segunda-feira, 19 de maio de 2014
Educação ambiental.
Os urubus no semiárido estão passando por uma crise existencial, que culminou com mudança de comportamento alimentar; há 40 anos o semiárido tinha 1 cabeça de gado bovino para 3 hectares de terras, mas com a redução na oferta de chuvas, e porque a evaporação de água dobrou nesse período, hoje tem uma cabeça de gado para 10 hectares; mesmo que tenha chuvas para nascer o PASTO, alimento do gado, são plantas de pequeno ciclo de vida (150 dias), de modo que nos 210 dias restantes, do ano, o pecuarista tenta manter os animais com ração comprada; em 2.013 o governo federal experimentou dar comida para a vaca do NE: criou a Bolsa vaca, com 8 reais por mês, por cabeça, mas foi ridicularizado, e desistiu; fornece milho, do estoque nacional, para alimentar o gado do NE, ao preço de 40 centavos o kg; para alimentar uma vaca, adulta, o pecuarista NE gasta mais de 10kg de milho/dia; o litro de leite bovino é vendido a dois reais; as vacas, nessas condições de subnutrição tem reprodução comprometida, perda de massa corpórea, e dão em média 3 litros de leite por dia; assim mesmo o pecuarista mantém seu gado vivo; consequentemente os urubus estão morrendo de fome, por falta de carniça para comer; recentemente temos observado que os urubus mudaram o hábito alimentar: estão comendo as fezes do gado, concorrendo com as galinhas caipiras, o pássaro galo de campina, e outros. Existe formas inteligentes para se captar e se armazenar, diretamente das nuvens, no tempo das chuvas, toda Água doce necessária para o abastecimento urbano e produção de alimentos, mas depois de 400 anos de seca cultural é praticamente impossível INCUTIR essa informação científica em cabeças não pensantes, alienadas, corrompidas pela estupidez.
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