segunda-feira, 30 de junho de 2014

Educação ambiental.

Tempo 6/33; Uma imagem espetacular do lixão humano, civilizado, humanizado; os urubus no monte de terra esperando a comida assar na fornalha, embaixo; enquanto parte do lixão está queimando, já tem suprimento novo esperando o fogo; na nossa cultura (nordestina) tudo o que não presta deve ir para o fogo, já que o fogo é um agente de destruição incompatível com a vida; mas no lixão o fogo nunca apaga; mesmo chovendo  sobre o lixão à céu aberto há muitos materiais combustíveis que se inflamam na água; a água acumulada na vala do lixão aumenta o volume de chorume, e facilita a infiltração desse material, até atingir a parte sólida, embaixo do lixão, no caso, lajedos submersos, extensos, de forma que ao atingir o lajedo impermeável o chorume vai escorrendo mundo à fora atingindo grandes distâncias, contaminando o lençol de água subterrânea; se o lixão à céu aberto já é uma agressão ambiental descomunal, queimando-se, então, vira um inferno de proporções danosas catastróficas.

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