sexta-feira, 5 de abril de 2013

Educação ambiental

Nesta fotografia uma faixa atravessada em rua principal da cidade São Paulo do Potengi - RN, com o título 'grito pela água" aconteceu em 13 de março passado, quando as autoridades locais investiram maciçamente, com dinheiro público que vem de Brasília-DF, todo mês, para que o evento atraísse a atenção não só da sede do governo do Estado, em Natal, mas de toda região do Potengi; Até as escolas e colégios da prefeitura não deram expediente á tarde desse dia, para que alunos e professores participassem desse momento cívico (na concepção dos organizadores); a cidade se mobilizou e por intermédio das redes sociais da internet outras cidades participaram; carros de som, discursos inflamados(e demagogos) gritando que São Paulo, capital do Potengi, estava iniciando essa mobilização para forçar o governo federal e estadual a mandar água para o povo beber; do Profeta das águas, da postagem anterior ficou essa ensinamento de arrancar recursos públicos para suprir as necessidades de água, quando a chuva não vem; Na postagem anterior mostramos que no rio Potengi existe um açude, junto a essa cidade, que foi  concluído em 1.984, para armazenar 34.000.000 m³, cobrindo com a represa uma área de 530 hectares, uma bacia hidrográfica de 1.600 km, a parede de terra com altura (máxima) de 23 m, que armazena lixo escuro, salgado, fedorento; que encheu e sangrou durante muitos dias em 2,011, mas que não recebeu água das chuvas em 2.012, e em abril de 2,013 está com menos de 30% da capacidade de armazenamento, com boa probabilidade de não receber água das chuvas em 2.013; o açude tem, por conta da ma qualidade da água, uma pequena produção de peixes onde alguns pescadores juntam a renda do assistencialismo do  governo federal; na represa plantam-se capins para ração do gado, mas recentemente constatou-se que o chamado capim elefante, de maior produção de massa por área, está causando a morte do gado, provavelmente por ter incorporado à célula algum mineral  pesado, a exemplo do chumbo, que faz parte do lixo-líquido do açude; para cada 10 km2  desse município existe um poço tubular a catavento  extraindo a salmoura das entranhas da Terra e lançando-a na superfície do solo, inviabilizando a vida vegetal. Todas as casas da zona rural têm uma ou duas cisternas de 16 m³, do projeto do governo federal, para supostamente armazenar água das chuvas que vem do telhado imundo das casas, mas que as baixas precipitações pluviométricas de 2.012 e 2.013 não chegam a molhar o piso da cisterna, sendo assim usadas para botar água que vem em carro-pipa, normalmente de Macaíba-RN, zona da mata RN, a 60km de distância, já que o abastecimento urbano dessa área, pela adutora Monsenhor Expedito entrou em colapso; Todos os assentamentos do INCRA e fazendas desse município tem pequenos açudes, barreiros, todos vazios (secos); Na realidade a seca, falta de chuvas no tempo que o o Homem quer, representa um trunfo para que os governantes e o povo  da área façam esses movimentos como forma de ocupação, e ao mesmo tempo forçar o governo federal a dar mais comida e água para todos; Como o dinheiro público que o governo federal JOGA no NE não compra chuvas, toda essa agitação, baderna em nome da ÁGUA é uma forma de terrorismo, disfarçado de civismo, de consciência ambiental. Durante o evento supra citado uma comissão de meio ambiente, formada por notáveis de São Paulo do Potengi-RN apresentaram a sugestão de canalizar água da Lagoa do Bonfim, a mesma que está secando por causa da adutora Monsenhor Expedito, para encher o açude Campo Grande  do rio Potengi; pela ideia absurdo já se pode deduzir que esses movimento tem cunho terrorista.

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