domingo, 22 de dezembro de 2013

Educação ambiental.

O rio Potengi visto de cima da ponte da BR 304, no município de São Pedro do Potengi-RN, em 21 de 10 de 2.013; a água empoçada no leito resulta da extração de areia para a construção civil, na grande Natal-RN; a densa camada de areia no leito do rio armazena muita água (lençol freático) proveniente das chuvas precipitadas diretamente na calha do rio, em 2.012 e 2013, mas principalmente das enchentes de 2011, quando esse rio gozou de um período de água corrente de 150 dias, por conta dos mais de 1.000mm de chuvas precipitadas, em 2.011, das nascentes a foz; vimos que essa cada de areia assoreamento, tem a ver com o relevo e tipo de solo de suas várzeas e adjacências, e complementarmente devido as atividades agropastoris nos últimos 300 anos; enquanto isto o rio Mossoró não tem areia no seu leito, mesmo recebendo a mesma oferta de chuvas, e com essa área explorada pela agropecuária durante tanto tempo; as várzeas arenosas do rio Potengi  foram arrancadas pelas enchentes, transformadas em areia, e no percurso do Potengi, entre este ponto (ponte da BR 304) e o pé da serra de Santana, município de Cerro-Corá-RN praticamente não existe várzeas; sabe-se que as várzeas dos rios temporários, terreno ligeiramente plano, de solo de sedimentação profundo, são as melhores terras agrícolas do Nordeste, o que significa dizer que nas várzeas do rios Mossoró existe fruticultura; A largura da calha do Potengi, neste ponto, a cerca de 30 km em linha reta, da foz, passa de 100m por que as enchentes arrancaram as várzeas arenosas; os barrancos que se vê nas margens da calha do Potengi é terreno nativo de cerrado, solo corroído pela erosão, com espessura reduzida de 100 cm  para 30cm (ou ausente) assentado em lajedos extensos.

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