sábado, 25 de janeiro de 2014
Educação ambiental.
Uma obra fadada ao fracasso II; Em muitas postagens desse BLOG temos mostrado com imagens e textos que a açudagem no semiárido nordestino é ineficiente como forma de captar água das chuvas; a redução na oferta de chuvas no semiárido vem crescendo ano, a ano e já não tem relação com o fenômeno climático El ñino que durante duzentos anos, até final do Seculo XVIII, reduzia a oferta média de chuvas de 600mm para 300mmqano, com um ciclo que se repetia a cada 8 anos, ou 5 anos ou 3 anos; da década de 70 (1.970+) para cá é comum período de até 4 anos seguidos com oferta de chuvas inferior a 300mm/ano; em 2.001, 2.002, 2.003, 2.005, 2.007, 2.010, 2.012, 2.013 o semiárido recebeu menos de 200mm de chuvas por ano; somente a partir dos 500m de chuvas tem água corrente nos riachos, rios para o açude tomar água; a última vez que os açudes do semiárido tomaram água foi no ano 2.011; pesquisas apontam que no Século XXI a perda de água do açude por evaporação é de 11 litros por m² ao dia; em 365 dias a perda é de uma lâmina de água de 4m de espessura; no RN, por exemplo, nenhum açude tem mais de 30% preenchidos com sua capacidade de armazenamento, e 80% dos açudes com até um milhão de m³, cada, estão vazios, secos, e todos os rios do semiárido tiveram água corrente pela última vez em agosto de 2.011, o que significa dizer que passaram de rios temporários para rios MORTOS, já que NENHUMA forma de vida ligada ao rio consegue permanecer tanto tempo sem água.
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