refeição; isto lhe atrofia o corpo, a mente e o espírito, e favorece o aparecimento de doenças veiculadas no LIXO-LIQUIDO chamado de água "de beber" dos açudes, poços tubulares, cacimbões, cacimbas, nas cisternas que armazenam o lixo do telhado imundo das casas; não seria qualidade de vida, mas, sim, qualidade de morte, só que a médio prazo.

Educação ambiental

Esta fotografia, 26-06-2.013, em um lote de terras do assentado do INCRA no município de Riachuelo-RN dar prova cabal de que  a agricultura no Nordeste BR é a mesma há 400 anos; a única coisa que mudou nesse tempo foi a injeção de  recursos públicos, incluindo máquinas agrícolas (tratores)para a prefeituras, que preparam a terra para o plantio; as sementes, com exclusividade milho e feijão(chamada lavoura de subsistência), e dinheiro público em ideias como: agricultura familiar, plano safra, bolsa estiagem, bolsa-bolsa,  ETC; que mantém o agricultor iludido, mas preso à terra; qualquer pessoa com o mínimo de racionalidade pode constatar várias agressões ambientais provocadas por essa agricultura estúpida; nota-se um terreno arenoso inclinado, vendo-se em primeiro plano a erosão acentuada de cima para baixo; esta área, desmatada há mais de 50 anos, vem sendo explorada com essa lavoura de subsistência desde então, todos os anos,  sem qualquer chance do terreno ter uma cobertura vegetal que o protegesse tanto da erosão, na época das chuvas, como no verão, do sol castigante; são 50 anos despido, nu; mesmo plantando-se feijão e milho todos os anos na área, a distância entre as covas da lavoura deixa 70% do terreno expostos a esse elementos degradantes; esse terreno arenoso, chamado de "arisco" facilita a drenagem de água das chuvas, mas por outro lado proporciona a lixiviação de nutrientes minerais; a inclinação do terreno, cerca de 30%,  permite que a água infiltrada escorra (drenagem) internamente, por gravidade, na camada de areia, levado assim a água e os nutrientes minerais para as partes baixa, no caso os riachos que são assoreados com tanta erosão de cima para baixo;  o feijão macassar e o milho foram plantados há 60 dias; o feijão é uma leguminosa, e o milho é cereal; o feijão exige menos de 50% dos nutrientes minerais, e da ÁGUA que o milho necessita; o feijão macassar começa a produzir vagens verdes, feijão verde, com 55 dias e de fato já tem algumas vagens; o milho produz com 85 dias de vida, e com 60 dias esse milho já deveria está botando o pendão, mas enquanto o feijão está verde, com 70% do seu crescimento natural, o milho está amarelado, com 60 cm de altura, 45% da  altura que normalmente teria com essa idade de 60 dias; durante esse período de 60 dias, esta área da fotografia recebeu mais de 300mm de chuvas, e o solo permaneceu sempre úmido na necessidade da lavoura; esse solo arenoso (arisco) está sobre um subsolo de argila muito impermeável, chamado aqui de "barro de louça" que seguraria toda água das chuvas infiltrada de cima, se não fosse a inclinação acentuada que faz a água escorrer, fugir para as partes baixas, os riachos; Os terrenos de arisco (raríssimos) que ainda estão com cobertura vegetal nativa tem espessura de mais de 2m, mas nesse arisco explorado bestialmente durante tantos anos a espessura deve ser inferior a 60cm; 300 mm de chuvas significam 300 Litros por m², de modo que as chuvas precipitadas teriam transformado esse terreno em um charco, caso não fosse inclinado, facilitando a fuga da água com a erosão interna; a evaporação da água do solo arenoso, nesses 60 dias, que durante o verão seria de 3,5L/m²/dia, é de cerca de 1L/m²/dia por conta do período sempre nublado, e por que o vento é úmido; a umidade do ar no verão é de 30%, enquanto nesse período chuvoso é de 70%; Como se pode verificar a seca nordestina é cultural, não tem nada a ver com escassez de chuvas, o que pode ser reforçada com a informação de que o próprio governo é conivente; a comunidade científica nordestina e governos são industriais da seca e o restante operário; não há produção, mesmo que tivesse muita chuvas; um quilo de feijão macassar ou de milho, se houver, sai por mais de 50 reais para a Nação Brasileira.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Educação ambiental.

Mata de juremas totalmente desfolhadas pelo bicho-pau; nas postagens anteriores vimos matas de algarobas desfolhadas, como alimento, pelo mané mago, e adiantamos que algumas dessas árvores se recuperarão, tendo em vista a adaptabilidade da algaroba, planta invasiva, no semiárido; A jurema é planta  endêmica do semiárido NE, também é leguminosa, mas está aclimatada para ter folhas, flores e vagens nessa época das chuvas, o que significa dizer que essas juremas estão fadadas a secar e morrer; como se pode observar nessas postagens de hoje, o bicho-pau, que é um inseto comum no Nordeste  tornou-se uma praga que pode devorar de toda massa orgânica vegetal verde no semiárido, se já não bastasse o verão de até 10 meses sem chuvas; O mané mago vive poucos dias, talvez 120 dias, mas pela velocidade com que está se reproduzindo (vimos nestas postagens de hoje) é importante se ter uma forma de restaurar o equilíbrio.

Educação ambiental.

O enfoque desse inseto se reproduzindo é muito importante como produção de informação ambiental científica para chamar a atenção das autoridades brasileiras para a catástrofe ambiental que esse animal em desequilíbrio pode causar ao já combalido ambiente do semiárido; mas nesta fotografia destaca-se material sendo expelido  de uma das extremidades do animal, provavelmente da fêmea (menor), que com certeza não são fezes visto que os excrementos do mané mago são granulados, soltos, e na fotografia se ver vários pontinhos presos a um cordão; seriam ovos; mas a surpresa é ver que o casal de mané mago acaba de fazer sexo, ou está se preparando para isso, automatização total.

Educação ambiental.

Mata de algarobas totalmente desfolhadas, em plena estação das chuvas no semiárido NE, destruição causada pelo bicho-pau, ou mané mago, que se tornou uma das pragas mais importante nesta área, principalmente por que ataca as algarobas que seriam forrageira (com as vagens) para alimentar o gado no verão, seca, e pode adaptar-se para comer o pasto (verde desta fotografia) do gado, causando uma catástrofe no ambiente; pragas, fome, seca....

Educação ambiental.

ATO 2: Seria sexo a 3? Os machos são maiores do que as fêmeas, mas nesta fotografia não dar para saber se são 2 machos ou duas fêmeas; o certo é que para o bicho pau só existe um órgão sexual masculino e um órgão sexual feminino; ou seria hermafrodita?  De qualquer forma o ato só pode ser feito formado um casal de cada vez; O bicho pau, ou mané mago tem muitas pernas para se agarrar no arame, de modo que o macho (maior) se agarra ao arame, e a fêmea se agarra ao macho, tudo muito natural; olhando-se essa posição aparentemente incômoda do casal de mané mago fazer sexo, imaginamos como seria o sexo de um casal de animal bípede, de pé, em uma rede.

Educação ambiental.

Algaroba totalmente desfolhada; comida de bicho pau, ou mané mago; a algaroba, árvore dos desertos da América do Sul foi trazida para o semiárido NE como forma de se ter uma forragem para alimentar o gado no verão(sem chuvas) que pode durar até 10 meses; o gado come as vagens que caem no chão quando maduras, com as sementes(da vagem) prontas para a germinação na época das chuvas; durante certa época do ano, no meio do verão, a algaroba solta as folhas(por caducidade) no chão para diminuir a dependência de água, mas também para surgirem folhas novas, e posteriormente flores, Etc. As folhas da algaroba são muito pequenas, e quando caem, já amareladas, sem água, prestes a secar,  grande parte se enterra no chão - 2 inconvenientes como alimento do gado que tem dificuldade em abocanhar as folhas que ficam em cima do chão; a algaroba da fotografia tem mais de 15m de altura, uma copa de mais de 10m de diâmetro, mostrando sua alta adaptabilidade ao solo e ao clima do semiárido NE, condição que certamente não teria na sua pátria (endêmica); quando a algaroba atinge idade adulta (como a algaroba da fotografia) ela deixa de se reproduzir (não bota vagens) e assim perde totalmente sua função de "forrageira"; mas ainda resta a madeira - estacas, mourões de cercas, lenha, produção de carvão, quando será usada a moto-serra, encerrando sua vida; no caso da algaroba sem folhas,em fotossíntese, por conta de ser comida do bicho pau, é mais provável que já esteja em processo de falência; O bicho pau, mané mago, tornou-se uma praga muito importante por causa da presença da algaroba no NE, e à medida que a algaroba vai desaparecendo da área, ele vai buscando as folhas de outras plantas para seu "menu", podendo chegar  a DEVORAR o pasto do gado, no futuro. O mané mago pode ser hospedeiro de algum microrganismo estranho ao ambiente do NE, e assim transmitir doenças, principalmente para outro animais  e/ou o Homem; Por se tratar de uma grande massa orgânica, e considerando-se que a tendência é aumentar ano, a ano, nesta área, o Homem já poderia pensar em uma forma UTILIZAR essa massa orgânica em favor do equilíbrio, como adubação orgânica; suas fezes já são adubação; a partir das 12 horas da noite (mais ou menos) e até às 6 horas da manhã o bicho pau não come, e abandona (descem) a algaroba, procurando ambiente seco,(estacas, madeira) para descansar, fazer sexo; quando poderia ser captado (por exemplo, por um aspirador de pó) para ser moído (o corpo) transformado em adubo orgânico que tem água, gases, minerais, matéria orgânica, e assim tornando-se útil; o mané mago é uma praga que deve ser equilibrada (sem venenos) para que permaneça comendo apenas as folhas da algaroba e jurema, que sendo leguminosas, podem se recuperar; se comer as folhas da algaroba já concorre para reduzir a oferta de alimentos (vagens) para o gado NE, imaginem se passarem a comer os capins e outras plantas rasteiras, ração do gado. O corpo do mané mago também pode ser ração para outros animais, como por exemplo, das aves.

Educação ambiental.

O casal de bicho-pau, ou mané mago (no NE), animal sexuado se preparando para o ato sexual; Ato 1: literalmente atrepados no arame, de cabeça pra baixo; o maior é o macho que por isso mesmo deve ter sido escolhido pela fêmea para o cruzamento, gerando filhos igualmente fortes, resistentes, que pode aumentar a longevidade (expectativa de vida), mas principalmente adaptar-se a novas formas de alimentação; o principal cardápio do mane mago era as folhas da algaroba, mas em 2.013 a proliferação desses animais, nessa área do agreste RN é uma verdadeira praga, destruindo as folhas de todas as algarobas, e agora migram para destruir as folhas  das juremas; sem folhas não há fotossíntese, não há floração, não há sementes para a reprodução, exatamente na época das chuvas quando todas essas árvores deveriam se reproduzir; Tudo na vida da Terra é uma questão de equilíbrio; tudo de mais ou de menos é prejudicial.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Educação ambiental.

Ainda com relação ao açude focalizado nas duas postagens anteriores, de hoje, 24 de junho de 2.013, aqui estão as nascentes dos riachos que constituem a bacia hidrográfica do açude em pauta; o líquido de 2.205m³ acumulado no açude, até 22 de junho de 2.013, que corresponde a cerca de 1% de sua capacidade de armazenamento, é proveniente basicamente deste lixão urbano, já que a estrada asfaltada, BR 304 que passa entre o lixão e a Serra azul é IMPERMEÁVEL fazendo com que toda água precipitada no leito da estrada escorra para os riachos; a conclusão lógica, ou pelo menos razoável, é que não há água no açude; se o animal beber o lixo-líquido danoso do açude será penalizado (no caso o fazendeiro do açude) com a morte.
Mas o que aconteceria se lá para o mês de agosto de 2.013, em pleno verão sem chuvas, o homem usasse esse lixo armazenando no açude para irrigar as plantas?
Tem todo tipo de massa orgânica decomposta, que é alimento de insetos e microrganismos, todos transferidos inatural para as plantas; seria um pandemônio ambiental.

Educação ambiental.

O mesmo açude da postagem anterior fotografado em 22 de junho de 2.013; na postagem anterior o açude vazio quando de janeiro a 20 de junho a área tinha recebido 275mm de chuvas; nos dias 21 e 22 de junho a área recebeu  mais 75mm de chuvas, e foram suficientes para fazer a água correr nos riachos, já que o solo estava encharcado com as chuvas anteriores; o represamento da água tem 70m (média) de comprimento por 70m (médio) de largura - 4.900m²; a profundidade média do represamento é 80+10:2= 45 cm; o volume de água que chegou é de 2.205m³, lembrando que na postagem anterior a capacidade de armazenamento desse açude foi avaliada em 200.000m³. Mas será que o espelho que brilha nesse açude é água para se beber, e/ou para irrigar as plantas?  Vamos dar uma "passada" pelas cabeceiras dos riachos que nascem na Serra Azul vista nesta fotografia, para que o analista (visitante) deste dsoriedem.blogspot.com  tira suas conclusões.

Educação ambiental.

Um açude vazio no agreste RN em 21 de junho de 2.013; essa área recebeu o seguinte volume de chuvas em 2.013; 10mm no mês de janeiro; 18mm no mês de fevereiro; ZERO milímetro no mês de março; 92mm no mês de abril; 101mm no mês de maio; 54mm até 20 de junho de 2.013, total 275mm, ou 275 milhões de litros por quilômetro quadrado; esse açude teria capacidade de armazenar 200.000m³; a bacia desse açude tem cerca de 3km²; o açude, açudagem, ideia copiada de outros povos no Século XVIII já foi apontada pelos governos e pela comunidade científica como a solução inteligente para acabar com a seca  no semiárido nordestino; no Seculo XVIII o semiárido NE, por conta da baixa oferta de chuvas (se comparada ao restante do NE) era apenas o sertão de 500.000km² nos Estados PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA, e no Século XX já chegava a 860.000 km²; durante 250 anos os governos construíram mais de  400.000 açudes e barragens nesse grande semiárido, alguns, a exemplo do açude Armando Ribeiro Gonçalves, no rio Açu-RN, com capacidade de armazenar mais de 2 bilhões de metros cúbicos; O açude da fotografia encheu em 2.011 quando a oferta de chuvas, por conta de La ñina passou de 1.000mm; matematicamente os 3 km² da bacia desse açude recebeu, em 2.013, 4 vezes o volume de água do açude, por que: 1) as chuvas de baixa precipitações em janeiro, fevereiro, zero em março, não  foram suficientes para umedecer o solo; 2) a evaporação de água do solo é de 3,5 litros X m² X dia, de forma que uma chuva de 10mm desaparece de cena em 3 dias de Sol (verão); 3) a partir das chuvas de abril, 92mm, as sementes das plantas germinaram criando uma massa vegetal rasteira, no chão, de 0,10m³/m²; 4) a infiltração de água em solo NU, desprovido de vegetação é de no máximo 5% das chuvas precipitadas; com a vegetação criada em abril/13 a retenção de água das chuvas pelo solo coberto de vegetação é maior que 10%;  5) com o solo vestido de vegetação e com o tempo permanentemente nublado entre abril e 21 de junho/13 a evaporação cai de 3,5 a 1,5L/m²/dia; 6) das chuvas que caíram de  janeiro até 20 de junho/13, 85% não deixaram qualquer vestígio de sua passagem por aqui; o restante dessa água, 4,125L/m² (ou 4,125mm) não são suficientes para correr (correnteza) água nos riachos, chegando ao açude; Mas o que poderia ser feito para que esse volume de água das chuvas precitadas em 2.013, na bacia desse açude, estivesse aqui, matando a fome, a sede, produzindo alimentos, acabando com a seca: impermeabilizar uma área de 3 km², com lona plástica, para captar água diretamente das nuvens, sem lixo, sem matéria orgânica, sem minerais, tal qual vem das nuvens, armazenando-a em cisternas escavadas no chão, impermeabilizadas, forradas e cobertas com lona plástica;  275.000m³ X 3 =825.000m³ ou 825 milhões de litros de água doce, pura, das chuvas.

domingo, 23 de junho de 2013

Educação ambiental.

Dia 23 de junho de 2.013 vendo-se os restos mortais de um bovino que morreu recentemente,já citado na postagem anterior; estranho é o bicho ter morrido; seria de fome, como acontece na maior parte do ano nessa área? com certeza, não; observa-se a área aberta, sem vegetação, que foi ocupada pelo corpo do bovino, resultado do seu movimento quando se debatia pela vida; durante 2 ou 3 dias essa área foi pisoteada  pelos os urubus, concorrendo para matar a  vegetação; Como informação ambiental científica queremos focalizar a relação muito importante dos urubus (vimos na postagem anterior); todo ser vivo é PÓ, vem do pó, e deve voltar ao pó; o ser vivo só morre quando queimado virando cinzas, fumaça, carvão, fuligem, resíduos que não participam de qualquer forma de vida, e não tem vida; no caso do bovino, em pauta, a matéria apenas mudou de lugar; poderia ter sido enterrado, integrando-se ao solo, PÓ, onde iria integrar também os corpos de outros seres vivos - insetos e microrganismos; Os urubus, no caso, comeram grande parte da massa orgânica do corpo do bovino, ficando os ossos que com o tem irão se integrar ao solo; aqui se completa um ciclo alimentar; o bovino come as plantas (pasto), defeca no chão, estrume que alimenta as planta e fertiliza o solo; o urubus e insetos se alimentam da matéria orgânica do bovino, defecam para alimentar as plantas e fertilizar o solo; os microrganismos também são UM ELO desse CICLO Alimentar, todos são alimentos e se alimentam de todos; Ainda com relação aos urubus, do reino animal, há uma música no cancioneiro BR que diz; o urubu tá com raiva do boi, e  eu sei que ele tem razão, é que urubu tá querendo comer, mas o boi não quer morrer, não tem alimentação;
Durante os meses de verão que pode durar 10 meses, não há pasto, comida para o gado, e grande quantidade de gado bovino morre, todos os anos no semiárido; diferente de outros animais,é exatamente nessa época que os urubus se reproduzem  (tem comer, carniça para a sua prole); significa dizer que as chuvas são "tempo ruim" para o urubu.

Educação ambiental.

Uma reunião de urubus no meio de uma vegetação verde, no dia 23 de junho de 2.013, parece estranha, embora fosse comum durante o ano de 2.012 e até  março de 2.013, quando gado morria de fome, em toda área chamada de semiárido NE; olhando-se essa massa verde não se poderia dizer que há seca, que não há alimento para os bichos; de fato essa área do agreste RN recebeu até 22 de junho de 2.013, um volume de chuvas de 350 milhões de litros de água por quilômetro quadrado, um verdadeiro dilúvio que corresponde a uma lâmina de água de 350 milímetros de espessura, mas 80% dessa água somem imediatamente após 72 horas da chuva; como as precipitações são baixas, e distanciadas entre sí,o único vestígio de água das chuvas, de maio de 2.013, por exemplo, está no corpo das plantas verdes; somente recentemente juntou alguma LAMA nos açudes; Isto mostra que a seca nordestina não tem nada a ver com escassez de chuvas.

Educação ambiental.

A propriedade rural do Sr. Manoel Carcará da postagem anterior, em Riachuelo-RN, no dia 22 de junho de 2.013; observar o açude e a casinha; a massa orgânica criada nessa área com as chuvas de janeiro até dia 22 de junho de 2.013 é maior que 1.000m³ por hectare de terras, cerca de 200.000 kg por hectare de terras, alimentos suficientes para alimentar 20 animais bovinos adultos, por ano, por hectare; 80% dessa vegetação criada com a presença das chuvas em 2.013  murcham, secam e morrem até o mês de outubro 2.013; Para que o agropecuarista dispusesse desse alimento abundante, bastava colher parte dessa massa orgânica, armazenando-a adequadamente em silagem. Soluções existem; mas será que o Homem quer? Mas quanto ao pequeno açude que ainda não tem água, apesar de ter chovido 333mm, 333 milhões de litros de água das chuvas por quilômetro quadrado, precipitadas ate´então? Prova de que a açudagem no semiárido é uma ideia ultrapassada, caduca, imprópria.

Educação ambiental.

Manoel Carcará, pequeno proprietário de terras no município de Riachuelo, agreste do RN exibindo os 300 ml de leite colhido de uma de suas  3 vacas;  o que certamente chama atenção para quem não entende a seca nordestina, é que no fundo da fotografia (23-06-2.013) há um pasto verde, compacto, exuberante para alimentar o gado, resultante de 350 mm ( 350 L/m²) de chuvas de janeiro até hoje; acontece que as chuvas de baixa precipitações são distanciadas uma da outra em mais de 10 dias, de modo que foram insuficientes para umedecer o solo para a germinação do pasto do gado - 10mm em janeiro, 18mm em fevereiro, 0mm em março de 2.013; somente de abril foi possível a germinação das sementes do pasto que se vê atrás do Sr Manoel, tempo insuficiente para que o gado magro, desnutrido, doente, que morria aos turbilhões durante o ano de 2.012, e até fevereiro de 2.013  ganhasse peso, massa, e as vacas pudessem emprenhar, condição para que os animais pudessem produzir leite. Nesse município, com território de mais de 26.000 hectares, são 9 hectares de terras para cada cabeça de gado bovino; a média de leite produzido em 2.012 e 2.013 é insuficiente para dar 1/4 de litro de leite (250ml) a cada habitante de Riachuelo-RN, onde um litro de leite custa cerca de 1,50 reais, além do poder aquisitivo de grande parte da população.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Educação ambiental.

Mata seca em cima e verde embaixo; na postagem anterior vimos uma mata de algarobas secas por conta de uma praga que devastou as suas folhas, concorrendo para aumentar a fome do gado no semiárido,no próximo verão,e reduzindo a expectativa de vida das algarobas; nesta fotografia o mesmo fenômeno visual da postagem anterior  - mata seca em cima e verde embaixo, portanto uma inversão de valores, já que a vegetação alta, árvores e arbustos tem vida longa, devendo estar viva, verde nessa época de chuvas no semiárido, enquanto as plantas rasteiras não existiriam com tal abundância, exuberância, volume de massa, se as plantas altas estivessem enfolhadas, vivas, impedindo a penetração de luz solar no chão (para as plantas rasteiras) e concorrendo também com água e nutrientes; enquanto na postagem anterior as algarobas foram danificadas por uma praga de "manés magos", e ainda não estão mortas, mas podem morrer se o processo se repetir em 2.014, aqui as árvores e arbustos - juremas, marmeleiros, velames e outros MORRERAM por conta da baixa oferta de chuvas (1/3 da média de chuvas) em 2.012 e 2.013; não há qualquer possibilidade natural dessas plantas ressuscitarem, todavia é possível que as sementes dessas plantas, enterradas no chão durante muitos anos, agora, sem concorrências de água, luz e nutrientes possam  germinar, formar novas plantas, mesmo com 1/3 das chuvas por ano, até que seus corpos - raízes, caule, ramos, folhas atinjam um volume de massa incompatível com a necessidade de água; isto é, quando maior a planta, maior volume de água, maior necessidade de volume ( litros/m², ou mm/m³) de água no solo ocupado pelas raízes. Como podemos constatar, embora nas duas postagens as fotografias reproduzam imagens idênticas de mata seca e verde, as causas dessas transformações são diferentes.

Educação ambiental.

Mata verde embaixo, seca em cima, uma verdadeira inversão de valores; As árvores desfolhadas são algarobas, leguminosa, planta de desertos secos,  bem adaptada ao clima do semiárido, está sempre verde, enfolhada, e mesmo liberando as folhas por caducidade, em determinada época do ano sempre no verão sem chuvas, recupera-se em curto período de 8 dias, enfolhando-se, renovando as folhas, prontas para criar flores (que são folhas modificadas) e consequentemente vagens com sementes, sistema de reprodução da algaroba; o que está estranho aqui om relação ao aspecto da algaroba é que estamos em plena estação das chuvas no semiárido; qual a causa? Enquanto isto as plantas, rasteiras,  embaixo das algarobas estão verdes, exuberantes por conta da oferta de chuvas em 2.013; essas plantas rasteiras tem vida curta de até 120 dias (+ ou -) quando murcham, secam, morrem, mesmo que a terra esteja molhada, podendo dizer que lá pelo mês de setembro/13 elas não existirão nesta área; Mas essas plantas rasteiras, mostradas nesta fotografia se beneficiaram com o desfolhamento das algarobas; as algarobas são plantas invasivas no NE, e são individualista ao ponto de não permitir  o desenvolvimento de outras árvores no seu MEIO, e são capaz de fechar as copas no alto bloqueando a penetração de luz do Sol até o solo, impedindo o desenvolvimento de plantas rasteiras, como se vê nesta fotografia; é portanto, um caso excepcional o nascimento e desenvolvimento de tantas plantas rasteiras. A inversão de valores com relação aos 2 níveis de plantas, é que a algaroba sem folha não processa a fotossíntese, e portanto não se reproduz (vagens, sementes) e teve seu desenvolvimento drasticamente afetado com essa agressão, mas a árvore algaroba seca e morre quando durante dois anos seguidos sofre esses danos; isto é, as árvores leguminosas ainda não estão mortas, mas podem morrer se em 2.014 sofrer os mesmo danos na época das chuvas;
Resta explicar a causa dos danos na algaroba: praga do inseto bicho-pau ou mané mago, um verdadeiro fenômeno o negativo pois a algaroba é a segunda massa orgânica, em volume, nesta área do agreste-RN, e ainda, se não tem vagens, não tem (parte do) alimento para o gado no verão, mais uma agravante para a seca e a fome na área. O Bicho-pau se tornou uma praga que vem crescendo ano, a ano, mas por enquanto só ataca a algaroba e a jurema, capaz de devorar todas as folhas de juremas  e algarobas em centenas de quilômetros quadrados em 30 dias; Sua vida é curta e acaba quando acabam as folhas de algaroba e da jurema, o que nos permite entender que sua longevidade vai depender de uma adaptação alimentar, o que seria desastroso se  o "mané Mago" comesse os capins plantado nas vazantes dos açudes para alimentar o gado no verão do semiárido; imaginem-se se ele ajudasse a lagarta a comer a lavoura de milho e feijão do Homem;
Mas será que o bicho-pau é totalmente inútil? É provável que o bicho-pau tenha se multiplicado dessa forma por conta da presença da algaroba no NE, planta trazida dos desertos como forrageira para o NE, totalmente agressiva ao ambiente e a vida (por várias razões já explicadas em outras postagens nesse dsoriedem.blogspot.com; Justificamos por que a mata está seca em cima e verde embaixo, uma inversão de valores, não natural.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Educação ambiental

Uma casa com cisterna no semiárido NE para que sirva de estudo comparativo com as duas postagens de hoje, que apresentam uma solução eficiente, inteligente para se captar água das chuvas em cima de casa, sem contato com o telhado IMUNDO da casa(forrado com lona plástica ou encerado branco na hora da chuvas) e armazenada em cisterna forrada e coberta com lona branca ou encerado branco, de forma a se armazenar, por tempo indeterminado, a água das chuvas tal qual vem das nuvens (no seu tempo); na fotografia uma casa abandonada no agreste RN, vendo-se uma cisterna de placas de alvenaria, para 12 m³, projeto do governo; nesses telhados moram todos os tipos de insetos, cobras, ratos, lagartixas, morcegos, pássaros, todos fazendo suas necessidades fisiológicas; a cobra come o rato e o pássaro; o rato come a comida do Homem; a lagartixa e os pássaros comem os insetos; os insetos comem a comida do  Homem e sugam seu sangue (hematófago), e tudo vira excrementos, que vira colônia de microrganismos que se alimentam de todos; a casa do Homem n semiárido nordestino tem, particularmente no telhado, a maior variedade e densidade de vida animal, e consequentemente nascem cactos no estrume dos telhados; Um ser humano, com o mínimo de racionalidade não poderia acreditar, admitir que no telhado das casas do Homem pode-se captar água das chuvas para se beber, como pensa e propaga o governo BR e seus asseclas travestidos de técnicos, o que está sobejamente comprovado; cadê o Homem? Bebendo água podre do telhado e cisternas imundas; bebendo água contaminada, lixo-líquido dos açudes, dos poços tubulares de SALMOURA, só pode ter lhe acontecido o seguinte ( na prática e na teoria): a família sempre doente, correu para a cidade em busca de socorro, não tem médico, nem medicamento, foi parar em um hospital sem recursos, MORREU!
Se o governo BR fosse responsável, e quisesse EVOLUIR cientificamente, salvando o Nordeste do apocalipse, começaria, já, a UTILIZAR esta solução, ideia (postada hoje, 20-062.013 e outras) em todo semiárido NE.

Educação ambiental é solução.

Dando continuidade as postagens que enfocam UMA solução para se ter água DOCE, limpa, pura, no semiárido nordestino, captada diretamente das nuvens, no tempo das chuvas, no telhado da casa, na área rural, cuja compreensão da função dessa ideia se completa com a postagem anterior; nessa fotografia aérea da maquete da casa se ver uma lona plástica, BRANCA, estendida sobre o telhado da casa, com as duas bicas nos beirais que fazem parte da mesma lona; Está escrito: Lona ou encerado, cobertura do telhado para captação de água PURA diretamente das nuvens de chuvas; ESTENDIDA somente durante a chuva. os custos da montagem do projeto são insignificante diante do Salto de qualidade de vida que se tem ao se captar água doce, pura das chuvas, com pH 6,4, sem minerais, sem matéria orgânica, nem excrementos, com o mínimo de microrganismos, água que não precisa de tratamento ou filtragem; admitindo que a lona plástica tem as dimensões do telhado -  30 x 20 = 600m²; que a oferta de chuvas seja de 300mm, ou 300L/m², pode-se captar 300 X 600 = 180.000 litros de água. A cisterna terá capacidade de receber esse volume de água, mas as cisternas já existentes em cada casa da área rural do semiárido deve ser forrada com lona plástica ou encerado branco. dsoriedem.blogspot.com    não teria qualquer finalidade se  apenas apresentasse o problema da água no semiárido nordestino e não fosse capaz de criar mecanismos, ideias de se captar e se armazenar água doce das chuvas; todos anos chove no semiárido NE, no mínimo 150 litros X m²; Essa ideia poderia ser útil em outras áreas da Terra onde a oferta de chuvas é menor que 300mm/ano, e maior que 50mm/ano. Quem conhece o problema conhece a solução - é óbvio.

Educação ambiental.

dsoriedem.blogspot.com  única fonte de educação ambiental científica se estabelece na área mais degradada, mais agredida, aonde nasceu o Brasil - a Região Nordeste; O Nordeste tem 250.000 km² de semiárido natural, o a caatinga, mas as agressões ambientais do envolvimento insustentável do Homem  ampliou o semiárido para 900.000km², e agora o Nordeste produz menos de 30% da massa de alimentos que consome, e 1/3 da população, com mais de 12 anos de idade, ingere menos de 1.000 Kcalorias na refeição diária; se não bastasse a deficiência alimentar, 80% das doenças da GENTE são adquiridas no lixo-líquido que usamos como "água de beber"; 92% do nosso sangue são água; 96% da massa encefálica são água; água suja, contaminada para se tomar banho, para se cozinhar a comida não é tão agravante quando se beber lixo com minerais, matéria orgânica, todos os tipos de microrganismos, dos açudes, dos poços tubulares, cacimbas, captada no telhado imundo das casas e armazenadas em cisternas de cimento; No semiárido existe, já, na área rural, uma cisterna em cada casa, que armazena na cisterna o lixo que vem do telhado, pelas bicas;
Na fotografia a maquete de uma casa, uma fotografia aérea para destacar o telhado que, com uma ideia simples, de baixo custo, pode-se captar água doce, pura, diretamente  das nuvens, na época das chuvas. Podemos ver, em destaque, sobre o telhado, um rolo de lona plástica branca, 3  faixas brancas de beiral a beiral, a cumeeira branca, que servem de TRILHOS para se estender a lona,  uma corda amarela presa ao rolo de lona, com a outra extremidade no outro beiral; esse é o mecanismo que nos permite estender (ou recolher) a lona plástica sobre todo o telhado para que a chuva se precipite e, por gravidade natural do telhado, escorra para os 2 beirais, onde a própria lona forma um "seio" que é a calha, ou bica, que conduz a água para a cisterna de armazenamento, que deve ser forrada com o mesmo tipo de lona ou encerado branco;
Mas por que a lona ou encerado branco: a lona só será estendida no telhado (com a ação protegida pelos trilhos) no momento das chuvas, devendo ser recolhida (rolo) ao seu ABRIGO no verão; o Sol intenso de até 10 meses, por ano, nessa área, poderia ressecar a lona, se tivesse outra cor; a cor branca reflete luz, e não absorve luz, calor. A cisterna é forrada com lona branca para que se possa detectar visualmente qualquer sujeira; o plástico é o único material criado pelo Homem que não tira NADA da água, nem a água tira NADA do plástico, desde que a temperatura da água seja inferior a 40ºC.
Vamos acrescentar outros detalhes do projeto, na maquete, nas postagens a seguir. Quem conhece o problema conhece a solução;

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Educação ambiental.

Açude no semiárido; O semiárido nordestino que hoje tem cerca de 890.000 km² tem um açude ou barragem para cada área de 2 km², cerca de 450.000 açudes, dos quais 80% têm capacidade de receber   de 50.000 a 200.000 m³ de água das chuvas; este da fotografia é um dos menores; para o governo e a comunidade científica BR, que promovem e executam esses açudes no NE, aqui tem um açude com água; para quem, como eu, nasceu e viveu nessa área miserável do NE participando, por força da circunstância política, financeira, econômica, social, cultural  embutidas na indústria da seca, e depois de sofrer na prática e na teoria as agressões consequentes dessas fatídicas e degradantes ideias, consegui furar a ampola da ignorância cientifica que impera, me libertando de tanta estupidez, e hoje me martirizo por ter sobrevivido tantos anos inocentemente iludido de que os açudes do Nordeste semiárido armazenam água; poderia um ser racional simplesmente olhando esta fotografia admitir, aceitar que este açude armazena água boa para se beber? 80% das doenças do Homem nordestino (eu incluso) são provenientes do lixo-líquido, que acreditamos ser água de beber, acumulado nos açudes, barragens, poços tubulares, cacimbas dos rios, cisterna que recebe o LIXO do telhado imundo das casas; a mais eficiente contaminação é quando se ingere como água de beber, mas é lógico que a contaminação acontece quando se usa o lixo para se tomar banho, para lavar a roupa, para lavar (suja mais) alimentos que se ingere crus; o lixo líquido dos açudes; mas o que se dizer do gado  que bebe esse lixo? Durante os meses de janeiro, fevereiro 2.013 mostramos o estandarte de gado bovino morto nessa área, tudo atribuído à seca, a escassez de chuvas, e portanto por deficiência de alimentos, mas 60% desses animais morreram de barriga cheia, alimentados; morreram em consequência da contaminação do lixo que bebem, dos açudes, dos poços tubulares; Todos os poços tubulares construídos no semiárido tem lixo salgado, salmoura, ( e muitos outros minerais, inclusive radiativos) que ao ser extraído do lençol, e tem contato com os elementos atmosféricos, cria várias algas microscópicas, até então estranhas no ambiente, que ao ser ingeridas pelo animal vai se estabelecer nos órgãos internos; ao se beber essa salmoura, o sal por si só já é importante para danificar os rins; as algas vão danificar os outros órgãos do corpo do animal, uma agressão generalizada. Para dar a ênfase que esta postagem - texto e imagem se propõe, queremos, para o bem do ambiente e da vida no semiárido NE, consultar as pessoas que têm o privilégio de visitar dsoriedem.blogspot.com.  O lixo que presume-se (e que se vê na fotografia) existir nesse açude existiria em todos os açudes desta área? Qual dos lixos supostamente (e visível) existentes poderiam ser eliminados com tratamentos? Quais? Qual seria ação do CLORO, sugerido como tratamento, nessa matéria orgânica verde, que aparece na superfície, mas com certeza estar integrando toda massa líquida do açude?   Dê sua opinião para dseverinosoriedem@gmail.com.br

terça-feira, 18 de junho de 2013

Educação ambiental.

Lavoura no lixão da cidade; milharal plantado no aterro de lixo parece feliz - verde, bem desenvolvido, e diferente de qualquer outro milharal plantado nos roçados, nessa área, a lagarta não o atacou, e assim não foi necessário os banhos de venenos, como  é de praxe; sabe-se que o veneno lançado pelo agricultor na sua lavoura  contamina indefinidamente o AR, a água, o solo, contamina o agricultor, e é impossível que não se integre indevidamente ao grão, á semente, alimento do Homem e de outros animais; aqui vale uma reflexão: seria mais saudável comer-se o milho produzido sem veneno no lixão (da fotografia)?

Educação ambiental.

O casal de bicho-pau fazendo sexo; a missão natural é nascer, comer, defecar e reproduzir-se, morrer; mas não há estupro, não há homossexualismo, não há anomalia sexual, não há traição, não há agressão; quem é o racional?

Educação ambiental.

O açude de LAMA e a casinha no agreste RN, hoje, 18-06-2.013, NUNCA deu certo; se o Homem ou outro animal tentar beber esse lixo, o resultado é (e foi) catastrófico; ao chegar nos rins esse caldo de barro é filtrado, e o que não passar nos rins não passa na bexiga, fica armazenado no BUCHO do animal, e no futuro se transforma em um tijolo, ou pedra; é suicídio a médio prazo; o mais agravante é que o governo, a comunidade cientifica, e todos, promovem a construção de açudes no semiárido para alimentar a seca; É desastre ambiental e social na prática e na teoria.

Educação ambiental

Havia uma cruz no meio da caatinga, no meio da caatinga havia uma cruz; na realidade a cruz da caatinga é o Homem vivo; nenhum outro ser vivo destrói o Ambiente e produz tanto lixo; a degradação da água, do solo, do ar, da vida levada a efeito pelo Homem em 200 anos, Mãe Natureza não teria capacidade de fazê-lo em 2 milhões de ANOS  sem vulcões, sem tempestades, sem tufões, sem terremotos, sem tornados.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Educação ambiental

Uma fotografia diz o que milhares de palavras não poderiam;  a visão e a audição são chamadas "sentidos  intelectuais", comuns na maioria dos animais, TODAVIA, é claro, só tem esta definição para o Homem que, sendo vida inteligente, tem os mecanismos cognitivos; Exercitando processos MENTAIS da percepção dos sentidos (quando) intelectuais, o Homem tem condições de raciocinar, compreender, classificar, julgar, aprender, criar, conceber, transformar, estabelecer valores, formular ideias, situar-se ciente e consciente no tempo e no espaço; com esta explicação sobre a intelectualidade, cognição, pretendemos justificar a inclusão, pela centésima vez, de um açude no semiárido, parecendo exagero na área do Brasil onde a açudagem vem sendo apontada, há 200 anos, como medida para enfrentar a condição climática chamada de SECA, estiagem, Etc.  1)para todos os animais ditos irracionais, com seus 5 sentidos físicos, o açude tem água para beber; 2) para as plantas, flora, também, inclusive se vê plantas dentro do açude; 3) para os elementos do clima, e para o solo há disponibilidade de água no açude; O homem construiu esse açude para armazenar água das chuvas para o abastecimento urbano de um povoamento, hoje cidade (o nome não vem ao caso); a bacia hidrográfica do riacho que abastece o açude tem menos de 1 km²; as chuvas aconteciam em período médio  de 100 dias, 500 L/m², que seriam 500.000m³ na bacia; o açude tem capacidade para armazenar no máximo 200.000m³, quando cheio, sangrando; quando chovia até 400mm/ano o açude (condição comum, frequente) tomava pouca água, já que 60º da água das chuvas precipitadas durante 100 dias, com precipitações baixas, distanciadas em até 15 dias, desaparecem sem chegar à represa do açude, quando a população local teria de procurar outros açudes maiores, distantes, para se abastecer, condicionando esse açude, fonte de abastecimento, como "provisório, ocasional"; apenas com uma análise visual da fotografia, o sentido intelectual da visão humana (diferente dos outros animais) conclui que não existe água no açude (apesar do brilho do espelho) mas um "caldo" onde há todo tipo de matéria orgânica decomposta, inclusive excrementos de todos os animais que habitam ( morriam) na bacia do açude(arrastados pela água corrente das chuvas); embora não se possa ver na fotografia, subtende-se que nesse  CALDO vivem animais já  adaptados - sapos, rãs, algum tipo de peixe, todos fazendo suas necessidades fisiológicas nesse habitat; A água das chuvas é a mais pura da Terra, mas quando ela se choca com um corpo da litosfera - pedra, terra, areia, chão, corpos de animais, vegetais, telhado  e/ou paredes das casas, ELA perde a identidade H²O, já que é solvente e substrato da Natureza, adquirindo elementos estranhos - minerais (do chão), matéria orgânica, barro (barrenta, turva), todos os tipos de microrganismos aeróbicos e anaeróbicos; NENHUM tipo de tratamento ou filtragem conhecidos pelo Homem pode eliminar esses elementos estranhos, transformando  na MESMA ÁGUA das chuvas, que no semiárido NE tem pH 6,4 - nem ácida, nem alcalina; 92% do sangue Humano são constituídos de água, e 96 %  da massa encefálica do Cérebro: conclusão: todos os açudes, barragens, poços tubulares do NE  fornecem ESSE  "CALDO" QUE AS VEZES É LÍMPIDO, CRISTALINO, já que os elementos estranhos estão a nível microscópicos, na molécula de água,  que os 5 sentidos físicos animalescos não podem detectar; se não bastasse tantos elementos danosos, no que o Homem chama de "água de beber", a comunidade científica recomenda, como forma de limpar água, uma dose de cloro, ou de água sanitária, mais LIXO; 80% das doenças da Humanidade são adquiridas na água de beber; nos seus excrementos e lixos armazenados, guardados (fossas e esgotos putrefatos, lixões, monturos) o mais próximo possível da casa (ou da cidade); a razão da existência de dsoriedem.blogspot.com, que completa 1 ano no dia 22 de junho 2.013, é mostrar a quem tiver o privilégio de ter acesso a estas informações cientificas, que é possível captar e armazenar água doce das chuvas, nos valores disponíveis, em qualquer lugar do semiárido NE, para o abastecimento urbano e produção de alimentos - agropecuária, o tempo TODO, TODO tempo; Postamos, também, a Cidade Racionalizada do Futuro que mostra com clareza científica que os excrementos humanos são pó, alimento do solo e das plantas; que não devemos guardá-los, armazená-los em fossas, esgotos, rios, canais, nas praias, por que assim eles serão transformados nesses ambientes estranhos, voltando à casa da gente com doenças e microrganismos estranhos; vimos em postagens recentes que lixo, lixões, famigerados na cultura de todos os povos da Terra, são absolutamente desnecessários;
Mas é necessário EXPLICAR, também, que as plantas não aceitam e não toleram o CALDO orgânico mineral dos açudes, dos poços tubulares em seu corpos: 1) bloqueia os poros de transpiração, respiração e fotossíntese; 2) os microrganismos que constituem o CALDO vão se manter, integrar-se ao corpo da planta, trazendo doenças (na presença dos gases atmosféricos); em SUMA; pra que morrer nessa ignorância se há soluções inteligentes para se ter qualidade de vida, inclusive no semiárido nordestino, nos desertos?

domingo, 16 de junho de 2013

Educação ambiental.

 Dizem que quanto mais rica e evoluída é a Nação, mais lixo é produzido em volume e variedade, Uma estupidez a toda prova.O armazenamento de resíduos descartados pelas atividades do Homem é a verdadeira prova que o Homem não consegue Evoluir ao nível de "racional"; nesta fotografia do lixão pode-se ver que além da matéria orgânica vegetal (visível) tem plásticos, PVC (tambores), papel, papelão, e por baixo desse material, nesse aterro, há vidros, ferros, alumínios, bronze, cobre, borrachas, tudo passível de reciclagem ou transformação; plásticos e PVC se transformam em vasilhas novas, retornando ao meio ambiental sem agressão; papel e papelão são passíveis de reciclagem, metais - ferro, bronze, alumínios, cobre, tem preço vivo; vidros tem preço vivo; borrachas de pneus, câmaras de ar e outros são transformadas em pisos de estradas, de ruas da cidade, e podem integrar outros utensílios, a exemplos de caixas, depósitos, artesanatos;
QUANTO à matéria orgânica vegetal, podemos AFIRMAR como REFORMADORES ambientais que é  a razão da existência de outras formas de vida na Terra; Embora o CICLO Alimentar seja constituído de todos os seres vivos - microrganismos, vegetais e animais, onde todos se alimentam de todos (formando um CICLO, e não cadeia), o Reino Vegetal é o Elo principal, e por isso chamado de Reino Produtor de alimentos; Tudo o que a gente come vem do reino vegetal - não há exceção. Mas o Reino Vegetal é também comprometido com a integridade e formação do solo; com a umidade do ar, do chão; formação de nuvens e de chuvas; controla a temperatura AMBIENTAL, a pressão atmosférica; a direção e intensidade dos ventos; a planta, o vegetal é o ser vivo mais importante na Terra - é fator preponderante do equilíbrio ambiental; com a qualidade de vida do Homem - quanto mais próximos estiverem o Homem e as plantas, melhor para os dois; O Homem (animal  aeróbico) inspira o oxigênio e Expira o gás carbônico; a planta INSPIRA o gás carbônico e Expira o oxigênio; a respiração é a necessidade fisiológica da gente; o Homem passa vários dias sem comer, várias horas sem beber água, mas não passa 20 minutos sem respirar o oxigênio. Se não bastassem essa explicações científicas sobre a PLANTA, o VEGETAL, aqui vai uma explicação espiritual (para quem tem espírito, alma); no primeiro livro da Bíblia, no gêneses, foram registradas duas árvores, na Terra, que o Homo Sapiens não conhece: a árvore da clarividência (ou  da sabedoria, que tornaria o Homem racional), e a ÁRVORE da Vida Eterna - a árvore do Espírito eterno, imortal;
Ao contrário do que o Homem criou para justificar a existência e armazenamento do seu lixo, o lixo é absolutamente desnecessário; racional é não ter lixo; A evolução intelectual de um povo é identificada claramente na destinação e na reintegração dos seus resíduos descartados ocasionalmente, ao Meio Ambiental, como recurso natural - benefício irrestrito a todas formas de vida;
MEIO AMBIENTAL  é uma porção física caracterizada pelo mundo VIVO em harmonia, equilíbrio com as variáveis atmosféricas dos 4 Elementos (da vida) da Natureza.
Assimilem, aceitem as informações científicas, REAIS, ou MORRAM à míngua prematuramente

Educação ambiental.

Os funcionários (ou contratados) da prefeitura de Riachuelo-RN descarregando no lixão da cidade a carroça tracionada por um trator; os homens manuseando uma grande variedade de materiais descartados na cidade, sem nenhuma proteção; na postagem anterior mostramos pela milésima vez neste dsoriedem.blogspot com    que matéria orgânica não é lixo; é parte da Terra e não deveria ser queimado  como deve acontecer AQUI, junto com plásticos, papel, náilon, PVC, ácidos; material hospitalar descartado, matéria orgânica de origem animal, inclusive excrementos, transformados em fumaça, lançada na atmosfera para agredir a camada de ozônio O³ que nos (a vida) protege dos raios infravermelhos e ultravioletas do Sol; aumentando o acúmulo de derivados  de carbono incinerado que criam a chuva ácida, que criam ácidos corrosivos; que aumenta a temperatura na Terra, que agride todos os elementos e variáveis atmosféricas do clima.

Educação ambiental.

Nesta fotografia a carroça tracionada por um trator trazendo material descartado nas ruas de Riachuelo-RN, e chegando ao lixão urbano onde será depositado, armazenado; como se pode observar, sem  esforço, que 80% da carga são constituídos de matéria orgânica vegetal  descartada na "poda" de árvores na cidade; É muito estranho, para um ser racional, que em pleno Século XXI o Homem não tenha entendido que matéria orgânica NÃO É LIXO, e se assim fosse, o próprio Homem, corpo animal, estaria incluso nessa classificação; mas o que é mais degradante, intelectualmente, é  ver e ouvir  de técnicos  diretamente envolvidos com a causa - biólogos, botânicos, agrônomos que se a matéria orgânica não produz alimentos, é MATO, deve ser desMATADO, e jogado no fogo (queimado); não é por acaso que o Brasil está literalmente sendo transformado em carvão, fuligem, fumaça, cinza por conta dessa visão BESTIAL, inclusive dos governantes BR; Todo seu vivo é pó (inclusive o corpo humano) - terra, barro, solo; vem do pó e deve voltar ao pó;  a matéria orgânica na fotografia JAMAIS deveria ser integrada como lixo com material tão heterogêneo, principalmente por que vai ser queimado no lixão se transformando em uma verdadeira BOMBA de destruição; O ser vivo só morre quando queimado, incinerado, transformado em cinzas, fuligem, fumaça, já que nesses resíduos a VIDA não pode nascer, viver; Toda matéria orgânica descartada deve ser ENTERRADA, reintegrando-se ao solo, terra, pó, e, servido de alimentos para outros seres vivos, a matéria é naturalmente transferida para outras formas de vida; é o caso do corpo humano descartado enterrado no cemitério; biologicamente não há morte.

Educação ambiental.

O lixo, lixão,  luxo do Homo Sapiens (sabe que...) é absolutamente desnecessário; Parece estranho que eu, Homo Sapiens, parte da mesma cultura em voga, retratada em vários vetores nessa Imagem, me sinta indignado em ver o uso do dinheiro público na prática de tanta estupidez, tantas agressões, destruições ambientais, ecológicas, indiferentes para a maioria absoluta dos brasileiros, inclusive normal, natural para  órgãos federais, a exemplo dos ministérios das cidades, do meio ambiente, ETC, que até o momento tem dados provas cabais, com atitudes e posições oficiais, de que não sabe, não entende, e quanto mais se mexe no lixo, mais FEDE. Nesta fotografia o trator, máquina adquirida com recursos públicos (PRONAF) para a agricultura, usada pela prefeitura para carregar lixo, coletado nas ruas da cidade, levada para o lixão; o operador da máquina (tratorista) e os demais trabalhadores do lixo, são funcionários da prefeitura, pagos com o FPM que vem de Brasília-DF todo mês, sem nenhum esforço ( nem produção) por parte dos gestores municipais; em outras postagens recentes mostramos que diferente das agressões comuns em outros lixões, o lixão de Riachuelo-RN é, pela localização, pelo tipo de terreno ocupado, pela falta de um politica de tratamento de lixo, por falta de consciência pública da sociedade: agressões visuais, olfativas, administrativas, ambientais, ecológicas, psicológicas, econômicas, sociológicas, filosóficas....

sábado, 15 de junho de 2013

Educação ambiental.

Em 15-06-2.013 um plantio de feijoeiros no agreste RN, o popular feijão macassa ou macassar, ou ainda, feijão de corda; é cultura básica da lavoura de subsistência do nordestino, normalmente colhido (as vagens verdes) ainda verde, o famoso feijão verde que é fundamental no cardápio da "terra" com manteiga de garrafa (do leite de gado) e carne de sol; é a lavoura que menos depende de água, de solo úmido; com qualquer chuvinha começa a produzir vagens com 50 dias de vida; se comparado a outros feijoeiros, o macassar tem uma massa vegetal 5 a 10 vezes maior, se estendendo por uma área de mais de 4m²; pode durar 150 dias de vida, e se permite a várias "apanhas" (colheitas) de feijão verde; Depois que começa botar flores vai produzir vagens, mesmo se não tiver chuvas daí por diante, mas para que a SAFRA seja boa, muita produção uma chuvinha que conserve a umidade do solo é bem vinda; nesta fotografia se ver o brotamento de mais de 100 vagens verdes, e a medida que vão sendo colhidas vão surgindo outro tanto de vagens; se a produção de feijão macassar é de 6.000 kg por hectare no semiárido, e cada feijoeiro pode ocupar uma área de 4 m², significa dizer que cada pé de feijão macassar produz 2,400 kg de feijão; o fato desse feijoeiro ser tão adaptado ao clima do semiárido, produzindo com o mínimo de umidade (e chuvas) do solo, diz-se, por aqui, que esse feijão gosta de "tempo ruim", lembrando que no restante do Brasil "tempo ruim" é quando tem muita chuva; no semiárido tempo ruim é tempo sem chuvas.

Educação ambiental.

Com as primeiras chuvas no semiárido a massa orgânica vegetal é multiplicada, surgindo uma grande variedade de plantas, e consequentemente a vida animal, fauna, é multiplicada também; mas esta flor, órgão de reprodução pertencente a uma planta leguminosa rasteira, recebe, pelo seu aspecto visual, um nome popular no Nordeste, que é o nome arcaico de um órgão feminino da mulher; educação ambiental é cultura; quem souber o nome popular da flor informar para dseverinosoriedem@gmail.com.br

Educação ambiental.

Solo e subsolo; na postagem anterior, no sertão RN, vimos um terreno plano coberto de seixos rolados assentados em uma massa de terra, barro, desprovida de pedras; É comum dizer-se que o solo é a parte mais externa do terreno em estudo, já que é formado de minerais que vem do subsolo, embaixo, e de massa orgânica vegetal e animal criados e mantidos nessa parte externa do terreno; na postagem anterior a camada de seixos não é solo, nem subsolo, e as plantas nascem no solo que está abaixo da camada de seixos; nesta fotografia, no agreste RN se observa uma camada externa escura, e parte do terreno que foi removido de baixo para a construção de uma parede de terra para juntar água das chuvas, de cor branca, indicando formações e composições diferentes dos 2 tipos de terra; convencionalmente, devido a posição dos 2, o terreno escuro é o SOLO orgânico mineral, onde a vida se forma, se estabelece, e se mantém, enquanto que o terreno branco é o subsolo que, pela cor branca, indica a predominância de calcário em sua composição; também devido a posição dos 2 terrenos sabe-se que o subsolo tem uma formação mais antiga; a cor escura do SOLO é devido exclusivamente a composição orgânica, de matéria orgânica vegetal e animal decomposta em milhões de anos em cima do terreno branco que aqui é chamado de subsolo; abaixo do subsolo está o lajedos extensos, grandes pedras, a rocha-matriz, constituídas de minerais, formadas pelos mesmos princípios geológicos, em toda Terra; O solo é um dos 4 elementos da Natureza, mas como o solo característico que gera e mantém a Vida é também orgânico, matéria orgânica vegetal e animal decomposta, e VIVA, a fauna e a flora se impõem como RECURSO natural: todo elemento físico ou físico orgânico que proporciona(imprescindível) que traz benefício irrestrito a todas as formas de vida; parece contraditório a vida criar Vida, mas na realidade a vida microscópica - reinos monera, fungos, vírus, protista, primeiros seres vivos, foram criados SEM o SOLO, quando ainda não existia o solo orgânico mineral, enquanto que a vida complexa, diversificada de animais e vegetais só pode ser criada e mantida com solo orgânico mineral; O Homem tem conhecimento científico para controlar 2 dos elementos da Natureza - 1)Energia luminosa e calorífica do Sol; 2)elementos da atmosfera - gases, ventos, água em forma de vapor; pode e deve estabelecer meios para adequar ( à vida,) o 3º Elemento da Natureza - água no estado líquido; quanto ao 4º Elemento da Natureza - O Solo, o Homem tem total domínio até na sua formação, já que  o SOLO estar sob seus pés - basta se abaixar; os microrganismos foram criados na água no estado gasoso (do 2º Elemento) quando ainda não havia o 3º Elemento - as chuvas, água no estado líquido, e não havia o 4º Elemento - o SOLO.

Educação ambiental.

Estrada carroçável no sertão, no município de São Rafael-RN, junto à localidade Barão da Serra Branca, onde se vê em destaque a trilha de barro, e nas laterais o xerém de pedras arrastadas pela lâmina da máquina motoniveladora usadas para limpar a trilha para o tráfego; observa-se, também, uma vegetação arbórea alta, diferente das outras áreas mostradas em postagens(e fotografias) neste mês de junho de 2.013, sobre a caatinga do sertão NE; temos mostrado que o semiárido natural nordestino, a caatinga, é semiárido por não ter ao longo de 2 bilhões de anos formado o solo de sedimentação, onde se gera e se estabelece a vida na Terra; que a vegetação rala, pequena, dispersa, clareiras, na caatinga existem por que o SUBSOLO da caatinga é uma composição de pedras miúdas, cortantes, irregulares, dispostas em uma pequena porcentagem de areia, rica em nutrientes minerais, onde as raízes encontram os 4% do material que integram os corpos vivos, não tem água das chuvas armazenada no subsolo para manter as plantas no verão, que pode durar 11 meses: o subsolo assentado em lajedos é muito fino, e ficam menos de 3% da água das chuvas precipitadas; as raízes das plantas não conseguem se estender para captação de nutrientes e água, de modo que as plantas mais abundantes e variadas na caatinga seriam plantas rasteiras, gramíneas, de raízes curtas, que nascem (nasciam) no período chuvoso e secavam, morriam 90 dias após a última chuva do ano; Mas aqui, na área desta fotografia, a definição de caatinga não bate com o tipo de terreno, com o tipo de vegetação; o xerém de pedras afastado para a lateral da estrada são pedras ROLADAS, regulares; a área é totalmente plana, enquanto a caatinga é ondulada; a vegetação arbórea - juremas, mufumbos, pereiros, marmeleiros, altas, aparecem na caatinga com até 3m de altura; aqui, nesta área, havia umburanas, catingueiras, aroeiras, ipê, cumaru, muungu, os cactos facheiros, mandacaru, que NÃO nascem na caatinga; embaixo do xerém de pedras ROLADAS há um solo avermelhado rico em nutrientes minerais e matéria orgânica; Pasmem! Os seixos rolados, regulares INDICAM que durante milhões de anos a oferta de chuvas era suficiente para movimentar essas pedras, que com o tempo perderam as arestas, apesar de ser uma área plana, diferente da caatinga que é ondulada, mas as mesmas chuvas não proporcionaram esse movimento das pedras? Isto mostra que a formação do terreno da caatinga ondulada tem causas diferentes da formação do terreno plano da fotografia, e consequentemente a caatinga nunca se permitiu a formação de solo, e consequentemente não foi possível criar massa orgânica vegetal (e proporcionalmente massa orgânica animal) que participa da formação do solo orgânico mineral; nesta área da fotografia temos UM CERRADO; enquanto na caatinga a massa vegetal é de 0,03m³/m², AQUI a vegetação nativa tinha massa orgânica vegetal de 0,3m³/m²; a infiltração de água das chuvas nesse terreno pode ser superior a 10%; as pedras irregulares, pontiagudas da caatinga dificultam o arrastamento pela força da água das chuvas; é provável que o seixos, pedras desta área da fotografia já tenham sido formados regulares, facilitando o deslocamento das pedras pela ação das mesmas chuvas precipitadas na caatinga de pedras irregulares; Tudo o que ROLA fica redondo, como a Terra;

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Educação ambiental.

No meio da Caatinga havia uma estrada sem fim que vai bater no horizonte; olhando-se o terreno coberto por essa estrada temos uma ideia de que não há solo na caatinga, mas um subsolo pedregoso distribuído em terra solta (ver as laterais da estrada); que a caatinga é ondulada, e certamente, por isso, não poderia ser chamada de tabuleiro (plana, formato de tábua); nota-se que nenhuma planta tem mais de 3m de altura, exatamente por que não tem SOLO para armazenar água das chuvas e para o desenvolvimento de raízes maiores (das árvores), e por isso é SEMIÁRIDO natural do Nordeste ( e não por escassez de chuvas - ver as plantas verdes); aqui a massa vegetal é 0,03m³/m² na época das chuvas, quando todas as plantas ganham folhas, crescem (ao limite) e/ou engrossam o caule, os ramos, galhos; a estação chuvosa média seria de 400mm, em estação chuvosa de 100 dias, com intervalo entre duas chuvas de 8 dias, mas, pela primeira vez, choveu menos de 200L/m² nos anos de 2.012 e 2.013, com intervalo entre duas chuvas de 30 dias (todo mês de março 2.013), condição típica de DESERTO seco, o que significa dizer que a caatinga está em retrocesso ambiental; a caatinga é delimitada por rios com suas várzeas, com bases de serras e serrotes, por solo e vegetação de cerrados, áreas com massa vegetal (nativa, quando tinha) 10 vezes maior do que na caatinga e por isso mesmo exaustivamente explorados ao longo de 200 anos, principalmente com o desmatamento incondicional; na caatinga não há o que se desmatar, e não se pode fazer agricultura na caatinga (não tem solo), mas durante muitos anos a caatinga foi  usada para criação de gado bovino, até que a semente do PASTO acabou, e hoje não tem qualquer utilidade para o Homem; O subsolo da caatinga é impermeável, infiltrando-se ( no terreno) no máximo 3% das primeiras chuvas precipitadas no ano; como a caatinga é ondulada, e mais alta com relação as outras áreas do sertão, 99% da água das chuvas precipitadas (ao ano) na caatinga vão para as partes baixas, pelos riachos, que as vezes tem várzeas com solo, e portanto maior massa vegetal, e finalmente para os rios e suas várzeas; ASSIM, as caatingas tem sua IMPORTÂNCIA para a Natureza, no contexto da vida, como área de captação de água das chuvas que ai para os rios, que enche os açudes; As caatingas têm 250.000 km² no sertão dos Estados PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA; É possível, sim, fazer uma reforma ambiental na caatinga, e transformar o sertão inóspito,degradado, em terra úmida  e fértil; nesses 8 Estado NE o sertão de caatingas tem 500.000 km², sendo 250.000 km² de caatingas, e cerca de 100.000 km² e bases de serras, serrotes; os 150.000 km², restantes, são várzeas (e leito) de rios, de riachos, e áreas de cerrado (desmatado)nos vales e nas chãs das serras, próprios para se fazer agricultura e cultivo de ração  para alimentar o gado, produção de alimentos o ano todo;
reservar 10% das caatingas para captação e armazenamento de água das chuvas, diretamente das nuvens,  em milhares de projetos espalhados pelos 8 Estados; 10% são 25.000 km², para captar toda água das chuvas precipitadas nessa área; com uma oferta média de chuvas de 300mm, ou 300L por metro quadrado, são 300 milhões de litros por km², ou 300.000m³/km² de água captada e armazenada, sem perda, sem fuga, sem evaporação, sem contaminação(tal qual vem das nuvens), água para o abastecimento urbano e para a produção de alimentos - agropecuária. Durante as 1.300 postagens neste dsoriedem.blogspot.com    mostramos na prática (tamanho real) e na teoria (maquete) o Projeto de captação e armazenamento de água das chuvas, que pode ser feito nos mangues, na areia das praias, na caatinga, nas várzeas salinizadas do sertão,  nos DESERTOS, e até no Mar;

Educação ambiental.

Casa de taipa no sertão RN; a família tentou fazer um reboco com cal para melhorar o aspecto da parede de barro cru preso a uma armação de estacas de madeira em paus á pique, com varas verticais amarradas com imbiribas de cascas de árvores (mororó), ou pregadas(pregos) nas estacas; o reboco não deu certo pelo lado de fora por conta da infiltração de água das chuvas entre o reboco e o barro cru da parede, mas certamente daria certo nas paredes dentro de casa; a porta nova (contrastando com a janela) de madeira mostra que a casa continua habitada; a quantidade de insetos que vivem nas brechas do barro cru das paredes, normalmente insetos hematófagos - besouro barbeiro, muriçocas, percevejos, pulgas, piolhos são causas de muitas doenças, se não bastasse o fato de que 80% das doenças do Homem Nordestino são adquiriras no que chamamos "água de beber" dos açudes, captada no telhado imundo das casas, água salgada dos poços artesianos, nas cacimbas, cacimbões, Etc., Etc. Assim o Homem está 100% doente.