segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Educação ambiental;
No sítio Manjericão, nas margens do rio Potengi as fruteiras de grande porte, a exemplo das mangueiras e dos cajueiros têm suas raízes longas chegando ao lençol de água na várzea do rio, que é temporariamente o mesmo nível de água do lençol freático da camada e areia do leito o rio; enquanto a água no lençol do leito do rio está na flor da terra, na várzea lateral, terreno mais alto, a água estar a 8m de profundidade, facilmente alcançada pelas raízes das grandes árvores frutíferas; a oferta de chuvas nessa área, em 2.013 foi de 300mm, 300L/m²; a várzea é plana, já que a declividade do rio Potengi é de 1 metro por quilômetro linear, ou seja, 1:1.000; o terreno da várzea é um misto de areia e argila, de fácil drenagem, fazendo com que toda água das chuvas precipitadas nas várzeas se infiltre no solo, e assim a salinidade da água no lençol da várzea é menor do que no leito do rio; outra diferença entre a água subterrânea na várzea e no leito do rio, é que na camada de areia do leito do rio a água sofre drenagem interna, fazendo a água interna correr, por gravidade, na direção da foz. Isto levaria o agricultor a cavar cacimbões nas várzeas, ao invés de cacimbas na areia do rio, para o caso de irrigação; o cacimbão seria dentro do sítio de fruteiras,mais perto do que do leito do rio, mas por outro lado o cacimbão (como veremos ) tem mais de 8 m de profundidade, enquanto o lençol na areia do rio estar na flor da terra. NA opção pela água da várzea ou do leito do rio leva-se em conta o tipo de bomba usada na captação de água, e não a qualidade da água menos salinizada da várzea do rio.
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