É claro que entre o agreste e o sertão, áreas contíguas, existe uma área de transição, onde os elementos físicos e biológicos se confundem; Existe uma lei estabelecida pela Natureza que impõe uma regra: a fauna de um lugar é proporcional, em número, porte, variedade, ao porte, variedade e densidade dos elementos vegetais (flora); essa lei determinada pela Natureza, muda quando a área é explorada exaustivamente pelo Homem, que além do desmatamento incondicional, elimina a fauna. Por outro lado, o terreno e a vegetação do agreste NE são típicos de cerrado; no agreste não tem caatingas, mas no sertão também tem (teve) vegetação e terreno de cerrado; nesta fotografia uma área de transição entre o agreste (barcelona-RN) e o sertão (São Tomé-RN), mas o que nos faz adotar essa classificação é que as serras que no agreste RN vão até 250 de altitude, aqui alguns picos realçam uma altitude de mais de 300m; o terreno desmatado (que se vê) é típico de cerrado, e embora não tenha vegetação, é possível criar-se uma massa vegetal com volume maior que 0,5m³ por m², típica de cerrado. A massa vegetal da caatinga do sertão é 10 vezes menor do que no serrado do sertão (e do agreste), o que significa dizer que a fauna da caatinga do sertão era diferente da fauna das outras áreas; Como assim? Os animais de médio e grande porte do sertão evitavam transitar pela caatinga, pois sendo uma área aberta (de pouca vegetação) não lhes oferecia segurança contra os predadores, no caso, os índios, e o cardápio, menu, tanto para os herbívoros, quanto para os carnívoros era pouco variado; no sertão NE havia animais de grande porte: onças, pacas, antas, veados, mas na caatinga o animal de maior porte seria o tamanduá (comedor de formigas).
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