sábado, 30 de junho de 2012

DSORIEDEM: Técnicas agrícolas dos Janduis. A nação indígena ...

DSORIEDEM: Técnicas agrícolas dos Janduis.
 A nação indígena ...
: Técnicas agrícolas dos Janduis.  A nação indígena janduis, família gês,  grupo tapuias, habitava o vale do rio Açu e de seus afluentes...

DSORIEDEM: Conscientização e Democratização da Ciência Ambien...

DSORIEDEM: Conscientização e Democratização da Ciência Ambien...: Conscientização e Democratização da Ciência Ambiental Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Amb...

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O Planeta Terra. Geologia. 4 Eras Geológicas;proterozóica, paleozóica, mesozóica e cenozóica. 13 Períodos distribuídos nas 4 Eras Geológicas – Períodos
Na Era proterozóica – Período azóico e pré-cambriano; 2 períodos, 3.800.000.000 anos;
Na Era Paleozóica que durou 380.000.000 de anos - Períodos cambriano, ordoviciano, siluriano, devoniano, carbonífero, permiano. Os períodos carbonífero e permiano constituem o período antacrolítico; 6 períodos.
Era Mesozóica que durou 150.000.000 de anos com os períodos triásico, jurássico, cretáceo; 3 períodos;
Era Cenozóica (é a atual) que já dura 71.000.000 de anos, com os períodos terciário, e quartenário. A  Terra tomou a forma sólida há 4,4 bilhões de anos, mas a origem da massa do seu corpo é de 4,6 bilhões de anos, com a explosão do big bem.
Na Era Proterozóica, cerca de 3,8 bilhões de anos, teve vida rudimentar dos primeiros microorganismos. A vida começou nos últimos 600 milhões de anos.
Resumo da Vida na Terra:
Entre 570 e 500 milhões de anos, na Era Paleozóica do Período Cambriano, nos mares(provavelmente ainda de água doce) desenvolveram-se celenterados, equinodermes, invertebrados; existia apenas um continente, uma massa continental com répteis, cefalópodes, e na flora teve as primeiras criptógamos, fanerógamas, gimnosperma. No período Ordoviciano apareceram os crustáceos; no Siluriano apareceram peixes e escorpiões; no devoniano apareceram vermes e insetos; no carbonífero surgiram os invertebrados, batráquios, répteis; na flora surgiram fanerógama e gimnosperma ; no Permiano desapareceram os tribolites que haviam surgido na Era Proterozóica;
Na Era mesozóica, no período Triásico surgiram os sauros aquáticos e terrestres. No período Jurássico houve a transição de répteis para aves (arquioptérix) No período Cretáceo surgiram os primeiros mamíferos marsupiais, e na flora surgiram às coníferas, as angiospermas: mono e dicotiledôneas.
Na atual Era Cenozóica: no período Terciário houve mudança na crosta terrestre; os sauros foram extintos; os peixes, os répteis e aves assumem o aspecto atual. Surgem os animais ruminantes e tem origem os primeiros símios antropomorfos. No período quartenário, atual, define-se o clima, a fauna e a flora. Surge o homem animal primata; .foi neste período Quartenário que a crosta terrestre gozou de transformações significativas.
Recapitulando o desenvolvimento da Vida na Terra: há 570 milhões de anos  (paleozoica) poucos seres vivos, provavelmente depois  do regime de chuvas em toda Terra (Gn 2,5); há 350 milhões de anos surgiram as primeiras plantas no Continente, quando os répteis deixaram as águas para viver  nas terras emersas. Há 230 milhões de anos (mesozoica) surgiram os dinossauros e terríveis répteis; há 67 milhões de anos (cenozóica) apareceram os mamíferos e as terras emersas se transformaram em 3   ou 5  Continentes; há 20 milhões de anos surgiram os mamíferos evoluídos, os primatas. O homem surgiu a cerca de 1,5 milhões de anos -  Homo Erectus Gn 1,26);  Homo Sapiens – Gn 2,7, surgiu há 7.510 (em 2.007).
A caatinga do nordeste é a terra mais antiga do Brasil;  o terreno guarda características do período cambriano; não tem solo de sedimentação e por isto é semiárido; o terreno da caatinga, sui gêneris no Brasil, é o subsolo rígido coberto de pedras miúdas (seixos) cortantes, irregulares e pouca terra, em cima de lajedos, que as vezes afloram. Como a caatinga é ondulada, a água das chuvas (de 300L/m² a 1.000L/m²) arrasta para as  Várzeas dos rios e riachos, toda massa orgânica morta, transformando as várzeas do sertão no terreno mais fértil do Nordeste, mas em contrapartida a água arrasta também a cinza, fuligem e carvão da madeira queimada na caatinga, material SEM VIDA, porém com muito sódio e cloro, elementos químicos minerais que constituíram a madeira viva, e com isto provocando uma agressão ambiental, particularmente o nitrato de sódio, salitre; o nitrato de sódio é formado de ácido nítrico – NHO³ e sódio. O ácido nítrico é formado na atmosfera, tendo como núcleo de aglutinação partículas da madeira incinerada que vai para a atmosfera. O nitrato de sódio destrói o solo orgânico mineral e saliniza a água que corre pelos rios, riachos e suas várzeas; em suma: o salitre tem tudo  a ver com a queimada, fogueira, coivaras do Nordeste.
O Homem já tem tecnologia para criar solo na caatinga do NE, 250.000km²; os outros 3 elementos naturais são favoráveis à proliferação de vida animal e vegetal na caatinga, inclusive agropecuária racional.

sexta-feira, 29 de junho de 2012


Conscientização e Democratização da Ciência Ambiental

Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o
Meio Ambiental da Região Nordeste (FEMeA).
O sentido da Vida no rumo da razão.


ANO XVII
Riachuelo-RN, Avenida Getúlio Vargas, Nº. 10.   Fone
(xx84)32690096. CEP 59.470-000.
                                                                                                                                       

Ciência Ambiental, ciência de Deus. O Homo Erectus criado por Deus em Gn 1,26, há 1,5 milhões de anos: - “Façamos o Homem à nossa imagem e semelhança”; “façamos” está no futuro e no plural. O Homo Erectus, 1.000cm³ de massa encefálica, 40 bilhões de neurônios, é o esboço do Plano de Deus para o Homo Sapiens criado em Gn 2,7, há 7.520 anos( Gn 5 e 11 e Lc 3,23-38) (em 2.007DC), Alma Vivente= Espírito imagem e semelhança de Deus, porque Deus é Espírito a exemplo dos Anjos, Santos e Santas. Os corpos do Homo Erectus, do Homo Sapiens e de todos os seres vivos são de BARRO e voltam ao pó; o Espírito é imortal. O Homo Sapiens=sabe que... (atual humanidade), tem conhecimento limitado e, portanto, é meio-instintivo, meio-racional, produto-do-meio. O Homo Sapiens Adão/Eva foi criado Filho de Deus, mas seus pecados o afastaram do plano inicial de Deus (Gn 6,2-3), tornando-se “Filho do Homem”, e, do cruzamento, Ser Humano, mas o Homem pode restaurar essa relação íntima com Deus e tornar-se (Homo Sapiens Sapiens) “sabe que sabe”, ciente e consciente. O grande flagelo(culminou com o dilúvio – Gn 6,12 e Gn 7) que cortou a relação de filhos de Deus aconteceu na 16ª ou 17ª geração de Adão/Eva (Gn 6,2-3),em Réu(ou Ragau), 6ª   descendência de Noé, mas Deus estabeleceu uma aliança(1.900AC) com Abraão (Gn-17), quebrada novamente pelo pecado do Homem. Há 2.012 anos(em 2.007DC) Deus se fez carne em Jesus Cristo(Filho Unigênito, Deus-Filho)  e HABITOU entre nós durante 33 anos; ao voltar para o Céu deixou na Terra o Espírito Santo, DEUS. O corpo humano é Templo do Espírito Santo, mas não é uma imposição – Deus não invade a privacidade de ninguém; para Deus habitar em nós é preciso abrir as portas do coração e da mente.
Jesus Cristo é Deus Filho. A diferença de filiação em Deus entre Adão e Jesus Cristo é que Adão é filho de Deus em Espírito semelhante e Jesus Cristo é Deus em Espírito. Jesus Cristo teve um corpo humano de matéria durante 33 anos; hoje tem um corpo que não é matéria – não tem necessidades fisiológicas. Somos irmãos de Jesus Cristo em Espírito semelhante. Os humanos são semelhantes entre si em espírito, e “próximo” em corpo, vida - matéria.



Os que recebem(batismo) Jesus Cristo e crêem(o seguem) no seu Nome Ele dá o poder de se tornarem Filhos de Deus. Esses NÃO nascem do sangue, nem de um querer da carne, nem de um querer do homem, MAS DE DEUS. (Evangelho segundo São João, Capítulo 1, versículos 12 e 13). Palavra de Deus.
Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem fazê-lo em espírito e verdade – Jo 4,24; É o Espírito que vivifica; a carne (corpo) para nada serve. As palavras que Eu vos disse são Espírito e Vida – Jo 6,63. Palavra de Deus. Existe o homem carnal, terráqueo, e o homem espiritual, celeste.




      EU, o Homo Sapiens, não sou ambientalista, não sou ecologista; sou meio-instintivo, meio-racional, produto-do-meio; tudo o que sei da vida e do ambiente foi tentando descobrir quem sou, de onde venho, para onde vou; descobri que o meu corpo animal é o corpo da Terra. Meu corpo terra é diferente dos corpos terra de outros animais, diferente dos vegetais e microorganismos, porque o meu é  invólucro de uma mente que surgiu com 70 bilhões de neurônios que constituem a minha intelectualidade, racionalidade, razão, ciência e consciência. De posse desses Dons e valores que me foram outorgados por Deus fui habilitado a ser templo de um Espírito adimensional, eterno, indivisível, onisciente, uno, que se reflete no mundo físico em pensamentos, palavras e ações que podem, com exercícios de qualidade, me elevar a Templo do Espírito Santo de Deus e tornar-me o Homo Sapiens Sapiens cidadão do Universo e não apenas  um terráqueo. Sendo um corpo, uma mente e um espírito sou os extremos da vida e da morte: sou a luz e as trevas; a paz e a guerra, a escravidão e a liberdade, a felicidade e a tristeza,a sensatez e a estupidez,a moral e a depravação, a ética e a corrupção, o crescimento e o retrocesso, a razão e a incoerência, irresponsável ou consciente; sou a fraternidade e o desamor, sou o arbítrio da subtração e da divisão e fator da soma e da multiplicação; sou o tudo e o nada entre o Céu e a Terra.
Para arregimentar esse cabedal de conhecimento percorri um longo caminho e um tempo superior a 50 milhões de anos. O animal mamífero primata foi criado por Deus em Gn 1,24 e de acordo com a ciência humana de hoje isto aconteceu no Período Terciário da Era Cenozóica há 60 milhões de anos. A condição de mamífero e primata já é resultado de uma evolução com relação a outros membros do Reino Animal e deveu-se à necessária adaptabilidade às variáveis atmosféricas dos 4 elementos da Natureza, que são: energia luminosa e calorífica do Sol – Gn 1,3; atmosfera – Gn 1,7; solo orgânico mineral – Gn 1,11-12 e água no estado líquido – Gn 2,5. A harmonia, o equilíbrio entre os 4 Elementos naturais  se reflete na interdependência das variáveis que são: intensidade e direção dos ventos, temperatura e pressão atmosféricas, umidade do ar e do chão, cor, textura, porosidade e composição do solo orgânico mineral, culminando com uma variadíssima gama de climas para gerar e manter uma variadíssima gama de vida, onde cada indivíduo, família, espécie se adaptou a uma situação climática local vigente. Disto podemos afirmar que a flora e a fauna escolhem o lugar para nascer e viver de acordo as condições ambientais; o mesmo não de pode dizer dos microorganismos fungos, vírus, moneras e protistas,  primeiros seres vivos da Terra criados em situação adversa, o que nos faz  acreditar que os microorganismos estão mais adaptados ao desequilíbrio ambiental, todavia o equilíbrio ambiental é resultado de uma sociabilidade entre vegetais, animais e microorganismos, uma troca indissolúvel de benefícios  recíprocos que juntamente com as variáveis atmosféricas interdependentes estabeleceram o Ciclo da água, o CICLO dos gases atmosféricos, o CICLO do solo orgânico mineral, o CICLO NUTRICIONAL ou alimentar, o CICLO da VIDA.
O porte e o número de animais mamíferos primatas estão condicionados às variáveis atmosféricas ambientais resultando em uma oferta de alimentos e formas de defesa da espécie diante das intempéries e dos predadores. Durante 30 milhões de anos o primata foi herbívoro e vegetariano, comendo folhas, flores, frutas, sementes e raízes. Posteriormente o primata incluiu insetos, ovos e mel em sua dieta, concorrendo decisivamente para ser contemplado com um crânio que abrigava uma massa encefálica maior do que a massa encefálica de um elefante cuja massa corpórea é centenas de vezes maior do que o corpo do primata de então; de acordo com o hábito alimentar de cada família de primatas houve também  diversificação no porte físico, chegando a condição de símio há 20 milhões de anos, inclusive perdendo a parte externa da cauda que antes era empregada para estadia e deslocamento nas copas das árvores e tornando-se bípede; agora havia várias famílias de primatas entre as quais os gorilas, chimpanzés que mudaram seu  habitat para as cavernas e furnas. Com esse porte físico e mental, e com novo habitat, mudou, mais uma vez o hábito alimentar, mudando os ingredientes do cardápio, tornando-se a mais versátil forma de alimentação do Reino Animal, comendo todas as partes dos vegetais e todo matéria orgânica animal – leite, ovos, mel e carne, inclusive a da própria espécie – antropofagia; mais uma vez a massa encefálica mental gozou uma evolução e há 10 milhões de anos atrás algumas famílias de primatas tinham uma massa encefálica de 800cm³, como foi o caso do Homo Erectus criado por Deus em Gn 1,26; com a inclusão da carne em sua dieta o primata recebeu 4 dentes caninos na arcada dentária para dilacerar a carne crua. 800cm³ de massa encefálica mental significam 40 a 50 bilhões de neurônios, material que pela sua natureza não é apenas genético, biológico, mas que extrapola a esfera do meramente físico, tornando-se psíquico, sobrenatural, capaz de associar idéias, criar  e armazenar valores intelectuais que poderiam transformar o ambiente pela manipulação inteligente racional, razão, e ter um espírito que não existe em qualquer outro ser vivo. A estas alturas o primata hominídeo tinha condições de se comunicar com Deus, mas Deus precisava ter um Ser com racionalidade suficiente para administrar sua grande criação na Terra, a vida; por isso criou o Homem Adão/Eva conforme Gn 2,7,  milhares de anos depois de ter criado o Homo Erectus, mas dotando-o de um novo espírito, o espírito do próprio Deus, intelectual, ciência e consciência infinitas, Imagem e semelhança de Deus, filhos de Deus, conforme Gn 2, 17 e Gn 3,5 e 22, depois de haver criado o primata há 60 milhões de anos;  de acordo com Gn 5 e 11 e Lc 3,23-38 isto aconteceu há 7.520 anos no Oriente Fértil, na tetrafurcação dos rios Tigre, Eufrates, Gion e Fison, onde hoje é o Iraque, conforme ainda  Gn 2,8-14. Adão teve um cérebro de 1.300cm³ e hoje o Homo Sapiens tem um cérebro superior a 1.500cm³. Os filhos de Deus descendentes de Adão e Eva viveram com o Homo Erectus, conforme Gn 4,17-24 e Gn 6, 1-13, que a estas alturas tinham um cérebro semelhante ao cérebro dos filhos de Deus, mas diferente no grau de racionalidade, intelectualidade, ou seja, diferença mental e espiritual, já que nesse nível de evolução o desenvolvimento mental depende essencialmente da qualidade de exercícios intelectuais, culturais que somente Deus, ciência e consciência têm capacidade para transmitir ao Homem; para Deus os filhos do homem continuavam sendo apenas criaturas a exemplo dos outros animais e vegetais. Em Gn 9,4-6 Deus proibiu seus filhos de comerem carne com sangue, carne crua, como faz ainda hoje o Homo Erectus. De Adão até Isaac, durante um período de cerca de 4.000 anos alguns filhos de Deus se comunicavam com Deus através dos 2 sentidos físicos intelectuais da visão e audição, mas já na 16ª/17ª geração, a partir de Adão, acontecera um grande flagelo que os afastou de Deus: os filhos de Deus cruzaram sexualmente com as filhas do Homem, conforme Gn 6,2-3 e por causa desse pecado Deus retirou seu espírito dos filhos de Deus, reduziu sua expectativa de vida para até 120 anos e ainda, reduziu toda a humanidade a simples “filhos do Homem”. Para salvar a humanidade e evitar a necessária destruição Deus colocou, há 2.012 anos, o seu  Espírito Santo no Ventre de uma mulher, Homo Sapiens, e gerou Jesus Cristo, filho do Homem por ter um corpo humano, mas Deus-filho por ser o espírito de Deus. Para pagar os pecados da humanidade Deus sacrificou o corpo humano de Jesus Cristo permitindo que o mesmo fosse vendido, morto, sepultado, mas na condição de Deus, espírito, ressuscitou em um corpo semelhante ao corpo humano, mas sem necessidades fisiológicas e assim voltará à  Terra para criar um homem novo, semelhante aos Anjos, Santos e Santas.
Ao reunirmos esse conhecimento sobre a vida inteligente no Planeta Terra, descobrimos que cada centímetro quadrado da superfície da terra tem seus valores ecos-ambientais particulares; que o fogo não é um dos 4 Elementos da Natureza; que a Terra não é o planeta água; que a água da Terra não está acabando; que o corpo do homem não é apenas feito de barro;  que os microorganismos fazem parte da ecologia; que recurso natural é todo elemento físico ou físico orgânico que traz benefício irrestrito a todas as formas de vida; que petróleo não é recurso natural, é lixo; que a matéria orgânica animal e vegetal morta só é lixo no estado fóssil; que as pedras preciosas do homem não são recursos naturais se não  são nutrientes de animais  e vegetais; que a frase “meio ambiente” é uma agressão à língua portuguesa; que o Ambiente é de todas formas de vida animal, vegetal e microorganismos e o homem, parte desse universo, não é o dono do ambiente e não deve usar a água,usar o solo,usar, gastar e consumir a  vida, porque somos todos agentes de transformação – nada se cria, nada se perde, tudo se transforma; que não existe uma cadeia alimentar, mas sim um ciclo alimentar fechado com vegetais, animais e microorganismos; que a seca nordestina não é natural, mas simplesmente cultural; que o sertão não é um lugar seco porque 85% do território brasileiro são sertões; que os excrementos do homem animal são adubo orgânico para alimentar as plantas e não devem ser armazenados em fossas, esgotos juntamente com as drogas da  “limpeza” que degradam a vida; que o homem é o único ser vivo que gera lixo; que  todo lixo sólido é reciclável; que tudo o que o homem chama de desenvolvimento sustentável  é fator de desintegração da vida; que tudo o que mata insetos e microorganismos mata também o homem, é só uma questão de dose e tempo; que o homem moderno come, bebe e respira veneno 24 horas por dia, e na sua estupidez acredita que está vivendo; que o homem é o centro e a razão de tudo o que acontece ou deixa de acontecer no Planeta Terra; que é absolutamente impossível a humanidade conviver até o ano 2.200 DC  com as novas  condições ambientais criadas em 7.700 anos pela chamada”civilização humana”; que uma mudança na mentalidade do homem atual é impraticável porque é necessário surgir um homem novo, o Homo Sapiens Sapiens, ciente e consciente;  que para Deus é necessário manter vida inteligente na Terra porque  Deus só existe para quem o conhece racionalmente; que a maior prova de racionalidade do Homem é conhecer Deus, Espírito, sem a manifestação dos  5 sentidos físicos animalescos.

O Homo Sapiens construiu um arsenal nuclear capaz de destruir 5 vezes a vida na Terra; diante desta Verdade não podemos falar de PAZ e sonhar com o futuro. O homem atual está mesmo fadado a desaparecer da face da Terra; agora é só uma questão de tempo.


quinta-feira, 28 de junho de 2012


Técnicas agrícolas dos Janduis.

 A nação indígena janduis, família gês,  grupo tapuias, habitava o vale do rio Açu e de seus afluentes no RN, desde a microrregião Seridó PB/RN até a foz do Açu em Macau-RN. O janduí, que significa ema pequena, seriema, era um povo de pele clara se comparada à pele dos outros índios, inclusive no RN. A designação “tapuia” ou bárbaros era comum a todos os índios do interior das capitanias PE/PB/RN/CE, e provavelmente sem laços sanguíneos. Durante o Brasil Holandês de 1.630 a 1.654 A Companhia das Índias (holandesa) ocupou a zona da mata e litoral desde o atual Estado de Sergipe  até o Estado da Paraíba, região açucareira que o Conde Nassau incentivou e promoveu o desenvolvimento dos engenhos de açúcar, aguardente, mel, rapadura, mas para manter a demanda alimentar da população da sua Mauricea(Recife), João Maurício de Nassau Sigien precisava de muita carne bovina que sua possessão não tinha; a zona da mata, pelas próprias e exclusivas condições climáticas e de solo (no NE) não é favorável à pecuária(é ideal para a criação de búfalos). Na época o maior rebanho bovino do Brasil estava na Capitania do RGN, exatamente no sertão, aonde os colonos, fazendeiros, viviam harmonicamente com os Janduis.  Em 1.634,  Nassau designou o alemão judeu Jacob Rabbi para ocupar a capitania do RN, que tinha alguns engenhos de produção de açúcar(limitação imposta pela pequena zona da mata RN com pouco mais de 2.000km²) e estava praticamente abandonada pelo seu donatário português, mas a maior preocupação de Nassau era a amizade com o rei Jandui, chefe dos janduis que era amigo dos(poucos) fazendeiros da área, mas inimigo do governo português desde o RN a PE. Rabbi viveu muitos anos com os janduis aprendendo sua língua, seus costumes, mas ensinando-lhes muitas coisas, e foi capaz de comandá-los em vários motins, crimes, invasões, guerras no sertão. A amizade do Conde Nassau com Jandui era tão grande que a bandeira da Companhia das índias tinha 4 capitanias representadas pela produção de açúcar, uva, café, mas tinha também o símbolo da capitania do RN representada por uma seriema – jandui. Na História do Brasil Holandês, de Câmara Cascudo, há registro de que Jandui  viajava, à cavalo, pelo sertão, de Açu até a cidade Mauricea, onde era recebido por Nassau com toda pompa. Os janduis participaram de muitas batalhas contra os portugueses e certamente a batalha dos Guararapes 1.648/49 teria outro desfecho se os holandeses ainda contassem com os guerreiros janduis( O conde Nassau já tinha ido embora e o rei jandui tinha morrido). Em 1688 o bandeirante Domingos Jorge Velho empreendeu combate contra os janduis  e o máximo que conseguiu foi dissipá-los pelos sertões, e hoje 40% do norteriograndense (interior do RN) tem sangue jandui. O rei jandui foi substituído pelo rei Canindé. No Município de Açu existe o maior reservatório natural de água do sertão RN (e provavelmente sertão do NE) – a lagoa do Piató, que suportava anos seguidos de pouca chuva, sem secar, onde o rei jandui ficava a maior parte do tempo. Naquele tempo o rio Açu era abastecido por muitos brejos de altitudes e permanecia com um filete de água corrente no verão de até 10 meses(sem chuvas) e muitos poços cavados pelas enxurradas na areia do leito do rio, mas água salobra ruim para se beber e imprópria para as plantas. Já na lagoa de Piató a água era doce e relativamente abundante para a agricultura(vazante); Vários olhos d água abasteciam essa lagoa. Nas secas da década de 40 ( até 400L/m² de água das chuvas)as pessoas do sertão RN arribavam para junto da lagoa do Piató, o que aconteceu com os meus pais de 1.941 a 1.943, anos considerado seco, aonde EU nasci em 1.943. Embora não esteja(ainda) registrada na história, foi encontrado junto à lagoa, e confirmada pelos antigos descendentes dos tapuias(meus bisavós maternos,  por exemplo)contados de pais para filhos, a existência de um sistema de irrigação, do tempo dos janduis, não conhecido no Brasil de então, que consiste na construção de jarras de argila queimada, potes de barros como se fala por aqui. O preparo do barro é feito colocando-se certa porcentagem de areia grossa com a finalidade de que o pote vai verter água pela porosidade grossa do corpo; No verão, sem chuvas, retira-se a água doce da lagoa do Piató e deposita-se nos potes, no chão, na área do roçado, com os potes distanciados 2 ou 3 metros entre si, plantando-se junto(digamos um metro) do pote(e ao redor) lavouras como feijão, batata doce, mandioca que produziam perfeitamente com a umidade do chão, mantida pela água vertida nas porosidades dos potes de barro. Essa técnica agrícola provavelmente foi transmitida aos janduis no contato com os holandeses que não eram agricultores, mas entendiam tudo de armazenamento e distribuição de água. Na Companhia das índias tinha gente de vários países europeus. Uma coisa temos certeza; não é uma idéia portuguesa.
Outra técnica agrícola era desenvolvida na plantação de feijão e batata doce na areia do rio Açu+. Como se sabe a areia do rio é areia lavada, desprovida de minerais, mas como a areia do leito do rio está sobre a rocha matriz, impermeável à água, têm-se, durante o verão, muita água proveniente das chuvas armazenada na areia, lençóis freáticos. A camada de areia lavada no leito do rio Açu pode chegar a 10 metros de espessura. Para fazer sua lavoura no rio(ainda hoje é assim) do sertão colocavam-se em cada cova da plantação 10 litros de estrume de animais. Os janduis não criavam gado e quase sempre conseguiam estrume com os fazendeiros portugueses do sertão RN, mas quando os janduis estavam em guerra com os civilizados da área o estrume da plantação tinha de ser próprio: todo mundo fazia suas necessidades fisiológicas no mesmo local para  ter material para fertilizar a areia do rio e assim poder plantar lavoura no verão. Segundo relato dos mais velhos a melhor produção acontecia com estrume humano. Hoje se faz a plantação de feijão e batata doce na areia dos rios do sertão colocando-se estrume de gado bovino, ovino, galinha, caprino, mas  a água nos lençóis da areia dos rios está secando, não só pela redução na oferta de chuvas(do ano 2.000 para o ano 2.009  a oferta de chuvas foi boa), mas também por que aumentou a procura por essa água, ação das intempéries. Conseqüentemente a água ficou mais salgada.
A principal causa da salinização da água nos rios do sertão não é terreno cristalino, não é cloreto de sódio, mas sim nitrato de sódio, salitre, abundante no terreno argiloso(mas não no terreno arenoso) das várzeas dos rios, lembrando que nitrato de sódio é ácido nítrico, formado na atmosfera (e trazido para o chão pelo ar e pela água das chuvas) por agentes poluentes gerados nas atividades do homem na litosfera, mais o sódio que se tornou abundante no sertão com a eliminação, com fogo, da vegetação, principalmente nas várzeas dos rios que tinha vegetação exuberante, de grande porte.
Obs.: a correção do salitre ácido nitrato de sódio pode ser feita com carbonato de cálcio(álcali).
No RN existiu outra tribo famosa no Século XVII, Estamos nos referindo aos potiguares  que ocupava o litoral e zona da mata de Canguaretama  a Touros. Potiguar significa comedores de camarões. Potiguar é quem nasce na Grande Natal. O chefe dos potiguares, o Poti, foi batizado na Espanha com o nome de Antônio Felipe Camarão. Foi nomeado pelo Rei Espanhol(dominou o Brasil de 1.580 a 1.640) Governador dos índios do Brasil com seu palácio em Meretiba, hoje  municípios de Paudalho e Camaragibe-PE. Poti nasceu e viveu até adolescente no bairro que tem o seu nome Felipe Camarão, em Natal. Por volta de 1.628 foi para Olinda-PE; Com seus bravos guerreiros potiguares(e outros índios do NE) combateu os holandeses em PE. Por ser amiga dos portugueses a tribo potiguar era inimiga dos janduis, mas há registro da participação dos potiguares e janduis, juntos,  em dois crimes bárbaros em engenhos da zona da mata - RN, inclusive a morte de várias pessoas durante uma missa em uma capela, crime de cunho religioso, já que os holandeses eram protestantes e havia  muitos judeus entre os integrantes do  Brasil holandês. Para os índios não havia diferença em se adorar o Sol, a lua ou um deus desconhecido.
Os Janduis são a tribo indígena brasileira mais retratada(desenho) e historiada por autores de nações e línguas diferentes, provavelmente por sua liberdade arredia, irresponsável, mas também por ter a chance de conviver com culturas e povos tão diferentes.
Esta pequena pesquisa sobre a Nação Janduis foi facilitada pela existência de muitas fontes literárias que tratam do assunto, mas particularmente porque nas minhas veias corre sangue janduí.
Obs. Em 2.009 fizemos emendas e cortes no texto original.
 RNNEBR, Jan 2.002.
    Damião Severino de Medeiros.
   


terça-feira, 26 de junho de 2012

O que é sustentabilidade.

 Na prática,  Sustentabilidade é o inverso de consumismo; também o é para as leis da Natureza.

O que é consumismo - INTRODUÇÃO: recentemente aconteceu a conferência Rio+20, quando reuniram-se representantes de vários povos, inclusive governantes, a chamada elite intelectual, governamental, administrativa da Terra, que representam, de FATO, a essência do CONSUMISMO mundial; não por que seu poder econômico lhes dê acesso à comida farta, substancial, e à água potável, pois sendo ANIMAL o Homem faz parte dos ciclos da Vida, a exemplo de todos os seres vivos. Na realidade o poder econômico transforma o Homem no único consumista dos reinos vivos da Terra, contrariando a Lei da Natureza que diz: nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. São sinônimos: usar, gastar, consumir, destruir. O Homem é o único ser vivo que gasta, consome, USA, destrói a água, o solo, a atmosfera, a energia luminosa e calorífica do Sol, a VIDA.

Para sabermos o que é sustentabilidade vamos conhecer  os atos e ações que transformam o Homem em consumista exclusivo da Terra.

Desenvolvimento.
Consumismo: 1) quando o homem deposita seus excrementos, com detergentes, desinfetantes, sabões, potássio e outros ácidos, em esgotos, fossas putrefatas, rios, açudes, lagos, canais abertos, mares e oceanos. 2) quando elimina a cobertura vegetal nativa para impor sua agropecuária imediatista, agressiva, incompatível com os elementos da Natureza, com os recursos naturais, com a variáveis atmosféricas; contaminando o solo, a água e a atmosfera com adubos químicos, inseticidas, pesticidas; 3) quando extrai das profundezas da crosta terrestre ou do fundo dos oceanos os combustíveis fósseis - petróleo e carvão, para alimentar o motor a explosão do seu veículo automotor, do seu avião, do seu iate; 4) quando USA alimentos da gente para produzir álcool, biodiesel para  alimentar o motor do seu veículo de transporte, uma verdadeira arma de destruição de massa (em vários vetores) que não traz qualquer benefício para a vida; 5) quando constrói as rodovias, estradas para seu automóvel, primeiro com o desmatamento incondicional; alterando o relevo do terreno ( cortes e aterros); criando o encapamento com asfalto que impermeabiliza, e sua cor preta, cinzenta altera a incidência e reflexão da luz solar, e consequentemente muda a temperatura, a umidade do ar e do chão, muda a direção e intensidade dos ventos; 6) quando estabelece sua selva de pedras - a cidade, com: desmatamento incondicional; impermeabilização da área com ruas, calçamentos, prédios, casas; altera o relevo para a construção da cidade; coloca cores diversas no chão (calçamentos, asfalto) e nas casas, alterando a incidência e reflexão da luz solar, temperatura, pressão atmosférica, direção e intensidade dos ventos; altera a umidade do ar e do chão. Concentração de lixo, estimula a proliferação de insetos e microrganismos, difusão de doenças; 7) quando cria supostas condições de vida para o Homem em detrimento das outras formas de vida; 8) quando tenta passar a ideia de que a Ecologia e o meio ambiental são para o seu USO (como está no Art 225 da Const. BR) e  que é senhor das leis e da ordem da Natureza, e assim pode usar,  gastar, consumir, destruir a Vida; 9)quando não tem ciência e consciência de que é Corpo de matéria criado e mantido pelos 4 elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas, que tem uma mente (massa encefálica) psíquica, e tem um Espírito eterno(não nasce e não morre) sobrenatural, Senhor do Universo.

Conclusão.
O consumismo do Homo Sapiens é  prova cabal de Involução, retrocesso. Assim não há sustentabilidade; a Humanidade já  Deveria ter evoluído para Homo Sapiens Sapiens - Sabe que sabe;                                                            




 Se a racionalidade da gente, vida inteligente e a razão, viessem da matéria, das leis da Natureza, o jumento seria o doutor.



Festas juninas, a festa do fogo.

O fogo é um agente de destruição incompatível com a vida, de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; onde tem fogo não tem água, não tem atmosfera, não tem vida, não tem Natureza. O fogo não existe por si só – depende da reação entre vários elementos químicos, entre os quais o oxigênio e carbono; o fogo depende da ignição e combustão; onde tem fogo, têm cinzas, fumaça, fuligem, carvão, elementos desprovidos de vida.
A relação do homem com o fogo, desde o homem das cavernas, é de temor, adoração, divindade. O Homo Erectus usava o fogo para iluminar e aquecer o ambiente frio de sua morada – a caverna; fora da caverna o fogo lhe parecia destruidor, sobrenatural; esta foi a relação do homem com o fogo durante milhões de anos; há 1,5 milhões de anos  o homem (Homo Erectus) incluiu a carne em sua dieta, mas como seu organismo não pode digerir a carne crua, o fogo passou a ser usado também  para assar ou cozer seu alimento. Há 3.000 anos o Homo Sapiens passou a usar o fogo, também, para trabalhar os metais – bronze, chumbo, estanho, cobre, ferro, prata, ouro, transformando-os em peças de utilidades ou ornamentais; Durante a vida terrena de Jesus Cristo, há 2.000 anos na Palestina, oriente médio, a iluminação da casa era feita por lamparina (lampião) que queimava gordura de animais, ou petróleo que aflorava naturalmente naquela região. A Palestina é um deserto aonde o calor durante o dia chega a 50ºC, mas à noite a temperatura pode baixar para zero grau centígrado, impossível de ser suportado pelo homem, razão pela qual se criou o hábito de acender um fogo  de lenha para manter a casa aquecida; nos aglomerados urbanos, vilas, havia um fogo em cada casa, e do lado de fora uma fogueira em torno da qual as pessoas ficavam conversando, trocando ideias.
Na parte fria da Europa, inclusive parte de Portugal, mantinha-se um fogo de lenha aceso na lareira, mesmo durante o dia; nas terras selvagens das Américas e África os selvagens usavam o fogo inclusive para homenagear seus deuses totêmicos (a ideia foi trazida para o Brasil nas seitas afro-brasileiras); Na América do Norte os selvagens usavam o fogo, também, para se comunicar com sinais de fumaça. O português medieval que colonizou o Brasil admirava o fogo já que a tecnologia da época dependia essencialmente da ação destruidora do fogo. Juntando-se a dependência do homem português com o fogo; mais a relação íntima, espiritual do escravo africano com o fogo; somadas à devoção que o índio brasileiro tem com o fogo, deu como resultado, as 3 fogueiras juninas do Nordeste, que acontecem nas noites de 12/13, 23/24 e 28/29 de junho, todos os anos.
O povo português, na sua religiosidade ingênua medieval introduziu na literatura brasileira, para justiçar a existência das fogueiras, a seguinte anedota: Izabel e Zacarias, pais de João Batista, moravam em uma colina, enquanto Maria, mãe de Jesus, prima de Izabel, morava no vale; Izabel daria à Luz a João Batista, 5 meses antes do nascimento de Jesus Cristo; Izabel teria dito a Maria que acenderia uma fogueira em sua casa, na colina, para avisar do nascimento de João Batista; a primeira controvérsia dessa estória é que, segundo a Bíblia Sagrada, Maria estava na casa de Izabel quando João Batista nasceu. Mesmo que essa estória justificasse a fogueira de João Batista, na noite de 23/24 de junho, mas o que dizer das fogueiras das noites de 12/13 e 28/29 de junho?
As fogueiras juninas são um verdadeiro estupro à vida; é difícil de entender que um ser racional possa acreditar que o fogo homenageia os santos  de Deus (o mesmo não se pode dizer dos santos do candomblé, macumba, feitiçaria).
As fogueiras nordestinas queimam a cada ano 52.200.000m³ de madeira verde (viva), desmatamento de cerca de 2.000 hectares de matas, ou 20 km², por ano. Esse FOGO tira da madeira verde 10.000.000m³ de água e gases que são lançados na atmosfera juntamente com 4.176.000kg de fumaça, poluição olfativa e visual, obstrução do sistema de respiração e fotossíntese, obstrução dos poros da pele dos animais, destruição da camada de ozônio, agravamento do efeito estufa, responsável pelas chuvas ácidas.
O termo “brasileiro” tem origem no pau-brasil da zona da mata nordestina aonde nasceu o Brasil; pau-brasil, da cor de brasa, Fogo; nas festas juninas tem fogueiras, balões, foguetes e foguetões que provocam acidentes (queimaduras ) nas pessoas, incêndios nas matas e todo tipo de poluição; essa cultura do fogo nordestino, originária da mesclagem cultural medieval portuguesa, cultura da pedra lascada indígena, cultura da pedra polida africana,  abrange outras formas do mal uso do fogo – as queimadas e coivaras na abertura de campos de lavoura e de pastagem; entre os séculos XVIII e XX essa cultura do fogo eliminou 80% da vegetação nativa da Região Nordeste;
O que acontece com um corpo animal ou vegetal, vivo, colocado no fogo brasileiro de 300ºC: Toda água e todos os gases do corpo evaporam ( na fumaça) para a atmosfera, que representa cerca de 70% do corpo; a massa orgânica lipídios, glicídios, açúcares evaporam em forma de fumaça para a atmosfera e parte vira cinzas, cerca de 26% do corpo vegetal ou animal; os 4% de elementos químicos minerais terão a estrutura alterada, integrando-se às cinzas.
Cada fogueira junina tem mais de um metro de lenha, ou 0,5m³ de massa vegetal, cerca de 500 kg. Depois do fogo restam, no local da fogueira, coivara, 2kg e cinzas, fuligem e carvão que causarão, indefinidamente, danos ao ambiente – à água nos lagos, açudes; ao solo com a grande concentração do elementos químicos sódio e cloro que na covalência se tornarão cloreto de sódio, e a combinação com o ácido nítrico criam-se o nitrato de sódio – salitre; a vegetação secundária no semiárido é menor do que 0,1m³ de massa vegetal por metro quadrado, de modo que cada fogueira (são 3 fogueiras) consome massa vegetal de 5m²; a fumaça resultante da queima da fogueira é lançada na atmosfera, mais de 4 mil toneladas durante os 22 dias das 3 fogueiras, no mês de junho; parte dessa fumaça e fuligem são rebocadas para a litosfera pelo AR e pelas chuvas, criando ácidos, contaminando o solo, a água e bloqueando a os poros da epiderme de vegetais e animais, um DESASTRE sem precedente. As fogueiras juninas são  primitivismos próprios do homem das cavernas, ideia demoníaca.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

SUSTENTABILIDADE, OU  'ENVOLVIMENTO INSUSTENTÁVEL'?

 Recentemente (jun 12) o Brasil sediou a Conferência Rio + 20, quando os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" foram (em vão) debatidos. Como aconteceu na ECO92 e outras, muito pouco se aproveita desses debates por que  "consumismo e sustentabilidade" são valores antagônicos; a título de comparação podemos afirmar que esses eventos repetem o que aconteceu com a "torre de babel" citada na Bíblia Ocidental - Gn 11. A Humanidade está em rota de colisão com o FIM - a autodestruição. Tudo o que  comunidade científica chama de desenvolvimento sustentável é fator de desintegração da vida. vamos tomar como exemplo testemunhal alguns programas que a comunidade científica e governo brasileiros apresentam como progresso, desenvolvimento sustentável, a começar pelo combustível de biomassa, ou seja transformar VIDA em combustível para alimentar o motor a combustão (explosão, fogo) do automóvel. O biodiesel no Brasil é produzido de soja.
Dados sobre a produção agrícola de soja: Na Região Centro-OESTE, maior produtora de soja - a oferta de chuvas nessa região é de 1.800 litros de água DOCE por metro quadrado em 6 (180 dias) meses de estação chuvosa; a média de produção agrícola de soja é de 6.000kg por hectare, ou 600 gramas de soja por m², em 3 meses - do plantio à colheita, com 900L/m²/600g= 1.500 litros de água por kg de soja. O biodiesel é feito dos lipídios que constituem a leguminosa soja; são de 8 a 12kg de soja para se produzir um litro de biodiesel. Conclusão: para se produzir 1 litro de biodiesel de soja são destruídos cerca de 15.000 litro de água doce
Por que "destruídos"?
A AGRICULTURA brasileira é um verdadeiro ESTUPRO ás leis da Natureza e aos recursos naturais: 1) desmatamento (defloramento) para os campos de lavoura e pastagem, com fogo, criando fumaça, fuligem carvão que serão incorporados indefinidamente na atmosfera; no solo (litosfera) e na água (hidrosfera), uma agressão ambiental sem fim;  2) a agricultura USA adubo químico, inseticidas, pesticidas que são incorporados ao solo, mas principalmente à água, pois a água é SUBSTRATO e SOLVENTE da Natureza.  Qualquer pessoa com o mínimo de racionalidade sabe que a água DOCE está acabando na Terra.
O Homem é um ser vivo que come, bebe e respira água doce: Diariamente são  100 litros de água DOCE para as atividades domésticas; são de 300 a 450 litros de água DOCE para se produzir 1.450 gramas de alimentos; são 1.000 litros de água DOCE para gerar e manter 200m³ de massa vegetal que PREPARA os 10m³ de oxigênio UTILIZADOS na respiração(inspiração) aeróbica.
Existe a vida de água doce nas terras emersas da Terra, e a vida de água salgada nos Oceanos e Mares da Terra - Uma não sobrevive no ambiente da outra; atualmente a porcentagem de água doce é de 2,6%, mas 80% dessa água estão no estado sólido - gelo e neve - nas calotas e geleiras, água que deve se incorporar à água salgada dos Oceanos até o ano 2.100, GRAÇAS ao que  a Humanidade (?????) chama de desenvolvimento sustentável, inclusive a tecnologia????? agrícola brasileira.


Espaço físico e espiritual do Homem corpo, mente e espírito.

O homem mora na Terra que está localizada entre o céu e o inferno: o caminho para o céu leva à vida, é estreito, reto, longo, subindo, desabitado, é muito caro o acesso, e parte está mapeada na Bíblia Sagrada. A estrada para o inferno leva à morte, é larga, bem pertinho, densamente povoada, descendo, de fácil acesso, e o mundo ainda nos ensina e nos ajuda a chegar lá ao preço do pecado(desobediência a Deus). Na condição de racional – espírito e mente, tenho o livre arbítrio(ciência) de optar para onde ir. Céu, Terra, Inferno não são mistérios(e nem segredos) para o Homem Cidadão do Universo Infinito, nem no passado, nem no futuro, onde o tempo é uma referência didática não cronológica; o presente  pertence à ciência e à consciência do Homem “ sabe que sabe” – Homo Sapiens Sapiens.

A crise econômica mundial começou com a civilização humana há 7.522 anos e termina com a extinção do homem, por que a relação do homem com a Natureza é como se fosse uma cobra engolindo o próprio rabo, terminando em um monte de esterco até o ano 2.200DC, e finalmente petróleo 2 milhões de anos depois. A crise econômica é causada pela troca de vida por dinheiro; acaba a vida, acaba o dinheiro, acaba o homem.

Petróleo é o 2º
  Lixo mais nocivo na Terra(o 1º lixo é o atômico, nucelar). Onde tem petróleo não tem água, não tem atmosfera, não tem vida, não tem Natureza. Petróleo é produto de morte. Petróleo e vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Mãe-natureza colocou o petróleo a centenas de metros abaixo do chão(ou do pré-sal) por que sabia que no dia que ele aflorasse ou fosse extraído pelo homem a extinção da vida na Terra estaria decretada. A queima de petróleo pelos motores do progresso(?) é a principal causa da extinção da vida na Terra. O automóvel que queima(combustão) matéria orgânica fóssil(petróleo, carvão) ou matéria orgânica viva – álcool, biodíesel, gordura animal e massa vegetal não TRAZ QUALQUER BENEFÍCIO PARA A FLORA E A FAUNA. É mesmo uma idéia demoníaca. Existem dezenas de fontes de energia inesgotáveis, espontâneas, naturais que poderiam ser empregadas para acionar os motores de automóveis, sem poluição, sem degradação ambiental.

A frase “meio ambiente”é uma agressão à língua portuguesa. A palavra “ambiente” não funciona como adjetivo em nossa língua, embora a gramática latim/português dê esse falso testemunho. O adjetivo é AMBIENTAL, como em degradação ambiental, meio ambiental, educação ambiental. No Art. 225 da Constituição Brasileira constam que meio ambiente é um bem do povo(público) para o uso do povo; uma estupidez constitucional. A literatura ambiental brasileira é um festival de bobagens copiada da literatura USA em 1.992(Eco92). A nossa literatura ambiental mais apropriada é “o samba do crioulo doido”.
O Homem moderno, o Homo Sapiens(sabe que...)

Seu corpo é lixo, veneno e drogas; seu coração é só dinheiro; sua mente é cimento, concreto e aço; seu espírito é petróleo, álcool, biodíesel, corrupção, prostituição....morte.

Sinopse da análise investigativa, comparativa, democrática entre a utilidade(?) do automóvel à combustão que queima combustível fóssil – petróleo e matéria orgânica viva da cana-de-açúcar(álcool) e sementes(biodíesel); e o revólver como arma de fogo:

1)ambos são máquinas com corpos de ferro e aço que o uso transforma em lixo(ou sucata); e as intempéries lhes dão ferrugem;
2)os 2 não trazem qualquer benefício à flora e à fauna; muito pelo contrário – são altamente destrutivos;
3)os dois funcionam pela ignição, combustão e explosão; ambos são armas de fogo;
4)o revólver e o automóvel são duas das milhares de armas que matam;
5) o revólver é, por vezes, uma arma de defesa, o automóvel só é arma quando móvel, e sempre mata no ataque – choque, esmagamento;
6)os dois são armas dirigidas por indivíduos humanos(?);
7) No Brasil o revólver é muito usado para matar no tráfico, o automóvel mata 1.000 vezes mais no tráfego;
8)a probabilidade de uma pessoa morrer com um tiro de revólver é 1/1.000 de se morrer em desastre de automóvel;
9)o revólver pode ficar inativo, sem uso, durante anos; o carro inativo não é automóvel;
10)as 5 0u 6 balas do revólver podem ser fatais para 5 ou 6 pessoas; o desastre de um automóvel pode ceifar dezenas de vidas;
11)o revólver simplesmente portado por uma pessoa não causa qualquer dano à vida, mas o automóvel destrói 50.000 a 200.000 vidas(esmaga) por quilômetro rodado;
12)para se proteger de um tiro de revólver há dezenas de formas; para se proteger do desastre de automóvel, ZERO;
13)quando o automóvel é dirigido por bêbados, outros drogados ilícitos e “controlados”, e exibicionistas, é potencialmente arma; o revólver, também.
14)o número de brasileiros que optam em possuir revólver ou outra arma portátil é a milionésima parte dos brasileiros que tem automóvel ou deseja tê-lo;
(15)o preço de 5 munições de revólver é igual ao de 10 litros de petróleo, álcool ou biodíesel; petróleo e álcool podem substituir o revólver no coquetel molotoff;
16)a probabilidade de um ser vivo, particularmente animal, a sobreviver no impacto com um automóvel a 60km/h é infinitamente menor do que o impacto com um projétil de revólver a 6.000km/h; e rebolando-se o revolver em um ser vivo, é nada;
17) se ganha dinheiro com automóvel de aluguel; com o revolver se ganha dinheiro empreitando-se assassinatos;
18)a poluição deflagrada pelo tiro de revolver é insignificante, mas a poluição do automóvel que queima combustível; no atrito dos pneus com as ruas e estradas; no desgaste das peças mecânicas;no vazamento de graxa, combustível no chão, é a principal causa da extinção da vida na Terra;
19)O automóvel que queima combustível fóssil ou massa orgânica viva; que se desgasta pneus/asfalto, aço e ferrugem das peças móveis, lançando essas partículas e corpos estranhos no AR, no chão, na água; um trambolho móvel(por vezes desgovernado ou drogado) de (até) dezenas de toneladas, é, diferentemente do revolver, uma arma de destruição em massa, na prática e na teoria.
20)afirmar que automóvel, carro, caminhão, veículo automotor é um bem, é uma utilidade, é, esvaziar a ciência, escravizar a consciência e promover o contra-senso.
É o que racionalmente sabemos da vida.
Quem acredita na vida não tem certeza da morte; pára, Terra, Eu quero subir.

O Homem é o centro e a razão de tudo o que acontece ou deixa de acontecer no Planeta Terra. Nada acontece com o corpo da Terra que não se reflita no corpo, na mente ou no espírito do homem. Ex: o que o brasileiro tem a ver com o vírus da gripe suína criado no Canadá (ou México)?  O que temos a ver com os terremotos se no Brasil não tem terremotos?
Diferentemente dos outros seres vivos a qualidade de vida do homem está baseada na seguinte máxima: a vida é ilimitada e está fundamentada no amor e no conhecimento; se as medidas de amor e conhecimento que tenho hoje são as mesmas de ontem, estou irremediavelmente morto.

Quem ensina educa, quem educa ama, quem ama corrige.

A embalagem não muda o valor do conteúdo;
Há um preço para quem quer e precisa pensar;
As grandes idéias nascem do conhecimento empírico;
Anormal se torna normal quando adaptado ao caos;
Quem vende a liberdade não é digno dela.


O fim da Vida na Terra não tem data marcada, mas a causa e o efeito estão definidos; são decisivos e definitivos.

 A humanidade, Homo Sapiens, dispõe de um arsenal nuclear, incluindo Angra I, II... capaz de destruir 5 vezes a vida na Terra, mas o limitado conhecimento do homem (sabe que...)para proteger essas usinas de catástrofes sísmicas – terremoto, maremoto; atividades vulcânicas; fenômenos climáticos atmosféricos é 2, numa escala de 1 a 10. Isto é reconhecido por toda comunidade científica(?)

Até o ano 2.100 vários desses artefatos nucleares serão acionados, em cadeia, por erro de operação, testes, manutenção(do homem), ou por fenômenos da Natureza, dando-se início a guerra nuclear, involuntária para o homem, mas com a conivência de Deus e Mãe-natureza.
A energia nuclear, do núcleo do átomo, NÃO transforma(destrói) mesmo quando utilizada pela Natureza; haverá sempre o lixo que nada  cria, TUDO destrói.
 As bombas lançadas no Japão na década de 40 são “fichinhas” diante das atuais, inclusive as que estão por baixo do pano(desconhecidas da maioria das pessoas, incluindo o Brasil); O desastre de Chernobyl continua se propagando, fluindo. E nos USA, França? Lembram-se do desastre  Goiano-GO, uma pequena pepita brilhante, emitindo luz? Não acabou.
O uso sempre mal da energia nuclear, que o homem chama de desenvolvimento sustentável, tecnologia, progresso, é o passaporte para a morte da vida animal e vegetal na Terra. Até o ano 2.200DC a guerra nuclear do apocalipse destruirá 90% dos animais e 70% dos vegetais da Terra. Graças ao uso da energia nuclear (fins pacíficos?)até o ano 2.030 todas as pessoas da Terra terão algumas formas dos 34 tipos diferentes( vão surgir outros tipos) de câncer.

  Deus,  fonte de ciência e consciência, sabe que uma minoria da humanidade sobreviveria às catástrofes sísmicas; pode prever e fugir das atividades vulcânicas; pode criar mecanismos para se proteger dos fenômenos climáticos/atmosféricos, já que acontecem esporadicamente e em poucas áreas da Terra, mas têm um objetivo: criar no homem a vontade de evoluir intelectualmente tornando-se “senhor” da Natureza. Deus outorgou ao Homem a sabedoria para evoluir à condição de “sabe que sabe”, ciente e consciente, mas esse Projeto evolutivo inclui o “livre arbítrio”para construir a autodestruição. O Homem é o centro e a razão de tudo o que acontece ou deixa de acontecer no Planeta Terra, mas a vida inteligente universal não se manifesta necessariamente em um corpo físico, orgânico, matéria - ela estar em toda parte, sempre.
 O desastre NUCLEAR é inevitável, irreversível, mas pode ser adiado pelo Homem. A maioria dos microorganismos não será afetada, ou melhor, será protegida.

 Durante 3 ou 4 milhões de anos a Terra será NOVAMENTE árida(sem água doce e sem atmosfera compatíveis com a vida); vazia(sem vida nas terras emersas e com pouca vida nos Oceanos de água salgada); em trevas: a poeira cósmica arrancada da Terra pela energia nuclear e a poeira atraída de outros corpos siderais vai bloquear a luz do Sol. Haverá PERMANENTE e intermitentemente uma chuva ácida capaz de corroer a pedra, a rocha.
 É projeto de Deus que a Terra será novamente habitável por microorganismos, vegetais e animais para servir o NOVO Homem, o novo Adão que habitará todo o Universo. O primeiro Adão foi um ser ANIMAL dotado de vida; o ÚLTIMO Adão é um ser espiritual que DÁ VIDA(I Cor 15,45). Será indestrutível, incorruptível, Filho de Deus para o qual não há doença, não há morte; pode criar filhos seus da mesma forma que foi criado; pode e deve criar vida orgânica vegetal e animal semelhante ou diferente da vida de hoje a partir dos microrganismos.

 O homem não é um racional natural; Nasce irracional como todos os animais, todavia a racionalidade é latente e seu desenvolvimento depende essencialmente de exercícios de qualidade na educação, na cultura, na intelectualidade. O Homo Erectus, nosso ancestral, era irracional. A racionalidade não é produto do “meio”, embora o desenvolvimento dependa do “ambiente” vivido  pelo homem psíquico, sobrenatural, imortal; O primeiro racional humano foi criado há 7.523 anos(em 2.010DC). O Homem nasce hoje com uma massa encefálica com mais de 70 bilhões de neurônios, mas só utiliza até 20% desse potencial durante sua existência física. O corpo, a mente e o espírito do homem reúnem todas as formas de energias que regem o Universo. Além de não utilizar devidamente  o potencial de energias de que é DETENTOR, os 20% dessa energia são USADOS pelo homem  de forma ERRADA, a serviço do mal. Tudo o que o homem chama de desenvolvimento sustentável é fator de desintegração da vida; é uma droga, é envolvimento insustentável; o homem não conhece nem a si mesmo.
 O grande erro da Natureza foi permitir que o primata hominídeo evoluísse de Homo Erectus com 800cm³(40 bilhões de neurônios) de massa encefálica para 1.500cm³ no Homo Sapiens (sabe que...). O Homem já tem potencial psíquico/espiritual para ser o Homo Sapiens Sapiens, mas não conseguiu  criar mecanismos para essa evolução em 7,5 milênios da (chamada) civilização humana; vai se DANAR. É preciso surgir um homem NOVO, Senhor da vida, cidadão de Todo o Universo, e não um terráqueo com um corpo animal.
A quem interessar possa: Estas informações estão registradas no chão, na água, na atmosfera, no vento, na Luz do Sol, nos seres vivos, inclusive no comportamento do Homem atual. Falar de paz e sonhar com o futuro para a humanidade constitui uma UTOPIA.
Eh Verdade; dou fé.




As Plantas do NEBR.

Xiquexique.

 O popular xiquexique, nome científico Pilocereus gounellei e nome indígena ”sodoro” é um cacto de região pedregosa, composto de raízes, caule(ramos) e espinhos; os ramos são prolongamento do caule. É adaptado a clima seco com índice de chuvas de 200 a 500mm ao ano, verão de 8 a 10 meses de Sol intenso. Não é por acaso que o xiquexique é planta típica da caatinga; a caatinga não tem solo e por isso é semi-árido. O chão que aparece na caatinga é o subsolo pedregoso com pedras miúdas, cortantes, irregulares ou lajedos(rocha-matriz) emergentes; o índice de chuvas do sertão nordestino já foi de 300mm a 800mm ao ano, média de 550mm e por isso o xiquexique escolheu a caatinga do sertão para nascer e viver, mas o xiquexique não nasce em outras áreas do sertão, onde tem solo orgânico/mineral; nessas áreas que tem solo, como é o caso do cerrado, vales, chãs de serras o xiquexique só nasce se tiver um lajedo. No lajedo faltam 2 elementos naturais – solo orgânico e água, mas o xiquexique acumula água em seu corpo durante o período chuvoso e suas raízes cabeleiras se  agarram ao lajedo e assim vive. Também no agreste o xiquexique só estabelece onde não há solo. O xiquexique não é um cacto comum nos desertos que, como se sabe, tem oferta de chuvas abaixo de 300 mm ao ano e o terreno é arenoso.O xiquexique já foi a planta mais abundante da caatinga do sertão mas deve desaparecer de cena até meados do Século XXI, por dois motivos: 1)vem sendo usado como ração do gado(na seca e no verão);  2) a oferta de chuvas está diminuindo no sertão nordestino.O corpo do xiquexique se compõe de até 90%de água, com miolo de amido embutido em um cilindro lenhoso, e este, envolto em uma polpa gelatinosa. O xiquexique é muito pobre em minerais, glicídios, lipídios, vitaminas suprindo menos de 10% das necessidades nutritivas dos animais; para que o gado possa comer o xiquexique o sertanejo eliminava os espinhos queimando-os em coivaras, no tempo que ainda havia lenha na caatinga, o que representa duas agressões ambientais; hoje os espinhos do xiquexique são queimados com fogo do maçarico alimentado por gás butano(gás de cozinha). O miolo do xiquexique, predominantemente amido, é nutricionalmente insignificante; todavia, foi nos anos de seca, comida de gente; na seca de 1877 a 1.879 quando o índice de chuvas no sertão variou de 200 a 300mm ao ano, insuficiente para se fazer agropecuária, morreram de fome mais de 600 mil nordestinos; a maioria morreu comendo xiquexique assado. Como acontece com todas as plantas o xiquexique investe 60%dos nutrientes minerais, colhidos do chão, no sistema de reprodução – flor e fruta; a flor aparece com as primeiras chuvas do ano, mas se não houver continuidade das chuvas a flor seca, morre e não gera fruta. A fruta do xiquexique tem cor grená (cor de vinho), é saborosa e tem muitas sementes. 96% das células do vegetal (e do animal) são constituídos de gases da atmosfera – hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e gás carbônico, mas o xiquexique só tem acesso a esses gases  trazidos pelas chuvas, de modo que no verão o xiquexique fica sem esse suprimento vital. O grande número de espinhos do xiquexique já não contribui para diminuir a evaporação de água do seu corpo. O xiquexique está morrendo pelas duas causas citadas neste texto.

A Jurema.

  A jurema, nome científico Pithecolobium tortum é uma leguminosa de espinhos que aparece nos terrenos de cerrado e de caatinga. No solo de cerrado ela pode passar dos 10 metros de altura, mas na caatinga a jurema adulta não passa de 3 metros de altura. Por ser uma leguminosa os sistemas de reprodução, os grãos, vêm condicionados no elemento “vagem”, que no Nordeste é popularmente chamado de “vage” ou “bage”. A jurema se adapta muito bem aos semi-áridos já que seu principal alimento é o nitrogênio do Ar Atmosférico, que não falta; mas não é planta de deserto porque exige oferta de chuvas acima de 300mm ao ano e só nasce onde tem solo orgânico com espessura acima de 30cm. Mesmo durante o verão a jurema permanece com folhas, liberando-as por caducidade, em 8 dias, e recuperando-as em igual período. As folhas da jurema é alimento predileto dos caprinos e de outros gados. A floração acontece antes ou durante a primeira chuva do ano. Nas raízes da jurema, leguminosa, há bactérias nitrificadoras que colhem o nitrogênio do Ar Atmosférico através das folhas; o nitrogênio entra nas folhas passa (na seiva) pelos ramos, galhos, caule e chega às raízes; quando o nitrogênio é atraído nesse processo vêm os outros gases, inclusive o oxigênio para a demanda energética da planta; a planta também libera oxigênio na atmosfera. Nas matas nativas do cerrado do sertão e do agreste a jurema representa menos de 1% dos elementos vegetais a nível de árvore, mas com a devastação da mata nativa a jurema representa, hoje, 90% das árvores e arbustos. Na caatinga a jurema representava mais de 40% das árvores, mas vem sendo cortada para lenha e carvão. A caatinga do sertão além de não ter solo de sedimentação recebe, a exemplo de todo o sertão, média de 400mm de chuvas, com tendência a baixar para 300mm ao ano, condição de deserto, quando então a jurema morrerá mesmo sem moto-serra, machado, foice, fogo.
No agreste há solo orgânico/mineral em 70% da área, o índice de chuvas é maior(500mm ao ano) do que no sertão, mas a agropecuária paleolítica eliminou a vegetação nativa, arrancou o solo, reduziu a oferta de chuvas para média de 400mm ao ano e por isso a jurema está tomando conta do agreste. Para alimentar os caprinos a jurema deve ser podada a uma altura de 1m do chão de modo a permitir o acesso desses animais ao alimento, no caso, as folhas. A jurema apresenta um inconveniente para o gado: seus espinhos ferem profundamente o couro dos animais o que é ruim para a comercialização do couro.
 Com os assentamentos do INCRA no semi-árido, onde os assentados não conseguem produzir alimentos, a jurema está sendo cortada para a extração de lenha para os fornos das olarias, fornos das padarias e para se fazer carvão; com o clima agredido por vários séculos a jurema precisa de 4 a 6 anos para se recuperar dessa agressão. Por ser uma leguminosa a jurema beneficia outras plantas a sua volta; se acabarem com a jurema no semi-árido outras plantas desaparecerão, o que significa desertificação em toda plenitude.
 Os índios da Paraíba e RGN faziam uma bebida alucinógena colocando a raiz da jurema de molho em água(infusão), usada nos rituais da tribo, em festas, mas há notícia de que os pagés e curandeiros empregavam essa bebida como anestésico em cirurgias
. Ao queimar indiscriminadamente a jurema o homem do semi-árido coloca sua própria vida em xeque-mate.

Quixabeira.

Nome científico Bumelia Sartorum é uma árvore do cerrado nos Estados BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, e PI. Não aparece nos cerrados do Maranhão e provavelmente não existe nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste. A quixabeira não nasce na caatinga porque a caatinga não tem solo. A quixabeira chega a 20m de altura e uma copa com 20 m de diâmetro. A madeira é muito dura, mesmo quando verde, mas não serve para móveis e peças de carpintaria já que o caule e os ramos estão repletos de nós onde se formou espinhos. Essa madeira é boa para estacas de cercas tendo em vista a durabilidade quando seca e enterrada. Os ramos têm muitos espinhos grossos e compridos que mais parecem prolongamentos dos ramos. As folhas são miúdas, espessas, de pele verde com clorofila, mas recheada de um líquido denso e leitoso, viscoso, usado pelos caçadores para captar, com o visgo, pequenas aves e pássaros que ficam grudados, pelos pés, nessa pasta leitosa extraída do corpo –  caule,ramos, folhas da quixabeira. A quixaba, fruto da quixabeira, é preta reluzente e recheada de um líquido leitoso  de sabor adocicado apreciado por toda a fauna nordestina. A quixabeira renova a folhagem uma vez por ano entre outubro e dezembro, período em que também acontece a floração, mas para a floração é preciso ter alguma chuva nesse período do ano, do contrário a floração será drasticamente reduzida. A flor da quixabeira exala um perfume inebriante, inconfundível, que se propaga com o vento por quilômetros de distância. A infusão da casca da quixabeira cura dores, luxações, infecções. Os índios empregavam essa infusão para curtir a pele extraída dos  animais, couro que se transformava em calçado e roupa , e mais recentemente em sapatos e roupa dos vaqueiros do Nordeste. Há narrativas de mumificação de animais e partes do corpo humano nesse “preparo” com a casca da quixabeira. Isto nos permite afirmar que o corpo da quixabeira é antibiótico.

Juazeiro.

  Nome científico Zizyphus joazeiro é uma árvore de cerrado, não nasce na caatinga, mas é natural das várzeas dos rios e riachos temporários do sertão nordestino;  árvore de grande porte,  precisa de solo profundo rico em nutrientes minerais e matéria orgânica. Suas raízes são compridas com algumas salientes em cima do chão para gozar dos benefícios dos gases atmosféricos. O juazeiro  perde e ganha folhas em determinado período do ano, mas está sempre enfolhado. O juazeiro é todo verde – caule, ramos, folhas, prova de que é bem suprido com clorofila. A floração acontece todos os anos com as primeiras chuvas do ano. O fruto do juazeiro, o juar é apreciado por aves, pássaros, gado bovino, caprino, suíno, eqüino, ovino, muar; pode-se dizer que a parte comestível do juazeiro é a fruta, já que a folha verde é amarga e a folha seca perde todos os nutrientes; a densidade da folhagem do juazeiro proporciona uma sombra excelente para o gado do semi-árido se proteger do Sol intenso. Provavelmente não há doenças para o juazeiro, podendo viver 200 anos. A casca do juazeiro é xampu para os cabelos e dentrifício da higiene bucal, que, friccionada em água doce produz espuma que limpa e perfuma, inclusive eliminando microorganismos. O juar tem sabor adocicado e ao mesmo tempo amargo, lembrando o açúcar dietético. O índio do sertão empregava a casca, a folha, a fruta em sua farmacopéia, mas não ficaram informações sobre as curas proporcionadas por essa planta.

Mandacaru ou cardeiro.

  Nome científico Cereus jamacaru é um cacto de cerrado e das várzeas dos rios e riachos do semi-árido. Só nasce onde tem solo orgânico/mineral, solo de sedimentação com espessura superior a 20/30cm e portanto não nasce na caatinga. O mandacaru não é planta da zona da mata e também não é encontrado no nordeste amazônico, mas isto não significa dizer que não possa ser plantado nessas áreas. Está adaptado a clima quente, ventilado, com oferta de chuvas de até 1.200mm ao ano. O homem nordestino chama-o de “cardeiro” por causa da grande quantidade de água armazenada no seu corpo. O cardeiro tem até 8  fileiras de espinhos montadas em abas salientes. No verão de 8 meses do semi-árido o cardeiro vem sendo empregado como ração do gado, porem com poucos elementos nutritivos para os animais; 60% dos nutrientes colhidos do chão e do Ar atmosférico pelo cardeiro são investidos no sistema de reprodução flor e fruta. O cardeiro nasce em desertos onde o índice de chuvas é superior a 300mm ao ano, desde que tenha solo argiloso rico em nutrientes. O cardeiro foi levado do deserto seco do Chile para Israel onde é cultivado por causa da sua fruta saborosa, nutritiva, volumosa, bonita. O cardeiro é medicinal em doenças dos rins e provavelmente é antibiótico. A flor do mandacaru tem forma cônica, grande, tem pétalas brancas, e aparecem quando a umidade do Ar atmosférico aumenta; a umidade média do Ar no sertão é de 70% e o mandacaru  tem mais de 80% de água no corpo, de modo que a flor aparece quando a umidade do Ar passa dos 80%, o que normalmente acontece com a primeira chuva do ano. O mandacaru deve ser extinto no semi-árido até o ano 2.050 porque está sendo empregado intensamente como ração do gado e também o índice de chuvas está baixando nessa área, tornando-se um clima hostil para essas plantas que escolheram esse lugar para nascer e viver de acordo com os elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas.

Facheiro.

   Nome científico Cereus facheiroa, tem várias subfamílias, entre as quais Lonchocarpus xilopia, Ligustrifolia. É cacto de solo e clima de cerrado brasileiro, mas a espessura do solo não deve ser maior que 80cm, já que o facheiro tem raízes cabeleira que fica na flor da terra; a caatinga do sertão não tem solo e por isso o facheiro só nasce nos cerrados, nas abas  e na chã das serras, nas várzeas do riachos e rios. O facheiro tem pouca água no corpo se comparado ao  xiquexique e cardeiro; o facheiro é comum nos desertos secos, o que comparado a outros cactos do sertão nordestino é mais adaptado ao clima seco e solo raso. O facheiro é um dos cactos que tem mais espinhos no seu corpo, provavelmente porque tem pouca água e deve controlar a evaporação da água por intermédio dos espinhos. Todas as plantas captam água do chão, mas o cacto tem mecanismos biológicos para captar a umidade do Ar Atmosférico, principalmente à noite quando  a umidade do Ar é  alta suficiente para criar o “sereno da noite” que umedece a planta; essa umidade também é devida à baixa temperatura à noite;.observa-se nos cactos que grande parte das raízes cabeleiras são superficiais para assim captar água e gases da atmosfera, principalmente o nitrogênio do Ar, principal nutriente das plantas. O facheiro floresce em determinado época do ano, normalmente em dezembro, com o início da estação chuvosa no semi-árido, mas se não houver continuidade das chuvas  a flor seca e não haverá fruta para a reprodução. O facheiro é um cacto que atinge 15 m de altura nos cerrados. Quando seco a parte lenhosa do facheiro é boa de fogo para iluminação (facho) à noite, mantendo a labareda acesa por muito tempo, daí porque o nome “facheiro” – facho de luz que os índios usavam para iluminar a sua maloca, mas também para as caçadas à noite.

Importância das plantas.

   De acordo com Gn 1,11 os primeiros seres vivos criados por Deus foram as plantas; isto é, algas com fotossíntese e clorofila. De acordo com Gn 2,5 não existem matas e florestas sem a água no estado líquido que vem das chuvas o que significa dizer que o Reino Vegetal se desenvolve em temperatura de 5ºC a 80ºC que é o gradiente de temperatura para evaporação de água e formação de chuvas; por outro lado a planta é o único ser vivo AUTÓTROFO, ou seja, sintetiza água, gases e nutrientes minerais em matéria orgânica, o que significa, também, que o vegetal é a nutrição dos seres vivos (inclusive de si mesmo).
 Se atentarmos para o fato de que os 4 Elementos da Natureza são: Gn 1,3 – energia luminosa e calorífica do Sol; Gn 1,7 Atmosfera; Gn 1,11-12 – solo orgânico mineral; Gn 2,5 chuvas – água no estado líquido; que cada um desses 4 elementos naturais tem variáveis atmosféricas que dependem da cobertura vegetal nas terras emersas da Terra para manter o equilíbrio, a harmonia com a vida estabelecida, chega-se à conclusão que o vegetal é a razão da existência da Natureza no Planeta Terra;
A cobertura vegetal é responsável pela incidência e reflexão da luz Solar na terra e temperatura no chão – 1° elemento; responsável pela formação e integridade do solo – 2º elemento; responsável pela umidade do ar, pressão atmosférica, direção e intensidade dos ventos – 3º elemento; é responsável pela umidade do chão, pela presença das fontes de água, manutenção da água nos reservatórios de superfície porque controla a evaporação, evita a fuga da água no chão, e portanto, as plantas são responsáveis pela formação de nuvens e formação de chuvas. Para o Homem a planta é o alimento, o remédio, a respiração (oxigênio, gás carbônico – ar puro), a casa, a cama, o vinho, o lápis, a tinta, o papel, a aguardente, a mesa, o assento, o chapéu, a roupa, e sua última morada – o caixão fúnebre.
Nunca se ouviu falar que uma mata ou floresta tenha sofrido algum dano por conta dos elementos vegetais que as compõem. O vegetal é absolutamente comprometido com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas.
A Atmosfera com água em forma de vapor e 12 gases foi criada(Gn 1,7) a partir da criação da massa orgânica vegetal (algas) há 3 bilhões de anos (Gn 1,12). A porcentagem atual dos gases da atmosfera foi condicionada com a criação de vegetação rasteira, relva, há 2,5 bilhões de anos (Gn 1,24). As chuvas provenientes da água condensada (nuvens) na atmosfera, com temperatura de 5ºC a -5ºC foram criadas há 2 bilhões de anos e conforme Gn 2,5 isto aconteceu depois que o Céu e a Terra já estavam prontos, ou seja, criadas no 6° dia de trabalho de Deus, antes do 7º dia(*) destinado ao descanso de Deus; depois da chuva foi criado o Homo Erectus(Gn 1,26), há 1,5 milhão de anos  – “Quando Deus criou a chuva não havia sobre a terra nenhuma árvore e arbusto e não havia o Homem agricultor (Homo Sapiens)”, que só foi criado há 7.520 anos ou 5.508 antes da Era cristã. (Gn 2,7) A ÁRVORE do CONHECIMENTO citada  por Deus em Gn 2,9 e17, acessível ao Homo Sapiens, e a ÁRVORE da Vida Eterna citada na Palavra de Deus em Gn 2,9 e 3,22, inacessível ao Homo Sapiens(sabe que), foram criadas entre 100.000 e 50.000 anos.(*)o dia de Deus tem milhões de anos.
A cobertura vegetal é essencial na formação do clima na terra, ou seja, para o equilíbrio das variáveis atmosféricas dos 4 elementos da Natureza e como as variáveis atmosféricas são interdependentes, a cobertura vegetal é responsável pelo ciclo da água, ciclo dos gases atmosféricos, ciclo do Ar atmosférico (e dos ventos), ciclo do solo, ciclo alimentar, ciclo da vida.
A planta nasce, vive, se reproduz e morre. A planta tem tudo o que o homem precisa para viver: 1.450 gramas de alimentos por indivíduo humano, ao dia; 10m³ de oxigênio para cada indivíduo humano, por dia, na pressão atmosférica de 1,2kg/cm², preparado por 100 a 120m³ de massa vegetal viva(verde, com clorofila, fotossíntese) que ocupa uma área de 1.000m²; para cada doença física e mental do Homem  existe um ou mais remédios no corpo dos vegetais.
 A tecnologia do Homem estaria a serviço da vida se fosse capaz de extrair seu alimento e remédio do corpo da planta sem ter que desMATAR, como acontece com as fruteiras  e sementeiras de longa vida que frutificam(safrejam) durante vários anos, alimentando o homem e outros animais. Para recuperar as áreas desmatadas, criar e manter o Solo, plantam-se primeiramente as árvores e arbustos(com maior massa vegetal por área) que tem, nos corpos vegetais, alimentos – frutas e sementes, depois planta-se gramíneas a exemplo da cana-de-açúcar que tem vida longa, lembrando que as plantas concorrem entre si com água, nutrientes minerais, ventilação, Luz Solar.
 Considerando que o homem come carne, ovos, leite, mel, peixe, massa orgânica produzida pelo corpo animal, deve-se também planejar o “cultivo “de vegetais para alimentar os animais produtores de alimentos para o homem.
A tecnologia do homem já tem recursos para controlar a Luz solar, os ventos, preparar o solo, condicionar a temperatura e, fundamentalmente, captar e armazenar água DOCE das chuvas para a UTILIZAÇÃO no abastecimento doméstico e produção de alimentos (agropecuária). Para ter  ao alcance(próximo) do aparelho respiratório o oxigênio da respiração aeróbica, deve-se prever(e manter) para cada pessoa, uma massa vegetal junto à residência (casa) do homem, de 600m³, lembrando que o vegetal expele o oxigênio na Atmosfera durante o dia(com luz do Sol), mas à noite o vegetal tira oxigênio da atmosfera para a demanda energética, cerca de 20% do oxigênio liberado pelo vegetal durante o dia de Sol..O vegetal também inspira o gás carbônico de nossa expiração animal, cujo volume é igual ao volume de oxigênio expirado
.A qualidade de vida( e longevidade) do Homem é proporcional à massa vegetal que produz seu alimento e fornece o oxigênio da respiração, lembrando que o homem é o único ser vivo que pode ser racional  e portanto  é responsável, também, pela qualidade de vida dos outros seres vivos.


No Brasil a degradação ambiental começa com a eliminação da cobertura vegetal para os campos de lavoura, de pastagem do gado, e para a extração de madeira e lenha. A cobertura vegetal nativa deveria ser preservada em 60%,o que evitaria uma transformação brusca no clima. A eliminação da cobertura vegetal é decisiva para alterar todos os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas. Com relação ao solo que gera e mantém a vida a transformação imediata com a eliminação da vegetação, flora, é: a fauna é expulsa da área ou eliminada diretamente pela agressão; o solo desprotegido é arrancado pelo arado do trator, da capinadeira e pela erosão; o solo desprotegido (sem vegetação) recebe alta intensidade de luz Solar eliminando os seres vivos e alterando a composição da matéria orgânica morta vegetal e animal que integram o solo; tudo isto representa mudança na cor, textura e porosidade do solo, tornando-o impermeável para a água das chuvas e impenetrável pelas raízes das plantas e consequentemente não há formação e manutenção dos lençóis de água subterrânea.
 A eliminação da cobertura vegetal no Nordeste Brasileiro, onde o clima é naturalmente frágil, tem conseqüências imediatas no clima. A eliminação da cobertura vegetal no Brasil tem duas linhas de ação: desmatamento, quando as árvores são cortadas com moto-serra, machado, foice para a extração de madeira e para abrir espaço para o desenvolvimento de pasto para o gado; neste caso as árvores cortadas brotarão surgindo novos galhos a partir do tronco, desde que as variáveis atmosféricas não sejam afetadas com o desmatamento, e o solo não seja eliminado pela erosão; DEFLORAMENTO, estupro, quando a vegetação é derrubada(popularmente chamada “brocação”), toca-se fogo em toda a madeira da área ficando apenas os troncos queimados das árvores que futuramente serão arrancados pela raiz e queimados(novamente).
 O DEFLORAMENTO é muito comum no Nordeste já que a vegetação é secundária (0,3m³ de massa vegetal por m²) – pequena e raquítica, não servindo como madeira (na visão do homem local). As conseqüências das queimadas para o clima na Terra são desconhecidas até mesmo para a (chamada?) comunidade científica que até agora não descobriu que toda planta tem alimentos para o Homem; que a extinção da vida na Terra está intimamente ligada ao que essa comunidade científica chama de desenvolvimento sustentável; que a cobertura da Terra foi criada por Deus há 400 milhões de anos para condicionar os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas às necessidades da vida diversificada(todas as formas de vida). Se o desmatamento é realmente necessário, faz-se, em médio prazo, a compensação dessa agressão transformando em pó(triturar) toda a madeira colhida do desmatamento, incorporando essa massa orgânica ao solo, como forma de voltar ao pó, o que é do pó(solo) como quer e manda Mãe-natureza.

Com o atual nível de desmatamento do Nordeste não se deve arrancar uma só árvore; racional é plantar-se ou invés de se (des) matar.
    Quem conhece o problema conhece a solução.
    Conscientização e democratização da ciência ambiental.






 







domingo, 24 de junho de 2012



PROJETO TÉCNICO CIENTÍFICO PARA RESSUSCITAR OS RIOS MORTOS DO SEMIÁRIDO NORDESTINO.

Só assim o Nordeste tem jeito e pode dá certo. Só assim a Vida tem vez no Nordeste Brasileiro.

Ressurreição dos rios mortos do semiárido nordestino, com a utilização científica, racional dos Recursos naturais, nos valores, nos dimensionamentos atuais dos elementos e das variáveis atmosféricas.

Para acabar com a famigerada seca cultural nordestina só tem este Jeito: captar e armazenar 3% dos 1.000.000.000.000 m³, um trilhão de m³ de água das chuvas precipitadas no semiárido de 1.000.000km² em cada ano de: 2.000, 2.004, 2.008; 2.009 e 2.011, um volume de água 20 vezes maior do que o volume de água no aqüífero Guarani (50.000.000.000 m³), no Brasil. Para a comunidade científica brasileira esta informação científica é absolutamente estranha, mas é VERDADE!
RNNEBR, Jan 2.011.
   Damião Medeiros, Ciente e Consciente.


COMO RESSUSCITAR OS RIOS DO SEMIÁRIDO NE.

INTRODUÇÃO: o semiárido natural do NE é a caatinga com 250.000km², inserida no sertão nordestino que tem 500.000km² nos Estados PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA. A caatinga, palavra indígena (local) significa “clareira”, onde as plantas estão muito  dispersas, e não passam de 3m de altura, quando adultas; é SEMIÁRIDO por que não tem solo de sedimentação para armazenar água das chuvas e para manter as plantas de massa vegetal superior a 0,3m³/m². O terreno da caatinga é forrado com lajedos, com uma fina camada de terra sobre o lajedo, limitando a penetração de Raízes no terreno, como é o caso das árvores. A única árvore da caatinga é a favela que tem raízes horizontais, sem pivô. A algaroba, que não é nordestina, só nasce onde tem solo, fora da caatinga.
Por conta da impermeabilidade e deficiência (ou escassez) de solo de sedimentação as maiores plantas da caatinga são arbustos. Na caatinga nasce o cacto xiquexique, mas os cactos cardeiro e facheiro, de porte médio, só nascem onde houver solo com espessura superior a 30 cm, normalmente no cerrado, e nas várzeas dos rios e riachos da caatinga. Considerando que o reino vegetal é “produtor de alimentos”, os animais da caatinga são proporcionais à modesta flora.
 O sertão NE é caatingas, cerrados, vales, várzeas dos rios e modestas serras. Fora da caatinga a massa vegetal (nativa) do sertão NE pode chegar a 2m³/m², sendo o mesmo índice de chuvas da caatinga; consequentemente a fauna (nativa) dessas áreas do sertão é diferente da fauna da caatinga. No sertão nordestino existiu fauna de porte médio como a suçuarana (onça vermelha), onça pintada, veados, animais que durante seu deslocamento evitavam cruzar as caatingas, não só pela escassez de seu alimento nessas “clareiras”, mas também pela vulnerabilidade aos predadores, no caso, os índios
. Nenhum outro semiárido da Terra recebe mais de 500 litros de água das chuvas por metro quadrado ao ano(durante  a estação chuvosa), mas o sertão nordestino recebe de 200L/m² no tempo de El ñino, a 1.000L/m² de água das chuvas no tempo de La ñina. É comum a sequência de 3 a 5 anos com oferta de chuvas de  500L/m² a 600L/m² de água das chuvas. A média de chuvas seria: em período de 10 anos - 200+400+500+600+800+300+1.000+500+600+1.000=5.900:10=590litros de água das chuvas precipitados por metro quadrado, ao ano; 5.900m³/hectare, 590.000m³/km². Se o território do sertão é de 500.000km², isto significa 2,95x10¹¹= 295.000.000.000= duzentos e noventa e cinco bilhões de metros cúbicos de água das chuvas precipitados no sertão nordestino, por ano, ou seja, mais de 5 vezes o volume de água que dizem existir no aqüífero Guarani, dentro do Brasil, sabendo-se que esse Aqüífero ocupa uma área de 800.000km² nas regiões Sul, Sudeste Centro-Oeste, com outras diferenças: no aqüífero Guarani a água é subterrânea com minerais, matéria orgânica, lixo, e para se chegar a ela deve-se perfurar o chão para ter acesso ao lençol de água subterrânea, mas no sertão a água H2O vem todos os anos, de cima, das nuvens; basta aparar adequadamente, inteligentemente essa água.
 Devido à impermeabilidade do terreno da caatinga do NE, a infiltração de água no chão é de 3%, mas nas outras áreas do sertão, que têm solo, a infiltração de água da chuva pode chegar a 10%. O volume de água da chuva que fica nos corpos de animais e vegetais na caatinga é proporcional à massa orgânica animal e vegetal.
Calcula-se que 90% da água das chuvas precipitadas na caatinga escorrem nos rios do sertão, de modo que com qualquer chuvinha o açude enche, e até arromba a parede. Por escassez de vegetação, e de solo, a evaporação de água na caatinga é 4 a 6 vezes maior do que no restante do sertão. A evaporação de água nas barragens do rio São Francisco, no NE, passa de 2m de perda de lâmina de água durante os 8 meses de verão; deve-se considerar também nesse tipo de armazenamento de água, a perda de água sugada  da represa pela terra seca em torno da represa e pelo vento seco; pode-se  dizer que a perda de água dos açudes do semi-árido durante o verão não é menor que 60%; considerando-se que a caatinga ocupa  50% do sertão nordestino, e que diferente das outras áreas do sertão não se pode fazer agropecuária, devido à escassez de solo, a melhor destinação da caatinga seria o armazenamento de água das chuvas, retendo de 3 a 5% da água das chuvas precipitadas na caatinga, sem perda por evaporação ou infiltração no solo; como o terreno da caatinga está em um nível mais alto do que as áreas agricultáveis dos cerrados, e das várzeas dos rios, pode-se facilmente transpor, por gravidade, essa água para se fazer agropecuária nas áreas mais baixas, citadas.
Até final do Século XIX os rios do sertão NE seriam classificados como rios temporários, o que significa dizer que todo ano corria água das chuvas no seu leito durante a estação chuvosa. Com a construção desenfreada da açudagem nos rios e riachos do sertão, e com o desmatamento bestial, na área, há rios do sertão que passam até 3 anos sem ter água corrente no seu leito, o que significa dizer “rio seco, ou morto”.
Contrariando as previsões científicas, nos últimos 12 anos a oferta de chuvas vem melhorando no semiárido. Tivemos oferta de chuvas acima de 1.000L/m² nos anos 2.000, 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011, mais de 45% do período com anos bons de inverno. Embora a comunidade científica ainda não tenha se dado conta deste “fenômeno” favorável no semiárido, isto tem uma causa bem definida: A cobertura vegetal do Planeta Terra tem tudo a ver com o “condicionamento do clima”, principalmente com a oferta de chuvas e armazenamento de água das chuvas na litosfera. A cobertura vegetal controla a umidade do ar, umidade do chão, controla a temperatura, controla a direção e intensidade dos ventos; CRIA, RESTAURA E MANTÉM O SOLO ORGÂNICO MINERAL QUE GERA VIDA; interfere na pressão atmosférica; as nuvens são massa de água condensada na atmosfera, um corpo físico que obedece a uma lei física natural: um corpo atrai outro corpo na razão direta das massas e na razão inversa da distância entre os corpos. A Massa vegetal da litosfera também é um corpo; quanto maior  o volume de massa vegetal, por área, maior a força de atração entre a massa vegetal e a massa de água das nuvens.
Mais de 80% do território nordestino foram desmatados do Século XVII ao Século XIX, o que reduziu a oferta de chuvas e mudou substancialmente os elementos do clima. A industrialização no Brasil acompanhou a industrialização do mundo, de modo que o homem do campo fugiu para as cidades em busca de emprego, ao invés de trabalhar no campo, ou está no sertão sobrevivendo com a bolsa esmola do governo Federal e outros paternalismos nojentos de nossa cultura; sem agricultura e sem pecuária no semiárido NE, a própria Natureza restaurou parcialmente a cobertura vegetal; outro benefício para a Natureza é que a agropecuária nordestina é feita com “fogo”, um verdadeiro estupro, e como se sabe o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo, embora na sua bestialidade a comunidade científica brasileira continue acreditando que o fogo é um dos 4 elementos da Natureza. O governo brasileiro vem há mais de 400 anos insistindo em idéias de “jericos” para o NE, tais como “açudagem”, poços artesianos, dessalinizadores, transposição da água do Velho Chico, cisternas para armazenar o lixo do telhado das casas; mas isto tem uma explicação: o Brasil não tem vontade própria; a literatura ambiental brasileira foi coPIADA da literatura ambiental dos USA em 1.992 (Eco92), resultando em um festival de bobagens traduzida na letra do samba do crioulo doido. É preciso evoluir cientificamente; é preciso parar de copiar tecnologia fajuta de outros povos, porque os elementos da Natureza no Brasil são exclusivos, sui gêneris. Independência, ou morte! Precisamos ter uma literatura ambiental “PRÓPRIA”. Agora esta frase “independência ou morte” é responsável e séria.
SUGESTÃO para ressuscitar os rios mortos do semiárido NE:
Sabemos que as calhas dos rios do semiárido são as maiores depressões do terreno, para onde escorre a maior parte da água das chuvas, e mesmo após o período chuvoso a água dos lençóis subterrâneos (criados nas várzeas dos rios e riachos) permanece escorrendo para a calha dos rios. O leito dos rios normalmente é uma camada de areia grossa, lavada, em cima de lajedos. Essa camada de areia tem até 10m de espessura, que acumula parte da água das enxurradas; as várzeas dos rios do sertão têm  salitre  em 30% do terreno das várzeas; o reduzido volume de água na camada de areia do leito do rio evapora facilmente para o ar ou é sugado pela terra seca das 2 várzeas que margeiam o leito do rio. O fato é que no leito dos rios do sertão a água salobra armazenada na areia  dar cacimbas com água para o gado beber.
Nas várzeas dos rios, a partir de 10m de profundidade, até 100m de profundidade, tem um lençol subterrâneo de água salobra. O salitre é nitrato de sódio formado por ácido nítrico NHO3 e sódio; o ácido nítrico é formado na atmosfera pela poluição, de modo que o Ar e a chuva da atmosfera trazem o nitrato para o chão; ao chegar ao chão a água corrente da chuva precipitada arrasta das partes altas, para as várzeas, a cinza, a fuligem e o carvão da madeira queimada nas coivaras, e na abertura de campos de lavoura e pastagem, onde se soma ao sódio natural do terreno criando o salitre, ou seja,  Sal. Com as chuvas esse salitre é lixiviado para baixo do chão da várzea, até 30cm de profundidade, mas na areia do rio, que tem boa drenagem , o salitre atinge toda camada de areia do leito do rio. Quanto maior a concentração de salitre no solo, mais salgada fica a água. Para se diminuir a porcentagem de sal no terreno e no lençol de água subterrânea injeta-se água doce das chuvas. Se o leito do rio recebesse água corrente durante, pelo menos, 8 meses do ano, a areia de fácil drenagem não tinha salitre e a água do lençol freático seria de água doce, ou pelo menos tolerável pelas plantas da agricultura e para se beber. Nas várzeas dos rios a água doce da chuva deveria ser injetada em poços até alcançar o lajedo impermeável, onde fica o lençol de água, e que está numa profundidade a partir de  10 metros; essa água seria injetada em poços  tipo cacimbões, escavados nas várzeas, até saturar o lençol, o que deveria ser feito permanentemente com água doce armazenada durante o período chuvoso, que como já frisamos seria água das chuvas captada e armazenada nas caatingas, que chegaria às várzeas do rio por gravidade.
A saturação do lençol subterrâneo das várzeas vai forçar a saída da água para a calha do rio, por gravidade natural.
Uma segunda técnica para se acumular água junto dos rios secos do sertão é criar “charcos” nas várzeas; exemplo: escava-se, com máquina apropriada, o terreno das várzeas, digamos, uma camada de 3 metros de espessura, em retângulos de 20m x100m, e coloca-se um camisão de lona plástica no buraco; tiram-se areia lavada do leito do rio, misturam-se com 5% de estrume de gado e com esse material (areia+ estrume) preenche-se 30% do buraco, que servirá para armazenar água, ou seja, um tanque subterrâneo com água que se infiltra a partir da superfície do terreno; completa-se o restante do buraco com o material escavado na várzea. O restante do barro retirado do buraco da várzea vai para o leito do rio, substituir a areia que foi retirada, condição para criar um lençol de água subterrânea, com pouca fuga de água. Durante a estação das chuvas a água vai se infiltrar nesse terreno, atingindo a camada de areia e estrume no fundo do buraco, (tanque subterrâneo) água armazenada que evapora 10% e não foge (impermeável), mantendo o “charco” 2 ou 3 meses após a última chuva do ano, e no restante do verão  mantem-se o solo úmido por causa da água acumulada no fundo do tanque subterrâneo; isto permite o cultivo, no verão de 8 meses, inicialmente  de arroz, e após a colheita de arroz, com 90 dias, pode-se plantar milho, feijão, Etc. no solo úmido. Embora a água desse tanque subterrâneo não vá chegar ao leito do rio por causa do plástico impermeável, a evaporação externa (10%) da superfície vai contribuir para aumentar a umidade do Ar, e consequentemente melhorar o clima na área.  
Outra medida é construir barragens de pedras/cimento no leito (a parede assentada no lajedo abaixo da camada de areia) do rio, até a altura da barreira da várzea, fazendo com que o leito, a calha do rio seja, após cada enxurrada, uma lâmina d`água em grande  extensão do rio( digamos, 50% da extensão). Isto vai forçar a infiltração de água nos lençóis subterrâneos e a água evaporada vai trazer benefício ao clima.
Desta forma o sertão NE disporá de água abundante para a irrigação (ou aguação) de lavoura ou do pasto do gado (capim, cana-de-açúcar) nas várzeas dos rios durante o verão de até 11 meses. Nas caatingas que margeiam as várzeas dos rios, digamos até 100m da várzea,  capta-se e armazena-se água das chuvas, captada em lona plástica e armazenada em lona plástica; essa água é armazenada nas cisternas e será canalizada em valetas impermeabilizadas com o mesmo plástico para suprir os cacimbãos escavados na várzea do rio, saturando-os permanentemente  com água; essa forma de transposição de água das cisternas da caatinga para o cacimbão das várzeas do rio não deve provocar assoreamento do cacimbão. A água do cacimbão pode e deve ser utilizada, também, para a “aguação”(não é irrigação) de lavoura no verão. A água do cacimbão, portanto, vai sair por 3 processos: evaporação para o ar, infiltração no lençol;  e para a produção (aguação) de alimentos nas várzeas do rio; sugerimos  3 cacimbões por hectare, com um suprimento de água das cisternas das caatingas de acordo com a saída da água do cacimbão, mantendo-o sempre cheio para que a coluna d’água force, por pressão, a água no lençol subterrâneo.  Se no verão de 8 meses, ou 240 dias, cada cacimbão vai receber 5m³ de água por dia, as cisternas de suprimento de água deve armazenar 240x5= 1.200m³ de água.
Nas várzeas do rio, terreno de argila/terra, a escavação de buracos é muito fácil, mas nas caatingas, terreno forrado de pedras e lajedos, não há como escavar as cisternas. As cisternas serão feitas com paredes de alvenaria, com se fossem uma barragem, mas forradas com lona plástica; a área de captação de água para suprir a cisterna é forrada com plástico, somente, no período das chuvas.
A área de captação e armazenamento de água na caatinga, próximo ao rio, deve ser cercada para evitar o acesso de gado, mas pode ter matéria orgânica dissolvida na água. Não pode haver terra, barro, areia nessa água que vai para o cacimbão, o que provocaria o assoreamento.
A escavação das várzeas para os tanques subterrâneos, o charco destinado a agricultura,  deve ocupar 30% das várzeas dos rios,  que com os 3 cacimbãos por hectare, a área ocupada por esses dois processos de armazenamento de água deve ocupar 40% da várzea, restando 60% da várzea para outros fins. Durante as enxurradas é provável que a água  corrente no rio atinja, com uma pequena lâmina d água, os cacimbãos e os charcos da várzea; o único inconveniente é para o cacimbão que pode receber  massa orgânica e areia trazidas pela enxurrada; quanto aos charcos, só  há benefício, já que a plantação nessas áreas é feita somente no verão, quando não há enxurradas.
As barragens no leito do rio, feitas de pedras e cimento, assentadas no lajedo do leito do rio, têm paredes em altura igual ou inferior a altura da barreira do rio com a várzea, o que vai forçar a água corrente do leito do rio a chegar às várzeas com uma pequena lâmina d água. A construção dessas barragens visa criar uma lâmina de água no leito do rio, que deve permanecer, apesar das perdas por evaporação e infiltração, durante o verão. Essa água vai suprir os lençóis de água subterrânea do leito do rio e das várzeas, mas também vai evaporar para o AR, melhorando o clima do ambiente; a idéia é que os 4 processos de armazenamento de água, junto ao rio – cisternas, cacimbãos, tanques subterrâneos e barragens sejam capazes de manter, permanentemente, um fluxo de água corrente no rio, ou que significa RESSUSCITAR o rio, ou melhor, CRIAR, GERAR UM RIO PERENE no semi-árido NE, já que os rios do sertão nordestino jamais foram perenes, ou pelo menos não o foram nos últimos 10 mil anos.
Essa condição de perenização do rio vai se consolidar em curto prazo, de até 3 estações chuvosas, ou 3 anos, mesmo que a oferta de chuvas seja de até 500L/m² ao ano; A água corrente da perenização do rio vai empurrar os poluentes para o Mar.
 Com água doce abundante na área, em torno das várzeas do rio, a vida animal e vegetal será renovada com grande impulso, inclusive nos cerrados e nas caatingas próximos, o que servirá de modelo para outras áreas da Terra.



ESTUDO COMPARATIVO.
Um rio  com 90 km de extensão tem uma bacia hidrográfica de 240 km² no semi-árido. Durante a estação chuvosa de 150 dias recebeu 600L de água por m², ou 6.000m³/hectare, ou ainda 600.000m³/km², ou seja, 144.000.000 m³ de água na bacia.
Precisamos guardar nos 4 processos de armazenamento de água propostos neste texto – cisternas nas caatingas próximas ao rio,  cacimbãos, tanques subterrâneos nas várzeas do rio, e barragens no leito do rio de 3 a 5%. Vamos propor fazer esse armazenamento de água em 50% da extensão do rio, na área mais densamente povoada de modo a trazer benefício à população. Esse armazenamento de água estaria numa área de 300m de largura nas 2 margens do rio, e 45km de extensão, uma área de cerca de 12km².
Os 3% de 144.000.000m³ são 4.320.000m³, que numa área de 12km² significa 360.000m³ de água por km², ou 360 litros de água armazenada por m² dessa área, como se fosse uma lâmina de água de 36 cm de espessura.
Durante o verão de 8 meses a água evaporada das cisternas das caatingas, dos cacimbãos e das barragens no leito do rio é de até 40%; a água evaporada do tanque subterrâneo é menor que 10%; a água sugada pela terra seca das cisternas e dos tanques subterrâneos, impermeabilizados com plástico, é ZERO.
 O volume de água das barragens do leito do rio que se infiltra no leito do rio impermeabilizado pelos lajedos é apenas nas fendas da pedra, já saturadas com água; a infiltração de água das barragens nos lençóis laterais subterrâneos das várzeas é praticamente ZERO, já que estarão saturados com água dos 3 cacimbões por hectare;
 o plantio de culturas permanentes(fruticultura, extrativos) junto às várzeas do rio diminui a evaporação de água do solo; quanto mais massa orgânica vegetal, por área, mais oxigenação do Ar, mais absorção da poluição atmosférica, mais benefícios; água corrente (em movimento) significa oxigenação da água.
Os cálculos para o volume de água das chuvas a ser captada e armazenada, compreendem a água para irrigação de lavoura, para circular nos lençóis subterrâneos (por gravidade), para a evaporação no verão; cada uma das 4 formas de armazenamento de água tem  função e comportamento diferentes.
Admitindo-se que a evaporação da água, para o AR, e a fuga da água nos lençóis subterrâneos, tenha-se uma transferência de 50% da água, seriam 180L/m² em 240 dias de verão, sem chuvas.  
Podemos afirmar, com certeza científica que os 360 litros de água das chuvas acumulados, junto ao rio, por metro quadrado em uma área de 12km², em 50% da extensão do percurso do rio, são suficientes e necessários para manter um fluxo de água corrente, no verão, das cabeceiras à foz do rio;
 essa circulação de água durante o período chuvoso é natural, mesmo que o volume de chuvas, ao ano, seja inferior a 500L/m². Estamos falando de SOLUÇÃO, ou EVOLUÇÃO?


A CONCLUSÃO é a Redenção do Nordeste.
Somente com a aplicação, simultânea desses 4 processos de armazenamento de água junto ao rio é POSSÍVEL transformar rio seco, morto, em Rio VIVO, Perene no Semiárido. Qualquer outra versão é BALELA, engodo científico.

Despertar de consciência:
 O rio Potengi deu o nome á Capitania hereditária, à Província e ao Estado do Rio Grande do Norte. Foi um rio temporário durante 10 milhões de anos, mas a partir de meados do Século XX foi transformado, pelo “envolvimento insustentável”, em RIO SECO, ou Rio morto. 5% do rio Potengi ESTÃO dentro da região metropolitana de Natal-RN, onde se GERA 99% da Degradação AMBIENTAL que o levou a Morte. Mas ainda há uma forma de RESSUSCITÁ-LO.   ACORDA Brasil!  Sai da inércia, do marasmo, da ignorância.
Quem conhece o problema conhece a solução;
Para reflexão: A frase “meio ambiente” é uma agressão à língua portuguesa, por que: AMBIENTE e MEIO nesta frase são substantivos sinônimos; AMBIENTE não funciona como adjetivo na língua portuguesa; o Adjetivo é AMBIENTAL: temperatura ambiental, educação ambiental, Meio Ambiental.
Tudo o que a comunidade científica brasileira chama de “desenvolvimento sustentável” é fator de desintegração da vida.
O suposto e alegado Progresso é retrocesso: Estão trocando a vida por dinheiro; não tem vida que aguente essa DESGRAÇA.