sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Educação ambiental científica.

Atrás da parede do açude da Fazenda  Divisão, em Riachuelo-RN,  há dezenas de fruteiras que sobreviveram do tempo que chovia 30% mais do que hoje; foi cavado um poço tubular para ser usado para irrigação dessas fruteiras; a área coberta pelas fruteiras, única com vegetação (incluindo o capim plantado no açude) equivale a 1/1.000 da área da fazenda; as fruteiras foram plantadas (atrás da parede) na várzea do riacho que abastece o açude, que seriam as únicas várzeas, na propriedade, (cerca de um hectare) que não tem salitre; No tempo das chuvas, que pode durar 150 dias, a várzea recebe água doce(das chuvas) mantendo o solo úmido por mais 60 dias após a ultima chuvas, exatamente por que a cobertura vegetal proporcionada pelas fruteiras controla a evaporação, reduz a incidência de luz solar no chão (mas não nas plantas); as raízes longas das árvores (e coqueiros) frutíferos facilitam a injeção (drenagem) e armazenamento de água no solo, ao alcance das raízes, durante o ano todo. Nos anos 2.000, 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011 esta área recebeu mais de 1.000 litros de água por metro quadrado, razão pela qual essas fruteiras permaneceram verdes, exuberantes, produzindo, mas hoje, 2.013, o aspecto das fruteiras é de morte; os coqueiros estão morrendo, não carregam (não botam frutos - cocos) como antes; o mesmo acontecem com as mangueiras e goiabeiras. Antes, nos anos anteriores, com chuvas, o lixo-líquido do poço tubular, atrás do açude, irrigava uma pequena parte do tempo (ano) e parecia, aos olhos do proprietário, que as plantas estavam felizes com a "solução química" do poço que era lançada no tronco das fruteiras; Ledo engano! Em 2.012 a oferta de chuvas foi 1/4 do normal, e assim as plantas, mesmo recebendo o lixo--liquido do poço tubular, estão doentes.

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