domingo, 27 de abril de 2014

Educação ambiental.

Sertão do Seridó-RN; de acordo com opinião de estudiosos dos problemas  de desertificação, o Seridó-RN é a região do RN  com processo de desertificação mais avançado;  o semiárido natural do NE é a caatinga, que é semiárido devido à escassez ou ausência de solo de sedimentação, há 10.000 anos, e portanto não teria nada a ver com escassez de água; nos últimos 50 anos a oferta de chuvas vem diminuindo no NE, já por conta das seculares (e permanentes) agressões ambientais; em nenhum semiárido da Terra chove mais que 500mm/ano; no Século XXI choveu, nessa área, mais de 1.000mm/ano, nos anos 2.004, 2.008, 2.011; a flora e a fauna estão adaptadas para oferta média de chuvas de 400mm; 1.000mm, ou 1.000L de água por metro quadrado é duas vezes o volume de água exigido pelas plantas; certamente que o Homem podeira, se quisesse, e soubesse,  captar e armazenar esse excesso de água das chuvas, para suprir as necessidades de água DOCE das plantas da lavoura, no ano que chove 300mm; se as plantas, incluindo a lavoura, não tem recursos físico/biológicos para armazenar a água das chuvas, e considerando que o período chuvoso dura de 60 dias a 120 dias; que em 60 dias chove 200L/m², ou  200:60= 3,33 litros por m² ao dia, que daria para as necessidades de  uma massa vegetal de 3,33:5= 0,666 m³ de volume de massa vegetal, por m²; quer dizer: a chuva que cai no semiárido, no tempo de El ñino, considerado ano seco, é suficiente para manter um volume de massa vegetal de 0,66 m³, durante 60 dias, enquanto a lavoura de subsistência de milho e feijão tem volume de massa vegetal de (cerca de) 0,1m³/m²; infelizmente a evaporação de água do solo em 60 dias é de 3,5 x 60 =  210mm, ou 210 L/m²; o Homem deveria ter tecnologia para equacionar esses problemas, produzindo  alimentos - agropecuária, com 200mm de chuvas por ano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário