segunda-feira, 16 de julho de 2012

2 comentários:

  1. Dessalinizador, uma ideia do Homem das cavernas, uma modalidade da indústria da seca coPIADA dos USA, uma verdadeira agressão ambiental e subestimação à inteligência humana.

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  2. O semiárido nordestino tem 890.000km², sendo 250.000km² de caatinga, semiárido natural do sertão. Nos 640.000km² de semiárido artificial há lençóis de água subterrânea com pouca salinidade, tolerável por muitas plantas da área, e pode, sem outra opção, ser empregada no abastecimento urbano; mas o volume de água nesses lençóis está diminuindo, já que o semiárido artificial é criado com as agressões, entre as quais a impermeabilização do solo, o que significa dizer, menor infiltração de água das chuvas. O desmatamento e a aragem da terra (com arado) dos terrenos ondulados do terreno de cerrado eliminou o solo, dificultando a infiltração de água das chuvas, aumentando a erosão; na caatinga os lençóis de água, se houver, são de água salgada, já que a impermeabilidade natural do terreno, e a baixa oferta de chuvas, nunca criaram grandes lençóis de água subterrânea; nas outras áreas dos 640.000km² do semiárido artificial, inclusive dentro do sertão, há água subterrânea ligeiramente salobra a partir dos 100 metros de profundidade. É absolutamente correto afirmar-se que toda água que tem contato com o chão, litosfera, nos açudes, lagos, e subterrânea tem sal, por que o Sal, os elementos químicos minerais cloro mais sódio fazem parte do chão; toda água armazenada no chão que permanecer mais de 1.000 dias sem ser renovada, pela água doce das chuvas, fica salobra, e depois salgada. uma forma de se diminuir a salinidade da água subterrânea é perfurar poços até chegar na rocha matriz, injetando água doce das chuvas; todos os rios temporários do semiárido têm um lençóis freático de água salobra ou salgada, mas logo após uma enchente, água corrente, a água do lençol freático é água doce, onde o Homem faz cacimbas, água para o abastecimento doméstico, inclusive para beber.Com o passar do tempo, 2 ou mais meses após as enxurradas, a água do lençol freático vai ficando 300 anos anos o índios do sertão tinham água boa de beber em grandes poços cavados na areia dos rios, pelas enxurradas, onde inclusive tinha peixes; naquele tempo milhares de brejos de altitudes afloravam no sopé das serras, jogando água o ano todo no rio, onde permanecia um filete de água corrente. Hoje, 80% dessas fontes de água secaram, e as que restam tem água salgada, principalmente do nitrato de sódio, salitre, que foi gerado nas atividades do Homem civilizado; Os rios são as maiores depressões no sertão nordestino, para onde a água da chuva leva toda matéria orgânica e minerais das partes altas (inclusive da caatinga), acumulando muita cinza das queimadas, com alto teor de sódio, lembrando que esse sódio INTEGRAVA as plantas que foram queimadas; significa dizer que há 200 anos não havia salitre no sertão. O salitre é, portanto, a grande causa da salinidade do solo e da água no semiárido nordestino; erradamente a comunidade científica afirma que a água salgada do sertão nordestino é devido ao solo cristalino da caatinga, MAS 80% dos elementos químicos minerais da caatinga são cristais, a exemplo do cloro e do sódio; a caatinga do sertão nordestino é o terreno do Brasil que tem menos elementos químicos minerais a vulso, já que estão integrando a pedra, a rocha, e as raízes dos arbustos, raros e raquíticos, não tem como fraguimentá-las, como acontece em outras áreas.

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