segunda-feira, 2 de junho de 2014

Educação ambiental.



6)Administração e políticas públicas inválidas. O PETI.Fotos 3 e 4.
    Esta sigla faz parte da moda brasileira de se justificar o funcionamento de programas governamentais inexplicáveis. A sigla PETI significaria programa de erradicação do trabalho infantil; a primeira incoerência é que as pessoas “adotadas” pelo programa são adolescentes, e, portanto juvenis; as crianças vão para as creches, quando tem. O Governo Federal envia recursos para as prefeituras administrarem esse programa, destinando parte dos recursos para uma pequena quantia mensal, em espécie, cerca de 100 reais para cada indivíduo, e outra parte dos recursos é para aquisição de alimentos para UMA merenda diária aos jovens do programa. Vejamos outros números: os prédios das fotografias, onde funciona o PETI, têm uma boa aparência externa, que comparada ao diminuto alcance social é só fachada; o número de adolescentes que integram o programa é menos de 0,1% dos jovens carentes do município; há parcialidade na seleção dos jovens de acordo com a preferência política dos seus pais; na maioria dos municípios há desvio dos alimentos da merenda, pelos próprios administradores do projeto. O jovem fica 4 horas por dia, no PETI, de segunda a sexta-feira, 20 horas por semana, quase sempre em atividades improdutivas, vazias, banais que em nada contribui com a sua formação moral, social, cultural, psicológica. A semana tem 168 horas: 20 horas no PETI, 70 horas em casa, 20 horas no colégio, restando 58 horas para os ambientes das ruas e praças, na prostituição, no uso de drogas, na formação de “galeras” que promovem a violência em todos os níveis e modalidades. Na maioria dos casos a formação doméstica, mau exemplo dado pelos pais desestruturados social, econômica e culturalmente leva o jovem para caminhos sombrios que degeneram todos os valores humanos; no colégio, escola, assimilam o mal exemplo de colegas de má índole; as práticas de pederastia e lesbianismo crescem assustadoramente entre as crianças e jovens da área; o Conselho Tutelar tenta  impor a ordem e a lei dentro da casa do jovem, mas nada pode fazer para evitar a degeneração do jovem nas ruas e nas praças; a Justiça, Poder Judiciário, proíbe o trabalho honesto para as crianças e jovens, mas nada faz para  erradicar  a prostituição, o uso de drogas, os pequenos furtos que no mundo do crime são considerados “trabalho”. A sigla PETI deveria evoluir para duas siglas: PETA – programa de erradicação do trabalho para adultos, já que os pais desses jovens sobrevivem dos programas assistencialistas do Governo Federal, uma esmola que vicia ou envergonha; PETH – programa de erradicação do trabalho honesto.

Conclusão: a administração e políticas públicas no Brasil é um festival circense repleto de macaquices e palhaçadas; é só isso.

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