sábado, 31 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Ainda na fazenda Serra Branca, Riachuelo-RN, a cisterna recém construída na área que fora ocupada por uma casa derrubada; vendo-se a cisterna de placas de cimento, de 16 m³,  do projeto do governo federal; vendo - se a bica no beiral, e o cano de esgoto de 100mm que liga a bica à cisterna; seria para captar a água da chuva que se precipita no telhado da(s) casa(s), no tempo das chuvas; Em dezenas de outras postagens temos mostrado que o telhado das casas do Nordeste tem mais sujeira do que no chão: tem areia, matéria orgânica decomposta (excrementos e animais mortos) - estrume; tem sementes trazidas para o telhado nas fezes dos animai; tem folhas de plantas trazidas pelos vento; MAS diferente do chão, o telhado da casa do Nordeste é a área mais densamente povoada por animais no Nordeste, não só por que as telhas coloniais (em forma de arco) dispostas no telhado proporcionam abrigo e proteção, mas por que na casa do Homem há comida, inclusive sangue (do seu corpo) abundante para os insetos hematófagos; não é por acaso que a doença da dengue SÓ EXISTE nas cidades, vilas, nos aglomerados humanos; a casa do Nordeste tem todos os tipos de insetos e de microrganismos; tem cobras, ratos, morcegos, pássaros; a densidade desses seres vivos da casa do Homem é milhares de vezes maior do que no restante da área dessa Região; a telha colonial, de argila queimada, barro, é muito porosa, onde se acumula todo tipo de sujeira, principalmente os excrementos; embora a água das chuvas (pressão) arraste (por gravidade) parte dessa sujeira para baixo; jamais faltará matéria decomposta, veneno da lavoura (todos os anos tem veneno na lavoura) trazidos para o telhado por agentes físicos e biológicos; jamais faltarão insetos, microrganismos, ratos, cobras no telhado da casa do Nordeste; Contra a FORÇA bruta, estúpida, imposta pelo poder político-administrativo esses argumentos científicos não surtem efeito, mas contra a MORTE?

Educação ambiental.

Complementando as postagens que mostram a involução do Homem no Nordeste, que dar prova cabal de que a última espécie de hominídeo está em processo de Seleção Natural, ou melhor, autodestruição, vamos apresentar  a terceira modalidade da indústria da seca na fazenda Serra Branca, em Riachuelo-RN, naturalmente representado o grande DESASTRE ambiental promovido por todos - governo, "comunidade científica" e a sociedade em geral estabelecida; nesta fotografia uma das cisternas que o governo construiu nessa propriedade rural ao longo de 50 anos; à medida que as casas vão sendo abandonadas, caindo, com o Homem fugindo para a cidade, as cisternas de placas de cimento vão arriando, a partir do teto;  Vimos nestas últimas postagens que os governos - federal, estadual, municipal tentaram de tudo que estava ao alcance de sua limitada intelectualidade, racionalidade, disponibilizar água nessa pequena fazenda, mantendo o Homem na terra: açudes, tanques no lajedo, e cisternas; somando-se todas essas ideias, o resultado não poderia ser diferente da MERDA mostrada; as cisternas apontadas  e promovidas pelo governo e comunidade, como uma solução para amenizar a seca, é na realidade uma estupidez intelectual que já tem 6.000 anos na Terra, quando o Homo  Sapiens, gerado na Mesopotâmia começou a se difundir em torno dessa área deserta, aonde a oferta de chuvas é menor que 200mm ao ano, e por isso não tem rios (são poucos e dispersos), não tem lagos de água doce, e não havia tecnologia para se cavar poços, cacimbões, já que nessa área deserta da Ásia (e provavelmente na África) existem bolsões de terras que dispõem de lençóis de água e até oásis. No Nordeste a ideia da cisterna é absolutamente nociva, e desnecessária, como veremos na postagem seguinte.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Um pequeno açude na fazenda Serra Branca (a mesma serra vista no fundo) em Riachuelo-RN, normalmente chamado de barreiro; olhando-se esse líquido leitoso da cor do barro local tem-se uma ideia por que o termo "barreiro"; a porosidade desse barro é tão microscópica que não há decantação mesmo que passasse vários anos armazenado; o barro branco, argila, está de fato integrando a molécula dessa "papa", mingau; é impossível fazer-se a filtragem mecânica; para que pudéssemos avaliar o volume de argila, por litro foi preciso fervê-lo por várias horas com um teto acima da chaleira para barrar o material sólido, fazendo  o vapor de água sair pelas laterais do teto; São até 30 gramas de barro, argila seca, por litro de água; Hoje, somente o gado (e animais da fauna que resta) bebem esse lixo, mas há 30 anos era tudo o que o Homem nordestino (INCLUSIVE  EU) tinha como  "água de beber" nos 10 meses de seca; sabe-se que os rins são um filtro por onde esse barro não passa; imagina-se o dispêndio de energia que os rins dos animais imprimem para que o barro (e outros lixos) não passem; mas para onde vai esse barro que não passa nos rins? Embora a medicina humana tente esconder (ou ainda não saiba), TODAS as pedras nos rins, na bexiga, na vesícula, na uretra são (normalmente derivados de mineral cálcio, exatamente o barro branco derivado do calcário da barreiro) elementos estranhos que o filtro do sangue, os rins, não deixam passar; As empresas públicas do abastecimento urbano chama isso de "turbidez" da água; na realidade a água é incolor, inodora, insípida, e a que mais se aproxima desas características é a água das Chuvas no Nordeste. Mas o que aconteceria se o Homem usasse esse líquido para tomar banho? o carbonato de cálcio, cal microscópica se infiltraria nos poros da pele, bloqueando a respiração; se cair no olhos pode danificá-los; se entrar nas narinas ou nos ouvidos é desastre; se botar na cabeça os cabelos ficam duros feito espinhos; mas o que aconteceria se o Homem usasse esse CALDO, mingau para irrigar as plantas? colocando-se diretamente no chão, junto ao tronco da planta, junto ás raízes, seria até uma forma de acrescentar o nutriente mineral CÁLCIO à planta, mas se colocar no corpo da planta, inclusive nas folhas, a massa sólida do cálcio vai boquear os poros de transpiração, respiração e fotossíntese; em SUMA: se é possível captar-se e armazenar-se no NEBR  água doce, potável, diretamente das chuvas, para TUDO, para que deixar a água virar LIXO?  Para que trocar qualidade de vida por qualidade de morte?

Educação ambiental.

Dando continuidade a missão de informar, transmitir educação ambiental científica, como ÚNICA razão da permanência do Homem na Terra, ao contrário da involução patente que leva a Humanidade a autodestruição, prosseguimos na ideia da postagem anterior (ontem) , quando iniciamos apresentado um exemplar desse processo - a fazenda Serra Branca em Riachuelo-RN, semelhante a qualquer outra no semiárido nordestino (exceto aquelas que são mantidas com dinheiro fácil da política partidária brasileira; pelo dinheiro sujo das "contravenções"; o dinheiro do tráfico de drogas e  do crime  organizado);nesta fotografia uma das ideias (fracassadas) idealizada pela comunidade científica, e governo, para o Homem nordestino "conviver" (viver com...) com a seca cultural; Em primeiro plano um extenso lajedo impermeável que captaria água vindo das chuvas, e no mesmo lajedo os tanques que receberiam esse líquido, armazenando-o; mais a frente as casas da fazenda em nível de terreno mais baixo, de modo que o material do tanque chegaria às casas (pelos canos) por gravidade; parece uma obra de engenharia muito bem arquitetada para resolver o problema de armazenamento de água das chuvas para o abastecimento da fazenda; esse tipo de projeto existem em todo semiárido, inclusive no estado da Paraíba há um "troço" deste  construído por órgãos governamentais para o abastecimento urbano (muito propalado, divulgado na mídia, e até nos livros de geografia);Toda água da Terra veio ou vem das chuvas; a água das chuvas no NEBR tem pH 6,4, nem ácida, nem alcalina; não tem matéria orgânica, não tem lixos, não tem microrganismos anaeróbicos, não tem minerais, e a pouca poluição causada pela fumaça é varrida pela CHUVA  (com as primeiras pancadas) rebocando-a para a litosfera e hidrosfera; á água doce das chuvas é a única que agrada as plantas, e a única que o Homem pode beber sem correr o risco de adoecer e morrer por causa disso; Mas quando a água doce, pura, das chuvas se choca com qualquer corpo da litosfera - terra, areia, chão, barro, pedras, corpo de animais, corpos de vegetais, asfalto, cimento, telhado das casas, tanques, paredes de alvenaria, derivados de petróleo, veneno da lavoura, ADQUIRE elementos estranhos por que a água é solvente e substrato da Natureza; No lajedo da fotografia  e adjacências moram, transitam e MORREM cobras, ratos, preás, pássaros, lagartixas, bovinos caprinos, ovinos, o Homem; mesmo no lajedo tem plantas (xiquexique, coroa-de-frade, macambira; tem todos os tipos de insetos, e consequentemente tem todos os tipos de microrganismos); tem os EXCREMENTOS de todos os seres vivos nesse ambiente; olhado-se com boa vontade para esse lajedo se ver uma mancha por onde  o LIXO-líquido escorre, por gravidade, para os tanques do lajedo, reforçado pelo lodo que é uma alga, microrganismo altamente danoso no organismo do Homem, mas também nos outros animais; Beber esse lixo é ter o privilégio de criar no corpo todos os tipos de doenças conhecidas (as doenças desconhecidas passam despercebidas, o que a medicina chama de VIROSES), mas principalmente no Sangue que tem 82% de água, e no Cérebro que tem 96% de água na massa encefálica; O lajedo usado para captação desse líquido tem 300m²; se a média de chuvas (foi) anuais é 500mm, 500L/m²; 500 x 300 = 150.000 litros; se fosse água seria suficiente  para o abastecimento (e beber) da população de 150:20=7,5 pessoas por ano. Ao beber esse lixo-líquido por tanto tempo as pessoas da fazenda tiveram sua vida reduzida em pelo menos 10 anos; Isto  não é INOVAÇÃO ou  involução?

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Nesta fotografia ( o que FOI) a pequena fazenda Serra Branca, em Riachuelo-RN, vendo-se à direita a escola abandonada (da postagem anterior) e à esquerda uma fileira de casas, algumas já derrubadas; durante o dia não se vê um pé de gente; algumas das casas são usadas apenas como dormitório; todas as pessoas estão na cidade, umas trabalhando na prefeitura - garis, professores, os jovens nas escolas, batendo pernas, matando o tempo, usufruindo dos "divertimentos" do progresso que os jovens tanto gostam; mas é preciso que, diferente do que governo e da comunidade científica acreditam, dsoriedem.blogspot.com  - educação ambiental científica justifique o abandono da fazenda, baseando a resposta nas seguintes indagações: quando há 40 ou 50 anos o Homem investiu tempo e recursos para estabelecer essa fazenda, construindo casas, pequenos açudes, tanques e cisternas para água; construindo cercas, cercados para criar gado; plantando lavoura de subsistência para seu sustento; plantando algodão, mandioca para ter uma fonte de renda; a terra era a mesma? o clima era o mesmo?  A oferta de chuvas era a mesma? O Homem era o mesmo de hoje? Os recursos (energia elétrica, financiamentos bancários) oferecidos pelo governo, eram os mesmo de hoje?   1) durante 40 anos (ou mais) os donos da fazenda desmataram, com fogo, toda área da fazenda, ora para os campos de lavoura, ora para os campos de pastagem do gado; A terra nua, "queimada" todos os anos, morreu - a erosão e o arado da capinadeira ou do trator arrancou o solo, que foi sedimentar os riachos, açudes, esgotando-se completamente; 2) ao destruir o solo, um dos 4 elementos da Natureza, e PELAR a terra, o clima mudou substancialmente - mudou a umidade do chão e do ar, mudou a temperatura ambiental, mudou a intensidade de luz incidente e refletida, mudou a direção e intensidade dos ventos; consequentemente a oferta de chuvas endoideceu: em 2.001, 2002, 2.003, 2005, 2.006, 2.007, 2010 a oferta de chuvas ficou em torno de 300mm/ano, apesar de ter apenas 2 El ñino (que seria a justificativa) nesse período; Em 2.004, 2.008, 2.009 a oferta de chuvas passou de 1.000mm/ano, arrombando as paredes dos açudes, e encharcando o solo (inviabilizando a agricultura); 3) por incapacidade técnica de criar o solo que gera vida (mas tem capacidade para destruí-lo); inabilitado para para captar e armazenar racionalmente a água doce das chuvas (no curto período das chuvas) - 80% da água das chuvas precipitadas nessa área vão para  o Oceano 72 horas após a chuva, o que fica evapora, foge no verão de até 10 meses, sem chuvas; 4) portanto, no que se refere à involução intelectual com relação á vida, o Homem continua o mesmo, só que agora optou pelo mais fácil - o emprego público na prefeitura, na cidade, ao invés do TRABALHO no campo, mesmo que assim o patrimônio (a fazenda) estabelecida com tanto sacrifício pelos seus antepassados, nada tenha valor (nem afetivo); 5) a fazenda é totalmente eletrificada; financiamentos são oferecidos pelo governo, a fundo perdido; como veremos a seguir, em outras postagens, o governo auxiliou nos projetos (de suas limitações técnicas, intelectuais) na construção pequenos açudes, cisternas junto às casas da fazenda, tanques no lajedo; tudo em vão, dinheiro público desperdiçado - e o Homem fugiu para a cidade, atraído pelo emprego, ao invés de trabalho; no campo sua renda se limitaria aos programas paternalistas (alguns também nas cidades ditas "área rural") -  bolsa escola, bolsa safra (sem ter safra), bolsa estiagem, bolsa pecuária, bolsa voto (ou curral eleitoral), Etc.

Educação ambiental.

Dando continuidade ao argumento científico  de que a última espécie de hominídeos já tem delineada sua extinção, retratada na ocupação do Homem no Nordeste BR, aqui está mais uma escola abandonada, em ruína na zona rural; desta feita no agreste RN, em Riachuelo, e tem outras escolas nesse município, nas mesmas condições; a primeira impressão que fica é: 1) não teria alunos, por conta do abandono da zona rural, quando o Homem se viu obrigado pela SECA, a largar o trabalho do campo pelo emprego público (ou contratado) das prefeituras; 2) para o governo local é mais cômodo deslocar diariamente do campo para a cidade 20 ou 30 crianças, alunos que poderiam estudar aqui, do que deslocar da cidade para o campo 2 professoras; 3) poderia o ensino no Brasil ter evoluído a ponto de se ter na cidade material escolar e merenda que não poderiam ser utilizados no meio rural; 4) há 30 ou 40 anos atrás, quando a escola foi construída, havia alunos em número que justificava o investimento; 5) mesmo que não tivesse crianças para estudar nessa escola, as instalações não poderiam ser utilizadas, por exemplo, na alfabetização de adultos, se o analfabetismo nessas faixas etárias, aqui (no campo e na cidade) é um dos mais altos do mundo; 6) já que o homem abandonou a agropecuária, produção de alimentos no campo, com alegações inverídicas da seca, essas instalações não poderiam ser utilizadas para se ministrar e desenvolver formas de incentivos, assistência técnica para "segurar' o Homem na terra;
Todas as indagações( e pode haver mais) respondem: prova inconteste de INVOLUÇÃO da espécie humana, mas diferente desses itens de retrocesso intelectual, enquanto isto, na outra ponta, nos chamados países de 1º e 2º mundos, a involução: é drogas, armas de destruição em massa, agressões incondicionais ao solo, à água, à atmosfera - envolvimento insustentável -  o ciclo está se fechando, como aconteceu com as outras 13 espécies de hominídeos que foram extintas na Terra; nesse ritmo é impossível que a atual Humanidade esteja presente na Terra no ano 2.200 EC.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Ratificando a informação de que a extinção da última espécie humana na Terra está delineada na ocupação do Homem no Nordeste BR, aqui está mais uma obra do "faz de conta", que concorre para isto, junto à escola abandonada da postagem anterior, no município de Cerro-Corá-RN, onde se lê entre outros itens da falsa propaganda do governo e da comunidade científica BR: "ÁGUA DE BEBER"; "usina de dessalinização", junto a uma cisterna, tudo abandonado como impõem essa ideias criadas no Nordeste como modalidades da indústria da seca; Em uma área de 500.000km² do semiárido de 900.000km² toda água subterrânea até 100m de profundidade é salgada, e abaixo de 200m de profundidade não existe qualquer tipo de líquido; Toda água nos Oceanos, mares, lagos, rios, calotas, geleiras, subterrânea veio ou vem das chuvas; nas áreas do Nordeste onde a oferta de chuvas é maior que 1.000L/m²/ano a água subterrânea é doce, abundante, e estar a menos de 10m de profundidade, como é o caso da zona da mata, nordeste amazônico e Sul da Bahia; nos 400.000km² do semiárido, semiárido artificial criado pelo Homem, que inclui os brejos de baixadas, brejos de altitudes, cerrados, várzeas de rios, a oferta de água, oferta de chuvas,era maior que 1.000mm por ano, e a própria composição do terreno permitia-se a infiltração de mais de 20% da água das chuvas precipitadas, enquanto na área de caatinga (sem solo) a infiltração de água no terreno é insignificante, razão pela qual a água subterrânea, se houver, é salgada, por que: toda água das chuvas no Nordeste é e foi sempre água doce, que ao se precipitar no chão (litosfera) adquire elementos estranhos, podendo atrair para a molécula dezenas de minerais do chão, entre os quais  o sódio e o cloro, que podem eletronicamente se juntar formando SAL, cloreto de sódio na presença (e imposição) da água; Quando o poço, açude, lagoa, lençol subterrâneo recebe muita água doce das chuvas, a água armazenada é doce (ao nosso paladar), mas à medida que a água vai evaporando, sendo sugada desse ambiente pelos elementos naturais, ou extraída pelo Homem, a salinidade vai aparecendo; outro fator determinante da salinidade da água nos 500.000Km² do semiárido é que cloro e sódio são nutrientes minerais das plantas e dos animais, e como nessa área  a massa vegetal é muito baixa - 0,03m³m², e consequentemente a fauna, esses minerais - cloro e sódio são mais abundantes, e portanto livres, disponibilizados, do que em outras áreas do Nordeste; no caso do dessalinizador da fotografia, junto à escola, mostra que esse LIXO-líquido é proveniente de poços tubulares, trazido em carro-pipa, depositado na cisterna próxima à usina; outra informação que deve-se levar em conta é que a salinidade da água( como já dissemos) aumenta com a falta de suprimento por parte da água DOCE das chuvas, o que significa dizer "redução" no volume, e, se o Homem extrai o líquido do lençol (com motores ou cataventos) por intermédio do poço tubular, a tendência é que água fique mais salgada, e/ou seque; esse tipo de máquina de dessalinização é muito comum nos desertos do oriente médio e nos desertos dos EEUU e do México, onde a água subterrânea é salgada há milhões de anos, mas não é o caso do semiárido artificial nordestino, em pauta; Mas diferente dos desertos citados, onde a oferta de chuvas é muito baixa, inferior a 200mm/ano, nessa área do semiárido nordestino pode chover até 1.100mm/ano, embora recentemente venha testemunhando baixas precipitações anuais, por conta da ação predadora do Homem; de qualquer forma, como já mostramos em outras postagens, é possível captar-se água doce das chuvas, junto ao poço (em lonas plásticas) para injetar, por força da gravidade, essa água doe no poço, até saturar( o lençol) o espaço, a lacuna deixada embaixo da terra pela água que foi extraída ou fugiu; 300mm de chuvas são 300.000.000 de litros de água que poderiam ser captadas em um km² e injetados no poço; fazendo essa operação durante 3 anos, mantendo o poço tubular sempre cheio de água, o lençol subterrâneo será de água doce; São essas informações científicas que o governo e a comunidade científica deveriam PASSAR nas escolas para o Homem nordestino VIVER sem a seca, mas para essas BESTAS essas informações lhe parecem "coisas do outro mundo", e talvez não tenham interesse de que o Nordeste dê certo (é o mais  provável);é o FIM. Outro inconveniente dos dessalinizadores é que 66% dos resíduos  do processo são SALMOURA que é colocado em cima da terra, destruindo tudo, já que nas terras emersas os seres vivos são de água doce - comem, bebem e respiram água doce; Se querem água salgada por que não vão para o Oceano?  Lá não há necessidade de se cavar buraco (poço tubular) no chão para se ter salmoura - basta apanhar com uma "cuia".

Educação ambiental.

A extinção da última espécie de primatas hominídeo na Terra pode está  caracterizada na ocupação do Nordeste brasileiro; nesta fotografia o prédio enorme de uma escola em ruína na área rural de Cerro-Corá-RN; pelas dimensões o prédio com 4 salas de aulas destinavam-se ao ensino de pelo menos 120 jovens e crianças de um povoado próximo; é estranho que mesmo não estando sendo usado para o ensino, o prédio não tenha sido aproveitado em outras atividades dessa comunidade; Imagina-se o dispêndio de recursos e planejamentos dos órgãos governamentais para a construção dessas instalações, que inclusive tem a casa do(a) diretor(a) anexo, e depois de funcionar 20 anos ou mais, como escola, e sabendo-se que a população(e alunos) só tende a aumentar nesse período, de REPENTE não serve, não atende; logicamente só funcionava o "primário" da 1ª à 4ª série, pela manhã e à tarde, e que os alunos que concluíam a 4ª série tinham de ir para a cidade, sede do município, para prosseguir nos estudos; mas sempre haveria crianças para estudar o "primário" nessa escola; o deslocamento de jovens da área rural para a cidade é comum nos municípios do Nordeste, e hoje o governo federal   DOA ônibus apropriados, mas há 20 anos esse deslocamento era precário, inseguro em caminhão pau-de-arara, inadequado ainda mais para deslocar crianças do "primário", com até 10 anos de idade. Quanto desastre administrativo, quantos sonhos perdidos; Temos mostrado outras escolas abandonadas na zona rural do agreste e sertão RN, mas podemos acrescentar que o abandono não seja só da escola, mas do próprio ambiente rural; É mais provável que o abandono dessa escola tenha como causa a falta de alunos; na década de 50 e 60 (Século XX) o homem nordestino fugia da SUA SECA para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, já que não conseguia fazer agricultura e criar gado com os frequentes anos com oferta de chuvas abaixo de 300mm/ano; na década de 70 fugia para o Nordeste Amazônico MA/PI, ou para a transamazônica, de tal forma que as terras, as fazendas dessa área foram abandonadas; nesse período de 50 a 70 havia  casos em que as cidades perdiam população ano, a ano, isto depois do governo esgotar todas as ideias e formas de manter o Homem na terra - açudes, poços tubulares, cisternas, Etc ainda em voga, que não funcionam, mas hoje o assistencialismo, paternalismo  convencem (e viciam) o Homem; o Nordeste Brasileiro tem 3 áreas que somam 630.000km², maior do que a Região Sul, aonde jamais faltou água doce para se fazer agricultura e se criar gado: 90.000 km² da Zona da Mata; 190.000 km² do Sul da Bahia; 350.000km² do Nordeste Amazônico; enquanto isto o Nordeste produz menos de 30% da massa de alimentos que consome, e tem 20 milhões de nordestinos, com mais de 12 anos de idade, que ingere, por dia, menos de 1.000 Kcaloriras; dosriedem.blogspot.com, Educação ambiental científica, conclui: As escolas construídas na zona rural do NE estão abandonadas, esvaziadas por que ao invés de se ENSINAR o Homem local a VIVER sem a seca, o propósito (e proposta) é alimentar-se a seca com modalidades da indústria da seca, com ideias absurdas, infrutíferas, sobejamente fracassadas, a forma de manter o Homem sempre carente, sujugado ao poder econômico, administrativo que englobam o poder político, e assim, dependente, formar os currais eleitorais manipulado pela elite até hoje.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Educação ambiental.

A INVOLUÇÃO do Homem na Terra está retratada na ocupação do Homem no Nordeste; Dando prosseguimento à introdução da postagem anterior, quando abordamos a causa da extinção  de 13 espécies de hominídeos nos últimos 10 milhões de anos, tudo atribuído a sua inabilidade ás transformações que aconteceram naturalmente nesta  nossa NAVE sideral, a Terra, estamos, neste estudo comparativo, projetando o futuro do Homem no Nordeste, a partir do que supostamente seria evolução; Nesta fotografia uma casa no meio da caatinga do RN, fechada, mas com um poste de eletrificação, uma cisterna ligada aos beirais da casa por um sistema de canos, obra do progresso; também um prédio abandonado, que teria sido uma escola na zona rural, também "progresso", desenvolvimento do Brasil.
Na época que a escola foi construída, a partir de um planejamento que obedecia normas do governo brasileiro, era uma forma de levar educação, instrução ao Homem (jovens, crianças) do campo, da área rural; a escolha do local para a construção do prédio da escola obedecia ao número de habitantes nessa área; do lado esquerdo, uma sala de aula, e à direita a secretaria e direção da escola; provavelmente a diretora e professora vinham da sede (cidade) do município, ou vinham para casa de amigos, familiares onde passavam a semana dando aula; 30, ou mais alunos com  séries diferentes do ensino primário, do 1º ao 3º ano pela manhã, e 4ª e 5ª série à tarde; livros, material escolar do governo, muito pouco; lápis, caneta, borracha adquiridas pelos pais dos alunos, também deficitários; de 20 alunos que conseguiam terminar a 5ª série, um ou outro conseguia ingressar no ADMISSÃO ao colegial; crianças com mais de 7 anos de idade, e jovens que  estudavam pela manhã, ajudavam os pais à tarde nas tarefas da roça; o mesmo aconteciam com quem estudava à tarde, ajudavam-se no "roçado", pela manhã na lida com a "criação" de caprinos, ovinos, bovinos, e com os animais de montaria - equídeos,  muares que os levariam à feira (no sábado, ou no domingo)livre na cidade (sede do município, ou vizinho); plantavam-se (na época das chuvas) milho, feijão, batata doce, jerimum; criava-se as vacas e as cabras que davam leite, até para fazer queijo; criavam-se ovinos e caprinos para fornecer carnes; galinhas para ovos e carne, e ainda sobrava os bichinhos para ser vendidos nas cidades, para comprar-se o que a "roça" não produzia; Alumas coisas que não dava para se comprar com essa produção, comprava-se FIADO na "bodega", no armazém de panos(tecido, roupa) e calçados, e no final do ano pagava-se com a apanha de algodão; Quando era ano de El ñino, que acontecia de 8 em 8 anos, os 300mm de chuvas não davam para se plantar e se criar gado; o inverno normalmente começa em janeiro no semiárido, e já no mês de dezembro do ano anterior preparava-se  o roçado para o plantio, havendo quem plantasse no (chão) seco já contando com a chuva em janeiro, mas se até o mês de abril a chuva não chegasse, era seca; Aí o governo federal mandava mercadoria para manter o Homem nordestino nas frentes de trabalho, trabalhando de segunda a sexta feira em troca de 4 a 5 kg de gêneros de primeira necessidade, quase sempre mercadoria de má qualidade: arroz com gorgulhos, feijão que não cozinhava, jabá  mofada, Etc; nessas frentes de emergência cava-se um buraco no chão para entupir outro buraco, sem qualquer fundamento - uma forma de manter o Homem ocupado, que na sua ingenuidade agradecia aos homens do "poder" pelo "comer"; se o homem conseguia fugir do Nordeste para o Sudeste, ou para o Sul, vendendo tudo o que tinha para a viagem, quase sempre era tratado nessas regiões como sub-raças, analfabeto, ignorante. O governo construía açudes, poços tubulares, ETC como suposta solução para o semiárido, mas a partir de 1.970 o clima ficou doidão: quando não eram enchentes acabando com as cidades da zona da mata NE e, arrombando os açudes do sertão, era 3 a 4 anos de invernos inferiores a 200mm por ano; os açudes não tomam água, os lençóis subterrâneos se esgotando, ou ficando salgado; o semiárido CONGELOU nessa situação, o Homem do campo fugiu para as cidades do NE, já que nas regiões Sul e Sudeste, mais desenvolvidas, a miséria campeia igualmente, e pior: violência, praga, doenças, morte.

Educação ambiental.

Em 10 milhões de anos em que o primata Hominídeo foi criado na Terra, 13 espécies já desapareceram por inabilidade as mudanças climáticas, meteorológicas; Todas as mudanças que levaram a extinção  dessas espécies de primatas hominídeos são naturais; Há 1,5 milhões de anos Criador de TUDO, do Universo, e da Vida na Terra, resolveu investir no Homem, habilitando-o a ser vida inteligente na Terra, a partir da dotação de um Espírito adimensional, eterno, indivisível, onipresente, universal, sobrenatural, culminando com o Homo Sapiens (sabe que..), Ser humano corpo, mente e espírito,  há 7.526 anos, que poderia, como ser inteligente chegar a condição de Homo Sapiens Sapiens (sabe que sabe), evoluindo indefinidamente, e já não um corpo animal terráqueo, de matéria, mortal, mas um cidadão UNIVERSAL capaz de se estabelecer em qualquer parte do Universo, e como TAL dominando, com conhecimento, todas  as leis que regem o Universo, isento da ação de qualquer fenômeno físico da Terra; Esta explicação sobre a origem do homem, transformação em Ser Humano, é para justificar a presença do Homem nessa área do Nordeste Brasileiro, uma avaliação de sua adaptabilidade, sua evolução, e consequências;
O Brasil nasceu no Nordeste, exatamente na zona da mata nordestina, uma das áreas mais férteis e úmidas da Terra, berço da mata Atlântica, uma exuberância de vida animal e vegetal ímpar; Pero Vaz de Caminha disse da zona da mata nordestina: olhando-se para o sertão (interior do Continente) até onde a vista alcança é terras e água infindas; Aqui em se plantando tudo dar; Durante 200 anos ou mais a zona da mata NE sustentou, não só o NE, mas o Brasil, com literatura, cultura, política, e economicamente; Hoje, a zona da mata nordestina é um segundo maior bolsão de miséria do Nordeste, aonde estão 6 Capitais de Estados do Nordeste abarrotadas de favelas, drogas, prostituição, violência; Na época da colonização do Brasil todos os rios, córregos, e riachos da zona da mata nordestina eram perenes; hoje, 60% desses são temporários, e todos os que ainda tem fluxo correndo no leito são contaminados com esgotos das cidades, lixo, ácidos, venenos, derivados de petróleo; Todas as cidades da zona da mata nordestina estão com problema no abastecimento de água potável. Quando à casa da fotografia no sertão RN, vamos dar maiores explicações nas postagens seguintes, mas desde já destacamos a  cisterna que capta o lixo do telhado da casa, quando chove, e o poste com energia elétrica, que na visão do Homem seria evolução.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Na postagem anterior vimos um rio seco na subida da Serra de Santana (altitude de 400m) município de Cerro-Corá-RN, um afluente do rio Potengi; Aqui o rio dos ventos, afluente do Rio Ceará-Mirim-RN, numa altitude inferior a 200m, com pequenas serras (250m de altitude) no horizonte, cabeceiras desse rio SECO, morto (nascentes); o fato do rio estar em uma área ligeiramente  plana  faz com que a calha seja larga (se comparada à calha do rio da postagem anterior); mas enquanto a área do rio da postagem anterior recebeu menos de 100mm de chuvas em 2.012, e menos de 150mm de chuvas em 2.013, as nascentes do rio dos VENTOS recebeu 150mm em 2.012, e mais de 400mm em 2.013, e mesmo assim está seco; Caiçara do rio dos ventos é uma área de transição entre o agreste-RN e o sertão RN; comparando-se os rios dessas 2 postagens, distanciados em cerca de 80km um do outro, conclui-se que essa pequena distância é suficiente para que as duas áreas recebam, no mesmo ano, oferta de chuvas diferentes; que o relevo diferente nas duas áreas dos rios é  determinante da largura do leito do rio, da profundidade da calha do rio; determinante da correnteza de água (celeridade); Mas o tipo de terreno, chão, também é fator determinante do volume de água no rio, versus ofertas de chuvas: enquanto o rio dos ventos está seco em 2.013, com mais de 400mm de chuvas nas cabeceiras (e em todo seu corpo), com 400mm de chuvas na área do rio da postagem anterior os açudes construídos naquele rio TERIAM enchido, e poderia ter água corrente no seu leito em 2.013; Cada centímetro quadrado da Terra tem seus valores eco ambientais particulares.

Educação ambiental.

Rio na subida (na aba ) da Serra de Santana, município de Cerro-Corá, afluente do rio Potengi, fotografia do dia 20-07-2.013,  já com 800 dias sem ter água corrente no leito; em destaque 2 poços tubulares com cataventos e alguns coqueiros nas margens do rio; a localização desse rio no meio da serra, com elevações íngremes nas laterais, fechando a calha do rio,  imprime uma grande correnteza de água (na época das chuvas) e conseqüentemente não há várzeas, como acontece nos rios do sertão baixo; os poços (2 ) tubulares com torres de ferro dos cataventos, e os coqueiros estão há menos de 20 anos no local, já que até a década de 70 ( Século XX) esse rio era caudaloso no período das chuvas, com água de grande correnteza que levava tudo o que estivesse na frente, dentro da sua calha; 4 a 5 meses com água corrente no seu leito; a camada de areia lavada, assentada em lajedos impermeáveis tem camada (esponja) com espessura maior que 10m de espessura, ficando saturada de água, permitindo cacimbas que forneciam água doce para o abastecimento doméstico das casas das fazendas ribeirinhas, e para o gado beber durante o verão; à medida que a água ia sendo coletada, extraída para esses fins, o nível da água do lençol baixava, até que as chuvas do ano seguinte faziam o suprimento de água na areia da calha do rio, mesmo que não tivesse enchentes, enxurradas; Qualquer chuva  maior que 20mm  fazia com que a água precipitada nas abas das serras laterais ao rio escorresse, por gravidade (acelerada) para a camada de areia; o grande número de rios e riachos temporários no sertão, inclusive nessa área da Serra, atraía fazendas de gado para essa área, lembrando que essas terras acidentadas cheias de pedras, lajedos, não servem para agricultura; cada fazenda fazia seu açude no rio, como forma de aumentar a disponibilidade de água, 2, ou 3 açudes no mesmo rio, um a cada 3km do percurso do rio temporário, hoje, rio seco; com a redução na oferta de chuvas, como aconteceu em 2.012 e 2.013 os açudes não tomam água; com a redução na oferta de chuvas, abaixo de 200mm/ano, baixas precipitações, não chega água DOCE das chuvas (suficiente) na areia do leito do rio, e a pouca água retida no lençol fica salgada; é aí que o governo, os técnicos e proprietários de terras apelam para os poços tubulares (2 na fotografia) de até 60m de profundidade, já que nas cabeças dessas bestas, se não tem água em cima, água doce da CHUVA, tem água boa embaixo da terra; pura ilusão: a pouca água salgada do poço tubular não dar nem para o gado beber; A tendência do poço é secar totalmente, como já acontece no Seridó.

domingo, 25 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Em estudo comparativo vimos na postagem anterior uma área serrana do sertão RN, com a serra de caatinga; aqui, no agreste RN, não há caatinga, e as serras são cobertas de vegetação com massa vegetal de cerrado que pode chegar a 0,4m³ (volume) de massa vegetal por m² (antes do desmatamento); O agreste do RN separa a zona da mata RN do sertão RN, e como a zona da mata RN é muito estreita, a distância entre o agreste e o Oceano é menor que 50km (em linha) reta; Enquanto isto, em Pernambuco, a zona da mata é larga, e assim o agreste PE, como é o caso do Município de Caruaru-PE, estar a mais de 100 km de distância do Oceano. As serras do agreste são modestas, se comparadas ao sertão, mas também tem lajedos emergentes onde naturalmente não há plantas, exceto macambira, xiquexique, coroa-de-frade; Pelo fato do agreste NE estar junto à zona da mata NE (do RN a BA) faz com que receba melhor oferta de chuvas, se comparado ao sertão de caatinga; Esta área da fotografia recebeu 470mm de chuvas em 2.013, 3 vezes mais do que a média do sertão RN. Isto mostra que o agreste se beneficia com as chuvas da zona da mata, MAS nem sempre; No Tempo de La Ñina, como será no ano de 2.014, as chuvas mais intensas vêm do Norte, e assim o sertão RN  pode receber maior oferta de chuvas do que o agreste RN;

Educação ambiental.

Área serrana no sertão RN com vegetação de caatinga, e portanto, sem solo; a parte externa do terreno da serra é subsolo pedregoso, com pouca terra, e/ou lajedos (rocha matriz aflorada); o Homem não teve qualquer participação nesse processo; o que impediu a formação de massa orgânica vegetal, densa e variada na caatinga do sertão: 1)escassez ou ausência de solo; 2) a caatinga nas abas das serras é terreno acidentado, e mesmo fora da área serrana, a caatinga é ondulada (erosão)a oferta de chuvas nessa área de caatinga é menor que 1.000mm ao ano, nos últimos 10.000 anos;
Significa dizer que a caatinga seria um semiárido por não ter solo de sedimentação, mas não por conta da baixa (relativa precipitação pluviométrica anual) oferta de chuvas; nenhum (outro) semiárido da Terra recebe mais que 500mm de chuvas ao ano; o subsolo da caatinga tem na parte arenosa (cerca de 40% do volume, da massa de subsolo) todos os nutrientes minerais que as plantas necessitam, lembrando que apenas 4% dos corpos vivos - animais e vegetais são de minerais do chão, da terra; O grande inconveniente é que a impermeabilidade do subsolo da caatinga impede o armazenamento de água das chuvas ao alcance das raízes das plantas - média de 5 litros de água das chuvas se infiltram no subsolo, por m²; Considerando-se que o vegetal UTILIZA 5 litros de água, por dia, por metro cúbico de massa vegetal, ou 1.825L/m³/ano, os 5 litros por m² infiltrados no chão, por ano, daria para manter uma massa vegetal de 5:1.825=0,003 m³ de massa vegetal, por m², daí por que a caatinga é  CLAREIRA de até 500m² sem plantas; Assim, as plantas rasteiras (capins, gramíneas) que nascem durante o período das chuvas morrem 60 dias após a última chuva do ano, e os arbustos liberam as folhas para diminuir a dependência de água; Até final do Século XVIII o sertão de caatinga recebia uma média de 600mm de chuvas por ano, ou que significam 600L/m²/ano, mas 80% dessa água doce das chuvas vão para o mar 72 horas após a chuva; No tempo de El  ñino o sertão recebia entre 200 e 300mm de chuvas ano; Hoje, grande parte dessa área recebe 100mm de chuvas/ano, mesmo  SEM  El ñino, como foi o caso do ano de 2.013; em 2.012 teve El ñino, também com oferta de chuva abaixo de 200mm/ano; Mas vejam-se que 100mm de chuvas são 100L/m², que daria para criar e manter uma massa vegetal de 100:1.825= 0,055m³ de massa vegetal por m², 18 vezes maior do que a massa vegetal da caatinga; Aí o Homem entraria com sua capacidade criadora: captar e armazenar água doce das chuvas na caatinga do sertão para o abastecimento urbano (doméstico) e produção de alimentos - agropecuária nas várzeas dos rios e nos cerrados do sertão; em 1km², 100L/m², são 100.000.000 (cem milhões de litros de água precipitados), mas em 2.014 a oferta de chuvas nessa área não será menor que 600L/m², um dilúvio; os 600mm de chuvas em 2.014 são 6 vezes maior do que a oferta de chuvas em 2.012.

sábado, 24 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Agreste do RN; na postagem anterior vimos uma serra de caatinga no sertão RN; No agreste não existe caatinga(naturalmente); as serras são modestas - a serra que se vê no horizonte tem 250 m de altitude; as terras do agreste são mais planas do que no sertão; o agreste é uma faixa de terras com até 70 km de largura, que vai de Bento Fernandes-RN até o Estado da Bahia, tem cerca de 50.000km², uma área de transição entre a zona da mata nordestina e o sertão de caatinga; a zona da mata vai de Ceará-Mirim-RN até o RGS, a antiga Mata Atlântica; a zona da mata RN está em parte dos municípios - Ceará-Mirim; São Gonçalo do Amarante; Macaíba; Parnamirim; São José de Mipibu; Canguaretama; esta colocação é importante já que tem "estudiosos" dizendo que Natal-RN é agreste; Desfazendo a confusão histórica e geográfica do RN. Atenção: Goianinha e Extremoz também pertencem à zona da mata RN; Os municípios de Ceará-Mirim, Macaíba, Parnamirim têm áreas do seus territórios no Agreste RN.

Educação ambiental.

Serra com subsolo pedregoso de caatinga, e consequentemente vegetação de caatinga no sertão nordestino; vamos alternar paisagens do sertão RN com postagens do agreste RN para que se possa estabelecer critérios do que seja sertão, do que seja agreste; Sertão nordestino é a rea que tem caatingas; caatinga:palavra indígena que significa "clareira" onde as plantas dispersas, com altura e até  3m (quando adulta), de poucas espécies, se dispõem formando CLAREIRA de até 500m²;semiárido natural, por que não tem solo (de sedimentação), formando uma área de 250.000 km² nos Estados PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA;  na classificação da geografia BR sertão é lugar longe do Mar, afastado do litoral, que no caso seriam 80% do território brasileiro; Mas o que significa "longe"? "Afastado", em termos geográficos? Para os portugueses colonizadores do RN, Macaíba  (grande Natal) seria sertão; No RN as caatingas (sertão) estão a mais de 80Km do litoral. Nesta fotografia a caatinga é a própria serra,mas no sertão há serras com solo e vegetação (muito variada) de cerrado;a caatinga é sempre terreno ondulado, mas a geografia BR faz uma grande confusão a ponto de classificar todo sertão nordestino de caatinga, e até aponta caatinga no agreste; outro elemento que diferencia o sertão e o agreste são as elevações; no agreste as elevações são menores que 300 metros de altitude, enquanto no sertão RN há serras com 900m de altitudes;

Educação ambiental.

Cachos de flores da jurema; cada cacho tem centenas de flores, mas menos de 10% se converterão em vagens (com grãos); cada árvore dessa leguminosa bota milhares de vagens, mas a probabilidade de se reproduzir nas condições climáticas, atuais, do semiárido é ínfima; a jurema é uma planta que mesmo cortada pelo tronco, brota ramos, galhos; mesmo arrancada, as raízes brotam galhos de dentro da terra; MAS apesar de todos esses recursos de adaptação para sobreviver no semiárido, a jurema está morrendo, por que: 1) anos seguidos com oferta de chuvas inferior a 200 mm/ano; 2) a evaporação de água do solo do semiárido aumentou drasticamente, chegando a 3,5 litros por m² ao dia, e consequentemente aumentou a evaporação de água dos corpos de vegetais e animais; 3) aumento de temperatura; 4) vento  seco (ar de baixa umidade). A fauna e a flora escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com as condições climáticas: energia luminosa e calorífica do Sol, temperatura; gases atmosféricos, umidade do ar, ventos; solo - textura, porosidade, fertilidade; água - intensidade e duração das chuvas; As juremas estão se mantendo nos cerrados do semiárido NE, mas não tem qualquer chance de continuar vivendo na caatinga; a tendência é que o  clima hostil (criado pelo envolvimento insustentável) do semiárido promova a extinção da jurema e outras plantas nativas (endêmicas);

Educação ambiental.

O Jardim suspenso de cactos no semiárido;  Para que esses cactos nascessem foram várias etapas: 1) o telhado de barro, telhas de argila queimada, servindo de base, suporte, a exemplo da rocha matriz da crosta terrestre; 2) energia luminosa e calorífica do Sol= OK; 3) gases atmosféricos= OK; 4) solo - areia e massa orgânica (fohas) trazidos pelo vento para cima do telhado; 5) água - durante o período das chuvas, mas a própria telha de argila absorve água, armazena água na porosidade + água acumulada na camada de solo formado no corpo da telha; 6)a semente do cacto veio nas fezes de pássaros, morcegos, lagartixas que comem o fruto que usam o telhado da casa como abrigo, morada, ou ocasionalmente; fezes significam estrume, fertilização do solo; Mas os cactos jamais se reproduzirão, por que: o solo criado em cima do telhado é frequentemente erodido pela água corrente das chuvas (por gravidade) no telhado inclinado, de modo que a fina camada de solo não é suficiente para que esse cacto cresça mais que 1,5m (normalmente o esse cacto tem até 20m no chão), e não lhe fornece nutrientes suficientes para a reprodução; nenhuma outra planta desse porte poderia nascer e crescer nessas condições; o cacto tem raízes cabeleira que se agarram ao corpo da telha de argila, e mesmo assim poderiam ser arrancados pelo vento, se tivessem corpo mais robusto, a exemplo de um arbusto com  galhos, ramos, folhas; Mas a informação científica tem como objetivo mostrar que o telhado (independentemente do tipo e material das telhas) das casas é inadequado, impróprio para se captar água das chuvas, como  manda e promove o governo federal no Nordeste, com a ideia de um milhão de cisternas, uma modalidade da indústria da seca; sobre todo e qualquer telhado das casas no Nordeste têm  cobras, lagartixas, morcegos, ratos; todos os tipos de insetos e microrganismos, fazendo as suas necessidades e se alimentando (ciclo alimentar), inclusive comendo o alimento do Homem, e até sugando seu sangue - hematófagos; 80% das doenças do Homem nordestino são adquiridas no LIXO-liquido que bebe; mas toda essa DESGRAÇA pode acabar com soluções científicas - dsoriedem.blogspot.com

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Postado hoje no Facebook e no Twitter.
1) o bem e o mal estão no âmbito da razão, em sentidos e valores opostos; o equilíbrio é a razão;
2)Quanto maior o problema maior o mérito da solução.
3) multiplicam-se os processos de comunicação, mas a palavra falada e escrita, básicas, nunca saem de moda;
4) dos 5 sentidos físicos do reino animal, a visão e a audição no Homem são universais, infinitas, eternas, sobrenaturais.
5) a evolução intelectual no Homem em 10 milhões de anos está definida e retratada na evolução intelectual da criança de hoje; há 10.000.000 de anos = à criança recém nascida; há  1.500.000 anos, o Homo Erectus = Gn 1,26 = à criança de 2 anos; o ser Humano foi criado há 7.526 anos - Gn 2,7; convém lembrar que em todos os tempos houve genialidades que se destacavam dos demais;
6) o Homem nasce irracional como todos os animais, mas já portador dos INGREDIENTES - Espírito e Mente (massa encefálica+ neurônios) para ser racional - é só uma questão de exercícios de qualidade intelectual; A Humanidade está engatinhando nessa evolução; a racionalidade é infinita, ilimitada;
7) a intelectualidade de uma pessoa adulta no Século XV equivale ao nível intelectual de uma criança de 7 anos de idade, hoje;

Educação ambiental.

Gn 1,1-2 - Enquanto Deus Criava o Universo, o Planeta Terra era: 1)deserto; 2)vazio; 3) em trevas;
Interpretação científica; Não havia os 4 Elementos da Natureza.
1) Energia luminosa e calorífica do Sol; a Luz do Sol não chegava à superfície da Terra, já que a intensa atividade vulcânica, generalizada em toda superfície, expelia gases e pó em todas as direções do espaço, criando uma bola de fumaça e pó em suspensão, bloqueando a luz do Sol; Isto durou um bilhão de anos.
2) Já existiam 11 dos 12 gases principais, mas não existia água no estado gasoso; a temperatura até 11km de altura, do espaço em torno da Terra, era maior que 300ºC. Isto durou 1,1 bilhão de anos.
3)Não existia o solo que gera vida = terra+matéria orgânica;
4) Água no Estado líquido - a temperatura na superfície da Terra de então era maior que 500ºC onde a molécula de água se desintegraria. Isto durou 2,1 bilhões de anos.
Interpretação cientifica da origem dos 4 Elementos da Natureza:
1º Elemento - Energia luminosa e calorífica do Sol; as atividades vulcânicas reduziram drasticamente (esgotando-se a energia), a poeira do AR assentou no chão, permitindo a Luz do Sol Chegar à superfície da Terra: Gn 1,3 - 5 - Faça-se a luz, e a Luz se fez. Há 3,6 bilhões de anos;
2º Elemento - Atmosfera; com a redução nas atividades vulcânicas da Terra, o pó de terra baixou no chão, a temperatura até 11km de altitude foi reduzida para menos de 100ºC, a pressão atmosférica baixou, e todos os gases (11 principais) que estavam até 1.000km de altitude foram imprimidos numa faixa de 11km em torno da Terra (hoje, a troposfera); Um pouco do gás Oxigênio vindo de outros planetas, galáxias, se juntou ao Hidrogênio (2H+O) eletronicamente formando a molécula de água H²O no estado gasoso; Gn  1,6-9_ "que as água de cima (superiores) se separem do chão (inferiores) e surja (apareça) o continente ENXUTO"; Formou-se o Oceano (único) ainda de água doce; Há 3,5 bilhões de anos. A água no estado gasoso na Atmosfera foi possível , eletronicamente, com a combinação dos elementos químicos Hidrogênio ( o mais abundante do Universo) e pouco gás oxigênio vindo de outras partes da  (nossa)galáxia, MAS a água abundante que se condensou na atmosfera (nuvens) só quando foram criadas algas que forneciam oxigênio transformado em suas atividades biológicas, como acontece hoje também com os vegetais.
3º Elemento - Solo orgânico mineral: terra + matéria orgânica; Gn 1,11 - 12 que a terra se cubra de verdura; na realidade algas (a exemplo do lodo) clorofilada, que processa a fotossíntese, sintetizando água, minerais e energia do Sol, em matéria orgânica; Alga é colônia de microrganismos, provavelmente fungos; NB: na visão de Deus não existe o termo "micro";
Gn 1,20 - Vida animal criada inicialmente no Oceano de água doce é na realidade bactérias, chamadas de animais tendo em vista seu sistema de locomoção  - pseudópodes; na visão de Deus não existe o termo "micro"; tudo o que se desloca, anda, com seus próprios meios é animal. A formação do solo orgânico mineral aconteceu há 3,5 bilhões de anos;
4º Elemento da Natureza:  Gn 2,5  -Já "quando Deus tinha feito o Céu (universo, firmamento) e a Terra, não havia sobre a terra nenhum arbusto (ou árvore), não havia nascido nenhuma erva no campo POR QUE Deus  (ainda) não tinha feito a Chuva" - água DOCE no estado líquido, e assim "não havia (ainda) o Homem para cultivar a terra" Há 2,5 bilhões de anos. As chuvas, oriundas das nuvens, água (da evaporação do chão) condensada na atmosfera,se fez acontecer quando o volume de água na atmosfera era maior do que a pressão atmosférica permitia manter em suspensão; choveu ininterruptamente durante milhares de anos, formando os Oceanos, rios, lagos; infiltrando-se no chão (lençóis), até que estabeleceu-se o regime de estação seca e úmida;

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Sertão do Seridó-RN, tempo XIV; nosso objetivo não  é simplesmente mostrar paisagens nessa área do RN em processo de desertificação, mas apontar: 1) as causas e  2) as soluções para os problemas; embora pareça estranho para a maioria das pessoas, as informações quanto às causas da desertificação, e as medidas  para contornar o problema estão estampadas, retratadas,  no solo(ou subsolo); em cada vegetal; em cada animal (gado ou fauna); na variação de temperatura ambiental; nos ventos e umidade do ar; na umidade do chão; no leito e nas várzeas dos riachos e rios; nos lajedos; e no Homem estabelecido no MEIO, no Ambiente. No terreno alto, no  morro, vemos a caatinga com vegetação rala, dispersa (clareira), POR QUE  não tem solo de sedimentação para armazenar (guardar)  água das chuvas e permitir o desenvolvimento de raízes grandes das árvores; na parte baixa do terreno vegetação alta, densa, por que: 1) tem solo orgânico/mineral; 2) recebe o mesmo volume de chuvas, mas estando na parte mais baixa do terreno recebe 80% da água as chuvas precipitadas na parte alta do morro; 3) por receber muita água das partes altas do terreno cria-se (nasce) um riacho, cujas várzeas recebem matéria orgânica e terra trazidas das partes altas pela água corrente no tempo das chuvas; na parte baixa, depressão do terreno, nascem todas as plantas que existem nas partes altas, mas de porte maior; Ex: a jurema na parte alta do terreno não tem mais que 3 metros de altura; na várzea do riacho a jurema passa de 10m de altura. Na várzea do riacho nascem grandes árvores como a umburana, angico, aroeira, cumaru, mulungu, oiticica, umbuzeiro, caibreira;
Como podemos deduzir, com apenas um dos 4 elementos da Natureza diferenciado - o SOLO orgânico mineral, as partes baixas, CERRADO, têm uma massa  vegetal de 0,3m³ por m², enquanto nas partes altas  a massa vegetal é 10 vezes menor; A fauna de um lugar é proporcional à massa vegetal, e pode-se facilmente constatar que a pouca fauna existente nesse lugar - roedores, lagartos, pássaros, cobras, estão o maior tempo de suas vidas  nas partes baixas do terreno, com mais abrigo, mais alimento, menor calor (com a cobertura vegetal), compondo o Ciclo Alimentar da Vida; A Conclusão: a semiaridez, no caso, é devida à escassez ou ausência de solo de sedimentação; a desertificação é criada pelo Homem ao estabelecer mais um elemento em desequilíbrio = água DOCE= chuvas+umidade do ar + umidade do solo, por causa do desmatamento = terra nua+ maior evaporação de água+ vento (e ar) seco +temperatura ambiental - umidade do ar - umidade do chão; É lógico que o desmatamento  maior é feito na parte baixa do terreno que tem mais madeira, mais lenha; o semiárido  natural do NE é a caatinga (da parte alta) que tem 250.000km² em 8 Estados - PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA; Caatinga é uma palavra indígena que significa CLAREIRA, podendo ter áreas sem plantas de 500mm²; as caatingas tem de 2 a 8km², rodeadas por rios, riachos e suas várzeas com solo e vegetação de cerrado; rodeadas por vales, serras serrotes; as serras e serrotes nessa área do NE tem solo e vegetação de CERRADO, ou tem subsolo (sem solo) e vegetação de caatinga. O Homem não poderia transformar a caatinga em terra úmida e fértil, mas deveria transformar os CERRADOS (onde tem solo orgânico e já teve vegetação de médio porte) em terras úmidas e férteis com o volume de chuvas disponíveis, Hoje; As várzeas dos rios (parte já salinizadas) maiores depressões do Terreno, são naturalmente férteis, e podem ser melhoradas; as chãs das serras do Nordeste, áreas planas, solo arenoso profundo, são terras agricultáveis, como é o exemplo da chã da Serra de Santana no RN.
Todo semiárido já foi terra fértil, todo deserto seco já foi semiárido.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Educação ambiental.

RNNEBR,   30 de julho de 2.013.
Ilustríssimo Senhor Jackson Dantas, Prefeito do Município de São José do SERIDÓ-RN.

  Sou Neto do Joaquim Manoel do Nascimento, o Joaquim Loló, filho de Severino Cassimiro de Medeiros; meu Genitor juntamente com 18 irmãos e irmãs nasceram na Fazenda da Bonita de cujas terras originou-se  o povoado de São José da Bonita, hoje cidade/município de São José do Seridó – RN.
  Sou pesquisador de ciência ambiental com trabalhos divulgados no Brasil e no Exterior desde 1.994, criador do Blog  “ dsoriedem.blogspot.com”   que tem 333 dias de vida, mais de 1.500 postagens de Educação ambiental científica, mais de 24.500 visitações de dezenas de países.
   Sempre tive vontade de conhecer a terra dos meus avós e do meu pai, mas a informação que eu tinha desse município era de muita prosperidade, com muitas fábricas na cidade; em janeiro deste ano enviei um pesquisador  ambiental ao seu município, e a imagem que ele me trouxe da cidade, área urbana, é de progresso,   cidade limpa, bem cuidada, com pequenas fábricas, empregos, todavia as informações sobre à área rural  é triste, caótica, pincipalmente a mortandade de gado bovino;
  Sábado, dia 27 do corrente, me desloquei até São José do Seridó-RN, juntamente com alguns familiares, não só para conhecer “in loc” as condições ambientais e sociais apresentadas pelo mensageiro, pesquisador ambiental, mas para conhecermos a terra de nossos antepassados; De fato a cidade está em boas mãos, mas o desastre ambiental é maior do que o mensageiro conseguiu detectar na pesquisa em janeiro de 2.013; descobri que seu município não tem ÁGUA DOCE (e tem pouca água salgada) para o abastecimento urbano; pelo aspecto das plantas (que restam da devastação) não recebeu mais que 100mm de chuvas em 2.012, e menos que  150mm em 2.013, inviabilizando  o armazenamento de água em açudes, exaurindo os lençóis  subterrâneos de água salgada, não havendo produção agrícola, pecuária, Etc.
  Pretendíamos contatar o Ver.  Mariozan Medeiros dos Anjos (do seu partido PMDB) que descobrimos na Internet, para o qual enviamos (p/Correios)  um CD gravado com ciência ambiental científica, há cerca de 6 meses, mas pelo desastre ambiental que testemunhamos na propriedade rural de familiares dele, concluímos que o material científico que lhe enviamos caiu em solo infértil e danou-se; estive também na propriedade rural dos seus familiares, terras da Bonita,  igualmente em processo avançado de desertificação sem água e sem vida.
  Por intermédio da História que me foi contada pelo meu genitor, Severino Loló, a respeito de São José da Bonita, sabemos que Joaquim Loló  era um entusiasta de que sua terra desse certo, e só saiu de São José por causa de um crime de morte que aconteceu com o primeiro delegado nomeado, seu amigo, trazendo-lhe desgostos a ponto de deixar seu torrão natal.
   Como Pesquisador de ciência ambiental científica, e afetivamente sensibilizado com a ausência de água para que São José do Seridó continue VIVENDO, estou, por dever de ética, moral e justiça, anexando um CD gravado  com 8 (oito) textos de ciência ambiental  -  a  água e a Vida; água na Região NEBR; como ressuscitar os rios do semiárido; focalizando a Água e a Vida; Técnicas agrícolas dos Janduís; Projeto de Captação e Armazenamento de água, diretamente das nuvens;  Requisitos sobre a água e as chuvas em 2.013, em Riachuelo-RN;  alguns documentos recebidos, digitalizados; o áudio “a Água  e a Vida”.
  V. Senhoria  vai descobrir que é possível, SIM, ter água doce, pura, com pH 6,4,  Para o abastecimento urbano (e rural) de seu município com apenas 150mm, ou 150L/m²/ano, ou 150 milhões de litros de água DOCE por km²; É claro que se trata de informações inéditas, e talvez estranhas, independentemente de sua formação intelectual, especialidade, formação; Vai ver, pelos documentos recebidos (digitalizados), que o Brasil e o Mundo conhecem essas informações desde 1.994; No Brasil não funciona por que a nossa literatura, copiada dos USA em 1.992 (Eco 92) é um festival de bobagens traduzidas na letra do samba do crioulo doido, o que está devidamente comprovada em todas as ideias empreendidas (e  fracassadas) pelo governo federal (e comunidade científica BR)  ao longo de 300 anos, na suposição de  enfrentar a secular seca cultural nordestina: quanto mais se mexe, mais FEDE.
  Espero que Vossa Senhoria tenha a hombridade e sensibilidade cívica de se engajar  na ideia de se criar (transformar) ÁGUA DOCE para  que  São José do Seridó-RN  tenha futuro, já que a água DOCE, 4º Elemento da Natureza – Gn 2,5, é o elemento natural  mais importante da vida, embora a respiração de 6m³/dia  de oxigênio da atmosfera seja a necessidade mais proeminente.
 Em tempo! Disponho de outros argumentos, de alcance internacional, para convencer  Vossa Senhoria a se envolver com essa causa; estou à disposição para outros esclarecimentos, inclusive para desenvolver  pesquisas ambientais e participar de projetos em seu (e outros) município, sem qualquer custo pecuniário.

 Com elevada estima e distinta consideração,


Damião  Medeiros


 


 Viagem de pesquisa ambiental cientifica ao Seridó-RN, tempo XIII.
Resultado da viagem de Pesquisa ambiental científica ao Seridó-RN, no dia 27 de julho 2.013, uma carta ao Prefeito de São Jose do Seridó-RN;  tentando convencê-lo de que é possível, com os elementos naturais, nos valores atuais, nessa área do NE, reverter o processo de desertificação, sede e forme estabelecidos no seu município, que serviria de MODELO, exemplo de SOLUÇÃO em toda área do Seridó - RN-PB, mas até para outras áreas da Terra já desertificadas; Imaginamos ter empregado todos os argumentos possíveis para que fossem tomadas medidas, ao seu alcance administrativo, tal é a gravidade de ser governo de um município onde não tem água DOCE potável para se beber, e não há qualquer outra forma (conhecida pela comunidade científica) para se resolver esse problema, tão comum em toda Terra.
Mesmo não tendo contato pessoal com o Prefeito, já tínhamos uma certeza; a informação de que existe uma forma inteligente para sua cidade continuar crescendo,  e o município continuar vivendo, produzindo com 100 mm de chuvas anuais, seria como coisa alienígena, e trazendo mais  para nossa cultura: feitiçaria, macumba, "coisas do outro mundo".


Educação ambiental.

Pequeno açude, chamado barreiro, na caatinga do sertão do Seridó-RN, tempo XII. O número de pessoas que lutam pela Ecologia e pelo Meio Ambiental na Terra é ínfimo se comparado à parte da humanidade que USA, GASTA, CONSOME, DESTRÓI os elementos da vida; Aqui está um exemplo do USO, GASTO, CONSUMO, destruição do ambiente e da vida, mas 99,9% das pessoas não veem nesta imagem qualquer elemento físico que se enquadre nessas situações; as pessoas do lugar veem como agravante o fato do açude não ter água, enquanto as outras pessoas que tem acesso a essa informação, mas estão longe do desse palco, não têm qualquer reação (pimenta no ..... dos outros é tempero; cada um por si e o diabo por todos, Etc); é provável que as pessoas não se sensibilizem com a questão da falta de água DOCE, que leva o Seridó à desertificação, por ignorar que existe solução para o caso, com 100mm de chuvas por ano; assim também pensam os dirigentes  dos ministérios da integração nacional, do meio-ambiente, da agricultura e abastecimento; o governo do RN, os prefeitos dessa área do Seridó-RN, e TODOS. Quando esse pequeno açude foi feito há dezenas de anos, nas cabeceiras de um riacho temporário da caatinga, a situação climática era outra; a oferta de chuvas nunca era menor que 200mm/ano, no tempo de El ñino que acontecia de 8 em 8 anos; na época das chuvas a caatinga se revestia de plantas rasteiras, gramíneas, e havia mais arbustos; o Homem foi extraindo madeira dos arbustos (e poucas árvores) para estacas de cercas; a criação intensiva do gado comia as plantas (pasto) antes que botassem sementes (se reproduzissem); a infiltração de água das chuvas e que se retém no subsolo, HOJE,   na caatinga é 5L/m², mas no tempo que a caatinga era vestida de uma cobertura vegetal a retenção de água  era o DOBRO. Junto à represa do pequeno açude havia pereiros, juremas, marmeleiros, velames que se beneficiavam da água, MAS também detinham o ventos secos no verão, mantinham a umidade do solo, reduziam a incidência de luz solar, reduzindo o calor, o que significa redução na evaporação da água da represa; Esta explicação sobre a mudança do clima que redundou na desertificação do Seridó é lógica, mas ainda permanece estranha para a maioria das pessoas; imagina-se como seria  indigesta para o governo e comunidade científica BR a informação de que é  possível  reverter essa situação degradante, caótica, criada ao longo de 300 anos, por essa mesma comunidade cientifica versus governo;
Olhando-se para a elevação, morro da caatinga, onde nasce o riacho temporário desse açude, dar para concluir que se trata de uma área (na aba do morro) com 4 a 6 hectares, digamos  50.000m²;. as chuvas em 2.013 foram de 100mm, 100L/m², que nessa área da aba do morro seria de 5.000.000 litros, ou 5.000 m³ de água, muito maior do que a capacidade volumétrica do pequeno açude; acontece que as chuvas de baixa precipitações são muito distanciadas entre si, de modo que quando chega a segunda chuvas a água da primeira já desapareceu; a água das chuvas que se armazenou nesse açude em 2.013 é 1:1.000 da água das chuvas que caíram, e mesmo assim a água evaporou do açude, 11 L/m²/dia;  Seria possível captar TODA água das chuvas precipitada nas abas do morro, impermeabilizando-se com uma lona plástica no tempo das chuvas; é possível armazenar essa água sem perda, sem fuga, sem contaminação, dividindo-se a área do açude com paredes de alvenaria, como se fosse várias cisternas, que serão forradas com lonas plásticas, impermeabilizando-as, e cobrindo-as (coberta com estrutura) com uma tela de náilon (para  evitar a entrada de sujeira) e sobre a tela de náilon uma lona plástica.
Conscientização e Democratização da Ciência Ambiental.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Viagem de pesquisa ambiental científica ao Seridó-RN, tempo XI. nesta fotografia se vê algumas moitas de plantas com mais de 3m de altura, o que descaracterizaria a caatinga, mas por outro lado caatinga significa  "clareira", com plantas dispersas, com área de até 500m² sem plantas, o que está perfeitamente definido nesta imagem; mas também fica claro outra definição de caatinga: Não tem solo orgânico mineral, solo vivo; o que se vê nesta imagem é o subsolo constituído de pedras miúdas, irregulares, cortantes (afloradas), e cavando-se esse terreno encontram-se as mesmas pedras envoltas por terra, areia solta, que representam cerca de 70% da massa e volume do subsolo; o subsolo está assentado na rocha matriz, e não passa de 2m de espessura.  A caatinga é o semiárido natural do Nordeste, e é semiárido por que não tem solo para armazenar água das chuvas e para o desenvolvimento de raízes (maiores) de árvores; como se pode vê, a caatinga é muito ondulada, e mesmo que o subsolo armazene água das chuvas, imediatamente a água escapa, foge, por gravidade, na direção das depressões do terreno, no caso, os riachos e rios. O subsolo da caatinga retém menos de 5 litros de água por área de 1m², durante o período das chuvas, lembrado que matematicamente 5 L/m² = 5mm de chuvas, lembrando também que o verão, sem chuvas no semiárido pode durar 10 meses, e a seca pode chegar a 13 meses; assim não tem vida que aguente; Mas tem solução.

Educação ambiental.

Viagem de pesquisa de educação ambiental cientifica ao Seridó-RN, tempo X; aqui , nesta fotografia, se vê um poço com água no Seridó-RN, que está virando deserto? De fato esta é a impressão que se tem mesmo para quem chega ao local; esse poço artificial existe aos milhares no Seridó-RN, uma ideia da EMBRAPA, secretaria de agricultura, IDEMA, IBAMA, INCRA (e outros) para a criação de crustáceos com SALMOURA extraída das entranhas da terra (lençóis) por intermédio de poços tubulares; isto foi divulgado no mundo (pelo Gov. RN) como solução para o Homem do semiárido ter uma fonte de renda garantida, já que a pecuária e agricultura FALIRAM por falta de água DOCE das chuvas;  durante alguns anos a COISA parecia dar certo, até que os lençóis de SALMOURA secaram, e voltou a ZERO, como é tudo o que o governo e sua TURMA tem feito no Nordeste nos últimos 300 anos;  Mas por que a "água" permanece no poço? Na REALIDADE não é água; é uma solução química com mais de 50 elementos químicos do chão, onde o teor de sal se aproxima da salinidade do Oceanos Atlântico, mas por isso mesmo, não evapora; enquanto a água doce no semiárido evapora 11 litros por m² da superfície ao dia, nesse poço de salmoura a evaporação não é maior do que 2L/m²/dia, provavelmente o mesmo teor de evaporação da superfície do Oceano; Mas há um outro desastre ambiental a vista: se chover suficiente para encher o poço, fazendo-o transbordar,  todo esse sal vai correr para os rios, para os açudes, salinizando ainda mais a água e o solo do Seridó; Estas instituições (citadas e mais) estão totalmente perdidas com relação aos elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas no RN; Seriam úteis se não existissem; fora demônios!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Viagem de pesquisa ambiental científica à região do Seridó-RN, tempo IX; o banheiro do balneário citado na postagem anterior, que recebe a SALMOURA do açude mostrado; certamente o abandono da casa-balneário, por parte dos donos da terra, e por qualquer pessoa do lugar ( O Nicolau fazia parte da minha equipe) se baseia no óbvio: sem água não tem banho; imagina-se que transformar a fazenda em balneário da caatinga tenha sido a única opção para que as terras lhe dessem renda, já que não há agricultura na catinga (mesmo que chova) e já não há como retornar á vocação  pecuária que durou mais de 100 anos; em 2.012 80% do gado bovino morreram; em 2.013 não há o que se comer,  não há água para se beber.
O agropecuarista do semiárido nordestino vai jogando, jogando com a vida.

Educação ambiental.

Viagem de pesquisa ambiental científica à região do Seridó-RN, tempo VIII; esta é a terceira postagem de hoje mostrando esta área do município de São José do Seridó-RN.  Um açude quase seco, no meio da caatinga, seria uma fonte de água que o fazendeiro, dono dessas terras teria aproveitado em 2.011 para transformar a casa de sua fazenda em um balneário, raríssimo nessa região; NB: a casa, balneário (vamos mostrar também o banheiro) fica do lado esquerdo junto as árvores verdes; em 2.011 essa área recebeu cerca de 1.000mm de chuvas; em 2.012 e 2.013 (até à data anotada na fotografia) recebeu 100mm de chuvas por ano. No ponto desta tomada fotográfica tem um poço tubular, antes com água salgada, hoje seco, mostrado em postagens anteriores, indicando que o Homem teria se "preparado" com duas (presumíveis) fontes de água para funcionar seu "balneário" da caatinga; nesta data (da fotografia) encontramos tudo isso abandonado; não se vê um pé de pessoa, nem de bichos (nem lagartixas), mostrando que o Homem nordestino vive em um JOGO de loteria com relação à água, com relação à produção de alimentos; com relação à vida.
Só enxerga as trevas quem detém o poder da luz.

Educação ambiental.

Pesquisa de educação ambiental científica no Seridó-RN, tempo VII; dando continuidade à postagem anterior, focalizando um dos milhares de poços tubulares a catavento, com SALMOURA, no sertão e agreste RN, aqui está a base do poço de 60m de profundidade escavado na caatinga em São José do Seridó-RN, totalmente inativo por que SECOU a salmoura que era extraída das entranhas da terra; como se pode vê não há qualquer vestígio de umidade; a salinidade do ambiente é tão alta que as hastes de ferro da torre do catavento estão sendo corroídas pelo sal que veio de baixo, sugado pela bomba, para cima da terra; como frisamos na postagem anterior é possível, cientificamente, restaurar esse poço, injetando água doce na lacuna, espaço vazio, deixada pela salmoura  que saiu; Mas como? É milagre?
Os 100mm de chuvas precipitadas nessa área   em 2.012 e/ou 2.013 significa 100 milhões de litros de água doce por km², ou 100.000m³ de água por km²; o poço tubular é revestido com cano de 20 cm, área de 0,0314 m²; profundidade de 60m,volume do poço, capacidade volumétrica de 2 m³. Preparar junto ao poço, na caatinga, um área de dois hectares, em terreno mais alto do que o da base do poço, forrar os 2 hetares com lona plástica (somente) durante as chuvas, impermeabilizando o terreno, e canalizando essa água para entrar na boca do poço, o que acontece naturalmente por gravidade na profundidade de 60 metros; a ideia é manter o poço cheio durante as chuvas, forçando (por pressão da coluna de água) a entrada de água na LACUNA (espaço vazio) que fora ocupada quando tinha água subterrânea; no caso da chuva de 100mm, 2 hectares são 2.000m³ ou 2 milhões de litros de água doce injetada. Como se pode concluir facilmente  existem soluções simples para se extirpar a seca nordestina.
A cegueira física é atenuada por outros sentidos físicos, mas a cegueira mental, intelectual é irremediável.

Educação ambiental.

Viagem de pesquisa ambiental científica ao Seridó-RN, tempo VI; Nesta postagem destacamos um poço tubular a catavento no meio da caatinga, em São José do Seridó-RN, vendo-se uma árvore verde à direita, e ao longe arbustos verdes da caatinga, resultado  de 100mm de chuvas em 2.013; à esquerda capim verde junto à represa (de lama) de um açude; Existe a vida de água doce nas terras emersas e a vida de água salgada nos Oceanos e Mares - uma não sobrevive no ambiente da outra; fora dos Oceanos e mares onde tiver água salobra ou salgada a VIDA animal e vegetal NÃO TEM vez. O Homem, ser vivo das terras emersas, BEBE, COME, "consome" e respira água doce; 50 litros/dia de água DOCE para UTILIZAR em casa: beber, lavar e cozer os alimentos, lavar a roupa, tomar banho; CONSOME 50 litros de água/dia para a descarga do vaso sanitário; ( e outros); é possível  produzir um quilo de alimentos no NE com 500 litros de água DOCE; Nas terras emersas o Homem respira média de 6m³/DIA de oxigênio na pressão atmosférica de 1,1 kg/cm², volume de oxigênio fornecido (por transformação) por 120 m³ de massa orgânica vegetal que necessita de 600 litros de água DOCE por dia. Em 500.000km² do semiárido nordestino de 900.000km² a água subterrânea, se houver, é salgada até 100m de profundidade, e daí para baixo dificilmente haverá qualquer líquido subterrâneo, devido a impermeabilidade da caatinga (infiltra-se no máximo 5% da água das chuvas precipitadas) e por que a oferta de chuvas é de baixas precipitações, distanciadas entre si em até 15 dias, impedindo a continuidade da umidade do solo (e de infiltração de água) os rios temporários, hoje rios secos, no município de São José do Seridó-RN são pequenos, não permitindo a construção de açudes de grande porte que pudesse receber (encher) água das chuvas, a exemplo de 2.011, quando choveu mais de 1.000mm, podendo permanecer com água em 2.012 e 2.013, quando não as chuvas foram innferiores a 150mm; Nos últimos 40 anos os governos federal e estadual(RN) tem perfurado poços tubulares, com água salgada, para abastecer à cidade e a área RURAL; De tanto extrair a SALMOURA dos poços, e não haver suprimento de água por parte das chuvas, os poços secaram, e agora a cidade depende de carros-pipas que vão buscar água a mais de 40km de distância, em açudes que estão secando, já que não receberam água nos anos de 2.012 e 2.013; Em 2.012     70% do gado bovino do Seridó morreram de fome; se o Homem insistir em criar gado nessas condições, morre  de fome e sede em 2.013; Na condição de única fonte de Educação ambiental científica na Terra, dsoriedem.blogspot.com  não poderia deixar de explicar as razões da água  está salgada, e como se poderia reverter o processo; veremos na postagem seguinte, quado mostraremos o poço tubular (desta postagem) em detalhes.
Quem não vê com os olhos da luz não enxerga no escuro.

domingo, 18 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Viagem de pesquisa ambiental científica ao Seridó-RN, tempo V; em uma várzea de rio extensa, larga, ligeiramente plana, onde  algumas árvores são vistas  dispersas, mangueiras e cajueiro; mais perto (na fotografia) os coqueiros morrendo; as pessoas, inclusive os donos dessa propriedade, acreditam que os coqueiros morrem por que estão velhos; um coqueiro pode viver 80 anos (ou mais); no semiárido nordestino estão morrendo coqueiros com 5 anos de vida; os agrônomos atribuem a morte às doenças, deficiência de minerais, o que seriam doenças novas; A vida na Terra é constituída e mantida por 4 elementos da Natureza: 1) Energia luminosa e calorífica do Sol; 2) atmosfera com 12 gases principais e água no estado gasoso; 3) solo orgânico mineral, solo vivo; 4) água no estado líquido - chuvas (toda água que existe hoje na Terra veio ou vem de um regime de chuvas - a base do CICLO da água; o coqueiro, que não é nativo das Américas, chegou boiando no Mar (o coco) primeiramente nas praias do Brasil, e com a colonização os coqueiros foram se expandindo para o Continente, principalmente no Nordeste, berço de grandes palmeiras como a carnaúba; Na areia da praia o coqueiro está com as raízes em água salobra, recebe ar, ventilação salgada; mas normalmente o litoral nordestino recebe água doce das chuvas durante 6 meses por ano, água que se infiltra (drenagem) facilmente na areia da praia, reduzindo assim a salinidade da água subterrânea da praia, o que permitiu o coqueiro sobreviver, adaptando-se; quando o coqueiro foi levado da praia para o sertão nordestino, somente as várzeas dos rios poderiam atender as suas necessidades biológicas: as áreas mais úmidas e férteis do sertão, com um solo profundo que pode chegar a 20m de espessura; Mas no solo das várzeas do rios do sertão já existia água ligeiramente salobra, devido ao cloreto de sódio - cloro+sódio livres (não fazendo parte dos corpos vivos); com o tempo o Homem foi desmatando o sertão, com fogo, fazendo com que a fuligem, fumaça resultantes da celulose incinerada chegassem à atmosfera,  e como núcleo, aglutinando 3 gases (antes independentes) NHO³ formando o ácido nítrico; as chuvas e o ar descendente trouxeram o ácido para o chão, exatamente para as várzeas dos rios que são as maiores depressões do terreno do sertão; por ser depressões do terreno, as chuvas levam também para as várzeas as cinzas de todo o sertão;  o sódio das cinzas é um dos poucos minerais do chão, constituintes das plantas (e dos animais) que consegue se manter intacto com o calor de 400ºC do fogo das coivaras, queimadas, fogueiras nordestinas; NHO³+ sódio = nitrato de sódio, SALITRE, SAL; Hoje 60% das várzeas dos rios e riachos do sertão estão com salitre; Assim o solo e a água do sertão, inclusive a água subterrânea e nos açudes tem 2 sais - nitrato e cloreto de sódio; Existe a vida de água doce nas terras emersa e a vida de água salgada no Mar, nos Oceanos; uma não sobrevive no ambiente da outra; Aqui está a mais provável causa de morte, não só do  coqueiro, mas de todo semiárido de 900.000km², transformado em deserto, que significa escassez ou ausência de vida. Se o Homem pode transformar semiárido em deserto, poderia, se soubesse, reverter o processo; seria a transformação que a Natureza espera da única vida inteligente da Terra.

Educação ambiental.

Uma viagem de pesquisa ambiental científica ao Seridó-RN, tempo IV. Qual a pessoa que não vê nessa imagem bucólica um cartão-postal; uma casina no pé da serra rodeada de "verde" no sertão do Seridó-RN. junto à casa poucas árvores ,e uma serra com vegetação (e subsolo pedregoso) de caatinga; Mas em um estudo sócio ambiental se vê além das aparências; a primeira indagação é: e a Água doce que constituem 82% do nosso sangue, e 96% da massa encefálica do Cérebro? E a água DOCE para produzir alimentos, agropecuária? Qual outra fonte de renda (da matéria prima da terra) teria? Uma primeira resposta se vislumbra timidamente com uma cisterna de 16m³ com um cano ligado às bicas nos beirais da casa; outra resposta veio de imediato analisando-se as plantas, os animais (gado e fauna), o leito dos rios, riachos: em 2.013 não choveu mais que 150mm nessa área, que corresponde a 1/3 da média de chuvas/ano; Sem qualquer outra informação sabemos que a cisterna de 16m³ não encheu, não correu água nos riachos, e consequentemente  os açudes não tomaram água; Embora essas informações passem despercebidas e pareçam normais para a maioria dos brasileiros, inclusive para os geógrafos, botânicos, biólogos, ETC, aqui está a resposta científica que nos permite afirmar: se continuar nesse ritmo de  retrocesso, involução, esta casa da fotografia (e a terra) estarão abandonadas até 2.050; Mas a informação mais triste, degradante é que o Homem da terra, os governos e a comunidade científica inocentes, ou criminosamente,  não SABEM como mudar essa situação caótica; Poderia a comunidade cientifica e o governo brasileiros estarem preparando essa área do RN para ser o primeiro deserto do Brasil, e assim atrair turistas, mantendo uma população local de acordo com os 100mm de chuvas/ano, extraindo das entranhas da terra, em poços tubulares (existem aos milhares) do que resta da água salgada subterrânea, com processo de dessalinização (do faz de conta) altamente invasivo, danoso ao ambiente? Tudo leva a crer que é por aí, já que todas as medidas tomadas pelo governo BR ao longo de 300 anos na suposição de enfrentar a seca(que na realidade é cultural) só agravam o problema, e nos transforma em MULAS de suas experiências.

sábado, 17 de agosto de 2013

Educação ambiental.

Uma viagem de pesquisa ambiental científica ao Seridó-RN, tempo III; Quem conhece o problema conhece a solução; não se pode defender o que não se conhece. Olhando-se essa imagem de uma paisagem no município de São José do Seridó-RN verifica-se que não há diferença com os desertos dos Estados Unidos, do Oriente Médio, da África, com plantas xerófilas (de espinhos) e muito dispersas; mas podemos afirmar, cientificamente, que este ambiente seco, hostil, degradado, com  poucos elementos da flora, e raríssimos elementos da fauna, as  50% dessas condições degradantes, caóticas, são consequência da ocupação do Homem, com a exploração da pecuária intensiva e até extração de madeira, lavoura com fogo: 1) diferente dos desertos secos, esta área pode receber 1.000mm de chuvas por ano; 2) olhando-se para o topo (crista) do morro de pedras se vê árvores (no horizonte) que tem mais de 8 metros de altura, salvas do machado, da foice do Homem para servir de sombra para o gado; é lógico que existiam muitas dessas árvores cobrindo todo esse morro; as poucas moitas de xiquexique é o que sobrou da extração desse cacto para alimentar o gado na seca; o capim seco que se vê é o único que não serve de PASTO para alimentar o gado por que é duro feito espinho, e desprovido de nutrientes ( o gado morre de fome, mas não o come; 3) antes da ocupação dessa área tudo isto virava um paraíso verde, com vida vegetal e animal em abundância, com o surgimento de muitas gramíneas que faziam do Seridó ser portador de um grande rebanho bovino; A fauna, em número, variedade, porte de um lugar é proporcional á variedade, porte e densidade da flora; à medida que o homem ia desmatando, extraindo madeira, lenha, também caçava os roedores - punarés, preás, mocós; aves - seriema,jacu; lagartos - tejuaçu; pássaros - arribação, asa branca, inhambu, e o resto dos animais, fauna, morreu por falta de condições favoráveis que lhe foram tiradas pelo Homem; No Sertão do RN tem muitos rios com suas várzeas férteis e largas, que tinham uma vegetação densa, alta, variada que forneciam madeira para o teto da casa, tábuas para portas, janelas, assolhados, sótão; nessas várzeas se plantavam milho, feijão, arroz, algodão, mas se corria o risco de se perder a lavoura na época das enchentes do rios (lavavam todas as várzeas), obrigado o homem a fazer seu plantio (com o devido desmatamento e fogo) nas áreas de solo e vegetação de cerrado, quase sempre entre a várzea do rio e a caatinga; A vegetação tem tudo a ver com o clima; sem a cobertura vegetal secam as fontes de água, aumenta a evaporação de água do solo, dos açudes, dos rios; sem a cobertura vegetal aumenta a erosão no solo pela água das chuvas e pelos ventos; Aumenta a temperatura ambiental, diminui a umidade do ar; os ventos ficam descontrolados, arredios; assim está esquematizado: se o chão passa a maior parte do ano seco, sem água para evaporar do chão, dos rios, açudes, e da vegetação, não há formação de nuvens e não há chuvas convectivas (geradas das nuvens formadas no mesmo espaço); sem cobertura vegetal o vento doidão vai espatifar as nuvens que chegam ( formadas no Oceano) na área, lembrando que o vento seco (baixa umidade do ar) é capaz de arrancar a água da nuvem, eliminando-a. Pronto: está feito o deserto sem água e sem vida no Seridó-RN. Em 2.012 e 2.013 esta área recebeu menos de 100mm de chuvas, culpa exclusiva do Homem que não conhece a Vida (mas conhece bem a morte).

Educação ambiental.

Uma viagem de pesquisa ambiental científica ao sertão do Seridó-RN, tempo II; na primeira postagem de hoje mostramos uma área deserta, com uma vegetação arbustiva rala, um terreno ondulado; nesta fotografia a vegetação é bastante variada e densa; a distância entre os locais dessas fotografias é menor que 40 km; Caatinga é uma palavra indígena que significa "clareira, onde as plantas em nível de arbustos não passam de 3m de altura, quando adulta, quase que exclusivamente pereiro, marmeleiro, velame, jurema( que tem 3m de altura na caatinga, mas nas outras áreas do sertão chega a 10m);  a  vegetação densa dessa área da fotografia, com plantas com 6 metros de altura, tem as mesmas plantas (citadas)da caatinga, mas tem (ou tinha)árvores como a aroeira, angico, mulungu, cumaru, umburana que não nascem na caatinga por que a caatinga não tem solo (e por isso é semiárido natural); na fotografia anterior temos um deserto, e aqui um semiárido; a diferença entre DESERTO e Semiárido; estão relacionados com o nível de vida estabelecida, e não por conta de escassez de água doce, por escassez de chuvas; no deserto de Atacama no Chile passam-se até 100 anos sem cair um pingo de chuvas, (e desta forma não teria água para manter a fauna e a flora), mas tem uma vida vegetal e animal mais densa e diversificada do que na Antártica, aonde está grande parte da água doce (no estado sólido) da Terra (mas também não chove); A Antártica é deserto por que faltam 2 elementos naturais (solo, coberto pelo gelo) e água doce no estado líquido; NA maioria das áreas chamadas semiárido  chove, no máximo 500mm por ano; na maioria dos desertos secos - na África, no México, nos EEUU, no Oriente Médio chove até 200mm/ano; mas em todos esses desertos secos, citados, falta outro elemento natural - o solo de sedimentação, já que a área é coberta por areia solta, em constante movimento pela ação dos ventos, totalmente desprovida de nutrientes minerais, ou coberta de pedras; a Caatinga do Nordeste é semiárido natural por que não tem solo de sedimentação, há 400 milhões de anos, mas dentro do sertão existem CERRADOS (como é o caso do terreno desta fotografia) com solo de sedimentação que pode chegar a 1m de espessura; a oferta de chuvas no sertão pode ser maior que 1.000mm/ano, como foi o caso das chuvas dos anos 2.000, 2.004, 2.008, 2.009, 2.011; Na caatinga da fotografia anterior, sem solo, 90% da água das chuvas precipitadas no subsolo impermeável vão embora no rios; o terreno de Cerrado desta fotografia pode absorver, armazenar 300 litros de água (das chuvas precipitadas) por metro quadrado; Esta área da fotografia, com vegetação e solo de cerrado, era a mais comum no tempo da ocupação do Seridó-RN; é lógico que se o sertão do Seridó fosse todo igual à paisagem desolada, deserta, seca da fotografia anterior, jamais teria sido ocupado pelo Homem, já que nem os índios conseguiam viver ali. Nesta imagem também há elevações (ondulação), mas como está vestida com vegetação, e tem solo cobrindo a rocha matriz, as chuvas não provocam erosão; mas temos certeza que a madeira de Lei, a exemplo da umburana, angico, aroeira, já não existe aqui, assim coo as grandes juremas foram extraídas para estacas de cerca, lenha, carvão;