Nesta imagem o moto bomba capta água da cacimba no leito de areia do rio Potengi para irrigar o sítio de fruteiras e capim elefante para alimentar o gado no verão; o fato do proprietário desse sítio ter optado pelo plantio de fruteiras de longa vida, ao invés da lavoura de subsistência de milho e feijão (na época das chuvas), como a maioria faz, é a diferença entre permanecer na "terra' e/ou abandoná-la; como veremos nessas postagens, 90% dos pequenos proprietários de terras junto ao rio Potengi abandonaram suas terras por não conseguir sobreviver plantando lavoura de subsistência, já que a oferta de chuvas diminuiu, inviabilizando o cultivo de milho, feijão, batata doce; as fruteiras foram plantadas no tempo BOM de chuva, e se adaptaram as novas condições climáticas, lembrando que a grande massa vegetal, permanente, concorre para reduzir a evaporação do solo (dentro do sítio) de 3,5L/m², para 1,5L/m²/dia; a copa das árvores frutífera distribuem melhor a água das chuvas no solo; o volume de massa vegetal nesse sítio é maior que 0,35m³/m², que seria a massa vegetal nativa da área, exceto nas várzeas dos rios, que chegava a 0,8m³/m²; por se tratar de árvores de grande porte, as copas das árvores fecham o espaço aéreo entre 5 e 10 metros de altura; com o plantio de árvores o aumento de massa vegetal é grande, mesmo que os troncos das fruteiras estejam distanciados em 10 m entre si; a luz do SOL atinge toda camada de ramagem que processa a fotossíntese, mas a ventilação no chão, no caule das plantas não é comprometida; ao optar pelo plantio de árvores frutíferas de médio e grande porte, o dono do sítio deu um salto de qualidade em sua própria vida, contribuiu para o equilíbrio do clima; na grande variedade de fruteiras desse sítio na localidade Manjericão a produção acontece o ano todo, com as plantas safrejando em épocas diferentes, e ainda tem o plantio de capim elefante, ração de grande produção para alimentar o gado; aqui estar uma área produtiva junto ao rio Potengi.
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