quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Educação ambiental.
A morte do cajueiro no RN representa, para o ESTADO, o mesmo que o ser Humano ter um dos seus braços decepados, principalmente aquele braço que para os destros (o direito), ou para o canhoto (o esquerdo) é mais utilizado para levar água e comida para boca, para escrever, operar o computador, passar sabonete e shampoo durante o banho; para fazer o asseio após a necessidade fisiológica, isto depois de 70 anos de idade (da cultura do cajueiro) e idade da pessoa, nenhuma prótese pode substituir, a contento, o órgão perdido; Porém o mais estranho, para quem tem uma visão real desse desastre ambiental, é que as autoridades permanecem indiferentes à questão; lembra bem um slogan, ainda em voga, em que países tradicionalmente beligerantes usam após perder uma guerra: se não podes com o inimigo, junta-te a ele; no caso desse slogan significa dizer que o país derrotado vai conviver com o vencedor, estudar suas fraquezas, e assim poderá derrotá-lo no futuro; mas com relação á praga de insetos (o inimigo vencedor) a guerra foi feita com uma arma que só aumentou a força da praga - VENENOS, e ainda, contaminou o solo, o AR, a água dos açudes, dos rios, subterrânea, já que são elementos absolutamente e altamente concentrados, estranhos à Natureza, e sua ação perdurará para sempre, criando condições de adaptabilidade de insetos (outros) e microrganismos; Tudo o que mata insetos ou microrganismos mata também a gente - é só uma questão de dose e/ou de tempo; Lembra também a guerra que o Brasil deflagrou contra o mosquito da dengue, portador do Aedes Aegypti, um inseto e um microrganismo; começou usando venenos, e enquanto o mosquito se tornava mais resistente, surgiram doenças respiratórias na população urbana, e doenças em outros órgãos do corpo humano, MORTE; ultimamente faz-se a castração do mosquito macho, sem resultados; A comunidade científica não conhece o inimigo que derrotará a Humanidade - Ela mesma; o Homem não conhece a si mesmo; com relação à mosca branca que mata o cajueiro, e ao mosquito da dengue que mata diretamente as pessoas, resultam do desequilíbrio ambiental criado pelo Homem; É preciso buscar-se o equilíbrio ambiental; no caso da mosca branca, que endêmica da área, se tornou praga a partir de 2.010, fica claro que o processo pode ser revertido; A mosca branca se tornou praga no cajueiro, e se o cajueiro acabar, ele mudará seu cardápio, incluindo outras plantas no MENU; é preciso entender as causas, para poder combater os efeitos; a principal causa do desequilíbrio ambiental que faz a proliferação da mosca é a redução na oferta de chuvas; embora a redução na oferta de chuvas no semiárido tenha começado na década de 70, quando tivemos secas (até 300mm de chuvas/ano) em 1.971, 72, 73, 75, 77, 78, 79; 1.991, 92, 93, 95, 96, 97, 98, 99; 2.001, 02, 03, 05, 06, 07, 2.010; o reflexo não é imediato; foram necessários 40 anos para o desfecho final; O Homem criou as condições para a seca, a morte, mas será que ainda tem JEITO de se redimir com a Natureza?
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