sexta-feira, 19 de abril de 2013
Educação ambiental.
Pequeno açude no semiárido com água da chuva de 24mm em 17 de abril 2.013, fotografado no dia 19 do corrente, 48 horas depois; a mancha escura, fora da água, mostra o recuo da represa, a perda de água durante 48 horas; dia 17 a água acumulada no açude cobria uma área de 300 m², com profundidade média de 25cm, portanto acumulando 75m³ de água ou 75.000 litros; dia 19, 48 horas depois, o lago mede 252m², com 20 cm espessura, uma perda de 48 m² do lago, ou 9.600 litros, perda de 200 litros por hora,4.800 L X dia, numa área média da superfície da água de 280 m², perda estupenda de 17 litros de água X m² X dia, que inclui evaporação, infiltração de água no terreno, embaixo da represa de água; fuga pelo vento; sugada pela terra mais seca em torno da represa; Essa pesquisa é muito importante para se entender como os açudes e barragens do semiárido perdem água; Estudos comprovam que a perda de água de superfície livre armazenada á céu aberto no semiárido é de 11 litros X m² X Dia; no exemplo acima a perda foi de 17 L X m² X dia, tendo em vista que a água da represa está se infiltrando no terreno, embaixo, até saturar, e a partir de então não haverá essa fuga de água; De posse destes dados, recentes, verifica-se que a fuga, perda de água de superfície livre (á céu aberto) no semiárido NE inviabiliza açudes e barragens; enquanto isto nas barragens do Rio São Francisco, no semiárido MG/NE a perda de água X m² é de 3.000 m³ X ano, ou 8,2 litros X m² X dia, já que a lâmina de água de mais de 100m de espessura concorre, fisicamente para reduzir a evaporação da água, devido á adesão das moléculas de água, e por que a luz do Sol aquece apenas uma lâmina de água de 1m de espessura.
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