quinta-feira, 1 de maio de 2014
Educação ambiental.
80% das instituições cientificas do Brasil não teriam condições de classificar essa área apenas pela fotografia, observando a vegetação e o terreno; seria área de deserto?, Semiárido? Caatinga; se acrescentarmos que é no agreste RN, não muda a concepção errônea, já que para a comunidade científica (como estar nos livros de geografia, relatórios oficiais) o agreste RN é uma área junto ao Mar, -Natal, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Ceará Mirim, Parnamirim, S. José de Mipibu, Goianinha, Nísia Floresta, que na REALIDADE é a zona da mata RN; Essa área é agreste por que: 1) fica entre a zona da mata e o sertão, com o clima, a fauna, a flora, as terras, formando o meio-termo entre as duas sub regiões; 2) não tem caatinga como no sertão, não tem brejos de baixadas como na zona da mata; 3) as elevações, serras, não passam de 300m de altitude, enquanto no sertão RN tem serras com mais de 1.000m, e na zona da mata RN nem serra tem; 4) tem solo de sedimentação e clima, que antes da devastação permitia-se criar e manter uma massa vegetal de CERRADO de volume de 0,3 a 0,5m³/m², enquanto na zona da mata (que ainda tem vestígios em Nísia Floresta) o volume de massa vegetal é maior que 0,8m³/m²; o sertão já teve terreno e vegetação de Cerrado; 5) enquanto na zona da mata RN a oferta natural de chuvas FOI de 2.000mm/ano, no agreste RN FOI de 700mm/ano, no sertão RN 500mm/ano; Nesta imagem do agreste já não tem solo de sedimentação, a oferta de chuvas foi reduzida para média de 200mm/ano, constituindo-se, assim, em deserto de pouca vida, onde não se produz agricultura, e não há "comer" para o gado durante 8 meses por ano; quer dizer: é um deserto artificial que qualquer instituição técnica científica deveria dar essa classificação cientifica, o que seria raro em qualquer outra fonte de Educação Ambiental.
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