domingo, 4 de maio de 2014

Educação ambiental.

Na postagem anterior estávamos no sertão RN, e aqui (a fotografia) estamos no agreste RN; em primeiro plano uma área desmatada, e uma grande árvore; ao fundo se vê coqueiros; no agreste não existe caatingas, mas essas áreas desmatadas durante dezenas de anos seguidos perderam o solo para a erosão, ou no arado da capinadeira, ou do trator, de modo que o subsolo, por vezes pedregoso, aflorou, emergiu, onde não nascem espontaneamente árvores nativas, o que  na prática seria caatinga; mas é lógico que a restauração dessas áreas do agreste se torna mais fácil do que nas caatingas do sertão; ambas são, cientificamente, passíveis de restauração, transformação, a partir do estabelecimento de uma cobertura vegetal permanente, árvores e arbustos de longa vida, podendo ser árvores nativas a exemplo da umburana, angico, aroeira, catingueira, cumaru, mulungu, ipê, favela, jurema, ou árvores e arbustos frutíferos - jaqueiras, mangueiras, cajueiros, acerola, Etc,  com a aplicação do Projeto "Tanque Retentor de água Subterrânea" para a agricultura, sem irrigação, o tempo todo, em qualquer lugar do NE, inclusive na areia da praia, nas várzeas salinizadas; E a água para esse reflorestamento, se a oferta média de chuvas foi reduzida de 500mm/ano, para 300mm/ano? Já explicamos em outras postagens  que 80% da água das chuvas no semiárido desaparecem de cena 72 horas após a (última)  chuva; que dos 20% dessa água que ficam no chão, nos corpos de animais e vegetais, nos açudes, estão sujeitos a grandes perdas, fugas, por vetores facilmente controlados; nos açudes a fuga por evaporação de 11L/m² ao dia; no chão 3,5L/m² ao dia; nos corpos de animais a fuga de água no suor, devido a alta temperatura ambiental do semiárido; nos vegetais na transpiração e na respiração, que não são perdas, já que essa água vai contribuir para aumentar a umidade do ar, e quem sabe, formação de nuvens.

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