sábado, 3 de maio de 2014

Educação ambiental.

A lavoura de milho exige 4 vezes mais umidade no solo, do que a lavoura de feijão, particularmente o feijão macassar; cultivo de feijão macassar em estufa, recebendo luz solar e ventilação naturais, produz um quilo de feijão, grãos secos, com 90 a 100 dias, em uma área de  4m², com 100 litros de água doce (das chuvas), em solo arenoso de 30 cm de espessura, montado sobre área  meio impermeável; 250ml de água, por m² ao dia para manter a umidade do solo; no caso do milho (para grãos secos com 100 dias de vida) seria 1 litro por m² ao dia, aproximadamente igual à mesma área de 4 m² para a produção de 1 kg de grãos secos; 250 g de grãos secos por m² seria 2.500 kg por hectare; nas várzeas dos rios do sertão NE, com solo úmido, pelas chuvas, em 100 dias, se produz até 4.500 kg de feijão, e/ou de milho por hectare. No caso da lavoura acima, no terreno arenoso, explorado há dezenas de anos,  pobre em nutrientes minerais, não haveria produção de milho, mesmo que chovesse normal. A necessidade de água da planta com evaporação do corpo da planta e do chão reduzida em ambiente de estufa; Mas a evaporação à céu aberto é de 3,5L/m²/dia, e nos corpos de animais e/ou vegetais é de (média) 5 litros por m² de epiderme/dia, aproximadamente a área da pele, exposta às intempéries, de uma pessoa com 70 kg, 1,65m; e de uma árvore de porte médio; para se fazer agricultura no semiárido, considerando-se a redução na oferta de chuvas, é fundamental buscar-se formas de se reduzir a evaporação de água.

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