segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Educação ambiental.
Parte do lixão urbano da cidade de São Pedro do Potengi-RN, a cerca de 1km do rio Potengi, a mesma distância da cidade; Sabe-se que o lixo é um problema em todas as culturas da Terra, e quanto mais desenvolvida e rica é a sociedade Humana, mais lixo é produzido em volume e variedade; parece um contrassenso; a cidade São Pedro do Potengi tem (na área urbana) menos de 4.000 habitantes, e o lixão em pauta, com cerca de 20 anos, representa menos de 40% do lixo produzido - os 60% restantes foram queimados, inclusive nesse local (com o aval, indiferença ou conivência da administração municipal); A população pobre, pequena tem um lixo pouco diversificado (se comparado ao lixão rico) com plásticos, papel, papelão, metais, borracha, PVC, náilon, sapatos e roupas velhas, medicamentos (drogas) fora da validade, material descartado no posto de saúde, embalagens de venenos, detergentes, desinfetantes, sabões, papel higiênico usado, toalhas e guardanapos de papel, fezes de gente e de animais domésticos, restos de comida descartada na cozinha, casca de plantas, de frutas, tábuas, madeira, folhas de plantas; Essa diversidade de materiais, juntos, mas incompatíveis entre si, é uma verdadeira BOMBA quando queimado; mesmo sem queimar-se o lixão produz um chorume altamente tóxico para os vegetais e animais, todavia favorável à proliferação de microrganismos e insetos que se ADAPTARAM a essa condição caótica; o lixão está em um alto, nas nascentes de um pequeno riacho seco, que com as chuvas todos os ingredientes do lixão seguem para o rio Potengi, a cerca de 1km do lixão; Grande parte dos microrganismos e insetos gerados no lixão voltam à cidade com juros e correção de atitude - um pandemônio ambiental.
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