terça-feira, 14 de agosto de 2012

Água no semiárido NE

considerando a oferta média de água das chuvas em 500L/m², são 1.370 miilitros/m² ao Dia. O semiárido NE construiu nos últimos 100 anos mais de 500 açudes e barragens, incluindo o represamento de água no RSF, no NE, com mais de um milhão de m³; a quantidade de pequenos açudes, chamados barreiros, com até 500.000m³ de água passa de 10.000; por baixo, isto corresponde a 10.000.000.000.000.000.000m³ suficientes para o abastecimento urbano e produção de alimentos para 200 milhões de habitantes, em UM ano; Mas, então, por que a semiaridez, por que a seca? De acordo com informaçções da CHESF a perda de água armazenada a céu aberto é de 2,2m por ano. Isto é, nas barragens do RSF que tem lâmina de água de 100m, por exemplo; a própria disposição da água na represa em forma de bacia nos permite dizer que a perda de 2,2m de lâmina de água em uma lâmina total de 100m não é menos de 30% da represa. As grandes lâminas de água armazenada de superfície livre exerce uma TENSÃO, adesão, atração (lei física da molécula de água) maior do que em uma represa de lâmina dágua menor, de modo que os elementos responsáveis pela fuga da água - ventos secos, fortes; alta temperatura, podem levar, durante o o ano, toda água de um açude cuja lâmina e água de 10m; Os grandes açudes e barragens do NE destinam-se à geração de energia elétrica, como é o caso das hidroelétricas do RSF e rio Parnaíba(fora do semiárido), ou para o abastecimento urbano, como é o caso de Orós, Armando Ribeiro Gonçalves; Essas barragens tomam água todos os anos, mas só enchem, e sangram, quando a oferta de chuvas na bacia é maior que 600L/m², ao ano. Para reduzir a evaporação de água dos açudes no NE plantam-se às margens da represa, nível de sangradouro, plantas arbóreas, mata densa, e á medida que a represa vai baixando, no verão, plantam-se capim e outras gramíneas para diminuir a evaporação do solo junto a represa, para controlar os ventos, e AINDA, a cor verde está no centro eletromagnético da Luz, absorvendo muita luz e refletindo pouca luz; por outro lado, a cobertura vegetal diminui a temperatura do ambiente; MAS este tipo de proteção só traz os benefícios preconizados quando o represamento de água tem menos de 100 metros de largura. É fato incontestável que a cobertura vetetal tem tudo a ver com a presença de água doce nas terras emersas; quanto mior o nível de vegetal (porte) e densidade: massa por área, mais benefício. A evaporação de água do solo no semiárido é muitas vezes maior em uma área desmatada, sem vegetação, do que em uma área coberta de gramíneas, plantas rasteiras; em uma área de matas a perda de água é ainda menor; A lavoura do Homem semiárido é de subsistência, de pequeno ciclo de tempo, a exemplo do milho, feijão, mandioca; essa lavoura é planta em terreno desprovido de qualquer outra vegetação (limpo?) e só dura 90 dias, para o caso do milho e feijão, e 150 ou 180 dias para o caso da mandioca; Com 90 dia o feijoeiro e o milharal secam, morrem, deixando o terreno descoberto exatamente no verãom quando a evaporação de água do solo e dos corpos de animais é maior; para contornar o problema deve-se associar a cultura de lavoura de subsistência à cultura, no mesmo lugar, de árvores frutíferas e de extrativos; Qual a perda de água, por evaporação, no corpo Humano: sabe-se que 70% (média) do corpo humano são água, mas a desidratação de apenas 1/3 dessa água do corpo já leva a pessoa à morte; A ONU estipulou em 3 litros de água para cada adulto,DIA, sem falar na água ingerida dos alimentos; Durante o verão de 8 a 11 meses, no semiárido, uma pessoa adulta vivendo na sombra, em casa, deve ingerir 3 litros de água,DIA, MAS se estiver no campo, sob o Sol de 7 às 17 horas, é OBRIGADO a ingerir de 5 a 6 litros de águ; e em uma atividade de muito desgaste físico esse volume de água é maior; ASSIM podemos dizer que a perda de água no corpo humano no semiárido é mais que o dobro da perda de água em outras sub-regiões úmidas, a exemplo do NE amazônico, zona da mata, litoral. A perda de água da vegetação no semiárido é facilmente determinada apenas observando-se IN Loc. Depois de 40 dias da última chuva do ano toda as plantas rasteiras secam e morrem, mesmo que prematuramente, causa exclusiva da evporação; as ávores e arbustos liberam (exceto as leguminosas) as folhas 60 dias após a última chuva do ano para diinuir a dependência de água,E isto acontece em diferente épocas, de acordo com a duração da estação chuvosa que varia de 60 a 150 dias por ano, prova inconteste de que as plantas agem de acordo com a oferta de chuvas em cada ano. As perdas de água do solo, dos açudes e dos corpos de animais e vegetais no agreste são semelhantes às perdas de água do sertão, ambos semiárido. Por falta de maiores estudos a respeito da perda de água do solo, dos açudes e dos corpos de animais e vegetais em outras sub-regiões do NE, preferimos não entrar em detalhes, mesmo dispondo de alguns estudos a respeito; Podemos acrescentar que a Perda de água na caatinga é maior do que nas outras áreas do semiárido: 1) vegetação dispersa, rala, de porte baixo, caatinga; 2) não tem solo, e o subsolo, de pedras, lajedos tem cor cinza que reflete muita luz do Sol, mas também absorve mais luz solar do que a vegetação, mesmo desprovida de folhas; 3) o subsolo dá caatinga é raso, impermeável e não armazena água; 4) o vento da caatinga é seco, arredio e descontrolado; só tem agravantes para a fuga de água.

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