segunda-feira, 14 de abril de 2014

Educação ambiental.

Com qualquer chuvinha a vida no sertão se transforma extraordinariamente; em nenhuma outra parte do Brasil a vida dá esse salto com tão pouca chuva; a maioria dos elementos vegetais da caatinga, dos cerrados e das várzeas dos rios do sertão tem recursos biológicos para nascer e viver com 5 litros de água por metro cúbico de massa vegetal, por DIA; a massa vegetal do cerrado é de  0,35 m³ X m²; assim, cada m² de vegetação  nativa do cerrado necessita  de 1,75 litros de água por dia, ou  638,75 mm de chuvas, por ANO; o CERRADO do agreste e sertão TINHA solo orgânico mineral com 0,5m a um metro de espessura, se permitindo drenar (e armazenar) de 10 a  30 litros de água (das chuvas) por m²; por isso as plantas de grande porte, a exemplo das árvores umburana, angico, aroeira, ipê catingueira, mulungu, cumaru só nasciam em solo com espessura de 0,7 a 1m do espessura, que também tem mais nutrientes minerais; com as redução na oferta de chuvas essas árvores (exceto a umburana, da família do umbuzeiro) não tem recursos biológicos para reter a pouca água das chuvas; com a perda desse elemento vital - a água das chuvas, as plantas morrem; mas há também o machado ceifando a vida dessas madeiras de lei.

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