segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Educação ambiental científica;

Atrás da parede  do açude Lagoa Nova o que se vê? Trata-se do lixo líquido represado no açude que vaza, verte pela parede e se acumula , empoça, na depressão do terreno, absolutamente agressivo à vida; apenas a algaroba consegue se manter por perto do lago, mas suas raízes se desviam do foco; por falta de opção o gado bebe esse lixo e já tem imediatamente uma disenteria, tal é a quantidade e variedade de microrganismos, únicos seres vivos que podem permanecer no lago, podendo agredir os animais até em respirar o mal odor que exala do lago; de tão grosso, pesado, esse lixo evapora muito pouco se comparado ao armazenamento de água de superfície livre no NE; para o Homem, mesmo vendo o gado morrendo nesse ambiente agressivo, não há o que se fazer; afinal o gado é adquirido pelo governo federal, na chamada agricultura familiar, e o que "escapar" (não morrer) é lucro; para o governo e seus técnicos há um açude (Lagoa Nova) com muita água para o assentado do INCRA (dono da fazenda) se manter alimentado, sadio, RICO; sobrevivem exclusivamente com o paternalismo nojento do governo: plano safra (sem produção) de 140 reais por mês durante 7 meses (ou enquanto não chega o próximo inverno, de 2.013); auxílio seca; a seca é permanente; bolsa esmola, e o diabo a 4;  O que o governo está fazendo no NE é  promovendo, com ideias de jericos, e em nome de uma seca cultural (indústria da seca), o GENOCÍDIO dessas pessoas indefesas, incapazes de reagirem a esse CRIME; é como se diz por aqui: morre-se na "tuia", e ainda, agradecidos pelos autores desse holocausto involuntário, já que a seca nordestina é fruto do analfabetismo científico brasileiro; Não tem qualquer relação com escassez de chuvas, escassez de água doce, já que no NE se morre de fome e de sede por causa do excesso de chuvas, como foi o caso, no Século XXI, nos anos de 2.000, 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011.

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