domingo, 13 de janeiro de 2013

Educação ambiental científica.

Vestígio de (agri)cultura no Pajeú; Para entender como as pessoas escolheram a grota do Pajeú, para morar, considerando seu aspecto atual, é preciso que o analista, tenha, como EU, conhecido essa área em meados do Século 20; de fato a área foi ocupada por pessoas durante mais de 70 anos, antes ocupada pelos índios locais; apesar de ser um terreno acidentado, com muitas pedras aflorando, tem áreas como terraços, batentes de argila onde se podia construir a casa e fazer o "roçado", terra fértil, boa para o cultivo de milho, algodão, feijão, jerimum, fava; A formação geológica desse aglomerado de serras é bem diferente das outras serras do agreste NE; a rocha-matriz é muito fracionada, em capas de lajedos, onde a água das chuvas se infiltra facilmente, formando grandes bolsões de água, que, saturados, criam os olhos de água, fontes de água que por gravidade chegava ao riacho Pajeú, de modo que durante o verão havia um filete de água correndo; é lógico que com a ocupação intensiva desta pequena área, pelo Homem, com sua agricultura e pecuária paleolíticas, bestiais, as fontes de água secavam no verão; considerando a dificuldade de acesso ao local, e com as fontes de água secando no verão, o governo federal investiu na construção de um açude no Pajeú, uma forma de manter o Homem na terra;

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