sábado, 5 de janeiro de 2013

Educação ambiental científica.

Ao contrário do que a geografia brasileira tenta explicar, CAATINGA não significa "mata cinzenta". Significa clareira, onde as plantas estão muito dispersas, como é caso da clareira natural desta fotografia. Quando chove todas as plantas da caatinga criam folhas, flores e se reproduzem; há 100 anos nasciam na caatinga vários tipos de gramíneas no período das chuvas, mas com a pecuária intensiva os animais comiam as plantas antes de se reproduzirem, até que desapareceram por completo; no período das chuvas - de 60 a 150 dias por ano, a massa vegetal da caatinga, que no verão, na seca é de 0,02 m³/m² é multiplicada por 6 ou mais, podendo em algumas partes (do sertão) chegar a 0,2m³/m²; ao contrário do que a geografia brasileira erradamente explica, na caatinga NÃO nascem os cactos mandacaru, facheiro, mas nascem em outras áreas do sertão - cerrado, várzeas dos rios e riachos, nas abas e das chãs das serras, já que esses cactos exige solo se  sedimentação maior que 30cm de espessura para suas raízes cabeleiras, e pivô. No cerrado do sertão a jurema chega a 10m de altura, enquanto na caatinga não passa de 3m de altura, sendo o mesmo índice de chuvas; nas várzeas dos rios e riachos do sertão vivem árvores, a exemplo da oiticica e caibreira, que chegam a 30m de altura; no cerrado do sertão vivem árvores de porte médio: cumaru, mulungu, aroeira, catingueira, angico, ipê, que não sobreviveriam na caatinga (que não tem solo).

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