segunda-feira, 19 de maio de 2014
Educação ambiental.
Agrovila Patativa do Assaré II, do Incra, no agreste RN; assentamento do mesmo nome, criado em 2.004, com a aquisição de uma propriedade falida, improdutiva, de 1.700 hectares, para assentar 30 famílias; tem cerca de 10 pequenos açudes que só enchem se chover mais de 800mm/ano, como foi nos anos de 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011; nesta condições de umidade o assentado planta milho e feijão para comer verde (tradicional) e sobra um pouco de feijão e milho (grãos secos) para comer no verão; alguns plantam mandioca para vender como forrageira do gado; nos anos 2.005, 2.006, 2.007, 2.010, 2.012, 2.013, 2.014 não teve chuva suficiente para encher os açudes, nem para se produzir milho e feijão; foram escavados 3 poços tubulares para o abastecimento do assentamento; em 2 poços, com até 65m de profundidade, NÃO se encontrou QUALQUER líquido, enquanto o outro poço de 100m de profundidade encontrou SORO caseiro (para quem não sabe, o soro caseiro é um coquetel de açúcar, sal e água que a medicina recomenda para curar disenteria em crianças); esse líquido que está sendo usado no abastecimento da agrovila, não tem qualquer tratamento; sabe-se que além do cloreto de sódio há muitos minerais, inclusive metais pesados como o chumbo.
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