sábado, 2 de março de 2013
Educação ambiental.
Seco, morto embaixo, e úmido em cima; 96% da vida na Terra são constituídos de elementos atmosféricos, mas a tecnologia agrícola só conhece os 4% do chão; o resultado desse desvio tecnológico é bem patente em toda Terra - fracasso na produção de alimentos; o Nordeste tem todos os problemas ambientais causados pela cultura arcaica, destrutiva brasileira, mas o semiárido NE tem problemas sociais relacionados à oferta de chuvas; O Brasil é um país privilegiado em termos de volume de água doce, EXATAMENTE por que recebe 2.000.000 m³ de água doce das chuvas por quilômetro quadrado, ao ANO; isto é a média entre os 3 m³ ( 3.000 litros) de água das chuvas por m² em grande parte da Amazônia Brasileira, e 0,5 m³ (500 litros) em parte (semiárido) da região Nordeste; No Nordeste se produz 1 kg de alimentos (diversos) com 500 litros de água doce, que é a massa (média) de alimentos ingerida por uma pessoa, ao dia; 500L/m²= 1kg de alimentos; cada nordestino utiliza, em média, 50 litros de água para o abastecimento doméstico, por dia; 500L/m² de água das chuvas, ANO = abastecimento 1 pessoa/10 dias; Esta matemática no diz que não falta água doce para se produzir alimentos no NE e para o abastecimento urbano, desde que o Homem tivesse tecnologia para captar essa água diretamente das nuvens, e armazenasse em quantidade e qualidade, sem perda, sem fuga, sem contaminação; esse é o grande gargalho entre a oferta de chuvas no semiárido e a vida estabelecida; para se produzir 365kg de alimentos, de uma pessoa, ao ANO, são 182.500 litros de água doce, ou 182,5m³ de água; para o abastecimento de uma pessoa, ao ano, são 365x50= 18,25m³ + 182,5= 200m³ de água das chuvas captada em 200.000L : 500L= 400m², área para captar (e armazenar) a água DOCE das chuvas para a produção de alimentos e abastecimento urbano de uma pessoa, ao ANO. O grande problema da tecnologia brasileira é tentar (em vão) a vida no semiárido, com média de chuvas de 500L/m², como se estivesse no restante do Brasil; A seca para o Homem nordestino é por que chove no tempo que lhe parece errado, em valor que lhe parece pouco, no lugar que lhe parece estranho; a tecnologia brasileira está totalmente defasada no tempo e no espaço;
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