6)Administração e políticas públicas inválidas,
irracionais.Fotos 3 e 4.
Esgoto e saneamento, locais.
É a 3ª vez
que o Veredicto aborda o problema da destinação e armazenamento errôneos dos
excrementos humanos em fossas coletivas, desprovidas da segurança e dos
cuidados, nesta cidade, que são problemas comuns inclusive em Natal, capital do
RN.
A palavra saneamento significa “sanar”, resolver o
problema da proliferação de ratos, insetos e microrganismos no acúmulo de
lixo, excrementos e dejetos dos aglomerados humanos; o SANEAMENTO engloba
também o tratamento da água, destinação do lixo e despoluição do solo (chão),
do Ar Atmosférico, do ambiente. A fossa de excrementos, da fotografia, desta
Cidade, é um depósito com capacidade de armazenamento de 3.000m³; todos os dias
esta fossa recebe 3m³ de fezes, 8 a 11m³ de urina; 16 a 21m³ de dejetos e 200m³
de líquido das descargas dos vasos
sanitários; encheria em um mês; todo o volume de material depositado, hoje,
nesta fossa, vaza em um córrego que deságua no rio grande do norte, o rio
potengi, logo abaixo da parede do açude de São Paulo do potengi.
A fossa é conhecida como “o poço da merda” e está a
cerca de 100m da sede da prefeitura local e a 50m de uma rua da cidade; pelo
menos 20% das doenças que afetam a população têm origem nessa fossa a céu
aberto, que tem maioridade.
Os ratos e insetos criados e alimentados pela fossa
são portadores e transmissores de várias doenças fatais para o homem.
O córrego (da foto) é o sangradouro do poço, onde
corre um líquido grosso, mal cheiroso que percorre vários quilômetros até o rio Potengi; nesse percurso há várias propriedades rurais que, no verão, soltam seu
gado que bebe desse material;
O poço e o seu sangradouro poluem o Ar Atmosférico, o
chão e a água, inclusive com microrganismos nos 3 ambientes, em um raio de
10km em torno do problema.O verdadeiro desastre não está no armazenamento de
excrementos, que inclusive poderia ser alimento (adubação) para as plantas, mas
sim por conta do detergente, desinfetante, sabão da “limpeza doméstica”,
inclusive nos vasos sanitários, todos biodegradáveis, ou seja, degradam a vida (bio);
as drogas que integram esse material são estranhas na natureza e não há como
integrá-las ao ambiente; tudo o que mata microrganismos e insetos mata o homem, os outros animais e também os vegetais – é só uma questão de dose e
tempo; são drogas cancerígenas para o corpo animal e destroem as células dos
vegetais.
O gado bebe esse material; o homem bebe o leite e come
a carne do gado – o ciclo alimentar de
morte se completa quando na ingestão de cereais, legumes, tubérculos e frutas
cultivadas a menos de 10km de distância do poço e seu sangradouro; há também o
ciclo da água e do Ar Atmosférico – é um beco sem saída para todos.
Um problema ambiental tão grave não sensibiliza os
governos estadual e municipal, nem tampouco a companhia de água e esgotos do RN
– a CAERN, exatamente porque é um problema cultural comum em todo o NE.
Natal, por exemplo, está consumindo água contaminada
com os excrementos das fossas putrefatas (desde 1.599) e até o ano 2.050 acaba
toda água doce potável que abastece a Grande Natal e mais 30 cidades
circunvizinhas. A água das lagoas costeiras, a exemplo de Bonfim e Extremoz é
abastecida com água subterrânea da Grande Natal. Para cada um desses problemas
tem uma solução que a comunidade científica desconhece, mas foram maciçamente
divulgadas nos diversos Veredictos publicados; é a única opção para não se morrer de ignorância. Somos agentes de
transformação ciente e consciente; usar é diferente de utilizar; USAR é gastar,
consumir, destruir; UTILIZAR é tornar útil.
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