segunda-feira, 15 de abril de 2013
Educação ambiental;
A Humanidade está realmente perdida quando se trata da manutenção dos elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas na Terra. ONU criou o dia de conservação do solo, depois que 1/5 das terras cultivadas, nos 7.525 anos da civilização humana, foram irremediavelmente eliminados pelas máquinas agrícolas, ou agredidos por agrotóxicos, drogas químicas e fogo; Embora o Brasil não saiba, ou tente esconder, por causa da seca cultural, a Região Nordeste tem a maior diversidade de solos, em cores e fertilidade natural, mas produz menos de 30% da massa de alimentos que consome, por que nem o técnicos agrícolas têm convicção do que significa conservação de solos; Na fotografia, uma várzea de um riacho no agreste RN, na propriedade de um engenheiro agrônomo, vendo-se um solo preto, rico em nutrientes minerais, com espessura de mais de 20m, sendo destruído com água salgada de um açude, supostamente para irrigação de fruteiras; o Solo, um dos 4 elementos da Natureza, é o solo orgânico/mineral, que além de massa orgânica viva e decomposta, minerais, tem características que tornam os elementos da Natureza interdependentes; no estudo do solo leva-se em conta a textura, porosidade, cor, que por sua vez tem a ver com a intensidade de luz (absorvida e refletida) do Sol, capacidade de drenagem, para infiltração de água das chuvas, retenção de água (com relação a evaporação), espessura do solo para o desenvolvimento das raízes das plantas no que se refere à sustentação da planta, coleta de água e de nutrientes; Mas o solo é o único elemento da Natureza ao qual o Homem tem fácil acesso, já que estar embaixo dos seus pés, e mesmo assim o solo é o elemento da Natureza mais agredido pelo homem; O sertão nordestino, com 250.000 km² de caatinga, tem 500.000 km², em 8 Estados, sendo que 100.000 km² são de leito de rios e suas várzeas; As várzeas dos rios temporários (hoje, a maioria rios secos) foram as terras mais férteis e úmidas do sertão NE; a calha dos rios são a maiores depressões do sertão para onde corre toda água das chuvas precipitadas nas caatingas impermeáveis que os margeiam; As várzeas do rio do sertão têm espessura de mais de 20 m, material arrastado das partes altas, no caso, das caatingas, ao longo de milhões de anos; existem as várzeas que são um misto de argila e areia; a argila, escura, é minerais e matéria orgânica decomposta; enquanto o leito do rio, calha mais baixa que as duas várzeas laterais, é constituído de uma camada de areia lavada, porosa. As várzeas do rios do sertão tinha uma vegetação de porte semelhante à vegetação na Mata Atlântica, embora de tipos diferentes; nas várzeas desses rios ainda se vê oiticica e caibreiras com 20m de altura, com uma copa cobrindo uma área de 300m²; por ser uma depressão, o rios e suas várzeas são menos agredidos pelos ventos secos; a areia do leito do rio é branca, refletindo muita luz do Sol, razão pela qual as várzeas guardam umidade por mais tempo, se comparada aos a outros terrenos do sertão; no caso da várzea do riacho do agreste RN, da fotografia, a várzea é argilosa, terra preta, com porosidade microscópica, e normalmente são destruídas na confecção de telhas e tijolos em olarias ou cerâmicas da área; para sorte sua, o proprietário, agrônomo, não precisou vender o "barro" para as cerâmicas, mas para sua infelicidade o proprietário USA o lixo-líquido salgado do açude na suposta irrigação; nessas várzeas, em outras propriedades da área, mostramos recentemente, neste dsoriedem.blogspot.com sítios de mangueiras, cajueiros e graviolas destruídos por conta desse tipo de irrigação com água salgada Mas aí vem a pergunta: e como é que essas fruteiras viveram e produziram até então, se o verão sem chuvas na área é maior que 8 meses (240 dias), e portanto necessitando de irrigação? A estação das chuvas em 2.008, 2.009, 2.011 foi maior que 150 dias, com mais de 1.000 l/m² de água das chuvas, de modo que durante 250 dias do ano (nesses anos) o solo da várzea tinha umidade suficiente para manter as fruteias (citadas), enquanto que a água armazenada nos açudes(encheram e sangraram nesses anos) tinha baixa salinidade, e pouca contaminação; em 2.010 choveu menos de 200mm nessa área, de modo que o solo permaneceu com baixa umidade durante 60 dias, os açudes não tomaram água das chuvas, que ficou salgada; quando chega a boa estação de chuvas em 2.011 as plantas frutíferas já estavam morrendo; As plantas precisam de água todos os dias; Na agricultura científica a disponibilidade de água é regra nº1; O proprietário das terras (em foco), agrônomo é do "faz de conta": faz de conta que vai chover; faz de conta que os açudes tomam água, faz de conta.......; Com o atual clima no semiárido NE o currículo do agrônomo brasileiro é tão estranho como se fosse alienígena; na realidade esses doutores da agricultura são funcionários públicos no NE, ou trabalham em outras regiões do Brasil onde seu conhecimento se aplica aos recursos naturais ainda disponíveis para a agricultura.
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