quinta-feira, 4 de outubro de 2012
morte e vida nordestinas
Moinho de vento, cata-vento instalado no NE como "solução" para a seca nordestina, mais uma ideia de jericos, ou seja, uma modalidade da indústria da seca; está instalado na fase da foto e postagem anterior; como vimos nessa postagem, é uma várzea salinizada (nitrato de sódio, sal); o que se ver é uma torre de estrutura de ferro em um ambiente salinizado; quem mora próximo ás praias sabe que até a brisa do mar corrói o ferro; dar ferrugem; aqui não é diferente; a ferrugem (de ferro) vai se expandir na terra, levada pelo vento e pela água das enxurradas que ocasionalmente acontecem. É sabido, já, por todo nordestino com o mínimo de inteligência, que nessa área não existe lençol de água doce subterrânea; com o aparecimento do salitre (sal) na superfície, o problema da salinidade da água só aumenta; no caso dessa várzea, em foco, o salitre - nitrato de sódio - foi criado nas atividades agrícolas paleolíticas com o fogo das queimadas, coivaras, nas cinzas, fuligem que se tornam núcleo do ácido nítrico NHO³, que associado a mais cinzas que surgem a cada ano, criam o nitrato de sódio; Mas também há outro agravante; nesse terreno (da foto) há também cloreto de sódio, consequência de um poço artesiano(desses da foto) escavado na área em 1.958, água salgada; o poço foi desativado, mas o sal ficou em cima da terra, levado pelas enxurradas na época das chuvas, salinizando tudo pelo frente - terras, açudes, mas extraordinariamente o SAL se difunde na terra para todos os lados, indefinidamente; De fato, a chamada tecnologia humana é imediatismo altamente destrutivo;
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