sábado, 1 de fevereiro de 2014

Educação ambiental.

Estrutura interior da caatinga 2; neste corte de 8 metros feito no terreno da caatinga, na construção de um sangradouro de açude, dar para se notar a grande variedade de pedras que integram o terreno, mas chama a atenção o fracionamento das pedras, com poucos lajedos pequenos, que, para um estudo ambiental fica claro que nessa estrutura as raízes das árvores poderiam penetrar facilmente a partir do solo da superfície, o que seria forma segura de sustentação da árvore; por outro lado, essa estrutura de pedras facionadas indica que há facilidade de infiltração de água das chuvas (precipitada no solo da superfície), mas nenhuma possibilidade de ARMAZENAMENTO para formar lençóis subterrâneos;  isto mostra claramente que a facilidade da água se infiltrar nessas pedras facionadas, a água fica fora do alcance das raízes, o que nos faz RETIFICAR a  afirmativa, tantas vezes registradas neste BLOG, de que apenas  3% da água das chuvas se infiltram no terreno da caatinga; o que acontece é que a facilidade de drenagem da água nessa camada de pedras - subsolo e rocha-matriz, faz com que a superfície da caatinga seque rapidamente; mas o fato da superfície da caatinga ser também de pedras, seixos pontiagudos, facilita a drenagem da água, e por outro lado, não há nutrientes minerais disponíveis na necessidade de plantas a nível arbóreo, daí sua ausência na caatinga, exceto a faveleira; Conclusão: a caatinga do sertão é semiárido natural do NE por que não tem solo de sedimentação para armazenar água das chuvas, ao alcance das raízes das plantas, e também não tem nutrientes minerais à altura, que neste caso estão constituindo as pedras, os seixos, de onde as raízes das plantas não conseguem extraí-los.

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