domingo, 5 de janeiro de 2014
Educação ambiental.
A algaroba que foi trazida dos desertos secos das Américas para o semiárido NE, como forrageira para alimentar (com as vagens) o gado, teve um salto de qualidade de vida se compararmos as condições ambientais do semiárido NE com a sua terra natal (desertos secos, salinizados); é uma planta absolutamente invasiva no NE, trazendo vários inconvenientes ao MEIO, mas vamos nos limitar a informar, provavelmente em primeira-mão, que a algaroba, árvore leguminosa atingiu o clímax de adaptabilidade, e já não se reproduz, ou seja, não cria vagens (com grãos), e consequentemente já não é fonte de forragem para alimentar o gado do semiárido NE; no agreste RN, onde a algaroba representa 90% da massa orgânica vegetal nas várzeas dos rios e riachos, a algaroba está sendo cortada para lenha que aquece os fornos das padarias, olarias, cerâmicas; a algaroba tem uma cateterística que não é comum em outras árvores no NE: cortada por motosserra, brota galhos em maior número do que havia na árvore, mais uma forma de adaptabilidade; no agreste RN existem grandes propriedades (mais de 1.000 hectares) cuja única renda é a lenha; enquanto a jurema cortada como lenha precisa de 10 anos para se recompor da perda de massa, a algaroba se restaura em 3 anos; mas tem inconvenientes de comparação: a algaroba só nasce nas várzeas dos rios e riachos, enquanto a jurema nasce até na caatinga; o calor da queima da lenha de jurema chega a 700ºC, nos fornos (das padarias e olarias), enquanto o fogo da algaroba é mais frio.
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