sexta-feira, 23 de maio de 2014

Educação ambiental.

O Sr Ivo Cirino, agricultor do agreste RN, faz de tudo para que possa produzir alimento de sua família na s pequena propriedade rural (ver o seu plantio de milho e bananeira), mas as chuvas em 2.014, de janeiro até esta data (da fotografia) é de 160mm, menos de 1/3 da média; as chuvas de baixa precipitações, distanciadas entre sí, com evaporação de água do solo de 3,5L/m²/dia; os buracos que o governo federal faz na propriedade só juntam LAMA, e mesmo assim seca 60 dias após a última chuva do ano; o ano tem 365 dias, e as plantas necessitam de água todo os dias; É um beco sem saída? Cientificamente os 160mm de chuvas são 160L/m², ou 160 milhões de litros por km²; para captar integralmente, tal qual vem das nuvens, esses l60.000.000L basta impermeabilizar, na época das chuvas, uma área de 1km², o que seria feito facilmente com lona plástica; no mesmo local escava-se (no chão) as cisternas, forradas e coberta com lona plástica, para armazenar essa água integralmente, sem fuga, sem perda, sem contaminação; Considerando-se que cada pessoa ingere 1kg  (média) de alimentos por dia, 300 kg por ano; que para se produzir um quilo de alimentos no NE são necessário (no máximo) 1.000 litros de água doce (com o controle da evaporação de água do solo),  160.000m3 : 300kg= 533 pessoas seriam alimentadas, por ano, com o alimento produzido por 160.000 m³ de água, captada em 1km², com 160mm de chuvas;
Para o abastecimento urbano são 50 litros por pessoa, ao dia, ou 20 m³ por ano;
160.000m³ : 20m³ = 8.000 pessoas teriam água doce, limpa (pH 6,4) por ano; é pouco? Isto é a população de 80% dos municípios do semiárido.

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