terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Educação ambiental.
Na postagem anterior vimos a perda de lâmina de água em um açude no semiárido, fenômeno que vem crescendo ano a ano; vimos que com até 400mm de chuvas ao ano, a água não escorre, não há correnteza de água nos riachos e nos rios, e consequentemente o açude não toma água; nesta fotografia um pequeno açude, ou barreiro, construído aos milhares, pelo governo federal, em 2.013, nos lotes de terras dos assentados do INCRA no agreste RN; como se pode notar na fotografia, os 500mm de chuvas nesta área, em 2.013, permitiu que o barreiro tomasse água; não precisa ser engenheiro civil para entender que, contrariando as técnicas de engenharia, a parede de terra foi construída fora do nível, de tal forma que a água fugiu, sangrou pelas extremidades (pontas), e enquanto o centro da parede teria 1,8m de altura, as pontas da parede estão com 0,8m, e se vê a faixa que a água atingiu na parede de terra, quando o açude sangrou o excesso de água; essas construções, a revelia da incompetência, irresponsabilidade, não obedece a qualquer requisito de um reservatório de água; a parede não é de terra, argila, mas de areia de fácil drenagem à água; não tem fundação, alicerce - é areia em cima de terreno arenoso; a fiscalização na construção cabe aos diretores e presidentes dos sindicatos ruais, ou aos presidentes de associações dos assentamentos do INCRA, predispostos a receberem propinas das empreiteiras proprietárias das máquinas de construção dos pequenos açudes; não há compromisso de que dê certo. Para o governo interessa iludir, ludibriar a boa fé do Homem semiárido, com grandes possibilidades de adquirir, com essa OBRA, um voto cativo, formando o curral eleitoral.
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