quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Educação ambiental científica;
A fotografia mostra o agreste RN em 2.011, quando a oferta de chuvas de janeiro a julho foi maior que 1.000L/m², e com apenas 15% da água que não foi para o Oceano o resultado é as depressões do terreno com água, as estradas carroçáveis intransitáveis, os açudes sangram (o excesso de água) durante dezenas de dias - o volume de água que passa no sangradouro do açude ou barragem é, neste caso, dezenas de vezes maior do que a capacidade de armazenamento do açude; o lago da fotografia e 80% dos açudes secam com 8 a 11 meses de verão sem chuvas; em 2.012 choveu 180 litros de água por m² nesta área do RN, quando os açudes não tomam água, o pasto do gado (capim, gramíneas) não germina(sementes) por que os intervalos entre duas chuvas é maior que 10 dias, quando o solo seca e a planta morre; os açudes que permanecem com água perdem 60% do volume de água armazenada para a evaporação, sugada pela terra seca em torno da represa, pelo vento seco, e o teor de sal aumenta, tornando-se salobra, imprópria para irrigação de lavoura (somente alguns capins aceitam); no açude a água é apenas subtrato e solvente de dezenas de minerais, matéria orgânica decomposta, excrementos (inclusive de peixes e sapos), ácidos, todos os tipos de microrganismos, inclusive algas, lixo, venenos; a água DOCE que veio das nuvens de chuvas (no NE) tem pH 6,4 - nem ácida, nem alcalina; A chuva funciona como uma vassoura limpando a atmosfera (a cidade de São Paulo que diga isto) trazendo toda sujeira, inclusive os microrganismos, para o chão, rios, açudes, de modo que no semiárido NE, onde a poluição atmosférica é muito baixa (já não tem o que se queimar), a água das chuvas é mais limpa, pura; Não se combate a seca do semiárido NE com açudagem, poços tubulares, barragens subterrâneas, um milhão de cisternas, tudo ultrapassado, improdutivo; Basta captar e armazenar, racionalmente, água doce das chuvas, todos os anos, em todo lugar do semiárido.
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