domingo, 27 de janeiro de 2013

Educação ambiental.

Cacimba escavada na areia do leito do rio Camaragibe para o gado beber; não precisa ser racional para entender que o poço que se ver (na fotografia) não é água, e mesmo assim é a única opção que o fazendeiro local tem para o gado beber; testemunhamos, na ocasião desta tomada fotográfica alguns animais da fauna chegarem até o poço, cheirar o lixo, tocar com a língua no líquido, e desistir de beber, mas para o homem, racional, se o gado bebe e não morre (de imediato), pode-se, em necessidade extrema (sem água) beber do mesmo lixo.
É mais dispendioso ressuscitar uma rio, tornando-o perene, do que restaurá-lo, tornando-o naturalmente rio temporário; já mostramos as causas da morte dos rios do semiárido NE, que como sabemos são diferentes das causas da morte dos rios na zona da mata NE, no Nordeste Amazônico, dos rios das regiões Sudeste e Sul do BR; Citamos 3 causas para a morte dos rios no semiárido - desmatamento generalizado, intensivo durante 200 anos; criação do salitre, e a construção desenfreada dos açudes; os açudes construídos no leito do rio Camaragibe são, hoje, mais nocivos do que benéficos, já que o acúmulo de SAL no seu leito não permite ter água boa, a não ser por um pequeno período de tempo quando o açude está cheio, sangrando. Açudes como o Lagoa Nova, açude dos Bancos deveriam ter suas paredes abertas para que as enxurradas levassem o sal para o rio Potengi (a foz) e ambos levassem esse lixo para o Mar (onde não seria estranho) em Natal-RN que poderia ser benéfico eliminando alguns agentes químicos manipulados, ácidos injetados na foz do rio Potengi, a fossa da região metropolitana de Natal-RN, inclusive o sal pode desintegrar as fezes que vem dos esgotos, ou do esgotamento das fossas; enquanto isto os pequenos açudes construídos nos riachos afluentes do Camaragibe não tem cloreto de sódio, nem salitre (se tem é em pequena concentração), mas deve-se tomar medidas para restaurar, melhorar a qualidade da água, reduzir a evaporação, e o assoreamento. Apesar de temporário (foi) e modesto, o rio Camaragibe teve uma importância social e econômica que pode ser identificada nos pequenos povoamentos, sedes de fazendas e assentamentos do INCRA, junto (próximo) ao rio, como é o caso de Caiçara dos Badecos (provavelmente sobrenome de uma família) em Santa Maria e ALEGRIA em Ielmo Marinho. A morte desse rio é morte social e econômica, e hoje a população local, inclusive os fazendeiros, sobrevivem com os programas paternalistas, assistencialistas do governo federal, ou são políticos na área, ou ainda, funcionários (ou nomeados) das prefeituras. as terras próximas ao rio Camaragibe são predominantemente arenosas, com parte de várzeas largas, como é o caso das várzeas no assentamento (do INCRA) em Lagoa Nova, mas salinizadas, que como se sabe, tem origem na salinização (salitre) do rio (leito e água), e toda a destruição tem tudo a ver com a ação do Homem; como não se pode matar o Homem, causa dessa desgraça, tenta-se, como estamos fazendo neste dsoriedem.blogspot.com, criar uma CONSCIÊNCIA ambiental, o que não é fácil nem para os nordestinos que alisaram um banco de faculdade.

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