quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Educação ambiental.

Uma olaria, ou cerâmica para confeccionar tijolos no sertão de Santana do Matos - RN; o barro, argila da olaria  vem das várzeas dos rios temporários (ou secos) do sertão, as melhores terras agrícolas do NE, destruídas pelo progresso, ou retrocesso. A lenha para manter a temperatura de 600º C do forno, durante 70 horas, vem do que resta de vegetação secundária no sertão; a água para fazer a massa é salobra ou salgada; quer dizer: além das agressões com a destruição das várzeas, e  eliminação da vegetação (lenha), o tijolo feito com água salgada, SALITRE, vai se desintegrar na parede (de alvenaria) da casa; o sal vai fazer o tijolo se desintegrar, o reboco de massa cimento areia vai estourar; normalmente  a olaria só produz na época das chuvas, quando se tem água doce armazenada nos barreiros (pequenos açudes), mas à medida que a oferta de chuvas vai diminuindo, os proprietários da olaria, cerâmica, vão usando qualquer água na massa do tijolo - é produção a qualquer custo, sem escrúpulos.

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