sábado, 7 de dezembro de 2013

Educação ambiental.

Olhando-se esse mundão queimado, o açude seco, vazio, com a casa da fazenda ao fundo, poderia-se imaginar que os donos dessa propriedade estivessem "arrancando" os cabelos da cabeça de tanta preocupação em saber que o gado (que ainda resta) vai morrer de fome e de sede; MAS não é o caso do fazendeiro do semiárido, que a cada 10 anos tem 6 a 8 anos nessa situação de "sequidão"; hoje o fazendeiro tem uma aposentadoria do INSS, com um salário mínimo por mês; tem a água do carro-pipa para o abastecimento da casa; se tiver chuva, e criar pasto, o gado tem o que comer durante 5 meses por ano, tempo suficiente para manter, nesse tempo, umas vaquinhas que dão leite para ser vendido na cidade, complemento da renda; cerca, manutenção da propriedade, pra que? Agora é só esperar, em paz, a morte chegar; Assim caminha o Nordeste.

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