quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Educação ambiental científica.

Nesta fotografia cajueiros e palmas semi-mortos; O cajueiro, árvore frutífera do Brasil, libera as folhas em determinada época do ano por 2 motivos: a) é natural para a renovação das folhas, próximo à floração, já que as flores são folhas modificadas; b) para reduzir a dependência da água, já que a estação chuvosa do semiárido dura de 60 a 150 dias, mas o ano tem 365 dias; pode-se dizer que os casos "a" e "b" são naturais, mas temos de admitir que sem folhas não há fotossíntese, parte do metabolismo das plantas, e a planta vai ficar em estágio de dormência com o mínimo de circulação de seiva, baixa captação de água e nutrientes do chão; no caso do semiárido de Sol intenso e ventos secos durante o verão de 8 a 11 meses, a perda de folhas só agrava a situação; com não há reposição de nutrientes no solo, por parte do agricultor, e no verão o solo é seco, mesmo que as raízes tivessem disposição (e saúde) para coleta de minerais e água, só iria desperdiçar energia.  Ao liberar folhas ou outra parte do seu corpo no chão, as plantas restituem ao solo, o que foi coletado para sua nutrição, inclusive colocando no solo, gases atmosféricos; enquanto isto, é culturalmente  comum o agricultor nordestino queimar  essas folhas, criado vários problemas ambientais, e reduzindo a vida do solo. Como se pode deduzir, a seca nordestina é criada pelo homem, a fome, e a morte prematura é consequência da seca; A seca, a fome e a morte são alimentadas pela indústria da seca, provavelmente por IGNORAR a vida.

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