Dos 176 km do rio Potengi, entre Cerro-Corá e Natal-RN, cerca de 100 km tem uma calha, preenchida pelas duas várzeas e o leito de areia com 200 metros (média) de largura, 2/3 para as várzeas, 1/3 para o leito do rio; 100km x 0,20km= 20 km²; grande parte do leito de areia estar recheado de esgotos; grande parte das várzeas estão abandonadas; são duas agressões que podem ser perfeitamente contornadas, ressuscitando o Potengi; Na Constituição brasileira, os rios e outros cursos d´água pertencem à União; São terras públicas sob a tutela da Marinha; mesmo sendo um rio seco, o Potengi não é propriedade privada (embora seja privada de excrementos); o que queremos dizer é: para executar qualquer projeto de restauração do rio não haveria desapropriação de terras; a parte do corpo do Potengi que vai do pé da serra de Santana até o açude Campo Grande, em São Paulo do Potengi pode ser utilizada, já, para se desenvolver projetos de captação e armazenamento de água, do MODELO mostrado, tanto nas várzeas, quando no leito de areia; nas várzeas o projeto seria semelhante ao que vimos, com uma área de captação de água das nuvens, e as cisternas de armazenamento; no leto de areia do rio cava-se a cisterna na areia, forra-se com lona plástica, impermeabilizando-a, e preenche-se a cisterna com a mesma areia; com qualquer chuva a água vai ficar armazenada nessa areia de fácil drenagem, e mesmo em caso de enchentes, o plástico "enterrado" não vai sofrer danos com a água corrente na superfície do leito, mas com certeza a cisterna de areia vai ficar saturada de água que não foge, e com o mínimo de evaporação; essa água da cisterna de areia é limpa, não sofre contaminação, e pode ser extraída por intermédio de cacimbas escavadas na área da cisterna; é mais uma de outras ideias apresentadas neste BLOG para se extirpar a seca.
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