terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Educação ambiental.

No Oeste Norte riograndense o cajueiro é a principal fonte econômica; do cajueiro se colhe uma vez por ano, a castanha de grande aceitação ao paladar da humanidade, e altamente nutritiva; do caju se faz sucos, polpa, geleia, vinho, refrigerantes, doces; Pode-se dizer que o cajueiro são duas fontes de empregos, renda, alimentos, econômicas; em consequência da grande produção de castanhas e cajus surgiram nessa área do RN dezenas de indústrias de beneficiamento da castanha, e também fábricas do beneficiamento do caju, oferecendo milhares de empregos; com a morte do cajueiro muitas indústrias fecham, enquanto outras tem de importar castanhas para se manter de pé, certamente com altos custos, encarecendo a produção, e reduzindo os lucros; quanto às fábricas que beneficiam o caju - sucos, refrigerantes, doces, compotas, vinho, a tendência é fechar com a redução na produção de cajus; nesta fotografia o cajueiro em primeiro plano esta atacado pela mosca branca, vendo-se a cor cinza nas folhas; antes das (poucas) chuvas em 2.013, nesta área, todos os cajueiros estavam atacados pela mosca branca; para enfrentar o problema causado por essa praga, a comunidade científica recomendou o uso de venenos diversos, um de cada vez, Em TENTATIVAS  científicas (?????) infrutíferas, e a última recomendação seria cortar o cajueiro e queimar toda massa orgânica; quer dizer: radicalização científica; Nenhum inseto conhecido que ataca a lavoura no NE consegue sobreviver a uma chuva de 10mm, 10L/m² com 30 minutos de duração, e hoje há  cajueiros que não tem moscas brancas por conta das chuvas; com o verão, sem chuvas,  todos serão atacados novamente; a mosca põe seus ovos na folha, impedindo a fotossíntese, respiração e transpiração; bloqueia a luz do Sol no corpo da folha; durante a chuva a borboleta não voa, a lagarta e o gafanhoto não comem, a formiga não sai de casa (formigueiro); mosquitos e moscas não sobrevivem  na chuva; a praga da mosca branca em desequilíbrio é fruto do desequilíbrio ambiental, particularmente com a redução na oferta de chuvas; embora o solo arenoso, profundo dessa área do RN permaneça úmido, ao alcance das raízes longas do cajueiro, com 400mm de chuvas, quando a oferta média de chuvas deveria ser de 800mm/ano, as chuvas tem 8 benefícios para as plantas que nenhuma outra água tem; por exemplo: 1) a chuva vem de cima (das nuvens) lavando o corpo da planta por inteiro, desobstruindo os poros para respiração, transpiração, e no caso das folhas, desobstrução dos estômatos para a fotossíntese. Se durante 6 meses do ano tivesse uma chuva a cada 8 dias, os ovos e as larvas da mosca (e de outros insetos) não poderiam sobreviver; enquanto isto, a redução na oferta de chuvas compreende também baixas precipitações, distanciadas em até 30 dias; os 500mm de chuvas que caíram nesta área em 2.013 significam 500 litros de água doce por m², uma lâmina de água de 50cm de espessura, um dilúvio; 5.000.000 L por hectare, 500 milhões de litros por km²; 2) as chuvas são o principal elemento que reboca da atmosfera, para o chão, ao alcance da vida, os 4 gases - Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, e gás carbônico que integra 96% dos corpos dos seres vivos da Terra; Se o Homem (e a comunidade cientifica) conhecessem essa aritmética simples (que acabamos de mostrar) poderia captar e armazenar, racionalmente, 10% dessa água doce das chuvas, tal qual vem das nuvens, sem perda, sem fuga, sem contaminação, em qualquer lugar do semiárido, e não haveria a famigerada, secular indústria da seca nordestina.

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