sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Educação ambiental científica;
No meio do caminho para as nascentes do rio Camaragibe está o Purgatório, nome de uma localidade na Serra da formiga, na divisa de Riachuelo e Rui Barbosa; o cartão de visita do Purgatório é a torre de ferro do moinho, do catavento que puxava o lixo-líquido de um poço tubular, no chão, atravessado ao riacho seco, como se fosse uma ponte; mas por que a torre caiu, se foi instalada numa base de concreto, exatamente para que a enxurrada no riacho não a danificasse? Durante a estação das chuvas sempre tem água corrente no riacho (da fotografia) tende em vista que o riacho está espremido entre duas elevações, terreno pedregoso, impermeável, de modo que com qualquer chuvinha tem água corrente no riacho, mas somente com um inverno rigoroso, acima de de 600 mm, a água da enchente do riacho chegaria na base da torre de ferro, mostrando que o engenheiro que projetou o poço tinha uma noção da possibilidade da enxurrada derrubar a torre de ferro, mas, como acontece com todas as obras de engenharia no Nordeste, o projetista, engenheiro não sabia que até 100m de profundidade no semiárido NE não existe ÁGUA, mas tão somente SALMOURA; à media que o catavento ia puxando a salmoura do fundo da terra, para cima, o sal-líquido ia destruindo TUDO, inclusive corroendo as hastes de ferro da torre, até que o sal comeu o a torre pelo pé, derrubando-a; Hoje o purgatório está empestado de Sal e salitre, graças a obra de engenharia criado por um técnico que passa 5 anos em uma Universidade, curso de 3º grau, para promover, por IGNORÂNCIA, essa desgraça.
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