segunda-feira, 25 de junho de 2012

SUSTENTABILIDADE, OU  'ENVOLVIMENTO INSUSTENTÁVEL'?

 Recentemente (jun 12) o Brasil sediou a Conferência Rio + 20, quando os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" foram (em vão) debatidos. Como aconteceu na ECO92 e outras, muito pouco se aproveita desses debates por que  "consumismo e sustentabilidade" são valores antagônicos; a título de comparação podemos afirmar que esses eventos repetem o que aconteceu com a "torre de babel" citada na Bíblia Ocidental - Gn 11. A Humanidade está em rota de colisão com o FIM - a autodestruição. Tudo o que  comunidade científica chama de desenvolvimento sustentável é fator de desintegração da vida. vamos tomar como exemplo testemunhal alguns programas que a comunidade científica e governo brasileiros apresentam como progresso, desenvolvimento sustentável, a começar pelo combustível de biomassa, ou seja transformar VIDA em combustível para alimentar o motor a combustão (explosão, fogo) do automóvel. O biodiesel no Brasil é produzido de soja.
Dados sobre a produção agrícola de soja: Na Região Centro-OESTE, maior produtora de soja - a oferta de chuvas nessa região é de 1.800 litros de água DOCE por metro quadrado em 6 (180 dias) meses de estação chuvosa; a média de produção agrícola de soja é de 6.000kg por hectare, ou 600 gramas de soja por m², em 3 meses - do plantio à colheita, com 900L/m²/600g= 1.500 litros de água por kg de soja. O biodiesel é feito dos lipídios que constituem a leguminosa soja; são de 8 a 12kg de soja para se produzir um litro de biodiesel. Conclusão: para se produzir 1 litro de biodiesel de soja são destruídos cerca de 15.000 litro de água doce
Por que "destruídos"?
A AGRICULTURA brasileira é um verdadeiro ESTUPRO ás leis da Natureza e aos recursos naturais: 1) desmatamento (defloramento) para os campos de lavoura e pastagem, com fogo, criando fumaça, fuligem carvão que serão incorporados indefinidamente na atmosfera; no solo (litosfera) e na água (hidrosfera), uma agressão ambiental sem fim;  2) a agricultura USA adubo químico, inseticidas, pesticidas que são incorporados ao solo, mas principalmente à água, pois a água é SUBSTRATO e SOLVENTE da Natureza.  Qualquer pessoa com o mínimo de racionalidade sabe que a água DOCE está acabando na Terra.
O Homem é um ser vivo que come, bebe e respira água doce: Diariamente são  100 litros de água DOCE para as atividades domésticas; são de 300 a 450 litros de água DOCE para se produzir 1.450 gramas de alimentos; são 1.000 litros de água DOCE para gerar e manter 200m³ de massa vegetal que PREPARA os 10m³ de oxigênio UTILIZADOS na respiração(inspiração) aeróbica.
Existe a vida de água doce nas terras emersas da Terra, e a vida de água salgada nos Oceanos e Mares da Terra - Uma não sobrevive no ambiente da outra; atualmente a porcentagem de água doce é de 2,6%, mas 80% dessa água estão no estado sólido - gelo e neve - nas calotas e geleiras, água que deve se incorporar à água salgada dos Oceanos até o ano 2.100, GRAÇAS ao que  a Humanidade (?????) chama de desenvolvimento sustentável, inclusive a tecnologia????? agrícola brasileira.


Espaço físico e espiritual do Homem corpo, mente e espírito.

O homem mora na Terra que está localizada entre o céu e o inferno: o caminho para o céu leva à vida, é estreito, reto, longo, subindo, desabitado, é muito caro o acesso, e parte está mapeada na Bíblia Sagrada. A estrada para o inferno leva à morte, é larga, bem pertinho, densamente povoada, descendo, de fácil acesso, e o mundo ainda nos ensina e nos ajuda a chegar lá ao preço do pecado(desobediência a Deus). Na condição de racional – espírito e mente, tenho o livre arbítrio(ciência) de optar para onde ir. Céu, Terra, Inferno não são mistérios(e nem segredos) para o Homem Cidadão do Universo Infinito, nem no passado, nem no futuro, onde o tempo é uma referência didática não cronológica; o presente  pertence à ciência e à consciência do Homem “ sabe que sabe” – Homo Sapiens Sapiens.

A crise econômica mundial começou com a civilização humana há 7.522 anos e termina com a extinção do homem, por que a relação do homem com a Natureza é como se fosse uma cobra engolindo o próprio rabo, terminando em um monte de esterco até o ano 2.200DC, e finalmente petróleo 2 milhões de anos depois. A crise econômica é causada pela troca de vida por dinheiro; acaba a vida, acaba o dinheiro, acaba o homem.

Petróleo é o 2º
  Lixo mais nocivo na Terra(o 1º lixo é o atômico, nucelar). Onde tem petróleo não tem água, não tem atmosfera, não tem vida, não tem Natureza. Petróleo é produto de morte. Petróleo e vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Mãe-natureza colocou o petróleo a centenas de metros abaixo do chão(ou do pré-sal) por que sabia que no dia que ele aflorasse ou fosse extraído pelo homem a extinção da vida na Terra estaria decretada. A queima de petróleo pelos motores do progresso(?) é a principal causa da extinção da vida na Terra. O automóvel que queima(combustão) matéria orgânica fóssil(petróleo, carvão) ou matéria orgânica viva – álcool, biodíesel, gordura animal e massa vegetal não TRAZ QUALQUER BENEFÍCIO PARA A FLORA E A FAUNA. É mesmo uma idéia demoníaca. Existem dezenas de fontes de energia inesgotáveis, espontâneas, naturais que poderiam ser empregadas para acionar os motores de automóveis, sem poluição, sem degradação ambiental.

A frase “meio ambiente”é uma agressão à língua portuguesa. A palavra “ambiente” não funciona como adjetivo em nossa língua, embora a gramática latim/português dê esse falso testemunho. O adjetivo é AMBIENTAL, como em degradação ambiental, meio ambiental, educação ambiental. No Art. 225 da Constituição Brasileira constam que meio ambiente é um bem do povo(público) para o uso do povo; uma estupidez constitucional. A literatura ambiental brasileira é um festival de bobagens copiada da literatura USA em 1.992(Eco92). A nossa literatura ambiental mais apropriada é “o samba do crioulo doido”.
O Homem moderno, o Homo Sapiens(sabe que...)

Seu corpo é lixo, veneno e drogas; seu coração é só dinheiro; sua mente é cimento, concreto e aço; seu espírito é petróleo, álcool, biodíesel, corrupção, prostituição....morte.

Sinopse da análise investigativa, comparativa, democrática entre a utilidade(?) do automóvel à combustão que queima combustível fóssil – petróleo e matéria orgânica viva da cana-de-açúcar(álcool) e sementes(biodíesel); e o revólver como arma de fogo:

1)ambos são máquinas com corpos de ferro e aço que o uso transforma em lixo(ou sucata); e as intempéries lhes dão ferrugem;
2)os 2 não trazem qualquer benefício à flora e à fauna; muito pelo contrário – são altamente destrutivos;
3)os dois funcionam pela ignição, combustão e explosão; ambos são armas de fogo;
4)o revólver e o automóvel são duas das milhares de armas que matam;
5) o revólver é, por vezes, uma arma de defesa, o automóvel só é arma quando móvel, e sempre mata no ataque – choque, esmagamento;
6)os dois são armas dirigidas por indivíduos humanos(?);
7) No Brasil o revólver é muito usado para matar no tráfico, o automóvel mata 1.000 vezes mais no tráfego;
8)a probabilidade de uma pessoa morrer com um tiro de revólver é 1/1.000 de se morrer em desastre de automóvel;
9)o revólver pode ficar inativo, sem uso, durante anos; o carro inativo não é automóvel;
10)as 5 0u 6 balas do revólver podem ser fatais para 5 ou 6 pessoas; o desastre de um automóvel pode ceifar dezenas de vidas;
11)o revólver simplesmente portado por uma pessoa não causa qualquer dano à vida, mas o automóvel destrói 50.000 a 200.000 vidas(esmaga) por quilômetro rodado;
12)para se proteger de um tiro de revólver há dezenas de formas; para se proteger do desastre de automóvel, ZERO;
13)quando o automóvel é dirigido por bêbados, outros drogados ilícitos e “controlados”, e exibicionistas, é potencialmente arma; o revólver, também.
14)o número de brasileiros que optam em possuir revólver ou outra arma portátil é a milionésima parte dos brasileiros que tem automóvel ou deseja tê-lo;
(15)o preço de 5 munições de revólver é igual ao de 10 litros de petróleo, álcool ou biodíesel; petróleo e álcool podem substituir o revólver no coquetel molotoff;
16)a probabilidade de um ser vivo, particularmente animal, a sobreviver no impacto com um automóvel a 60km/h é infinitamente menor do que o impacto com um projétil de revólver a 6.000km/h; e rebolando-se o revolver em um ser vivo, é nada;
17) se ganha dinheiro com automóvel de aluguel; com o revolver se ganha dinheiro empreitando-se assassinatos;
18)a poluição deflagrada pelo tiro de revolver é insignificante, mas a poluição do automóvel que queima combustível; no atrito dos pneus com as ruas e estradas; no desgaste das peças mecânicas;no vazamento de graxa, combustível no chão, é a principal causa da extinção da vida na Terra;
19)O automóvel que queima combustível fóssil ou massa orgânica viva; que se desgasta pneus/asfalto, aço e ferrugem das peças móveis, lançando essas partículas e corpos estranhos no AR, no chão, na água; um trambolho móvel(por vezes desgovernado ou drogado) de (até) dezenas de toneladas, é, diferentemente do revolver, uma arma de destruição em massa, na prática e na teoria.
20)afirmar que automóvel, carro, caminhão, veículo automotor é um bem, é uma utilidade, é, esvaziar a ciência, escravizar a consciência e promover o contra-senso.
É o que racionalmente sabemos da vida.
Quem acredita na vida não tem certeza da morte; pára, Terra, Eu quero subir.

O Homem é o centro e a razão de tudo o que acontece ou deixa de acontecer no Planeta Terra. Nada acontece com o corpo da Terra que não se reflita no corpo, na mente ou no espírito do homem. Ex: o que o brasileiro tem a ver com o vírus da gripe suína criado no Canadá (ou México)?  O que temos a ver com os terremotos se no Brasil não tem terremotos?
Diferentemente dos outros seres vivos a qualidade de vida do homem está baseada na seguinte máxima: a vida é ilimitada e está fundamentada no amor e no conhecimento; se as medidas de amor e conhecimento que tenho hoje são as mesmas de ontem, estou irremediavelmente morto.

Quem ensina educa, quem educa ama, quem ama corrige.

A embalagem não muda o valor do conteúdo;
Há um preço para quem quer e precisa pensar;
As grandes idéias nascem do conhecimento empírico;
Anormal se torna normal quando adaptado ao caos;
Quem vende a liberdade não é digno dela.


O fim da Vida na Terra não tem data marcada, mas a causa e o efeito estão definidos; são decisivos e definitivos.

 A humanidade, Homo Sapiens, dispõe de um arsenal nuclear, incluindo Angra I, II... capaz de destruir 5 vezes a vida na Terra, mas o limitado conhecimento do homem (sabe que...)para proteger essas usinas de catástrofes sísmicas – terremoto, maremoto; atividades vulcânicas; fenômenos climáticos atmosféricos é 2, numa escala de 1 a 10. Isto é reconhecido por toda comunidade científica(?)

Até o ano 2.100 vários desses artefatos nucleares serão acionados, em cadeia, por erro de operação, testes, manutenção(do homem), ou por fenômenos da Natureza, dando-se início a guerra nuclear, involuntária para o homem, mas com a conivência de Deus e Mãe-natureza.
A energia nuclear, do núcleo do átomo, NÃO transforma(destrói) mesmo quando utilizada pela Natureza; haverá sempre o lixo que nada  cria, TUDO destrói.
 As bombas lançadas no Japão na década de 40 são “fichinhas” diante das atuais, inclusive as que estão por baixo do pano(desconhecidas da maioria das pessoas, incluindo o Brasil); O desastre de Chernobyl continua se propagando, fluindo. E nos USA, França? Lembram-se do desastre  Goiano-GO, uma pequena pepita brilhante, emitindo luz? Não acabou.
O uso sempre mal da energia nuclear, que o homem chama de desenvolvimento sustentável, tecnologia, progresso, é o passaporte para a morte da vida animal e vegetal na Terra. Até o ano 2.200DC a guerra nuclear do apocalipse destruirá 90% dos animais e 70% dos vegetais da Terra. Graças ao uso da energia nuclear (fins pacíficos?)até o ano 2.030 todas as pessoas da Terra terão algumas formas dos 34 tipos diferentes( vão surgir outros tipos) de câncer.

  Deus,  fonte de ciência e consciência, sabe que uma minoria da humanidade sobreviveria às catástrofes sísmicas; pode prever e fugir das atividades vulcânicas; pode criar mecanismos para se proteger dos fenômenos climáticos/atmosféricos, já que acontecem esporadicamente e em poucas áreas da Terra, mas têm um objetivo: criar no homem a vontade de evoluir intelectualmente tornando-se “senhor” da Natureza. Deus outorgou ao Homem a sabedoria para evoluir à condição de “sabe que sabe”, ciente e consciente, mas esse Projeto evolutivo inclui o “livre arbítrio”para construir a autodestruição. O Homem é o centro e a razão de tudo o que acontece ou deixa de acontecer no Planeta Terra, mas a vida inteligente universal não se manifesta necessariamente em um corpo físico, orgânico, matéria - ela estar em toda parte, sempre.
 O desastre NUCLEAR é inevitável, irreversível, mas pode ser adiado pelo Homem. A maioria dos microorganismos não será afetada, ou melhor, será protegida.

 Durante 3 ou 4 milhões de anos a Terra será NOVAMENTE árida(sem água doce e sem atmosfera compatíveis com a vida); vazia(sem vida nas terras emersas e com pouca vida nos Oceanos de água salgada); em trevas: a poeira cósmica arrancada da Terra pela energia nuclear e a poeira atraída de outros corpos siderais vai bloquear a luz do Sol. Haverá PERMANENTE e intermitentemente uma chuva ácida capaz de corroer a pedra, a rocha.
 É projeto de Deus que a Terra será novamente habitável por microorganismos, vegetais e animais para servir o NOVO Homem, o novo Adão que habitará todo o Universo. O primeiro Adão foi um ser ANIMAL dotado de vida; o ÚLTIMO Adão é um ser espiritual que DÁ VIDA(I Cor 15,45). Será indestrutível, incorruptível, Filho de Deus para o qual não há doença, não há morte; pode criar filhos seus da mesma forma que foi criado; pode e deve criar vida orgânica vegetal e animal semelhante ou diferente da vida de hoje a partir dos microrganismos.

 O homem não é um racional natural; Nasce irracional como todos os animais, todavia a racionalidade é latente e seu desenvolvimento depende essencialmente de exercícios de qualidade na educação, na cultura, na intelectualidade. O Homo Erectus, nosso ancestral, era irracional. A racionalidade não é produto do “meio”, embora o desenvolvimento dependa do “ambiente” vivido  pelo homem psíquico, sobrenatural, imortal; O primeiro racional humano foi criado há 7.523 anos(em 2.010DC). O Homem nasce hoje com uma massa encefálica com mais de 70 bilhões de neurônios, mas só utiliza até 20% desse potencial durante sua existência física. O corpo, a mente e o espírito do homem reúnem todas as formas de energias que regem o Universo. Além de não utilizar devidamente  o potencial de energias de que é DETENTOR, os 20% dessa energia são USADOS pelo homem  de forma ERRADA, a serviço do mal. Tudo o que o homem chama de desenvolvimento sustentável é fator de desintegração da vida; é uma droga, é envolvimento insustentável; o homem não conhece nem a si mesmo.
 O grande erro da Natureza foi permitir que o primata hominídeo evoluísse de Homo Erectus com 800cm³(40 bilhões de neurônios) de massa encefálica para 1.500cm³ no Homo Sapiens (sabe que...). O Homem já tem potencial psíquico/espiritual para ser o Homo Sapiens Sapiens, mas não conseguiu  criar mecanismos para essa evolução em 7,5 milênios da (chamada) civilização humana; vai se DANAR. É preciso surgir um homem NOVO, Senhor da vida, cidadão de Todo o Universo, e não um terráqueo com um corpo animal.
A quem interessar possa: Estas informações estão registradas no chão, na água, na atmosfera, no vento, na Luz do Sol, nos seres vivos, inclusive no comportamento do Homem atual. Falar de paz e sonhar com o futuro para a humanidade constitui uma UTOPIA.
Eh Verdade; dou fé.




As Plantas do NEBR.

Xiquexique.

 O popular xiquexique, nome científico Pilocereus gounellei e nome indígena ”sodoro” é um cacto de região pedregosa, composto de raízes, caule(ramos) e espinhos; os ramos são prolongamento do caule. É adaptado a clima seco com índice de chuvas de 200 a 500mm ao ano, verão de 8 a 10 meses de Sol intenso. Não é por acaso que o xiquexique é planta típica da caatinga; a caatinga não tem solo e por isso é semi-árido. O chão que aparece na caatinga é o subsolo pedregoso com pedras miúdas, cortantes, irregulares ou lajedos(rocha-matriz) emergentes; o índice de chuvas do sertão nordestino já foi de 300mm a 800mm ao ano, média de 550mm e por isso o xiquexique escolheu a caatinga do sertão para nascer e viver, mas o xiquexique não nasce em outras áreas do sertão, onde tem solo orgânico/mineral; nessas áreas que tem solo, como é o caso do cerrado, vales, chãs de serras o xiquexique só nasce se tiver um lajedo. No lajedo faltam 2 elementos naturais – solo orgânico e água, mas o xiquexique acumula água em seu corpo durante o período chuvoso e suas raízes cabeleiras se  agarram ao lajedo e assim vive. Também no agreste o xiquexique só estabelece onde não há solo. O xiquexique não é um cacto comum nos desertos que, como se sabe, tem oferta de chuvas abaixo de 300 mm ao ano e o terreno é arenoso.O xiquexique já foi a planta mais abundante da caatinga do sertão mas deve desaparecer de cena até meados do Século XXI, por dois motivos: 1)vem sendo usado como ração do gado(na seca e no verão);  2) a oferta de chuvas está diminuindo no sertão nordestino.O corpo do xiquexique se compõe de até 90%de água, com miolo de amido embutido em um cilindro lenhoso, e este, envolto em uma polpa gelatinosa. O xiquexique é muito pobre em minerais, glicídios, lipídios, vitaminas suprindo menos de 10% das necessidades nutritivas dos animais; para que o gado possa comer o xiquexique o sertanejo eliminava os espinhos queimando-os em coivaras, no tempo que ainda havia lenha na caatinga, o que representa duas agressões ambientais; hoje os espinhos do xiquexique são queimados com fogo do maçarico alimentado por gás butano(gás de cozinha). O miolo do xiquexique, predominantemente amido, é nutricionalmente insignificante; todavia, foi nos anos de seca, comida de gente; na seca de 1877 a 1.879 quando o índice de chuvas no sertão variou de 200 a 300mm ao ano, insuficiente para se fazer agropecuária, morreram de fome mais de 600 mil nordestinos; a maioria morreu comendo xiquexique assado. Como acontece com todas as plantas o xiquexique investe 60%dos nutrientes minerais, colhidos do chão, no sistema de reprodução – flor e fruta; a flor aparece com as primeiras chuvas do ano, mas se não houver continuidade das chuvas a flor seca, morre e não gera fruta. A fruta do xiquexique tem cor grená (cor de vinho), é saborosa e tem muitas sementes. 96% das células do vegetal (e do animal) são constituídos de gases da atmosfera – hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e gás carbônico, mas o xiquexique só tem acesso a esses gases  trazidos pelas chuvas, de modo que no verão o xiquexique fica sem esse suprimento vital. O grande número de espinhos do xiquexique já não contribui para diminuir a evaporação de água do seu corpo. O xiquexique está morrendo pelas duas causas citadas neste texto.

A Jurema.

  A jurema, nome científico Pithecolobium tortum é uma leguminosa de espinhos que aparece nos terrenos de cerrado e de caatinga. No solo de cerrado ela pode passar dos 10 metros de altura, mas na caatinga a jurema adulta não passa de 3 metros de altura. Por ser uma leguminosa os sistemas de reprodução, os grãos, vêm condicionados no elemento “vagem”, que no Nordeste é popularmente chamado de “vage” ou “bage”. A jurema se adapta muito bem aos semi-áridos já que seu principal alimento é o nitrogênio do Ar Atmosférico, que não falta; mas não é planta de deserto porque exige oferta de chuvas acima de 300mm ao ano e só nasce onde tem solo orgânico com espessura acima de 30cm. Mesmo durante o verão a jurema permanece com folhas, liberando-as por caducidade, em 8 dias, e recuperando-as em igual período. As folhas da jurema é alimento predileto dos caprinos e de outros gados. A floração acontece antes ou durante a primeira chuva do ano. Nas raízes da jurema, leguminosa, há bactérias nitrificadoras que colhem o nitrogênio do Ar Atmosférico através das folhas; o nitrogênio entra nas folhas passa (na seiva) pelos ramos, galhos, caule e chega às raízes; quando o nitrogênio é atraído nesse processo vêm os outros gases, inclusive o oxigênio para a demanda energética da planta; a planta também libera oxigênio na atmosfera. Nas matas nativas do cerrado do sertão e do agreste a jurema representa menos de 1% dos elementos vegetais a nível de árvore, mas com a devastação da mata nativa a jurema representa, hoje, 90% das árvores e arbustos. Na caatinga a jurema representava mais de 40% das árvores, mas vem sendo cortada para lenha e carvão. A caatinga do sertão além de não ter solo de sedimentação recebe, a exemplo de todo o sertão, média de 400mm de chuvas, com tendência a baixar para 300mm ao ano, condição de deserto, quando então a jurema morrerá mesmo sem moto-serra, machado, foice, fogo.
No agreste há solo orgânico/mineral em 70% da área, o índice de chuvas é maior(500mm ao ano) do que no sertão, mas a agropecuária paleolítica eliminou a vegetação nativa, arrancou o solo, reduziu a oferta de chuvas para média de 400mm ao ano e por isso a jurema está tomando conta do agreste. Para alimentar os caprinos a jurema deve ser podada a uma altura de 1m do chão de modo a permitir o acesso desses animais ao alimento, no caso, as folhas. A jurema apresenta um inconveniente para o gado: seus espinhos ferem profundamente o couro dos animais o que é ruim para a comercialização do couro.
 Com os assentamentos do INCRA no semi-árido, onde os assentados não conseguem produzir alimentos, a jurema está sendo cortada para a extração de lenha para os fornos das olarias, fornos das padarias e para se fazer carvão; com o clima agredido por vários séculos a jurema precisa de 4 a 6 anos para se recuperar dessa agressão. Por ser uma leguminosa a jurema beneficia outras plantas a sua volta; se acabarem com a jurema no semi-árido outras plantas desaparecerão, o que significa desertificação em toda plenitude.
 Os índios da Paraíba e RGN faziam uma bebida alucinógena colocando a raiz da jurema de molho em água(infusão), usada nos rituais da tribo, em festas, mas há notícia de que os pagés e curandeiros empregavam essa bebida como anestésico em cirurgias
. Ao queimar indiscriminadamente a jurema o homem do semi-árido coloca sua própria vida em xeque-mate.

Quixabeira.

Nome científico Bumelia Sartorum é uma árvore do cerrado nos Estados BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, e PI. Não aparece nos cerrados do Maranhão e provavelmente não existe nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste. A quixabeira não nasce na caatinga porque a caatinga não tem solo. A quixabeira chega a 20m de altura e uma copa com 20 m de diâmetro. A madeira é muito dura, mesmo quando verde, mas não serve para móveis e peças de carpintaria já que o caule e os ramos estão repletos de nós onde se formou espinhos. Essa madeira é boa para estacas de cercas tendo em vista a durabilidade quando seca e enterrada. Os ramos têm muitos espinhos grossos e compridos que mais parecem prolongamentos dos ramos. As folhas são miúdas, espessas, de pele verde com clorofila, mas recheada de um líquido denso e leitoso, viscoso, usado pelos caçadores para captar, com o visgo, pequenas aves e pássaros que ficam grudados, pelos pés, nessa pasta leitosa extraída do corpo –  caule,ramos, folhas da quixabeira. A quixaba, fruto da quixabeira, é preta reluzente e recheada de um líquido leitoso  de sabor adocicado apreciado por toda a fauna nordestina. A quixabeira renova a folhagem uma vez por ano entre outubro e dezembro, período em que também acontece a floração, mas para a floração é preciso ter alguma chuva nesse período do ano, do contrário a floração será drasticamente reduzida. A flor da quixabeira exala um perfume inebriante, inconfundível, que se propaga com o vento por quilômetros de distância. A infusão da casca da quixabeira cura dores, luxações, infecções. Os índios empregavam essa infusão para curtir a pele extraída dos  animais, couro que se transformava em calçado e roupa , e mais recentemente em sapatos e roupa dos vaqueiros do Nordeste. Há narrativas de mumificação de animais e partes do corpo humano nesse “preparo” com a casca da quixabeira. Isto nos permite afirmar que o corpo da quixabeira é antibiótico.

Juazeiro.

  Nome científico Zizyphus joazeiro é uma árvore de cerrado, não nasce na caatinga, mas é natural das várzeas dos rios e riachos temporários do sertão nordestino;  árvore de grande porte,  precisa de solo profundo rico em nutrientes minerais e matéria orgânica. Suas raízes são compridas com algumas salientes em cima do chão para gozar dos benefícios dos gases atmosféricos. O juazeiro  perde e ganha folhas em determinado período do ano, mas está sempre enfolhado. O juazeiro é todo verde – caule, ramos, folhas, prova de que é bem suprido com clorofila. A floração acontece todos os anos com as primeiras chuvas do ano. O fruto do juazeiro, o juar é apreciado por aves, pássaros, gado bovino, caprino, suíno, eqüino, ovino, muar; pode-se dizer que a parte comestível do juazeiro é a fruta, já que a folha verde é amarga e a folha seca perde todos os nutrientes; a densidade da folhagem do juazeiro proporciona uma sombra excelente para o gado do semi-árido se proteger do Sol intenso. Provavelmente não há doenças para o juazeiro, podendo viver 200 anos. A casca do juazeiro é xampu para os cabelos e dentrifício da higiene bucal, que, friccionada em água doce produz espuma que limpa e perfuma, inclusive eliminando microorganismos. O juar tem sabor adocicado e ao mesmo tempo amargo, lembrando o açúcar dietético. O índio do sertão empregava a casca, a folha, a fruta em sua farmacopéia, mas não ficaram informações sobre as curas proporcionadas por essa planta.

Mandacaru ou cardeiro.

  Nome científico Cereus jamacaru é um cacto de cerrado e das várzeas dos rios e riachos do semi-árido. Só nasce onde tem solo orgânico/mineral, solo de sedimentação com espessura superior a 20/30cm e portanto não nasce na caatinga. O mandacaru não é planta da zona da mata e também não é encontrado no nordeste amazônico, mas isto não significa dizer que não possa ser plantado nessas áreas. Está adaptado a clima quente, ventilado, com oferta de chuvas de até 1.200mm ao ano. O homem nordestino chama-o de “cardeiro” por causa da grande quantidade de água armazenada no seu corpo. O cardeiro tem até 8  fileiras de espinhos montadas em abas salientes. No verão de 8 meses do semi-árido o cardeiro vem sendo empregado como ração do gado, porem com poucos elementos nutritivos para os animais; 60% dos nutrientes colhidos do chão e do Ar atmosférico pelo cardeiro são investidos no sistema de reprodução flor e fruta. O cardeiro nasce em desertos onde o índice de chuvas é superior a 300mm ao ano, desde que tenha solo argiloso rico em nutrientes. O cardeiro foi levado do deserto seco do Chile para Israel onde é cultivado por causa da sua fruta saborosa, nutritiva, volumosa, bonita. O cardeiro é medicinal em doenças dos rins e provavelmente é antibiótico. A flor do mandacaru tem forma cônica, grande, tem pétalas brancas, e aparecem quando a umidade do Ar atmosférico aumenta; a umidade média do Ar no sertão é de 70% e o mandacaru  tem mais de 80% de água no corpo, de modo que a flor aparece quando a umidade do Ar passa dos 80%, o que normalmente acontece com a primeira chuva do ano. O mandacaru deve ser extinto no semi-árido até o ano 2.050 porque está sendo empregado intensamente como ração do gado e também o índice de chuvas está baixando nessa área, tornando-se um clima hostil para essas plantas que escolheram esse lugar para nascer e viver de acordo com os elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas.

Facheiro.

   Nome científico Cereus facheiroa, tem várias subfamílias, entre as quais Lonchocarpus xilopia, Ligustrifolia. É cacto de solo e clima de cerrado brasileiro, mas a espessura do solo não deve ser maior que 80cm, já que o facheiro tem raízes cabeleira que fica na flor da terra; a caatinga do sertão não tem solo e por isso o facheiro só nasce nos cerrados, nas abas  e na chã das serras, nas várzeas do riachos e rios. O facheiro tem pouca água no corpo se comparado ao  xiquexique e cardeiro; o facheiro é comum nos desertos secos, o que comparado a outros cactos do sertão nordestino é mais adaptado ao clima seco e solo raso. O facheiro é um dos cactos que tem mais espinhos no seu corpo, provavelmente porque tem pouca água e deve controlar a evaporação da água por intermédio dos espinhos. Todas as plantas captam água do chão, mas o cacto tem mecanismos biológicos para captar a umidade do Ar Atmosférico, principalmente à noite quando  a umidade do Ar é  alta suficiente para criar o “sereno da noite” que umedece a planta; essa umidade também é devida à baixa temperatura à noite;.observa-se nos cactos que grande parte das raízes cabeleiras são superficiais para assim captar água e gases da atmosfera, principalmente o nitrogênio do Ar, principal nutriente das plantas. O facheiro floresce em determinado época do ano, normalmente em dezembro, com o início da estação chuvosa no semi-árido, mas se não houver continuidade das chuvas  a flor seca e não haverá fruta para a reprodução. O facheiro é um cacto que atinge 15 m de altura nos cerrados. Quando seco a parte lenhosa do facheiro é boa de fogo para iluminação (facho) à noite, mantendo a labareda acesa por muito tempo, daí porque o nome “facheiro” – facho de luz que os índios usavam para iluminar a sua maloca, mas também para as caçadas à noite.

Importância das plantas.

   De acordo com Gn 1,11 os primeiros seres vivos criados por Deus foram as plantas; isto é, algas com fotossíntese e clorofila. De acordo com Gn 2,5 não existem matas e florestas sem a água no estado líquido que vem das chuvas o que significa dizer que o Reino Vegetal se desenvolve em temperatura de 5ºC a 80ºC que é o gradiente de temperatura para evaporação de água e formação de chuvas; por outro lado a planta é o único ser vivo AUTÓTROFO, ou seja, sintetiza água, gases e nutrientes minerais em matéria orgânica, o que significa, também, que o vegetal é a nutrição dos seres vivos (inclusive de si mesmo).
 Se atentarmos para o fato de que os 4 Elementos da Natureza são: Gn 1,3 – energia luminosa e calorífica do Sol; Gn 1,7 Atmosfera; Gn 1,11-12 – solo orgânico mineral; Gn 2,5 chuvas – água no estado líquido; que cada um desses 4 elementos naturais tem variáveis atmosféricas que dependem da cobertura vegetal nas terras emersas da Terra para manter o equilíbrio, a harmonia com a vida estabelecida, chega-se à conclusão que o vegetal é a razão da existência da Natureza no Planeta Terra;
A cobertura vegetal é responsável pela incidência e reflexão da luz Solar na terra e temperatura no chão – 1° elemento; responsável pela formação e integridade do solo – 2º elemento; responsável pela umidade do ar, pressão atmosférica, direção e intensidade dos ventos – 3º elemento; é responsável pela umidade do chão, pela presença das fontes de água, manutenção da água nos reservatórios de superfície porque controla a evaporação, evita a fuga da água no chão, e portanto, as plantas são responsáveis pela formação de nuvens e formação de chuvas. Para o Homem a planta é o alimento, o remédio, a respiração (oxigênio, gás carbônico – ar puro), a casa, a cama, o vinho, o lápis, a tinta, o papel, a aguardente, a mesa, o assento, o chapéu, a roupa, e sua última morada – o caixão fúnebre.
Nunca se ouviu falar que uma mata ou floresta tenha sofrido algum dano por conta dos elementos vegetais que as compõem. O vegetal é absolutamente comprometido com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas.
A Atmosfera com água em forma de vapor e 12 gases foi criada(Gn 1,7) a partir da criação da massa orgânica vegetal (algas) há 3 bilhões de anos (Gn 1,12). A porcentagem atual dos gases da atmosfera foi condicionada com a criação de vegetação rasteira, relva, há 2,5 bilhões de anos (Gn 1,24). As chuvas provenientes da água condensada (nuvens) na atmosfera, com temperatura de 5ºC a -5ºC foram criadas há 2 bilhões de anos e conforme Gn 2,5 isto aconteceu depois que o Céu e a Terra já estavam prontos, ou seja, criadas no 6° dia de trabalho de Deus, antes do 7º dia(*) destinado ao descanso de Deus; depois da chuva foi criado o Homo Erectus(Gn 1,26), há 1,5 milhão de anos  – “Quando Deus criou a chuva não havia sobre a terra nenhuma árvore e arbusto e não havia o Homem agricultor (Homo Sapiens)”, que só foi criado há 7.520 anos ou 5.508 antes da Era cristã. (Gn 2,7) A ÁRVORE do CONHECIMENTO citada  por Deus em Gn 2,9 e17, acessível ao Homo Sapiens, e a ÁRVORE da Vida Eterna citada na Palavra de Deus em Gn 2,9 e 3,22, inacessível ao Homo Sapiens(sabe que), foram criadas entre 100.000 e 50.000 anos.(*)o dia de Deus tem milhões de anos.
A cobertura vegetal é essencial na formação do clima na terra, ou seja, para o equilíbrio das variáveis atmosféricas dos 4 elementos da Natureza e como as variáveis atmosféricas são interdependentes, a cobertura vegetal é responsável pelo ciclo da água, ciclo dos gases atmosféricos, ciclo do Ar atmosférico (e dos ventos), ciclo do solo, ciclo alimentar, ciclo da vida.
A planta nasce, vive, se reproduz e morre. A planta tem tudo o que o homem precisa para viver: 1.450 gramas de alimentos por indivíduo humano, ao dia; 10m³ de oxigênio para cada indivíduo humano, por dia, na pressão atmosférica de 1,2kg/cm², preparado por 100 a 120m³ de massa vegetal viva(verde, com clorofila, fotossíntese) que ocupa uma área de 1.000m²; para cada doença física e mental do Homem  existe um ou mais remédios no corpo dos vegetais.
 A tecnologia do Homem estaria a serviço da vida se fosse capaz de extrair seu alimento e remédio do corpo da planta sem ter que desMATAR, como acontece com as fruteiras  e sementeiras de longa vida que frutificam(safrejam) durante vários anos, alimentando o homem e outros animais. Para recuperar as áreas desmatadas, criar e manter o Solo, plantam-se primeiramente as árvores e arbustos(com maior massa vegetal por área) que tem, nos corpos vegetais, alimentos – frutas e sementes, depois planta-se gramíneas a exemplo da cana-de-açúcar que tem vida longa, lembrando que as plantas concorrem entre si com água, nutrientes minerais, ventilação, Luz Solar.
 Considerando que o homem come carne, ovos, leite, mel, peixe, massa orgânica produzida pelo corpo animal, deve-se também planejar o “cultivo “de vegetais para alimentar os animais produtores de alimentos para o homem.
A tecnologia do homem já tem recursos para controlar a Luz solar, os ventos, preparar o solo, condicionar a temperatura e, fundamentalmente, captar e armazenar água DOCE das chuvas para a UTILIZAÇÃO no abastecimento doméstico e produção de alimentos (agropecuária). Para ter  ao alcance(próximo) do aparelho respiratório o oxigênio da respiração aeróbica, deve-se prever(e manter) para cada pessoa, uma massa vegetal junto à residência (casa) do homem, de 600m³, lembrando que o vegetal expele o oxigênio na Atmosfera durante o dia(com luz do Sol), mas à noite o vegetal tira oxigênio da atmosfera para a demanda energética, cerca de 20% do oxigênio liberado pelo vegetal durante o dia de Sol..O vegetal também inspira o gás carbônico de nossa expiração animal, cujo volume é igual ao volume de oxigênio expirado
.A qualidade de vida( e longevidade) do Homem é proporcional à massa vegetal que produz seu alimento e fornece o oxigênio da respiração, lembrando que o homem é o único ser vivo que pode ser racional  e portanto  é responsável, também, pela qualidade de vida dos outros seres vivos.


No Brasil a degradação ambiental começa com a eliminação da cobertura vegetal para os campos de lavoura, de pastagem do gado, e para a extração de madeira e lenha. A cobertura vegetal nativa deveria ser preservada em 60%,o que evitaria uma transformação brusca no clima. A eliminação da cobertura vegetal é decisiva para alterar todos os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas. Com relação ao solo que gera e mantém a vida a transformação imediata com a eliminação da vegetação, flora, é: a fauna é expulsa da área ou eliminada diretamente pela agressão; o solo desprotegido é arrancado pelo arado do trator, da capinadeira e pela erosão; o solo desprotegido (sem vegetação) recebe alta intensidade de luz Solar eliminando os seres vivos e alterando a composição da matéria orgânica morta vegetal e animal que integram o solo; tudo isto representa mudança na cor, textura e porosidade do solo, tornando-o impermeável para a água das chuvas e impenetrável pelas raízes das plantas e consequentemente não há formação e manutenção dos lençóis de água subterrânea.
 A eliminação da cobertura vegetal no Nordeste Brasileiro, onde o clima é naturalmente frágil, tem conseqüências imediatas no clima. A eliminação da cobertura vegetal no Brasil tem duas linhas de ação: desmatamento, quando as árvores são cortadas com moto-serra, machado, foice para a extração de madeira e para abrir espaço para o desenvolvimento de pasto para o gado; neste caso as árvores cortadas brotarão surgindo novos galhos a partir do tronco, desde que as variáveis atmosféricas não sejam afetadas com o desmatamento, e o solo não seja eliminado pela erosão; DEFLORAMENTO, estupro, quando a vegetação é derrubada(popularmente chamada “brocação”), toca-se fogo em toda a madeira da área ficando apenas os troncos queimados das árvores que futuramente serão arrancados pela raiz e queimados(novamente).
 O DEFLORAMENTO é muito comum no Nordeste já que a vegetação é secundária (0,3m³ de massa vegetal por m²) – pequena e raquítica, não servindo como madeira (na visão do homem local). As conseqüências das queimadas para o clima na Terra são desconhecidas até mesmo para a (chamada?) comunidade científica que até agora não descobriu que toda planta tem alimentos para o Homem; que a extinção da vida na Terra está intimamente ligada ao que essa comunidade científica chama de desenvolvimento sustentável; que a cobertura da Terra foi criada por Deus há 400 milhões de anos para condicionar os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas às necessidades da vida diversificada(todas as formas de vida). Se o desmatamento é realmente necessário, faz-se, em médio prazo, a compensação dessa agressão transformando em pó(triturar) toda a madeira colhida do desmatamento, incorporando essa massa orgânica ao solo, como forma de voltar ao pó, o que é do pó(solo) como quer e manda Mãe-natureza.

Com o atual nível de desmatamento do Nordeste não se deve arrancar uma só árvore; racional é plantar-se ou invés de se (des) matar.
    Quem conhece o problema conhece a solução.
    Conscientização e democratização da ciência ambiental.






 







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