4)Elemento da flora/fauna.Utilização da água doce e volume de solo para a planta.
Toda
informação científica resulta de experiências levadas a efeito pelos
pesquisadores e antes de qualquer resultado satisfatório, convincente, adquirem-se
conhecimentos empíricos; outras vezes o experimento é conseqüência do
conhecimento empírico previamente adquirido.
A informação quanto ao volume de água doce e o volume
de solo utilizado por uma planta é a soma de experimentos realizados por vários
cientistas, em vários pontos da Terra, mas
podemos dizer que esta pesquisa é recente e local, resultado de uma
preocupação consciente de que 30% da
humanidade estão passando fome devido ao esgotamento do solo e à escassez de
água doce para se produzir alimentos.
O solo agrícola foi eliminado, em toda Terra, pelas atividades
agrícolas destrutivas do homem, a água doce foi
poluída, contaminada pelo
desenvolvimento insustentável do homem.
Quer dizer: o homem é o problema e, portanto o homem
tem de encontrar a solução, ou morre – será, juntamente com todas as formas de
vida, extinto.
Toda água da
Terra já foi água doce, inclusive nos Oceanos, porque toda água da terra
veio em um de um regime de chuvas; isto é, a molécula de água H2O
foi montada na atmosfera.
O volume de chuvas na Terra, hoje, é o mesmo volume há
10.000 anos, porém a distribuição
natural das chuvas foi modificada pela degradação ambiental criada pelo
homem, o que significa dizer que foram alterados todos os 4 elementos naturais e suas variáveis
atmosféricas; o maior exemplo dessa modificação está no Nordeste Brasileiro: o
semiárido natural do Nordeste é a caatinga, com 250.000km², que é semiárido por
causa da escassez(ou falta) de solo de sedimentação e não, como se pensa, por
causa da escassez de chuvas; com a degradação ambiental a área semiárida, hoje,
tem mais de 900.000km², enquanto o índice pluviométrico baixou em 40%; isto vai
acontecer, pela mesma causa, em todo o Brasil; é só uma questão de tempo; Na
Amazônia, por exemplo, contemplada com o maior índice de chuvas do Brasil,
temos, já, períodos de grande estiagem,
chamado de seca, enquanto em outros períodos do ano cai chuvas em grande intensidade provocando
as enchentes.
O Nordeste é a
Região do Brasil onde o índice pluviométrico diminuiu, de fato, visto
pela comunidade científica como um caso insolúvel, razão pela qual o leitor de
O Veredicto deve “se ligar” na informação que vamos transcrever já que para
nós, racionais, a seca e a fome no Nordeste são frutos do analfabetismo
científico; significa dizer que há soluções inteligentes para o caso, dizendo
de antemão que na seca nordestina a precipitação pluviométrica é de, no mínimo,
200 litros de água doce, pura, das chuvas, por metro quadrado, ao ano; basta
que o homem aprenda a armazená-la racionalmente(foi mostrado em outros Veredictos).
Vamos estudar, a partir de experimentos, o volume de água doce e de solo necessários
para criar e manter uma árvore com uma copa (ramos, folhas, flores, frutas,
sementes) em uma área de 28,27m², volume de 84,81m³, com base (da copa) de 6m de diâmetro, 3m de
altura; considerando os espaços entre folhas, ramos, flores, a massa vegetal
compacta é de 1/5 (de 84,81) ou 16,96m³; a massa vegetal compacta do caule da
árvore tem 0,5m³, total 17,46m³;
O volume de massa vegetal das raízes não entra neste
cálculo porque a água doce vem das chuvas, porém é captada pelas raízes que,
diferente de outras partes, tem reserva d água.
Volume de chão: a área ocupada pelas raízes da
árvore (experimentalmente para
mangueiras e cajueiros) é 70% do
diâmetro da base da copa – 4,2m² e a profundidade das raízes, no chão, é,
Experimentalmente, de 1/3 da altura da
copa da árvore – 1/3 de 3m = 1m. Volume de chão ocupado pelas raízes (4,2X1)
4,2m³. O solo foi preparado com argila, areia e adubo orgânico. O volume de
água doce exigido por essa árvore, por dia, no semiárido, é de 5 litros por metro cúbico de massa
vegetal da copa e do caule, = 17,46 x 5= 87,3 litros/dia, água doce que mantém,
o chão permanentemente úmido.
Esses experimentos foram feitos, no clima do semiárido,
controlando-se a evaporação de água do solo, para fruteiras, legumes, cereais, hortaliças e
para gramíneas do pasto do gado, em estufas adaptadas para receberem luz solar,
ventilação e água das chuvas, naturalmente;
Cada planta tem exigências diferentes com relação ao
volume de água e de solo, de acordo com o porte, a função, a idade, para o
mesmo clima; como a estação chuvosa é muito curta e a distribuição das chuvas é
irregular, captou-se a água durante as chuvas, tal qual vem das nuvens, sem
contato com o chão para evitar a contaminação da terra ou absorção de minerais;
a superfície de captação de água das chuvas é forrada com um plástico e as
cisternas são revestidas em camisões de plásticos; durante os intervalos
prolongados, entre duas chuvas, provocando-se, com moto-bomba e espargidores as
condições das chuvas, que foi explicado
em outros Veredictos;
A água doce das chuvas proporciona 8 benefícios para a lavoura (as plantas) que nenhuma outra
água doce tem.
De acordo com Gn 2,5 não existem chuvas sem cobertura
vegetal (árvores, arbustos e relva) e sem as chuvas não há agricultura; Isto é,
somente as chuvas têm benefícios irrestritos para a lavoura. Significa dizer,
também, que todo processo de irrigação que não IMITA as chuvas é provisório,
até nos plantios de maconha no RSF.
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