domingo, 9 de dezembro de 2012

Educação ambiental científica;

Ruínas da usina de beneficiamento do algodão na antiga fazenda Bancos, Santa Maria RN; é absolutamente lógico na visão de um analista perspicaz que para se elaborar um projeto dessa envergadura os investidores, no caso os "bancos", desenvolveram acurado estudo onde se leva em conta a matéria-prima, no caso o algodão, um produto agrícola, de extrativo (têxtil) da pluma (e caroço); a pluma do algodão para tecidos, ainda hoje de grande valor na Terra, e produzido ainda no Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil; o grão do algodoeiro, caroço, destina-se à produção de de óleo comestível e "pasta" para alimentar o gado; Durante mais de 100 anos o RGN produziu o famigerado algodão mocó de fibras longas, de alto valor comercial; na década de 70 países concorrentes com o Brasil, na produção de algodão, introduziram a larva de um besouro  (geneticamente modificado) chamado  "bicudo" que sugava a seiva do algodoeiro, reduzindo a produção, tornando a cultura dessa planta impraticável, no NE, MAS é bom ressaltar que essa USINA de beneficiamento de algodão, no município de Santa Maria-RN, fechou antes do BICUDO; Esse besouro sempre existiu no NE, mas o algodão não fazia parte do seu cardápio; Houve, portanto, uma manipulação genética com a finalidade de inviabilizar a cultura do algodão no NE; A falência dessa fazenda Bancos, que inclusive pertenceu a grupos estrangeiros, financiados por bancos BR, deveu-se, como é de praxe, a 3 vetores: má administração; desvio dos recursos do financiamento para outras atividades; redução na oferta  de chuvas nessa área do RN, que fica localizada entre a zona da mata RN, pertencente  à  fértil e exuberante mata atlântica, e a área chamada de "mato grande", que, como o nome sugere, trata-se de solo e vegetação típicos de "cerrado"; Quando chovia até 300mm (300L/m²)nessa área não havia produção de milho, mas o feijão macassar  e o algodão produziam muito bem; acima dessa oferta de chuvas a produção de algodão era excelente;  milho e feijão o agricultor plantava apenas para o consumo da família e dos "bichos" de criação; O algodão era a salvação econômica; Depois que a área (como acontece em todo o NE) era desmatada, eliminando, com fogo, qualquer vestígio de planta nativa, o homem plantava 3 e até 5 anos no mesmo lugar, até que a terra se esgotava, desmatando novas áreas, até que toda terra dessa fazenda, predominantemente arenosa (arisco) se esgotava a ponto de não produzir milho (mesmo com inverno normal), reduzir a produção do algodão, inviabilizando o projeto do Banco; como se pode verificar, o governo, técnicos, e até industriais estrangeiros envolvidos no caso, desconheciam a lei da Natureza que mostra claramente que a cobertura vegetal da Terra tem tudo a ver com o clima, inclusive com a formação de nuvens e de chuvas; assim a  terra nua, descoberta pela eliminação, com fogo,  incondicional da vegetação está agredida, sofrida, esgotada,  mesmo chovendo normal não hvia produção agrícola, nem capim (ração) para o gado na maior parte do ano; para não deixar essas terras (da fazenda) abandonadas o governo tinha, como forma de justificar os recursos públicos "enterrados" pelos Bancos, com o aval do governo: vender a fazenda para lavagem de dinheiro de contraventores, agiotas, traficantes de drogas, crime organizado, ou juntar 60 famílias "sem terra" para ocuparem a área, no projeto "conviver com a seca", onde o governo dar o "comer" por intermédio de programas do "faz de conta", paternalismos e assistencialismos nojentos, mas com relação à água de beber......é o que veremos agora.

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