sábado, 25 de janeiro de 2014

Educação ambiental.

Material didático ambiental 42; nestas reportagens vimos vegetação nativa ainda intacta nas abas da serra de santana, e por mais que se busque uma planta nativa, salva do machado na chã da serra, não se encontra; é toda coberta de fruteiras, com clareiras onde se planta milho e feijão na época das chuvas; mas sabemos empiricamente que na chã da serra viviam as mesmas plantas das abas da serra, todavia em porte maior de árvores, arbustos, mas também as plantas rasteiras, e mais densa; enquanto nas abas da serra a massa vegetal tem volume de 0,3m³/m², na chã da serra seria de 0,5m³/m²; são vários elementos físicos climáticos, atmosféricos (já citados) que concorrem para essa diferença de massa vegetal entre a chã e as abas da serra; ao substituir-se a vegetação nativa por fruteiras, na chã da serra, com uma fruteira ocupando uma área (média) 40m², todos os elementos climáticos, atmosféricos  sofreram transformações que concorrem para as mudanças que levam á seca; o agricultor poderia atenuar o problema se fosse mantida uma cobertura vegetal baixa, plantas rasteiras, capins entre as fruteiras; provavelmente se tem essa visão, mas falta o básico para o ponto de partida dessa iniciativa - a água;  é aqui que dosoriedem.blogspot.com    faz a diferença entre a solução e o problema que a tecnologia da involução criou no NE; embaixo (e entre ) das árvores frutíferas pode-se, durante o período das chuvas estender lonas plásticas de cor branca para captar o máximo de água das chuvas; mas não se pode armazenar, em cisternas, essa água no meio das árvores, pois no verão as raízes vão se estender na busca dessa água, danificando a camisa, o revestimento de lona da cisterna; a água captada na chã, no meio das árvores deve ser canalizada para as cisternas feitas nas grotas da serra; em um hectare plantado com 200 árvores pode-se impermeabilizar, instantaneamente durante a chuva ( e livrando-se os troncos das árvores) 6.000 m²; se a oferta de chuvas é de 200mm/ano, 200 x 6.000=  1.200.000 litros por hectare, que será armazenada nas cisternas, nas grotas próximas à chã, sem perda, sem fuga; no verão de 240 dias cultiva-se, entre as árvores, lavoura de pequeno ciclo, e de pequeno porte com essa água doce abundante; parece utopia, mas é absolutamente lógico, e somente com medidas inteligentes pode-se resgatar a vida no semiárido NE.

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