segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Educação ambiental.

O milharal plantado no agreste RN em abril de 2.013 não se reproduziu; seria falta de chuvas? De janeiro a julho de 2.013, essa área recebeu 450mm de chuvas, 450mm de chuvas por m², é como se a chuva que caiu formasse uma lâmina de água (no chão) de 450mm, ou 45 cm - Um Dilúvio; as chuvas de baixa precipitações, distanciadas entre si em até 30 dias não chegaram a molhar adequadamente o solo nos 80 dias que o milho necessita para nascer, crescer e se reproduzir; a evaporação de água do solo é de 3,5 litros por metro quadrado ao dia; uma chuva de 10,5mm seca em 3 dias de  Sol; nos 80 dias são 80X3,5=280mm que evaporam; mas choveu 450mm; são dados evidentes, comuns no semiárido,  que deveriam  fazer parte do currículo dos técnicos agrícolas, e engenheiros agrônomos, mas são ABSOLUTAMENTE estranhos para esses técnicos, que estudam a produção agrícola no NE baseando-se no clima das outras Regiões do Brasil - não funciona; quem conhece o problema conhece a solução; todo problema tem solução, mesmo que não seja exata; os 450.000 m³ de água DOCE das chuvas precipitadas em um quilômetro quadrado, ou 450 milhões de litros, daria para se fazer agropecuária, produção de alimentos, nos 365 dias do ano, em  1,5 km²; SECA é  quando não há água doce, mas todos os anos chove no semiárido; conclui-se facilmente com esta pequena explanação que a seca nordestina é cultural; Matemática é ciência exata, provavelmente estranha no currículo dos técnicos. As leis da Natureza são ciência exata também no NE.

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