sábado, 22 de fevereiro de 2014

Educação ambiental.


2) Problemas e soluções ambientais.

El Nino – o Menino.(complemento)

É um fenômeno climático natural ainda desconhecido cientificamente, mas sua atuação, periódica, interfere no clima de metade do Planeta Terra; El Nino é o apelido que os povos de língua espanhola, da América do Sul, lhe outorgaram em conseqüência da sua atuação próxima ao Natal, se referindo ao nascimento do Menino Jesus Cristo. O fenômeno já vem sendo observado há milhares de anos pelos índios que habitavam a costa da América do Sul banhada pelo Oceano Pacífico, onde hoje estão Peru e Chile. O fenômeno resulta do aquecimento da água do Oceano Pacífico, na América do Sul. A água dos oceanos tem tudo a ver com o clima da Terra, particularmente pelo elemento “temperatura”. O fenômeno era levado em consideração pelos índios tendo em vista que o aumento da temperatura da água altera o comportamento dos peixes e crustáceos da área, fonte de alimentos dos índios daquela região. Mas o comportamento do El Nino vem mudando, tanto em intensidade, como em periodicidade, por causa da degradação ambiental em toda Terra; a maioria dos estudiosos do El Nino dizem que a água do
 


Informativo O Veredicto, Ano 01, número 03, RNNEBR, 31/05/2.005.
 



Oceano pacífico fica mais quente devido à presença de ventos oriundos de outro Continente, trazido para a América do Sul por correntes de Ar. Sem discordar ou endossar esta versão queremos abordar o assunto com o valor científico que o fenômeno
merece, estudando primeiramente o vento – Ar Atmosférico em movimento horizontal (que acompanha o relevo da Terra), criado pela diferença de temperatura entre duas áreas adjacentes, da área fria para a área quente. A circulação do vento é natural; temporal, ocasional, local:

a) Dos Pólos N/S para os trópicos capricórnio/câncer;

b) Dos trópicos para a linha do Equador; a circulação do vento natural tem sempre o mesmo sentido de direção, mas a intensidade é variável; o vento temporal, ocasional ou local é restrito a pequenas áreas (relativamente), criado pela diferença de temperatura em corpos absorvedores ou refletores da Luz Solar. Exemplo: no sertão nordestino são freqüentes os redemoinhos criados pela diferença de temperaturas entre três ou mais áreas contíguas, com deferentes graus de absorção e reflexão da luz – um bosque, um lajedo, um lugar sem vegetação, a lâmina de água de um açude, diferentes temperaturas, embora a luz do sol incidente seja a mesma nas 4 superfícies ou corpos. Com base nesse pequeno estudo do vento concluímos que a mudança de temperatura na água do Oceano Pacífico não é causada pelo vento – ao contrário – o vento é criado pela diferença de temperatura entre os Oceanos e os Continentes (terras emersas). Exemplo: durante o dia, no Brasil tropical, o vento sai do Mar para o Continente, porque a temperatura das terras emersas é maior do que na água. A partir de zero hora o vento inverte o sentido de circulação e muda de intensidade – do Continente para o Mar. Isto acontece porque a água do mar leva mais tempo para esfriar, mesmo à noite. Se a temperatura da água e das terras emersas são iguais, não há vento.A água do Oceano Atlântico no Brasil é mais quente no Nordeste do que no Sudeste, no mesmo instante, dia e noite, por causa da alta intensidade de luz Solar no Nordeste. Quanto maior a diferença de temperatura entre a água dos Oceanos e os Continentes maior será a intensidade de circulação do vento.

A melhor versão para a existência do El Nino, é: O Continente América do Sul tem a maior atividade vulcânica da Terra; é o chamado “cinturão de fogo”; no leito do O. Pacífico, na costa da América do Sul, há uma atividade vulcânica maior do que no Continente; a atividade é permanente, mas existem vulcões contínuos, periódicos e ocasionais. Na América do Sul o O. Pacífico está espremido entre a Antártica, Pólo Sul com grande massa de gelo eterno, e o Continente; o gelo da Antártica seria suficiente para congelar a água dessa parte do Oceano, se em contrapartida não houvesse as atividades vulcânicas no leito do Oceano. A temperatura da água varia entre 16°C e 22°C; que significa atividade vulcânica baixa, média e alta, mudando intensamente o clima de metade da Terra; mas a ação do El Nino também depende das atividades vulcânicas no Continente, responsáveis pela mudança de temperatura na atmosfera aonde o efeito da temperatura da água do Mar não chega. Sabe-se que o aumento da temperatura aumenta a evaporação da água, para a formação de nuvens, mas a densidade das nuvens formadas, ou seja, volume de água depende da temperatura de condensação no espaço atmosférico. El Nino cria ventos quentes ou frios (com relação à
 


Informativo O Veredicto, Ano 01, número 03, RNNEBR, 31/05/2.005.
 



temperatura da água do Mar), que podem ser ventos secos ou úmidos, dependendo do ambiente de circulação do vento. El Nino reduz as chuvas em parte do Nordeste, Norte e Sul do Brasil e também na Austrália, partes dos EEUU e da África; traz muita chuva para a região Sudeste (como nos anos 2.002 e 2.005) e Centro-oeste. No Nordeste El Nino é simbolizado por uma frente de ar quente estacionada na divisa das regiões Sudeste/Nordeste, livrando parte da Bahia. Hoje, no semi-árido só há inverno normal quando há vestígio de frentes frias, vindas da Argentina. El Nino barra as frentes frias vindas do Pólo Sul e absorve a umidade vinda da Amazônia, dificultando a formação de nuvens ou, formando nuvens de baixa intensidade. Há 50 anos atrás El Nino atuava de

dezembro a março do ano seguinte.

Ao discorrer sobre elementos físicos atmosféricos que criam El Nino, estamos certos de ter desvendado um mistério que a comunidade científica vinha tentando há 200 anos. El Nino é um fenômeno climático natural, Ciência Exata da Natureza.
Por mais que discorremos sobre o fenômeno climático El Ñino" neste Trabalho de Educação Ambiental Cientifica, ainda falta muito para se ter uma informação completa, principalmente por que nos últimos 20 anos o fenômeno vem mudando de comportamento numa velocidade que  a parte ciente e consciente da Humanidade não consegue acompanhar.

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